Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138622 vezes)

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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1050 Online: 19 de Dezembro de 2013, 17:06:13 »
Achei  que fosse uma foto  de um chinês... :)

Offline Gaúcho

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Re:Potência militar
« Resposta #1051 Online: 19 de Dezembro de 2013, 17:06:36 »
Não. Quando se pensa em defesa é em relação a qualquer potência estrangeira. Significa ter condição de ganhar uma guerra contra uma grande potência? Não. Significa sugerir que mesmo que se ganhe a guerra, essa vitória não compensaria os custos em vidas, equipamentos e financeiro.

Eu sinceramente não consigo pensar em absolutamente nada de valor que o Brasil tenha que não compensaria o incomodo de um "conflito" de alguns dias com qualquer potência de verdade. Na verdade, eu tenho sérias dúvidas de que o Brasil possua munição para alguns dias de guerra. Durar alguns dias já seria uma vitória tremenda para nossas FFAA sucateadas.
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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1052 Online: 19 de Dezembro de 2013, 17:15:58 »
Não. Quando se pensa em defesa é em relação a qualquer potência estrangeira. Significa ter condição de ganhar uma guerra contra uma grande potência? Não. Significa sugerir que mesmo que se ganhe a guerra, essa vitória não compensaria os custos em vidas, equipamentos e financeiro.

Eu sinceramente não consigo pensar em absolutamente nada de valor que o Brasil tenha que não compensaria o incomodo de um "conflito" de alguns dias com qualquer potência de verdade. Na verdade, eu tenho sérias dúvidas de que o Brasil possua munição para alguns dias de guerra. Durar alguns dias já seria uma vitória tremenda para nossas FFAA sucateadas.

Você não conhece nossas FFAA. Hoje teriam problemas a Marinha (que deve melhorar com submarinos novos) e a FAB, mas não o EB, que lutaria guerra de guerrilha.

Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1053 Online: 19 de Dezembro de 2013, 18:08:24 »
Não. Quando se pensa em defesa é em relação a qualquer potência estrangeira. Significa ter condição de ganhar uma guerra contra uma grande potência? Não. Significa sugerir que mesmo que se ganhe a guerra, essa vitória não compensaria os custos em vidas, equipamentos e financeiro.

Eu sinceramente não consigo pensar em absolutamente nada de valor que o Brasil tenha que não compensaria o incomodo de um "conflito" de alguns dias com qualquer potência de verdade. Na verdade, eu tenho sérias dúvidas de que o Brasil possua munição para alguns dias de guerra. Durar alguns dias já seria uma vitória tremenda para nossas FFAA sucateadas.

Mas a possibilidade de conflito do Brasil contra potências militares é quase zero. Os perigos reais são as fronteiras terrestres e marítimas.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1054 Online: 19 de Dezembro de 2013, 18:21:51 »
São 126 aviões ao longo da próxima década e com a parceria da Embraer/BNDES provavelmente devem beirar 200 aviões na América do Sul. Os suecos devem estar rindo de orelha a orelha.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-pacote-para--criar-um-supersonico-com-a-grife-br-,1110268,0.htm
Tem um monte de "se" nessa história. Se para saírem 36 já foi um parto, imagina 126...

E pode não sair logo ou até mesmo nem sair porque o motor do Grippen é da General Electric. Se o governo do EUA vetar a entrega dos motores para a Saab, no mínimo o projeto sofrerá um atraso enorme. Isto se não inviabiliza-lo.

Eles estão loucos por alguma encomenda, tão vendendo até a mãe do Obama, muito improvável...

Não é o caso da General Electric.
Foto USGS

Offline Dr. Manhattan

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Re:Potência militar
« Resposta #1055 Online: 19 de Dezembro de 2013, 18:23:11 »
Existem vários cenários de conflitos militares que não envolvem guerra aberta entre países. Uma possibilidade concreta, aqui na América do Sul: impedir que forças que se opõem em uma guerra civil em um país vizinho usem o território brasileiro para se abrigar. Outra possibilidade: vamos supor, uma guerra entre Venezuela e Peru, e um desses países tenta enviar aviões militares para atacar o outro atravessando o território brasileiro. Outra possibilidade: Ditador X, de República Y quer interferir militarmente em um dos lados de um conflito interno no país Z, contra o lado apoiado pelo Brasil. Com uma força militar eficaz, o Brasil pode dissuadir X dessa intenção, etc. Claro que não se tratam de conflitos contra potências, mas mesmo assim podem ser relevantes.
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Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1056 Online: 19 de Dezembro de 2013, 18:36:08 »
São 126 aviões ao longo da próxima década e com a parceria da Embraer/BNDES provavelmente devem beirar 200 aviões na América do Sul. Os suecos devem estar rindo de orelha a orelha.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-pacote-para--criar-um-supersonico-com-a-grife-br-,1110268,0.htm
Tem um monte de "se" nessa história. Se para saírem 36 já foi um parto, imagina 126...

