Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138621 vezes)

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Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1025 Online: 19 de Dezembro de 2013, 07:49:01 »
Fala sério, F5? Espero mesmo que venham alguns Gripen , mesmo que sejam B ou c...

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5 – E até lá, como será feita a defesa aérea brasileira?

Até a chegada dos Gripen NG, a defesa aérea ficará, principalmente, a cargo dos caças F5-M que foram recentemente modernizados pela Embraer. Além disso, existe a possibilidade de o país vencedor do FX-2 colocar à disposição da FAB, como solução intermediária, um quantitativo de caças Gripen, modelo CD, para reforço da proteção do espaço aéreo brasileiro, em condições e prazos a serem definidos.

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Offline Fabrício

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Re:Potência militar
« Resposta #1026 Online: 19 de Dezembro de 2013, 09:44:31 »
Raio de ação ou autonomia?

Qual é a diferença?

Ganhou o que tinha menos força política.
   
custou caro para a gringaiada ver os SMS da Dilma.  Chupa. Para mim decisão corretíssima.

Também acho.
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Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1027 Online: 19 de Dezembro de 2013, 10:05:14 »
Raio de ação ou autonomia?
Qual é a diferença?

Autonomia é o quanto um avião pode se deslocar em uma certa direção, em velocidade de cruzeiro, porém considerando também o combustível em tanques externos. O raio de ação é a distância máxima que o avião pode percorrer já considerando o retorno à sua base mas com a mesma carga de combustível (sem reabastecimento externo, portanto) e geralmente é computado sem o uso de tanques externos.
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Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1028 Online: 19 de Dezembro de 2013, 10:27:03 »
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 
        GRIPEN NG

     INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Comprimento (excluindo o tubo de Pitot)    14,1 m
Envergadura da asa (incluindo os lançadores)    8,6 m
Altura geral    4,5 m
Peso máximo na decolagem    16,5 toneladas
Velocidade máxima    M2.0 e supersônica em todas as altitudes
Empuxo    > 22.000 lb
Carga útil    7,2 toneladas
Combustível máximo    7 toneladas
Super Cruise    > M 1.2
Manobrabilidade    9 g
Alcance máximo    > 4000 km
Distância de pouso    < 500 m
Substituição de motor    < 1 hora
Tempo de imobilização no solo    < 10 min
Custo por hora de voo    < US$ 4000
 

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 
Capacidade operacional

Como caça multimissão de última geração, o Gripen NG incorpora o alcance operacional, a capacidade de carga útil e o recurso de guerra centrada em rede (NCW) para desempenhar todas as missões designadas pela Força Aérea Brasileira, tanto em operações militares nacionais como regionais. O recurso NCW do Brasil será significativamente aprimorado, operando-se o Gripen NG em combinação com o sistema Embraer E-99 ERIEYE.
 
Avançado Sistema de Armamentos

O Gripen NG integra um conjunto completo de sensores, com total flexibilidade de integração de armas, podendo ser equipado com armas adquiridas de outros fornecedores no mundo. A capacidade de sobrevivência é garantida pelo equilíbrio existente entre as baixas assinaturas no espectro visível, infravermelho e radar, assim como por um avançadíssimo sistema modular de Guerra Eletrônica e de Autoproteção.
 
Solução de suporte

O conceito de logística é desenvolvido para atender às exigências da Força Aérea Brasileira e maximiza a utilização da infraestrutura que o Brasil já tem. O programa de treinamento usa a infraestrutura existente, em combinação com acessórios de treinamento e o sistema Gripen, a fim de maximizar os benefícios de treinamento.
 
Melhoria Contínua

O Gripen NG é uma versão consideravelmente aprimorada do já comprovado caça multiemprego Gripen C/D, atualmente em serviço. Concebido para combater no ambiente de Guerra Centrada em Rede (NCW) do Século XXI, o projeto flexível e modular do Gripen faz com que o aprimoramento e o desenvolvimento contínuo apresentem tanto baixo risco como custo-benefício. O programa do Gripen NG cobre o desenvolvimento de todos os principais sensores e aviônicos, inclusive a comunicação de dados, os sistemas de autoproteção, a integração de armas, bem como os aprimoramentos da estrutura do avião e da propulsão.
 
Crescimento Contínuo

O Gripen NG é uma plataforma de “baixo risco”, acompanhada de um programa já custeado de desenvolvimento contínuo e melhorias garantidas.  O Gripen NG tem uma grande capacidade de crescimento, o que é uma garantia de que atenderá a todas as demandas futuras.
 
