O direito de experimentar substâncias para autoconhecimento, por exemplo, deve ser inalienável a quem assim decidir fazê-lo, para recreação eventual também. Apenas que se alerte sobre os riscos.
O que acontece no cérebro de um usuário de maconha pode ser quimicamente descrito pela ação de um agente, o THC. Para compreender um pouco do processo,, a figura do "Duende" serve bem para ilustrar o barato dos maconheiros. O Duende é uma criatura mágica que possui alguns poderes de certa forma apreciáveis como o de produzir uma realidade "fantástica". Aqui ele representa a figura do THC ,este se liga a receptores relacionados a produção de dopamina, que por sua vez é uma substância ligada ao prazer
http://www.slideshare.net/gueste2b864/cannabis-maconha. O THC inunda o cérebro com doses cavalares dessa mágica... O que acontece na verdade é que a magia do "Duende" produz sempre o mesmo resultado, ou seja ele não é uma criatura real, é como uma piada que faz você rir muito, mas é previsível, ainda que você se entusiasme, e curta ao máximo, a cara do Duende é de cera, com um sorriso aparentemente caloroso mas é sempre aquela mesma expressão e disso você vai cada vez mais se apercebendo... mesmo que seu cérebro "pense" que a coisa toda é natural. Então, eventualmente você vai se exigir a algo "mais", mas daí vai ser um longo período para você se reajustar a realidade (uns dizem que são 5 anos com THC na cuca), com seu cérebro recolocando aquele ser verdadeiro original que você desdenhou por achá-lo muito sério, mas que é o único que tem capacidade inata de "navegar o barco" é é o único que tem um sorriso verdadeiro, que pode não ser lá tão frequente, ou intenso, como o do Duende, mas não é como o dele, de cera.