E pode não sair logo ou até mesmo nem sair porque o motor do Grippen é da General Electric. Se o governo do EUA vetar a entrega dos motores para a Saab, no mínimo o projeto sofrerá um atraso enorme. Isto se não inviabiliza-lo.

Eles estão loucos por alguma encomenda, tão vendendo até a mãe do Obama, muito improvável...

Não é o caso da General Electric.

A crise econômica não atingiu eles? Eles deixariam pros concorrentes de mão beijada?

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1057 Online: 19 de Dezembro de 2013, 18:48:44 »
São 126 aviões ao longo da próxima década e com a parceria da Embraer/BNDES provavelmente devem beirar 200 aviões na América do Sul. Os suecos devem estar rindo de orelha a orelha.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-pacote-para--criar-um-supersonico-com-a-grife-br-,1110268,0.htm
Tem um monte de "se" nessa história. Se para saírem 36 já foi um parto, imagina 126...

E pode não sair logo ou até mesmo nem sair porque o motor do Grippen é da General Electric. Se o governo do EUA vetar a entrega dos motores para a Saab, no mínimo o projeto sofrerá um atraso enorme. Isto se não inviabiliza-lo.

Eles estão loucos por alguma encomenda, tão vendendo até a mãe do Obama, muito improvável...

Não é o caso da General Electric.

A crise econômica não atingiu eles? Eles deixariam pros concorrentes de mão beijada?

Sim a crise atingiu mas a GE tem um portfólio de produtos muito grande. Ela não depende da venda de motores aeronáuticos.

E, sim, eu não tenho dúvida que ela deixaria de vender se o DoD assim determinasse.
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Offline André Luiz

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Re:Potência militar
« Resposta #1058 Online: 19 de Dezembro de 2013, 20:53:27 »
Deu a lógica, Gripen é muito bom, bonito e barato, o F-16 do seculo 21.

Se adaptarmos a forma de emprego que os suecos dão ao gripen a doutrina de combate aéreo da FAB ele se torna um adversário muito perigoso.

O pequeno caça que decola de qualquer lugar, luta em matilha usando o data link e só faz o usos do radar de abertura sintética no derradeiro momento do disparo.

Se a marinha topar, pode rolar um sea gripen no futuro, um grupo embarcado para a defesa aérea da frota e outros em bases terrestres para ataques anti navio, com os misseis RBS-15.

Maneiro

Offline SnowRaptor

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Re:Potência militar
« Resposta #1059 Online: 19 de Dezembro de 2013, 21:11:51 »
Realmente, decolar com menos de 500m de pista é, no mínimo, interessante.
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Moro

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Re:Potência militar
« Resposta #1060 Online: 20 de Dezembro de 2013, 00:23:33 »
nossas forças armadas são tão boas quanto o SUS hehe
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1061 Online: 20 de Dezembro de 2013, 07:22:22 »
O que você conhece sobre o Exército?

Offline Gaúcho

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Re:Potência militar
« Resposta #1062 Online: 20 de Dezembro de 2013, 07:43:04 »
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1063 Online: 20 de Dezembro de 2013, 07:56:03 »
Existe uma diferença entre armamento e pessoal. E isso é o que faz a diferença no caso do Exército (falo do exército profissional e não dos conscritos). Ele pode não estar preparado para uma grande guerra, principalmente no exterior, mas para defesa com guerra com táticas de guerrilha está sim. É um tipo de guerra que não necessita de alta tecnologia.

Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1064 Online: 20 de Dezembro de 2013, 08:13:50 »
Existem vários cenários de conflitos militares que não envolvem guerra aberta entre países. Uma possibilidade concreta, aqui na América do Sul: impedir que forças que se opõem em uma guerra civil em um país vizinho usem o território brasileiro para se abrigar. Outra possibilidade: vamos supor, uma guerra entre Venezuela e Peru, e um desses países tenta enviar aviões militares para atacar o outro atravessando o território brasileiro. Outra possibilidade: Ditador X, de República Y quer interferir militarmente em um dos lados de um conflito interno no país Z, contra o lado apoiado pelo Brasil. Com uma força militar eficaz, o Brasil pode dissuadir X dessa intenção, etc. Claro que não se tratam de conflitos contra potências, mas mesmo assim podem ser relevantes.

Pra lutar contra todos os países da AS, não precisa mais do que já existe. Todos os vizinhos são militarmente irrelevantes e economicamente muito menores, sem condições de manter uma guerra por muito tempo.

Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1065 Online: 20 de Dezembro de 2013, 08:20:13 »
Sonhar não paga imposto...ainda.

Citar
20 de dezembro de 2013
Suecos terão preferência para novos 100 caças para a FAB


Frota poderá ser ampliada; plano da Defesa, porém, esbarra em problemas graves na Aeronáutica

ClippingNEWS-PABRASÍLIA O reforço da frota da Força Aérea Brasileira (FAB) não deve se limitar a compra de 36 caças Gripen NG, da empresa sueca Saab, por US$ 4,5 bilhões, conforme anunciado anteontem pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. O plano do ministério prevê a aquisição de mais 100 caças nos próximos anos e, segundo informou ao GLOBO um militar da Defesa, a preferência será da Saab, vencedora da disputa pelas unidades que devem ser entregues até 2028.
O negócio dependerá, no entanto, do desenvolvimento do acordo relacionado estritamente ao lote de 36 unidades, cujo primeiro avião deve ser entregue em 2018. E, obviamente, da disponibilidade de caixa para ações militares. Hoje, por exemplo, enquanto o governo comemora o que classifica de grande realização, a FAB convive com alguns problemas básicos. Em recente audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, representantes da Aeronáutica traçaram um quadro dramático do sistema de defesa do país.
Das 624 aeronaves da FAB, 346 delas estavam paradas para manutenção. Ou seja, 55% da frota estava fora de serviço.
— O que foi dito é que faltava recursos até para abastecimento. Isso não é normal —
disse o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores.
Orçamento pela metade

E, apesar dos novos desafios que se apresentam, o orçamento da área militar não deve sofrer grandes alterações em 2014. Enquanto a FAB contabiliza a necessidade de R$ 8,8 bilhões para despesas que excluem o pagamento de servidores, o valor disponível é de R$ 4,8 bilhões.
Para Ferraço, a compra do lote de 36 caças só foi possível porque a Saab ofereceu como vantagem o financiamento do negócio. O governo brasileiro só vai começar a pagar pelo primeiro caça depois de receber a trigésima sexta unidade.
O deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, acredita que a Saab facilitou o negócio porque está de olho no mercado da América do Sul. Segundo ele, a partir da produção dos Gripen NG no Brasil, a Saab poderá ampliar seus negócios para outros países da região. O Brasil se tornaria uma referência positiva para a empresa.
Vencedora de uma das mais acirradas disputas da indústria militar, a Saab tem pressa em dar sequência as negociações. Na próxima semana, representantes da empresa devem chegar ao Brasil para começar a alinhavar com uma comissão da Defesa os detalhes do contrato da compra dos 36 primeiros caças. A partir daí, é que se definirá as obrigações para a tão almejada transferência de tecnologia.
Caça dos anos 70 vai operar

O governo decidiu comprar os caças Gripen NG no momento em que a frota de Mirage 2000 está para ser desativada. Os Gripen só devem começar a voar em cinco anos. Mas o ministro Celso Amorim afirma que, ainda assim, o espaço aéreo brasileiro está devidamente protegido. Para suprir a falta imediata dos Mirage, a Defesa deverá recorrer a 45 caças F-5, produzidos nos anos de 1970 e que passaram recentemente por processo de modernização. A FAB contaria ainda com mais 11 outros F-5, que também serão reformados. Se for necessário, a Saab deverá emprestar ao país caças C/D, as versões atuais do Gripen.
— Nós não estaremos desprotegidos. Ganharemos reforço significativo com a compra dos novos caças. Mas, até lá, há a possibilidade do uso dos F-5 e dos caças C e D da Gripen — disse Amorim.

