Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138620 vezes)

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Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1000 Online: 22 de Julho de 2013, 14:25:23 »


Ela tem ainda algum poder decisivo?


Quem ou o que ? A imagem não está aparecendo.


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Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1001 Online: 22 de Julho de 2013, 17:20:43 »

Não se trata de politica pacifista simplesmente, mas sim da projeção de poder sem arrogância, prepotência e de forma a não fechar espaços de diálogos, tudo combinado com poder econômico e militar.

http://www.worldfinancialreview.com/?p=414

http://analiseglobal.wordpress.com/2011/08/01/a-diplomacia-brasileira-e-o-soft-power/


Obviamente você acha que conflitos devem ser resolvidos na base do "sou mais forte, então vou te chutar a bunda", mas nunca foi essa a linha diplomática do Brasil, e dada a tradição e escola de nossos diplomatas dificilmente muda.


Não é porque nunca foi que precisa continuar sendo sempre do mesmo jeito. Um presidente mais firme poderia reagir diferente.  Mas eu concordo que com os políticos que temos, que estão mais preocupados em se locupletarem, parece pouco provável alguma mudança nesse tipo de política externa.




.

E esse presidente mais firme mandaria para os ares todos os acordos comerciais e diplomáticos que já foram costurados com os países da América do Sul, dos quais em algum momento o Brasil teve desentendimentos, ou seja, praticamente todos. Não duraria dois meses no cargo.  :wink:

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1002 Online: 22 de Julho de 2013, 19:32:13 »


Ela tem ainda algum poder decisivo?
Quem ou o que ? A imagem não está aparecendo.

Ele quer ilustrar o poder dissuasório que tem uma explosão de bomba de hidrogênio.
Foto USGS

Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1003 Online: 02 de Agosto de 2013, 08:25:47 »
Citação de:  Vento Sul

Ela tem ainda algum poder decisivo?

Citação de: JJ
Quem ou o que ? A imagem não está aparecendo.


Ele quer ilustrar o poder dissuasório que tem uma explosão de bomba de hidrogênio.




Neste caso podemos responder que sim, tem e muito. O poder destrutivo das armas nucleares está muito acima das armas convencionais. O poder dissuasório da bomba H é imenso.  Só as outras armas de destruição em massa, como as químicas e as biológicas, tem poder semelhante de causar mortes em larga escala (até mesmo em escala mundial).




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« Última modificação: 02 de Agosto de 2013, 08:27:55 por JJ »

Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1004 Online: 02 de Agosto de 2013, 09:05:25 »


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Quando o Interesse do Estado perde para o Projeto Eleitoral
Brasil repete decisões populistas dissociadas de uma Política de Estado de longo prazo

O novo corte no Orçamento do Brasil para 2013, determinado como remédio paliativo para arrefecimento das tensões internas demonstradas nos protestos de rua, ratifica a falta de compromisso do pensamento político sul-americano com as questões de Política de Estado. Fator determinante para a insipiente expressividade da região no cenário global, a ausência de projetos de longo prazo, comprometidos mais com as respectivas nações do que com as urnas, é o reflexo mais claro da própria estagnação. No setor da Defesa - com a licença ao trocadilho infame, beira o “sur”realismo.

Um Projeto de Democracia... Re-Eleitoral

O Governo Brasileiro a tempos se equilibra em números “ajustados” para não perder seu posto de “surfista de marolinhas” em meio às tsunamis da economia internacional. Dentro da realidade, pouco se percebe em termos de vontade política para se desenhar um projeto de longo prazo para o país. As manifestações nas ruas, eclodiram com total surpresa, até mesmo dos órgãos de inteligência oficiais. O preocupante para o Governo, contudo, não foi a mensagem confusa e complexa de múltiplas demandas, advindas de um caldeirão de pressões sofridas pela sociedade. O que fez empalidecer de medo a presidência, foi a percepção do risco de ameaça ao seu projeto político de perpetuação de seu partido no poder.