Caça Centrado em Rede

O Gripen NG é realmente um caça Centrado em Rede. Incorpora os sistemas de links de dados multifrequenciais mais desenvolvidos e seguros do mundo, conferindo ao piloto uma completa noção da situação ao seu redor, em todos os modos de operação.
 
Superior Fusão de Dados

Tem um sistema de missão com aviônicos perfeitamente integrados, resultando em uma fusão total dos dados de seus sensores e, em decorrência, em uma capacidade de combate excepcional, garantindo o lançamento extremamente preciso de armas inteligentes.
 
Cockpit Digital Inteligente

Apresenta um avançado layout 100% digital, com grandes e coloridos displays MFD (Multi-Functional Displays), controles HOTAS (Hands-On-Throttle-And-Stick) e capacete com visor acoplado HMD (Helmet Mounted Display).
 
Alcance e Raio de Ação

Graças a seus maiores tanques de combustível, o Gripen NG, na configuração de Patrulha Aérea de Combate, alcança um raio de combate de 700 nm (milhas náuticas), ou seja, 1.300 km, a partir da base de operações, com mais de 30 minutos “na estação”.  Tem um alcance de traslado de 2.200 nm (4.000 km).
 
Enxergue Primeiro

Uma garantia da alta probabilidade de vitória em qualquer engajamento é a combinação de baixas assinaturas no espectro visual, radar e infravermelho, com uma carlinga digital inteligente, o mais avançado radar AESA, o sensor de busca e rastreamento no infravermelho IRST (Infra Red Search & Track) e uma superior fusão de sensores, incluindo a melhor integração de armas de última geração e o conjunto de guerra eletrônico.
 
Agilidade Excepcional

O Gripen NG é o caça mais ágil do mundo em combate de perto. Combina um avançado layout aerodinâmico e uma configuração canard-delta com um sistema triplex de controle de voo fly-by-wire digital.
 
Alta Disponibilidade Operacional

Exigências mínimas de suporte logístico conferem um alto nível de disponibilidade operacional.
 
Confiabilidade

120 mil horas de voo acumuladas, em total segurança, nas Forças Aéreas da Suécia, República Tcheca, Hungria e África do Sul, assim como na Escola de Pilotos de Teste do Reino Unido (ETPS).
 
Custo de Ciclo de Vida

O Gripen NG apresenta os menores custos operacionais e de logística entre todos os caças atualmente em serviço.
 
Desenvolvimento Futuro

O Gripen foi desenvolvido para se adaptar à evolução das ameaças e exigências operacionais, enfrentadas pelas modernas Forças Aéreas.
 
Biposto

A versão biposto retém toda a capacidade operacional da versão monoposto. O Programa do Gripen NG conta com o apoio total do governo sueco.
 
Sistema de propulsão

Incorporando a mais avançada tecnologia, o motor General Electric F414G do Gripen NG é um turbojato modular, com pós-combustão, apresentando uma baixa razão de diluição e eficiência no consumo de combustível. Com uma taxa de empuxo superior a 22 mil lb (98 kN), o F414G gera 20% mais empuxo que o atual Volvo Aero RM12 do Gripen, viabilizando velocidade de super-cruise equivalente a Mach 1.1, com armas ar-ar.
 
Radar

Integrando o único radar AESA de 2ª geração do mundo, o ES 05 Raven, o Gripen NG garante sua vantagem em termos de noção situacional.  O radar ES 05 Raven, desenvolvido pela Selex-Galileo com a Saab e a indústria brasileira, é o único radar de combate do mercado munido de uma placa oscilante (swash plate) móvel, permitindo cobrir ângulos de até ±100°. O novo radar traz melhorias em todos os aspectos quando comparado com os radares existentes, a exemplo de:

    melhor rastreamento de alvo
    amplo campo visual
    flexibilidade de modos
    maior alcance de detecção
    melhores dados eletrônicos de suporte
    maior disponibilidade operacional e menores custos de ciclo de vida.

  Fonte

Offline Fabrício

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Re:Potência militar
« Resposta #1029 Online: 19 de Dezembro de 2013, 10:35:21 »
Raio de ação ou autonomia?
Qual é a diferença?

Autonomia é o quanto um avião pode se deslocar em uma certa direção, em velocidade de cruzeiro, porém considerando também o combustível em tanques externos. O raio de ação é a distância máxima que o avião pode percorrer já considerando o retorno à sua base mas com a mesma carga de combustível (sem reabastecimento externo, portanto) e geralmente é computado sem o uso de tanques externos.

