Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138617 vezes)

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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #925 Online: 06 de Junho de 2013, 19:20:36 »
Pelo que li enquanto buscava notícias do hornet, o F22 foi descontinuado.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #926 Online: 06 de Junho de 2013, 22:33:41 »
Pelo que li enquanto buscava notícias do hornet, o F22 foi descontinuado.

Sim, pelo elevadíssimo custo e pela ausência de oponentes sérios. Mas a linha de fabricação será mantida, caso exista a necessidade de ampliar o número de alas.
« Última modificação: 10 de Junho de 2013, 19:25:21 por Geotecton »
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Re:Potência militar
« Resposta #927 Online: 10 de Junho de 2013, 19:21:23 »
Olha, segundo li por aí, o que corre entre os pilotos americanos é que o F35 é, para sermos gentis, um cocô alado. Dizem que é ótimo para combate a grandes distâncias, mas leva pau em dogfights.[...]
Foi planejado assim. Isso é baseado em uma nova doutrina de combates aéreos que prega que, com o aumento de capacidade dos radares, a tendência é que o combate se inicie sem que os pilotos vejam os adversários. Em um caso desses, onde o piloto fica totalmente dependente do radar, tem a vantagem aquele caça que for mais furtivo. E é para isso que o F-35 foi feito.

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Re:Potência militar
« Resposta #928 Online: 11 de Junho de 2013, 07:34:10 »
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Defesa em tempos de paz
Ricardo Ferraço

Senador pelo PMDB-ES, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa

 

Faz sentido reforçar os investimentos em defesa num país que não é assombrado pelo fantasma da guerra e no qual falta dinheiro para saúde, educação, saneamento e infraestrutura? Faz, e muito. O senso comum associa as Forças Armadas apenas ao combate e à defesa do país em tempos de conflito, ignorando o impacto do trabalho dessas mesmas forças em tempos de paz, na proteção de interesses nacionais e no dia a dia do brasileiro.

A defesa do nosso patrimônio genético, por exemplo, é fundamental. O Brasil abriga 22% da biodiversidade do planeta e 35% das 25 mil espécies de plantas usadas na produção de remédios. Mas perde mais de R$ 33 bilhões por ano (dados da CPI da Biopirataria) com o comércio ilegal de plantas e animais, numa guerra camuflada com o tráfico internacional.

A segurança cibernética é outra área crucial, diante da multiplicação dos crimes eletrônicos e do avanço das invasões on-line. O Centro de Defesa Cibernética, criado pelo Exército em 2012, já esteve ativo na Conferência Rio+20 e estará em operação nos grandes eventos que marcam a agenda brasileira da Copa das Confederações, este mês, às Olimpíadas de 2016.

A atuação das Forças Armadas no caso de catástrofes naturais também é da maior relevância. Na ocasião das enchentes e deslizamentos que deixaram mais de 900 mortos na região serrana fluminense, em 2011, coube ao Exército e à Força Aérea Brasileira boa parte da responsabilidade na distribuição de suprimentos e água em locais de difícil acesso, no transporte de desabrigados, resgate de vítimas e remoção de carros inundados. Os hospitais de campanha das Forças Armadas têm sido a solução mais imediata no atendimento a vítimas de desastres no Brasil.

O Programa Nuclear da Marinha, por sua vez, não prevê apenas a propulsão nuclear do submarino. A capacidade desenvolvida e já alcançada de enriquecimento de urânio — o Brasil é um dos poucos países no mundo com essa capacidade — também tem interesse para a produção de eletricidade e para usos medicinais.

Mas é a vigilância das fronteiras brasileiras que garante às Forças Armadas um protagonismo sem paralelo na área de segurança pública. E isso se reflete no dia a dia de cada cidadão, no país inteiro. É pelas nossas fronteiras que entra a maior parte das drogas e armas que alimentam o crime organizado e a escalada de violência. Apostar numa política de segurança que não tenha por base o combate ao narcotráfico é insistir em enxugar gelo.

Um dos projetos estratégicos do Exército é exatamente o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que tem prazo de 10 anos para ser implantado. Radares e sensores instalados em trechos-chave da fronteira nacional vão ser capazes de captar e transmitir informações em tempo real sobre ações de criminosos na fronteira brasileira, com a participação da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Receita Federal e de vários outros órgãos federais, estaduais e municipais.