O contraste entre a velocidade com que as obras padrão FIFA se instalaram no Brasil, e a realidade continuada de ineficiência dos serviços públicos, alastrou o fogo que pode chamuscar votos até então tidos como certos. O “extintor de incêndio” para uma situação tão inflamada, foi demonstrar de pronto, ações de aparente austeridade na gestão pública. Incontinenti, recorreu-se à tesoura. E o orçamento, anualmente “negociado” em função dos interesses partidários e dos loteamentos eleitoreiros, foi a tentativa da vez (mais uma vez) de se parecer sensível aos clamores da sociedade. Difícil prever se o governo aplacou as chamas da indignação ou rolou para adiante a responsabilidade de se repensar os rumos do país.

Uma certeza: Algo está errado! A dúvida é: Se se reduz a verba em razão dos protestos, é porque o erro é de gestão e os cortes são meras pirotecnias populistas. Se se a reduz por razões técnicas é porque o erro ou foi de planejamento, e tais valores foram orçados de forma inepta, ou o desempenho da economia é bem pior do que o divulgado pelo governo. Com o que ficamos?

Braço Forte, Lado Fraco

Se os cortes acumulados (R$ 38 bilhões) em 2013 atingem gravemente projetos do país, na Defesa, a fere de morte. Sim, porque o Brasil já vive uma defasagem tecnológica evidente. Pior que o irrisório investimento em armas e equipamentos, é lamentável o cuidado com o homem. Os soldos são baixos (mas a dedicação é de 24 horas / 7 dias por semana / 365 dias por ano, sem direito à greve), os serviços básicos de assistência, como o de saúde, resumem-se a três ou quatro ilhas de excelência, a maioria das vilas militares estão em condições deploráveis, e em alguns quartéis se marcha sobre pisos destruídos pelo tempo e pela falta de manutenção. Em quase todas as unidades militares do país, vem de doações de cidadãos e empresas de espírito patriótico as condições para a realização de diversas atividades e até mesmo solenidades cívico-militares.

O governo que maneja com desenvoltura a tesoura, direcionando-a para esta pasta já tão sacrificada, é o mesmo que se vale das Forças Armadas nacionais para garantir a lei e a ordem nos momentos mais críticos, quando até as polícias e outros órgãos de segurança arvoram-se do direito de greve e deixam a sociedade a mercê de sua própria sorte. Também para o sucesso dos Grande Eventos, é na Marinha, Exército e Aeronáutica que este mesmo governo confia as missões mais importantes.

No Brasil, pode-se afirmar indubitavelmente que as Forças Armadas representam a maior demonstração ao respeito ao Estado de Direito. Não deixando-se contaminar pelos maus exemplos políticos, que flexibilizam a Constituição ao que lhe convêm, têm sido o bastião da democracia e exemplo do acatamento à norma legal.

Se dermos voz a milhares de famílias que tem algum de seus entes nas fileiras militares, de norte a sul, de leste a oeste do Brasil, os depoimentos apartidários e isentos irão atestar aquilo que é reflexo da própria estrutura das Forças Armadas. Uma “fusão de raças”, “soma e parcela” de sua gente. Uma democrática oportunização à inclusão e ascensão social.

Contudo, em uma espécie de jogo sem fair-play, onde um lado joga dentro das regras e o outro é quem as faz, desfaz e altera ao bel prazer, aplica-se surrado ditado. E de que lado arrebenta a corda?

Mea Culpa Castrense

O círculo militar não deixa de ter importante parcela de culpa na incompreensão de sua importância por parte da sociedade civil. Anos e anos de uma cultura de ensimesmamento, criaram uma redoma utópica. Se no primeiro momento pós-democratização viu-se o recrudescimento do auto isolamento, o cenário moderno demonstra um modelo de relacionamento com os dignitários políticos que conduziu ao enfraquecimento das lideranças militares e desvalorização da tropa. Resumo da ópera: foi-se de oito à oitenta. Certas declarações públicas de alguns altos oficiais, causam estranheza, de tão otimistas e alinhadas com as falas do partido da situação que homologou suas promoções. Contrastam, porém, com a realidade das condições dos equipamentos, estruturas, e principalmente, dos homens a quem comandam. Aqueles comandantes que resistem e não adotam tal discurso, via de regra têm a reserva (saída do serviço ativo, equivalente à aposentadoria civil) como destino.

