A religião pode sim trazer felicidade, já que ela mexe com o psicológico das pessoas.
Quando um indivíduo olha à sua volta e começa a encarar as coisas de um modo diferente, valorizando o que tem e já não mais se importando com o que ainda não possui, essa postura passa a lhe proporcionar uma sensação de conformidade, que, por sua vez, lhe proporciona o conforto psicológico que, até então, ele não possuia.
Felicidade, em si, não passa de uma utopia, como algo que se poderia buscar por toda uma vida sem jamais experimenta-la. Mas, quando se está em paz consigo mesmo e com o meio e as pessoas à sua volta, estão pode-se dizer que se alcançõu o "estado de felicidade", que pode durar apenas alguns instantes, ou, o que somente acontece em alguns pouquíssimos casos, perdurar por uma vida inteira.
Qualquer religião pode proporcionar a "felicidade", assim como qualquer bom gurú, livro, filme, psicólogo... Mas se a felicidade está na obtenção de coisas que ainda não se tem, então jamais se será feliz, não importando que religião se frequente, nem o quanto rico se seja, já que, por mais que se tenha, jamais se terá o suficiente, quando se assume essa postura.