Na primeira etapa, serão monitorados cerca de 600km na faixa de fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia. Vale lembrar que o Brasil tem mais de 16 mil km de fronteira, ao longo de 10 estados. Dados oficiais do Exército calculam em 5,09% do PIB o custo da violência no Brasil em 2010. Algo da ordem de R$ 184 bilhões. Cerca, de R$ 40 bilhões desse valor estariam ligados diretamente ao narcotráfico e sua infraestrutura criminosa nas grandes cidades.

O Sisfron, hoje em fase inicial, está orçado em torno de R$ 12 bilhões. É só fazer as contas para ver que a relação custo-benefício é mais que favorável ao reforço no sistema de vigilância das fronteiras. Além do papel decisivo em termos de segurança, o sistema fortalece a indústria nacional e é um estímulo significativo à pesquisa e ao desenvolvimento científico-tecnológico.

O problema é que os recursos vêm sendo liberados e executados a conta-gotas. Em 2012, foram executados apenas R$ 172 milhões, enquanto em 2013, do total previsto de R$ 876,1 milhões, foram efetivamente disponibilizados na Lei Orçamentária Anual apenas R$ 240 milhões. Nesse ritmo, a conclusão do projeto — que deveria por bem ser incluído no PAC — vai levar mais de 50 anos!

Aumentar de 1,5% para 2% do PIB os gastos na área militar, num prazo de 10 anos — como quer o Ministério da Defesa — é mais que razoável. Seria ingenuidade — ou ignorância — associar o aparelhamento das Forças Armadas a conflitos internacionais. Apostar em defesa é, sim, assunto estratégico em tempos de paz.

FONTE: Correio Braziliense via Resenha do Exército

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Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #929 Online: 11 de Junho de 2013, 08:54:47 »
Achei mais interessante o comentário abaixo do texto:

Citar
Em parte correto o senador, em parte não. É preciso que se entenda que forças armadas existem para guerra. É sim para futuros conflitos que as forças armadas devem ser armadas ( perdoem o trocadilho).
Não é função do EB fazer vigilância ostensiva de fronteiras em tempo de paz, como regra, e em atividade típica de policiamento. E embora também possa colaborar em catastrofes, não é sua função ser uma guarda divil. Isso é função da polícia ou de uma guarda nacional ou de uma guarda civil especializada.

O EB precisa estar focado em guerra terrestre. Precisa de artilharia, carros, armas AT. Vigilancia de fronteira e atendimento de calamidades é algo secundário. Corremos o risco de perder o foco, e transformar as forças armadas em uma policia anabolizada. Isso não pode ocorrer. E isso precisa ser entendido pela população civil ou leiga, sobretudo pelos congressistas e GF.

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Re:Potência militar
« Resposta #930 Online: 11 de Junho de 2013, 09:37:01 »
Sem dúvida. No entanto sempre é bom frisar que não é só para isso que podem ser usadas.

Offline Vento Sul

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Re:Potência militar
« Resposta #931 Online: 11 de Junho de 2013, 09:52:29 »
Pelo que conheço desse Ricardo Ferraço, ele deve estar levando algun$, ou tem interesse em levar, por isso defendendo sua cau$a. Prá falar a verdade, na minha opinião o exército deve sim atuar fora da guerra, ora, senão vai ser um monte de homens treinados, alimentados e ... para quê?  Picareta nas mãos deles, já que nossos presos gozam do descanso financiado.
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Re:Potência militar
« Resposta #932 Online: 11 de Junho de 2013, 10:33:46 »
Se existem pessoas armadas invadindo o nosso território quem deve ir lá resolver é o exército, não é? Ele não seriva para para manter a integridade da nação e do povo?
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

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Re:Potência militar
« Resposta #933 Online: 11 de Junho de 2013, 10:38:45 »
Bons tempos...  :chorao:

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Re:Potência militar
« Resposta #934 Online: 11 de Junho de 2013, 10:51:38 »
Se a aeronáutica está aí para derrubar os aviões que invadirem o país (o que não acontece, já que é necessária a autorização da presidente ou de algum ministro ou sei lá quem, por isso mesmo que os PF têm que destruir os aviões no chão) e a marinha deve defender os rios e aquela faixa do oceano atlântico, não vejo sentido em impedir que os soldados do exército fiquem nas fronteiras. Inclusive, os camaradas da aeronáutica  auxiliam na expertise de voo das empresas privadas para melhorar as condições de segurança aérea (tem um órgão que não é a ANAC que cuida disso, não lembro o nome), e os da marinha ajudam em diversos estudos sobre a vida marinha, petróleo e energia nuclear (projeto do IPEN do submarino atômico).
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Offline DDV