Os militares ficaram sem representação organizada para interlocução com o Poder. No âmbito das instituições civis a eles relacionadas, o Ministério da Defesa brasileiro é mais uma repartição burocrática do que um multiplicador de forças. No parlamento, as Comissões que envolvem questões afetas à caserna, Relações Exteriores e Defesa Nacional, tanto no Senado como na Câmara, ainda não ocuparam toda a extensão de sua importância. Muito além das preocupações com programas de aquisição de equipamentos e a recente cobrança de explicações sobre as denúncias de espionagem ao Brasil, certos tópicos mais relacionados com a composição dos quadros e a valorização das Forças Armadas, financeira e profissionalmente, dentro da sociedade, ainda precisam ocupar o centro das discussões. Para o ajuste à realidade mundial e às pretensões de influência global do país, o aumento dos efetivos e o estudo da adoção de programas equivalentes ao internacional ROTC - Reserve Officer Training Corps, deveriam estar na pauta do dia.

E Vai Comer O Quê?

A Marinha do Brasil acaba de dar última forma (voltar atrás) a uma decisão “matemática” de se reduzir o número de expedientes semanais. O meio-expediente da sexta-feira (a matemática já se havia aplicado aqui, em razão de fato similar anterior) seria cortado. Onde lê-se matemática, fique à vontade para pronunciar lógica.

A prática dos cortes na Defesa se reveste de particular equação: Missão dada, sempre foi missão cumprida. Seguindo esta propriedade, multiplica-se o fator: Fazer mais, com menos. E chega-se a irrefutável prova dos nove: E vai comer o quê? É necessária coragem para confrontar os fatos dentro de uma Organização Militar. O desafio é hercúleo. Só explorando a fundo a realidade dos quartéis para se ter uma dimensão das dificuldades. Em tempos de Papa Francisco, pode-se dizer que há na caserna uma autêntica prática diária do desapego. Militares em formação utilizam o fardamento da turma passada. Muitos deles tem bordado na camiseta, o nome do aluno que o antecedeu. Coturnos, mochilas e toda a sorte de apetrechos são reutilizados até a condição de rotos. Não é de hoje que boa parte dos fios de cabelo brancos que se escondem abaixo da cobertura de oficiais comandantes, tem em sua origem a preocupação em manter minimamente víveres necessários à manutenção do rancho (refeitório) em funcionamento.

F-X, T-X, X-X via Defense Trading Brazil

A sopa de letrinhas é só para descontrair, afinal todos os “X”izes já foram para o saco. O corte de R$ 913 milhões (no ano somam 4 bilhões) do orçamento da Defesa fazem subir no telhado o Guarani, o SISFRON e o ASTROS 2020. O MD promete jogar a boia para os programas KC-390, Nuclear e o PROSUB.

A novidade vindo na contramão dos cortes é a portaria do Ministério da Defesa em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para a ampliação da capacidade da Base Industrial de Defesa, com a criação de uma Trading de Defesa que deverá ter por objetivo promover, com apoio institucional, a comercialização (exportação e importação) de produtos de defesa, com faculdade para operacionalizar contratos de compensação tecnológica, industrial e comercial.

Sim, é confuso e contraditório. O que é claro, é que o Brasil ainda não tem a percepção da importância de uma Política de Defesa séria, e que ela passa pela cooperação entre Forças Armadas, Indústria e Governo. O resultado, visto em países que adotaram esta visão integrada, é geração de conhecimento, tecnologia, emprego e renda, além da consequente capacitação do país para defender plenamente seus interesses e a sua soberania.