FONTE: O Globo

Fonte

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1066 Online: 20 de Dezembro de 2013, 08:32:05 »
Existe uma diferença entre armamento e pessoal. E isso é o que faz a diferença no caso do Exército (falo do exército profissional e não dos conscritos).
[...]

Qual é o número de soldados "profissionais" e em que cenários eles se especializaram?


Ele pode não estar preparado para uma grande guerra, principalmente no exterior,...

"Pode não estar"?

Ele certamente não está preparado para uma guerra em grande escala e nem para uma guerra de menor escala em múltiplos 'teatros de operações'.

[...]
mas para defesa com guerra com táticas de guerrilha está sim.
[...]

Ou seja, ele pode no máximo ficar fustigando um grande oponente, enquanto este ocupa e destrói os principais alvos do país.


É um tipo de guerra que não necessita de alta tecnologia.

Fato. Mas que de pouco adianta para preservar o país de um ataque.
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Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1067 Online: 20 de Dezembro de 2013, 08:34:59 »
Existem vários cenários de conflitos militares que não envolvem guerra aberta entre países. Uma possibilidade concreta, aqui na América do Sul: impedir que forças que se opõem em uma guerra civil em um país vizinho usem o território brasileiro para se abrigar. Outra possibilidade: vamos supor, uma guerra entre Venezuela e Peru, e um desses países tenta enviar aviões militares para atacar o outro atravessando o território brasileiro. Outra possibilidade: Ditador X, de República Y quer interferir militarmente em um dos lados de um conflito interno no país Z, contra o lado apoiado pelo Brasil. Com uma força militar eficaz, o Brasil pode dissuadir X dessa intenção, etc. Claro que não se tratam de conflitos contra potências, mas mesmo assim podem ser relevantes.
Pra lutar contra todos os países da AS, não precisa mais do que já existe. Todos os vizinhos são militarmente irrelevantes e economicamente muito menores, sem condições de manter uma guerra por muito tempo.

Espero que o "lutar contra todos os países da AS" signifique que nenhum país sul americano tem condições de ganhar do Brasil em uma guerra de ocupação, porque o contrário também é verdadeiro para a maioria dos países, ou seja, o Brasil não tem condições de ocupar países como Argentina, Chile, Peru, Colômbia ou Venezuela.
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Offline Gaúcho

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Re:Potência militar
« Resposta #1068 Online: 20 de Dezembro de 2013, 08:54:17 »
Sobre táticas de guerrilha, eu realmente já ouvi falar que o EB é realmente especializado nisto, com treinamentos na selva e tudo mais. Mas é como falou o Geo, táticas de guerrilhas são úteis apenas em situações específicas, como no Vietnã. De nada serve táticas de guerrilhas contra tanques e caças bombardeando cidades.
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Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1069 Online: 20 de Dezembro de 2013, 09:07:43 »
Sobre táticas de guerrilha, eu realmente já ouvi falar que o EB é realmente especializado nisto, com treinamentos na selva e tudo mais. Mas é como falou o Geo, táticas de guerrilhas são úteis apenas em situações específicas, como no Vietnã. De nada serve táticas de guerrilhas contra tanques e caças bombardeando cidades.

Mas qual país hoje tem poderio político-militar-econômico para hoje travar uma guerra dessas proporções com o Brasil? Na minha opinião somente os EUA e mesmo assim numa possibilidade muito distante e remota, dada a configuração mundial hoje, do tamanho econômico e político do Brasil e dos interesses estrangeiros em território nacional, e também que o Brasil não é inimigo de ninguém e a retórica nunca foi belicosa.

 O Brasil não tem que se preocupar com uma guerra desse tipo, temos que nos preocupar com a defesa das fronteiras e ocupação militar dos territórios terrestres e marítimos para nos defendermos de sustos esporádicos como o Manhattan relatou, e pra isso não precisa gastar muito mais do que o previsto no plano de defesa nacional. O problema talvez seja executar esse plano e gastar o previsto.
« Última modificação: 20 de Dezembro de 2013, 09:26:57 por _Juca_ »

Offline Fabrício

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Re:Potência militar
« Resposta #1070 Online: 20 de Dezembro de 2013, 09:14:23 »
Sobre táticas de guerrilha, eu realmente já ouvi falar que o EB é realmente especializado nisto, com treinamentos na selva e tudo mais. Mas é como falou o Geo, táticas de guerrilhas são úteis apenas em situações específicas, como no Vietnã. De nada serve táticas de guerrilhas contra tanques e caças bombardeando cidades.