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Re:Potência militar
« Resposta #935 Online: 11 de Junho de 2013, 13:56:03 »
Pelo que conheço desse Ricardo Ferraço, ele deve estar levando algun$, ou tem interesse em levar, por isso defendendo sua cau$a. Prá falar a verdade, na minha opinião o exército deve sim atuar fora da guerra, ora, senão vai ser um monte de homens treinados, alimentados e ... para quê?  Picareta nas mãos deles, já que nossos presos gozam do descanso financiado.

A função primordial do exército é combater os inimigos externos e internos do país. Todo o resto é secundário.

Em relação à parte em negrito, você deve entender que o exército é como plano de saúde: é melhor ter e não precisar do que precisar e não ter.
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Offline Gaúcho

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Re:Potência militar
« Resposta #936 Online: 11 de Junho de 2013, 14:45:29 »
Uma analogia melhor é que o exército brasileiro é que nem o SUS: é melhor torcer para não precisar, porque senão você tá fodido.
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Re:Potência militar
« Resposta #937 Online: 11 de Junho de 2013, 15:26:25 »
No quartel, cantávamos uma paródia da canção do exército que tinha uma parte assim:

cachaça bebemos com limão
uisque bebemos no balcão
porém se a pátria amada
precisar da macacada
puta merda que cagada....

 :biglol:

Offline Moro

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Re:Potência militar
« Resposta #938 Online: 11 de Junho de 2013, 15:53:28 »
o que acho é que temos que pensar em termos práticos. se algum peixe grande (EUA, China ou Russia)  quiser nos últimos atacar, já era. Vão conseguir não importa o quanto possamos investir (em termos praticos).
Países menores como Argentina,  VZ e outros cacarecos não podem nos dominar não importa quanto invistam. Poderíamos querer investir para nos proteger contra UK,  França e outros poucos mas acho que sequer esses podem bancário uma invasão ao Brasil,  vide UK que quase se estrepou contra a Argentina.

temos que modernizar moderadamente nosso poder militar e investir muito em policiamento, apoio tático e fronteiras.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


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Offline DDV

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Re:Potência militar
« Resposta #939 Online: 11 de Junho de 2013, 22:30:13 »
o que acho é que temos que pensar em termos práticos. se algum peixe grande (EUA, China ou Russia)  quiser nos últimos atacar, já era. Vão conseguir não importa o quanto possamos investir (em termos praticos).
Países menores como Argentina,  VZ e outros cacarecos não podem nos dominar não importa quanto invistam. Poderíamos querer investir para nos proteger contra UK,  França e outros poucos mas acho que sequer esses podem bancário uma invasão ao Brasil,  vide UK que quase se estrepou contra a Argentina.

temos que modernizar moderadamente nosso poder militar e investir muito em policiamento, apoio tático e fronteiras.

Agnóstico, eu concordo contigo se você estiver se referindo a uma guerra total e incondicional. Mas acho que o Brasil tem recursos para ao menos dar trabalho e impor grandes perdas à Rússia e China, fazendo não valer a pena um ataque terrestre por parte destes. Em relação aos EUA eu concordo que não há jeito mesmo.
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Re:Potência militar
« Resposta #940 Online: 11 de Junho de 2013, 22:43:02 »
A Rússia e a China não têm mais mísseis nucleares de alcance continental, marinha movida a energia nuclear, aeronáutica de ponta, sistema de satélites próprios e tropas bem armadas e treinadas?

Me parece que se eles quiserem destruir o nosso país mal terão que fazer grandes operações em terra.
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Offline DDV

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Re:Potência militar
« Resposta #941 Online: 11 de Junho de 2013, 22:49:31 »
A Rússia e a China não têm mais mísseis nucleares de alcance continental, marinha movida a energia nuclear, aeronáutica de ponta, sistema de satélites próprios e tropas bem armadas e treinadas?

Me parece que se eles quiserem destruir o nosso país mal terão que fazer grandes operações em terra.