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Offline Jovem Cético

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Re:Potência militar
« Resposta #1005 Online: 07 de Novembro de 2013, 18:52:34 »
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             Forças Armadas apontam defasagem de R$ 13 bilhões para ‘necessidades mínimas’ em 2014

BRASÍLIA - Uma nota técnica elaborada pela área militar, encaminhada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, mostra um cenário dramático para as Forças Armadas brasileiras em 2014. O documento, que servirá de subsídio para uma audiência pública nesta quinta-feira, aponta diferença de R$ 13,650 bilhões entre o que as três armas consideram como “necessidades mínimas” e o que está previsto no Orçamento para o ano que vem. Os militares pedem R$ 29,828 bilhões, mas os recursos com os quais poderão contar somam R$ 16,178 bilhões.

O Exército alerta, no documento, que entre as consequências para a falta de recursos está o enfraquecimento da segurança na faixa de fronteira, especialmente na Amazônia e no Centro-Oeste. A Marinha afirma que diversos projetos, entre eles a construção de navios-patrulha de 500 toneladas para prover segurança na área do pré-sal e a reconstrução da Estação Antártica, estão comprometidos. A Aeronáutica informa que estão paradas 346 de 624 aeronaves com capacidade de operação.

“Os recursos do Orçamento da União que vêm sendo destinados nos últimos anos à Defesa não estão sendo suficientes para atender sequer ao custeio das Forças, a exemplo da manutenção de equipamentos, e muito menos aos projetos contemplados na Estratégia Nacional de Defesa”, diz a nota.

Segundo a Marinha, há uma forte demanda reprimida na manutenção da Esquadra, o que causa aceleração da defasagem tecnológica, perda de mão de obra qualificada e aumentos significativos nos custos de operação. O Exército aponta problemas de aquisição de munição de todos os calibres e também se diz preocupado com os sistemas de defesa antiaéreo e cibernético.

A Aeronáutica, responsável pela proteção de um espaço aéreo que vai além do próprio território brasileiro, uma dimensão de 22 milhões de quilômetros quadrados, elenca como prioridades que não podem ser desprezadas o Veículo Lançador de Satélites (VLS); a compra de cargueiros para a substituição imediata das aeronaves KC-137 (Boeing 707 adaptado para fins militares); a aquisição de 28 aeronaves KC 390; e a modernização do caça F-5.

A nota técnica, elaborada pelos comandos das três Forças, ressalta que são preocupantes os baixos valores previstos para o Orçamento de 2014, “insuficientes para as necessidades mínimas de cumprimento das missões constitucionais”. Os recursos, afirmam, são insuficientes até mesmo para o custeio, como a manutenção de equipamentos, e para os projetos contemplados na Estratégia Nacional de Defesa.

- O senso comum associa as Forças Armadas apenas ao combate e à defesa do país em tempos de conflito, ignorando o trabalho dessas mesmas forças em tempos de paz, na proteção de interesses nacionais e no dia a dia do brasileiro. O problema é que os recursos vêm sendo liberados e executados a conta-gotas - comentou o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Aumento de 326% em 10 anos

Ele lembrou que, recentemente, o ministro da Defesa, Celso Amorim, declarou que gostaria que os gastos do Brasil no setor aumentassem de 1,5% para 2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). A expansão poderia se dar em um período de dez anos.

Considerado um dos projetos estratégicos do Exército, o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) tem prazo de dez anos para ser implantado. Radares e sensores instalados em trechos-chave da fronteira nacional vão ser capazes de captar e transmitir informações em tempo real sobre ações de criminosos na fronteira brasileira, com a participação da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Receita Federal e de vários outros órgãos federais, estaduais e municipais. O Sisfron, hoje em fase inicial, está orçado em torno de R$ 12 bilhões.

De acordo com a Defesa, apesar das dificuldades “que também atingem outros ministérios”, houve aumento substancial de recursos para a pasta na última década: a verba para custeio e investimentos subiu de R$ 4,6 bilhões em 2003 para R$ 19,6 bilhões (número divergente do da nota da área militar), como previsto no projeto de lei orçamentária para 2014. Isso significa uma expansão de 326%.

