pablito:
Olá,
CitarNa minha opinião, existe aqui um tremendo paradoxo: Nós somos seres conscientes; e é por essa razão, que podemos estar aqui a tecer conjecturas. Nós somos testemunhas da existência do universo, independentemente, do Universo supostamente não se testemunhar a si próprio; e também, ao estabelecermos que não somos Universo.
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Por que a existência de seres conscientes em um espaço inconsciente seria um paradoxo?
O paradoxo, está em afirmarmos que o Cosmos, prescinde de consciências e que a maior parte do Universo é inconsciente; ao mesmo tempo, que nos supomos diferentes e separados dele. E apesar disso, acreditamos que a nossa existência depende dele.
Se ele existe independente da nossa consciência, porque é que nós, necessitamos dele?
Além disso, não "somos Universo", nós estamos no Universo.
Você não é um pedaço de Natureza com forma humana? Os seus constituintes orgânicos, não são matéria cósmica? O Universo, não é um todo connosco incluídos?
Eu concordo que estamos no Universo. Mas também concordo, que somos partes dele.
CitarMuito bem - suponhamos por momentos - que apesar da nossa insignificância, não existiamos como consciências pensantes. Faria algum sentido conjecturar, sobre se, nós não existíssemos o Universo continuaria a existir, sendo que o Universo é ABSOLUTAMENTE inconsciente?
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Tudo bem, até entendo e posso concordar que não faz sentido conjecturar como seria o universo sem nossa presença, já que estamos aqui, afinal de contas.
Todavia, não estivemos aqui desde sempre.
Na nossa forma actual, concerteza que não. Mas com outras formas sim e com com outro tipo de consciência.
Na longuíssima história do universo, a presença de humanos é um fato recentíssimo, logo, o universo não só pode existir sem nossa presença, como ele de fato existiu bilhões de anos sem nossa presença.
A presença de humanos é relativamente irrelevante; o importante são as consciências que nele participam. A consciência humana, é apenas uma pequena fracção da consciência universal...
CitarO Universo - realmente existiria - se não existisse nenhum tipo de consciência no Universo?
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A galáxia de andrômeda existia antes que os homens tomassem consciência dela?
Bem, como a luz de andrômeda saiu de lá antes da humanidade existir...
Não sei!!! Eu apenas sou de opinião que o Universo, necessita da existência de algum tipo de consciência para existir.
CitarTudo isto são lucubrações entre conscienciências, ao qual aparentemente o Universo é Absolutamente alheio?
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Não há evidência para se pensar o contrário.
Aliás, existem fortes evidência de que o universo já existia muito tempo antes que houvesse alguma consciência humana.
E como não há evidências de que haja outros seres conscientes por aí...
Mas, mesmo que houvesse, esses seres necessariamente existiriam apenas "depois" do universo, já que forçosamente estariam no universo.
Mais uma vez, as evidências sugerem que o universo independe de consciências que o observem.
Pela minha óptica pessoal, tudo isso que você afirma, são apreciações estabelecidas pelas consciências, incluindo a sua.
CitarComo é possível ter a certeza, que o Universo prescinde completamente da existência de consciências, para existir?
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Certeza? Bem, as evidências sugerem que o universo prescinde de consciências para existir.
Parece-me, que é como eu opino, essas evidências, são decisões arbitrárias, derivadas do confronto, entre experiências conscientes.
CitarDesculpem-me a arrogância antropocêntrica... Mas afigura-se-me evidente, que sem a existência de consciências auto-conscientes, apenas imperaria o nada Jocaxiano.
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Para alguns é difícil aceitar a pequenez humana diante da grandiosidade do cosmos.
Não me custa absolutamente nada, aceitar a pequenez humana em face da totalidade Cósmica. O que me custa aceitar, é que a existência humana consciente, seja dispensável à existência universal. Ela apesar de pequeníssima, faz parte de um conjunto de consciências muitíssimo maior, que no total, são a vida universal... E que o Universo, não prescinde delas, porque são indispensáveis à sua existência.
Seria, como se você prescindisse da sua própria consciência... 
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especulativamente - artur.