Destruir sim. Invadir e dominar PODE ser trabalhoso se o Brasil estiver preparado (o que não é o caso atualmente).

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Re:Potência militar
« Resposta #942 Online: 11 de Junho de 2013, 22:51:36 »
Ah, SE estiver preparado...
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Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #943 Online: 11 de Junho de 2013, 23:29:05 »
A Rússia e a China não têm mais mísseis nucleares de alcance continental, marinha movida a energia nuclear, aeronáutica de ponta, sistema de satélites próprios e tropas bem armadas e treinadas?

Me parece que se eles quiserem destruir o nosso país mal terão que fazer grandes operações em terra.

A Rússia tem o segundo maior arsenal nuclear em termos de capacidade de destruição. Mas a marinha deles não tem condições de suportar uma invasão em larga escala de um país com as dimensões do Brasil. A capacidade da China é muito menor.
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Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #944 Online: 11 de Junho de 2013, 23:35:41 »
o que acho é que temos que pensar em termos práticos. se algum peixe grande (EUA, China ou Russia)  quiser nos últimos atacar, já era. Vão conseguir não importa o quanto possamos investir (em termos praticos).

A China só amendrota se for usar o seu limitado arsenal de ICBMs. Em termos convencionais ela tem pouca capacidade de 'projeção de poder'. A Rússia é bem mais forte que a China nos dois quesitos mas também está muito longe de ser uma ameaça de 'projeção de poder'.

Com o EUA a situação é completamente distinta, porque ele tem amplas capacidades de ataque nuclear e de 'projeçãod e poder'.

 
Países menores como Argentina,  VZ e outros cacarecos não podem nos dominar não importa quanto invistam.

Eles não passam de 'tigres-de-papel'.


Poderíamos querer investir para nos proteger contra UK,  França e outros poucos mas acho que sequer esses podem bancar uma invasão ao Brasil,  vide UK que quase se estrepou contra a Argentina.

Uma invasão deles eu duvido. Mas as forças armadas brasileiras seriam derrotadas em um conflito aberto com a Grã-Bretanha ou a França.
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Re:Potência militar
« Resposta #945 Online: 12 de Junho de 2013, 09:22:37 »
A Rússia e a China não têm mais mísseis nucleares de alcance continental, marinha movida a energia nuclear, aeronáutica de ponta, sistema de satélites próprios e tropas bem armadas e treinadas?

Me parece que se eles quiserem destruir o nosso país mal terão que fazer grandes operações em terra.

A Rússia tem o segundo maior arsenal nuclear em termos de capacidade de destruição. Mas a marinha deles não tem condições de suportar uma invasão em larga escala de um país com as dimensões do Brasil. A capacidade da China é muito menor.

Eu discordo. A nossa marinha é obsoleta e reduzidíssima, o poder de defesa dela contra os arsenais de um destes países é mínimo. Sobre a capacidade de invasão, também tenho minhas dúvidas sobre as limitações pois elas vêm dos objetivos da invasão, se é uma tomada completa do território, de um recurso específico ou de pontos estratégicos.
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Re:Potência militar
« Resposta #946 Online: 12 de Junho de 2013, 09:47:36 »
o que acho é que temos que pensar em termos práticos. se algum peixe grande (EUA, China ou Russia)  quiser nos últimos atacar, já era. Vão conseguir não importa o quanto possamos investir (em termos praticos).
Países menores como Argentina,  VZ e outros cacarecos não podem nos dominar não importa quanto invistam. Poderíamos querer investir para nos proteger contra UK,  França e outros poucos mas acho que sequer esses podem bancário uma invasão ao Brasil,  vide UK que quase se estrepou contra a Argentina.

temos que modernizar moderadamente nosso poder militar e investir muito em policiamento, apoio tático e fronteiras.

Agnóstico, eu concordo contigo se você estiver se referindo a uma guerra total e incondicional. Mas acho que o Brasil tem recursos para ao menos dar trabalho e impor grandes perdas à Rússia e China, fazendo não valer a pena um ataque terrestre por parte destes. Em relação aos EUA eu concordo que não há jeito mesmo.

Esses países venceriam uma guerra contra o Brasil, não tenho dúvidas. Mas também não tenho dúvida que suas economias seriam totalmente arruinadas.
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Re:Potência militar
« Resposta #947 Online: 12 de Junho de 2013, 11:17:52 »
A Rússia e a China não têm mais mísseis nucleares de alcance continental, marinha movida a energia nuclear, aeronáutica de ponta, sistema de satélites próprios e tropas bem armadas e treinadas?