Podemos defender o Acre, enquanto o inimigo ocupa o Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Sobre táticas de guerrilha, eu realmente já ouvi falar que o EB é realmente especializado nisto, com treinamentos na selva e tudo mais. Mas é como falou o Geo, táticas de guerrilhas são úteis apenas em situações específicas, como no Vietnã. De nada serve táticas de guerrilhas contra tanques e caças bombardeando cidades.

Mas qual país hoje tem poderio político-militar-econômico para hoje travar uma guerra dessas proporções com o Brasil? Na minha opinião somente os EUA e mesmo assim numa possibilidade muito distante e remota, dada a configuração mundial hoje, do tamanho econômico e político do Brasil e dos interesses estrangeiros em território nacional, dado que o Brasil não é inimigo de ninguém e a retórica nunca foi belicosa.

 O Brasil não tem que se preocupar com uma guerra desse tipo, temos que nos preocupar com a defesa das fronteiras e ocupação militar dos territórios terrestres e marítimos para nos defendermos de sustos esporádicos como o Manhattan relatou, e pra isso não precisa gastar muito mais do que o previsto no plano de defesa nacional. O problema talvez seja executar esse plano e gastar o previsto.

Isso é o certo, o governo brasileiro deveria equipar as forças armadas  para um cenário como este. Dificilmente alguém vai invadir o Brasil no curto-médio prazo, e dificilmente invadiremos alguém. Pensando nisso, daria para termos forças armadas enxutas e bem equipadas sem sermos pretensiosos ou desleixados.
"Deus prefere os ateus"

Offline Gaúcho

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Re:Potência militar
« Resposta #1071 Online: 20 de Dezembro de 2013, 09:49:17 »
Sobre táticas de guerrilha, eu realmente já ouvi falar que o EB é realmente especializado nisto, com treinamentos na selva e tudo mais. Mas é como falou o Geo, táticas de guerrilhas são úteis apenas em situações específicas, como no Vietnã. De nada serve táticas de guerrilhas contra tanques e caças bombardeando cidades.

Mas qual país hoje tem poderio político-militar-econômico para hoje travar uma guerra dessas proporções com o Brasil? Na minha opinião somente os EUA e mesmo assim numa possibilidade muito distante e remota, dada a configuração mundial hoje, do tamanho econômico e político do Brasil e dos interesses estrangeiros em território nacional, e também que o Brasil não é inimigo de ninguém e a retórica nunca foi belicosa.

 O Brasil não tem que se preocupar com uma guerra desse tipo, temos que nos preocupar com a defesa das fronteiras e ocupação militar dos territórios terrestres e marítimos para nos defendermos de sustos esporádicos como o Manhattan relatou, e pra isso não precisa gastar muito mais do que o previsto no plano de defesa nacional. O problema talvez seja executar esse plano e gastar o previsto.

Concordo plenamente. Foi só uma dúvida que eu tive para qual seria a função dos caças comprados, daí entramos nesse cenário imaginário de guerra. É como estão falando, se o cenário pensado é simples defesa de fronteiras, não precisa se gastar muito.

Citação de: Fabrício
Podemos defender o Acre, enquanto o inimigo ocupa o Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Ou podemos deixar o inimigo procurando o Acre, que nós sabemos que é lenda, e aproveitamos o tempo para nos preparar.
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Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1072 Online: 20 de Dezembro de 2013, 10:31:24 »
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A escolha do Gripen NG é um erro histórico

qui, 19/12/2013 - 19:39 - Atualizado em 19/12/2013 - 20:16

Por Ilya Ehrenburg

Comentário ao post "Os caças Gripen representam um salto na indústria de defesa"

A escolha do Gripen NG pelo Ministério da Defesa, para equipar a FAB, foi um erro histórico de proporções gigantescas...

Das aeronaves que constavam na Short List, é a única não operacional. E vou além: sequer possui um protótipo em condições de voo.

Portanto, percebe-se que o Brasil adquiriu um projeto, e não um produto pronto, e se considerarmos a conta de padaria, que aponta para o valor de cem milhões de dólares, Fly Way, então vemos que pagamos caro por um caça leve - pois é isto que o Gripen é: um caça leve.