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Afirmativas extraordinárias, exigem provas extraordinárias. Carl Sagan

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Re:Potência militar
« Resposta #1006 Online: 18 de Dezembro de 2013, 16:20:41 »
Dilma acabou de anunciar que a Saab, sueca, com o caça Grippen, venceu a disputa. O Brasil finalmente escolheu. Particularmente, achei a melhor decisão.
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Re:Potência militar
« Resposta #1007 Online: 18 de Dezembro de 2013, 16:25:01 »
Se foi a melhor decisão não sei, mas pelo menos foi uma decisão. Já estava passando da hora.
Só quero ver se a Saab vai fornecer algum tampão, enquanto os aviões novos não vem.

Offline SnowRaptor

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Re:Potência militar
« Resposta #1008 Online: 18 de Dezembro de 2013, 16:28:29 »
Dilma acabou de anunciar que a Saab, sueca, com o caça Grippen, venceu a disputa. O Brasil finalmente escolheu. Particularmente, achei a melhor decisão.
:oba:

[citation needed]
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

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Re:Potência militar
« Resposta #1009 Online: 18 de Dezembro de 2013, 16:42:40 »
Dilma acabou de anunciar que a Saab, sueca, com o caça Grippen, venceu a disputa. O Brasil finalmente escolheu. Particularmente, achei a melhor decisão.
:oba:

[citation needed]

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/12/1387333-dilma-decidiu-pela-aquisicao-de-cacas-suecos-para-a-fab.shtml

Tanto quanto vi, até agora é só uma notícia no jornal. A Dilma aparentemente só autorizou o Amorim a dar a notícia.

Citar
Dilma Autoriza a Amorim anunciar a Decisão


Durante a cerimônia de cumprimentos de fim de ano das Forças Armadas, nesta quarta-feira (18), a presidenta Dilma Rousseff anunciou que o governo tomou a decisão sobre a licitação do Projeto FX, para compra de caças para a Força Aérea Brasileira. O ministro Celso Amorim concederá entrevista coletiva nesta quarta-feira, às 17h, no Ministério da Defesa, para anunciar o resultado da concorrência.

    “Gostaria de dar aqui uma informação, digamos assim, inaugural. É informar que instruí o ministro Celso Amorim para anunciar a decisão quanto a compra do FX e a parceria que iremos fazer para o FX 2”, disse.

O projeto FX prevê a aquisição de 36 caças para a Força Aérea Brasileira e transferência de tecnologia para o Brasil. Participam da concorrência os caças Rafale, da francesa Dassault; o Super Hornet F-18, da norte-americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab.

    “Somos de fato um país pacífico, mas não vamos ser indefesos. E aí a importância de todo esse processo de industrialização de defesa. Temos muito a avançar, é importante que se tenha consciência que um país com as dimensões do Brasil deve estar sempre pronto a proteger cidadãos, patrimônio e soberania (…) Devemos estar preparados para enfrentar qualquer ameaça, defender nosso patrimônio em regiões que já recebem nossa atenção, como é o caso da Amazônia, e em regiões cujo valor estratégico aumentou de forma exponencial, como o caso do pré-sal, nossa Amazônia azul”, disse


Fonte

Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1010 Online: 18 de Dezembro de 2013, 17:01:49 »
Ganhou o que tinha menos força política.

Offline Dr. Manhattan

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Re:Potência militar
« Resposta #1011 Online: 18 de Dezembro de 2013, 17:31:27 »
Dilma acabou de anunciar que a Saab, sueca, com o caça Grippen, venceu a disputa. O Brasil finalmente escolheu. Particularmente, achei a melhor decisão.

Pelo que já li, realmente parece ter sido a melhor decisão. O avião é bom e mais barato que a concorrência.

Agora falta só mesmo a Dilma conceder asilo ao Snowden, para emputecer mais ainda os americanos. :)
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Re:Potência militar
« Resposta #1012 Online: 18 de Dezembro de 2013, 17:33:00 »
Ganhou o que tinha menos força política.