Me parece que se eles quiserem destruir o nosso país mal terão que fazer grandes operações em terra.
A Rússia tem o segundo maior arsenal nuclear em termos de capacidade de destruição. Mas a marinha deles não tem condições de suportar uma invasão em larga escala de um país com as dimensões do Brasil. A capacidade da China é muito menor.
Eu discordo.

Certo.

É seu direito.


A nossa marinha é obsoleta e reduzidíssima, o poder de defesa dela contra os arsenais de um destes países é mínimo.

E eu afirmei que a marinha brasileira é um rival respeitável? Não, ela não é, especialmente contra a marinha russa (a do EUA eu nem conto). No entanto - e volto a insistir nisto - a marinha russa tem uma capacidade muito limitada de 'projeção de poder' porque ela herdou a mesma concepção da marinha soviética, cujo objetivo primário era a 'defesa da costa' pátria e o secundário era o 'controle marítimo', este desenvolvido sob os planos do almirante Gorshkov na época da URSS e mantido na atual Rússia.


Sobre a capacidade de invasão, também tenho minhas dúvidas sobre as limitações pois elas vêm dos objetivos da invasão, se é uma tomada completa do território, de um recurso específico ou de pontos estratégicos.

A marinha russa não tem condições de suportar uma invasão em larga escala e nem mesmo a tomada de muitos pontos estratégicos. Falta-lhe equipamento suficiente para fazer isto, e que são navios dos tipos LPH, LPD e LSD. A marinha chinesa é ainda mais limitada, embora tenha incorporado muitos navios de desembarque nos últimos 15 anos.

Eis um texto esclarecedor. 
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Re:Potência militar
« Resposta #948 Online: 12 de Junho de 2013, 11:34:35 »
Sinceramente, não vejo como o Brasil atualmente defenderia com eficácia as suas fronteiras, instalações de geração e distribuição de energia, torres de comunicação, pontes, fábricas e até mesmo os quartéis de um ataque da Rússia, China, EUA, França, Japão ou outro. Inclusive acho que o inimigo conseguiria dar um Sapeca Iaiá no Brasil sem sofrer danos significativos na economia, tendo em vista que para alguns países o ataque (e estímulo ao conflito) a outros leva de certo modo a avanços econômicos.

Na minha visão os únicos problema encontrados pelo inimigo seriam numa situação de guerrilha na selva, que ainda assim é ameaçada pela tal falta de munição para as tropas brasileiras (que supostamente não durariam uma hora de combate) e em “tomar o poder” dos grandes centros urbanos, se a intenção fosse de dominar causando o menor dano possível, o que é difícil em qualquer canto do mundo e talvez mais especialmente na China.

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Re:Potência militar
« Resposta #949 Online: 12 de Junho de 2013, 15:06:38 »
o que acho é que temos que pensar em termos práticos. se algum peixe grande (EUA, China ou Russia)  quiser nos últimos atacar, já era. Vão conseguir não importa o quanto possamos investir (em termos praticos).
Países menores como Argentina,  VZ e outros cacarecos não podem nos dominar não importa quanto invistam. Poderíamos querer investir para nos proteger contra UK,  França e outros poucos mas acho que sequer esses podem bancário uma invasão ao Brasil,  vide UK que quase se estrepou contra a Argentina.

temos que modernizar moderadamente nosso poder militar e investir muito em policiamento, apoio tático e fronteiras.

Agnóstico, eu concordo contigo se você estiver se referindo a uma guerra total e incondicional. Mas acho que o Brasil tem recursos para ao menos dar trabalho e impor grandes perdas à Rússia e China, fazendo não valer a pena um ataque terrestre por parte destes. Em relação aos EUA eu concordo que não há jeito mesmo.

Esses países venceriam uma guerra contra o Brasil, não tenho dúvidas. Mas também não tenho dúvida que suas economias seriam totalmente arruinadas.

Isso é o de menos no curto prazo. Se a população apoiar, o governo "quebra" e economia na invasão e recupera na ocupação se esta for permantente e seja rentável. A China por exemplo tem um enorme pátio industrial e muita mão-de-obra.
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