Todo projeto possui bugs, problemas, que precisam ser solucionados. A vantagem proporcionada pelo Rafale e pelo F-18E era a de oferecer um produto pronto, sem bugs. O Gripen NG, que conta apenas com 40% de cumunalidade com o Gripen C, precisa ter todos os seus pontos solucionados e testados, algo que vai da estrutura, pois o berço do motor possui um desenho novo, aos sistemas, pois o radar previsto para a aeronave, o Raven ES05 AESA, sequer foi finalizado pela Selex...

O radar é outro ponto para se abordar: a Thales levou 5 anos para aprontar o RBE-2 AESA, deixando-o com todos os módulos operativos. O Raven sequer começou os seus testes básicos... Isso significa que teremos que bancar o desenvolvimento de todas as funcionalidades deste radar perante a Selex... Além disso, não há garantia alguma de que seja um aparelho superior ao RBE-2 AESA, ou ao APG-79 AESA, cujas capacidades são conhecidas e superlativas.

De uma suíte de fusão de dados nem vou falar, posto que ela não estava prevista no projeto do Gripen NG, mas, considerando que suítes automáticas de fusão de dados estão presentes em projetos recentes, do F-35 ao T-50, e que a mesma é a estrela dentre os sensores do Rafale (Spectra), é capaz da SAAB inventar e colocar uma em seu Photoshop, algo que a montadora aeronáutica sueca é mestre em fazer.

A maioria dos sistemas presentes no projeto Gripen NG, são de procedência norte-americana,  ou britânica, o que significa que o fantasma do embargo, levantado em relação ao F-18E, também se aplica em relação ao Gripen NG. Não existe possibilidade alguma da SAAB garantir transferência de tecnologia de componentes da qual ela, ou o governo sueco, não detenha a propriedade intelectual. Estas restrições não se abatem sobre o Rafale, cuja propriedade intelectual pertence ao Governo da França, financiador do projeto Rafale, e produtor integral da aeronave, sem dependência de fornecedores externos, o que não é o caso da Suécia e do Gripen NG.

Outro problema referente ao projeto Gripen NG é relativo a posição escolhida para colocação da haste de reabastecimento aéreo. Ela está colocada acima da tomada de ar direita, uma posição infeliz, que difere de 99% dos projetos de caças, que as colocam no nariz. O motivo dos engenheiros colocarem a haste no nariz é óbvio: permite que o piloto tenha o controle visual da cesta, além de evitar acidentes, no entanto, colocada acima da tomada de ar, a cesta que é sujeita à vortex, fica mais instável e pode com isso causar um acidente ao atingir e arrebentar com o canopy, ou em outro cenário possível, ser sugada pela entrada de ar... De fato os ingleses da BAE consideraram a colocação da haste em cima da entrada de ar como uma “solução estúpida”... Parece que este problema terá que ser solucionado por nós, os brasileiros. Alguém ainda acredita no “preço baixo do |Gripen”? A verdade é que teremos que arcar com os custos inerentes a projetos não testados e implantados...

O Brasil é uma nação continental, mas comprou um caça leve, ou melhor, um projeto de caça leve, cujo desempenho no tocante à carga bélica deixa a desejar, ainda mais pela perda de pilones para o transporte necessário de tanques subalares. Não irá obter nada, ou quase nada no processo de Transferência de Tecnologia, pois a Suécia não é a detentora dos direitos sobre os sistemas e sensores embarcados, resultando apenas na transferência possível de datalink e do código fonte para integração de armamentos, afora a estrutura, que é algo que já dominamos.

Vale lembrar que a concorrência indiana, que foi muito mais exigente em termos de avaliações técnicas, refutou tanto o F-18E, como o Gripen NG, sendo as deficiências evidenciadas no demonstrador adaptado, denominado de Gripen DEMO, decisivas para o rápido descarte do Gripen entre os postulantes. Na Índia, onde o processo de escolha foi de uma seriedade extrema, a ponto das aeronaves postulantes terem se dirigido para lá serem testadas por pilotos indianos, sob as condições impostas pela IAF, os finalistas foram o Rafale, e o Eurofighter. A aeronave da SAAB falhou em testes decisivos, como o reabastecimento a quente na base aérea de Leh (reabastecimento à quente: abastecimento de combustível com motores em funcionamento e tripulantes à bordo).