Ganhou por ser mais neutro, pelo fato de ser o indicado pela FAB, pelo fato do francês ser caro demais e ter maracutaia no meio desde o governo Lula e ser a pior opção do ponto de vista da FAAB e pelo fato dos americanos terem espionado a Dilma e terem se negado a pedir desculpas. Não dá para confiar em americano. Logo, a Suécia venceu...
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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1013 Online: 18 de Dezembro de 2013, 17:58:04 »
E pensar que a Boeing já estava com as mãos no prêmio...

Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1014 Online: 18 de Dezembro de 2013, 18:16:29 »
E pensar que a Boeing já estava com as mãos no prêmio...

Por isso esse Snowden é tão cassado.

Offline Fabrício

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Re:Potência militar
« Resposta #1015 Online: 18 de Dezembro de 2013, 18:45:38 »
E pensar que a Boeing já estava com as mãos no prêmio...

Por isso esse Snowden é tão cassado.

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Offline _tiago

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Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1017 Online: 18 de Dezembro de 2013, 20:09:14 »
E pensar que a Boeing já estava com as mãos no prêmio...

Por isso esse Snowden é tão cassado.

[Skorpios]caçado?[/Skorpios]  :P

Ui.

Offline Moro

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Re:Potência militar
« Resposta #1018 Online: 19 de Dezembro de 2013, 00:00:36 »
Ganhou o que tinha menos força política.
   
custou caro para a gringaiada ver os SMS da Dilma.  Chupa. Para mim decisão corretíssima.
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Faisal Saeed Al Mutar


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Offline Geotecton

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« Resposta #1019 Online: 19 de Dezembro de 2013, 00:30:31 »
Ganhou o que tinha menos força política.
   
custou caro para a gringaiada ver os SMS da Dilma.  Chupa. Para mim decisão corretíssima.

Não sob o ponto de vista estritamente militar.
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Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1020 Online: 19 de Dezembro de 2013, 00:32:36 »
Citação de: Saab
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (18) que o Gripen NG, oferecido pela empresa sueca Saab como "a aeronave de combate mais avançada do mundo", será o novo caça do Brasil.

Esqueceram de avisar os F-22, os F-35, os Sukhoi-35 e os EuroFighter sobre isto.
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Offline Gigaview

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Re:Potência militar
« Resposta #1021 Online: 19 de Dezembro de 2013, 00:39:55 »
A espionagem americana já sabia da decisão antes da Dilma sonhar com isso. A venda foi anunciada mas não foi assinada. Até acharem a caneta, se acharem... vai levar mais de um ano e "sobrará" para o próximo presidente eleito.
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Re:Potência militar
« Resposta #1022 Online: 19 de Dezembro de 2013, 03:20:50 »
Todas as escolhas tinham suas vantagens e desvantagens. A grande desvantagem do Grippen para o Brasil é sua pequena autonomia quando comparado aos outros, e para um país com as dimensões do Brasil isso faz uma boa diferença. Em compensação é a opção que garantirá maior participação dos nossos engenheiros e empresas no desenvolvimento do caça, ajudando a gerar know-how próprio. Principalmente no Seagripen que ainda não existe. De qualquer maneira agora vem a negociação do contrato final o que deve levar de 10 a 12 meses.

Para os EUA o resultado é um pouco decepcionante mas não é o pior dos mundos, já que eles fornecerão "só" o componente mais importante: o motor. Mas tenho certeza de que continuarão a caçar o Snowden com mais raiva ainda porque acho que essa foi a grande razão que fez o F18 perder a parada, já que sua proposta até pouco tempo atrás era considerada a melhor.

O mais engraçado é que depois de vários anos de discussão sobre o assunto, o Jornal da Globo ainda vem me dizer que a decisão foi precipitada, tomada às pressas. E quando falavam sobre o Rafale mostraram uma imagem do... Typhoon.

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Re:Potência militar
« Resposta #1023 Online: 19 de Dezembro de 2013, 04:48:44 »
na reportagem do Tiago fala que o grippen tem mais autonomia que o rafale e o  f18
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Offline Derfel

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« Resposta #1024 Online: 19 de Dezembro de 2013, 07:22:07 »
Raio de ação ou autonomia?

 

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