Cometemos, pois, um erro, dado que o Gripen NG é uma aeronave que vai nos custar muito e entregar pouco, com um horizonte de obsolescência perigosamente perto, posto que vivemos um momento de aeronaves stealth, algo que o Gripen NG não é, e nem pretende ser, além de ser um projeto oriundo da Suécia, nação sem peso algum no mundo, e de importância declinante, se é que importância alguma já teve.

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Offline Fabrício

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Re:Potência militar
« Resposta #1073 Online: 20 de Dezembro de 2013, 10:34:56 »
Sobre táticas de guerrilha, eu realmente já ouvi falar que o EB é realmente especializado nisto, com treinamentos na selva e tudo mais. Mas é como falou o Geo, táticas de guerrilhas são úteis apenas em situações específicas, como no Vietnã. De nada serve táticas de guerrilhas contra tanques e caças bombardeando cidades.

Mas qual país hoje tem poderio político-militar-econômico para hoje travar uma guerra dessas proporções com o Brasil? Na minha opinião somente os EUA e mesmo assim numa possibilidade muito distante e remota, dada a configuração mundial hoje, do tamanho econômico e político do Brasil e dos interesses estrangeiros em território nacional, e também que o Brasil não é inimigo de ninguém e a retórica nunca foi belicosa.

 O Brasil não tem que se preocupar com uma guerra desse tipo, temos que nos preocupar com a defesa das fronteiras e ocupação militar dos territórios terrestres e marítimos para nos defendermos de sustos esporádicos como o Manhattan relatou, e pra isso não precisa gastar muito mais do que o previsto no plano de defesa nacional. O problema talvez seja executar esse plano e gastar o previsto.

Concordo plenamente. Foi só uma dúvida que eu tive para qual seria a função dos caças comprados, daí entramos nesse cenário imaginário de guerra. É como estão falando, se o cenário pensado é simples defesa de fronteiras, não precisa se gastar muito.

Citação de: Fabrício
Podemos defender o Acre, enquanto o inimigo ocupa o Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Ou podemos deixar o inimigo procurando o Acre, que nós sabemos que é lenda, e aproveitamos o tempo para nos preparar.

O problema vai ser convencer o inimigo de que o Acre existe e, pior ainda, convencê-lo a procurar... quem vai querer invadir o Acre?
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Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1074 Online: 20 de Dezembro de 2013, 11:00:36 »
Sobre táticas de guerrilha, eu realmente já ouvi falar que o EB é realmente especializado nisto, com treinamentos na selva e tudo mais. Mas é como falou o Geo, táticas de guerrilhas são úteis apenas em situações específicas, como no Vietnã. De nada serve táticas de guerrilhas contra tanques e caças bombardeando cidades.

Mas qual país hoje tem poderio político-militar-econômico para hoje travar uma guerra dessas proporções com o Brasil? Na minha opinião somente os EUA e mesmo assim numa possibilidade muito distante e remota, dada a configuração mundial hoje, do tamanho econômico e político do Brasil e dos interesses estrangeiros em território nacional, e também que o Brasil não é inimigo de ninguém e a retórica nunca foi belicosa.

 O Brasil não tem que se preocupar com uma guerra desse tipo, temos que nos preocupar com a defesa das fronteiras e ocupação militar dos territórios terrestres e marítimos para nos defendermos de sustos esporádicos como o Manhattan relatou, e pra isso não precisa gastar muito mais do que o previsto no plano de defesa nacional. O problema talvez seja executar esse plano e gastar o previsto.

Concordo plenamente. Foi só uma dúvida que eu tive para qual seria a função dos caças comprados, daí entramos nesse cenário imaginário de guerra. É como estão falando, se o cenário pensado é simples defesa de fronteiras, não precisa se gastar muito.

Citação de: Fabrício
Podemos defender o Acre, enquanto o inimigo ocupa o Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Ou podemos deixar o inimigo procurando o Acre, que nós sabemos que é lenda, e aproveitamos o tempo para nos preparar.

O problema vai ser convencer o inimigo de que o Acre existe e, pior ainda, convencê-lo a procurar... quem vai querer invadir o Acre?

Qualquer coisa a gente pode oferecer o Espírito Santo em troca também, já que ninguém sabe onde fica...

 

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