 :ok:
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Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1030 Online: 19 de Dezembro de 2013, 10:37:57 »
Propaganda paga.
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Re:Potência militar
« Resposta #1031 Online: 19 de Dezembro de 2013, 10:44:45 »
Não duvido, até porque só existe um demonstrador do Gripen NG. Pode não passar de um monte de desejos bem intencionados.
No entanto é o que foi escolhido (e pelo que dizem as más línguas) era o favorito do COPAC, então só nos resta torcer para que
dê certo.
De qualquer modo é melhor do que o que tínhamos. Claro que a minha torcida era por um "caça de verdade", mas como deu Gripen,
sou Gripen desde criancinha.

Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1032 Online: 19 de Dezembro de 2013, 12:30:28 »
São 126 aviões ao longo da próxima década e com a parceria da Embraer/BNDES provavelmente devem beirar 200 aviões na América do Sul. Os suecos devem estar rindo de orelha a orelha.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-pacote-para--criar-um-supersonico-com-a-grife-br-,1110268,0.htm

Offline Gabarito

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Re:Potência militar
« Resposta #1033 Online: 19 de Dezembro de 2013, 13:06:27 »
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Repercussão
‘Financial Times’: Brasil esnobou EUA e França com os caças
Publicado: 19 de dezembro de 2013 às 12:41 - Atualizado às 12:43
Por: Redação


A opção brasileira pelos caças produzidos na Suécia continua repercutindo

Londres – Boeing pode ser considerada a maior vítima até agora da descoberta da espionagem norte-americana contra autoridades brasileiras. A avaliação consta de reportagem publicada nesta quinta-feira, 19, pelo jornal britânico Financial Times. Com o título “Boeing esnobada pelo Brasil, que opta por caças Saab em meio ao caso NSA”, a matéria diz que a decisão de Brasília é uma “amarga derrota” para a norte-americana Boeing e a francesa Dassault.

“O Brasil escolheu a sueca Saab para fornecer seu caça da próxima geração esnobando a França e os Estados Unidos ao entregar para uma pequena empresa de defesa escandinava um dos maiores negócios de defesa do mercado emergente”, diz a reportagem publicada na capa da seção de empresas e mercados da edição impressa do FT nesta quinta-feira. “Analistas dizem que o contrato pode ser a maior perda até agora para os EUA após as revelações da ampla espionagem feita por Washington contra o Brasil, inclusive contra a presidente Dilma Rousseff e sua equipe”, diz o texto.

A reportagem chama atenção para o fato de que as negociações se arrastaram por quase 20 anos e os caças dos EUA e da França eram vistos até recentemente como os vencedores mais prováveis.

O jornal diz que a derrota é especialmente preocupante para Paris, já que a empresa francesa contava com a compra do Brasil para ajudar a manter a linha de produção dos Rafale em operação. Com a crise econômica, estaria cada vez mais difícil para o governo francês apoiar o custo de produção dos caças, diz o FT.

Para a norte-americana Boeing, a venda ao Brasil poderia diminuir a diferença para a líder nos EUA, a Lockheed Martin. O jornal reconhece, porém, que as chances da Boeing “sempre foram intimamente ligadas à perspectiva de Brasília estreitar laços com Washington ou de reafirmar sua independência”.
 

O lamento da Dassault

A francesa Dassault Aviation lamentou não ter sido a escolhida pelo Brasil para fornecer a próxima geração de caças da Força Aérea Brasileira (FAB). Em nota, a empresa destaca que o modelo sueco Gripen “é equipado com muitos itens de terceiros, especialmente dos Estados Unidos” e que, por isso, não pertence à mesma categoria do preterido Rafale.

“Lamentamos que a escolha tenha pesado a favor do Gripen, um avião equipado com muitos equipamentos de terceiros, especialmente dos EUA, e que não pertence à mesma categoria do Rafale”, diz nota divulgada pela companhia francesa.

Ao anunciar a escolha pelo modelo Gripen, as autoridades brasileiras argumentaram que o preço mais baixo e a transferência de tecnologia oferecida pelos suecos pesaram a favor da Saab. A Dassault reconhece que tinha um preço mais elevado, mas argumenta que isso tem explicação técnica. “O Gripen é um avião de motor mais leve, único item que não coincide com o Rafale em termos de desempenho e, por isso, não apresentam o mesmo preço”, diz.

Sobre a transferência de tecnologia, a empresa diz que colaborou nos últimos 15 anos com o Brasil, que usa os caças franceses Mirage 2000, modelos que serão aposentados em breve. Esse acordo tecnológico aconteceu especialmente com a Embraer, diz a companhia. “A ampla transferência de tecnologia e parcerias cientificas, técnicas e industriais exigidas pelo Brasil eram poderosos argumentos a favor do Rafale”, diz a nota.

http://www.diariodopoder.com.br/noticias/brasil-esnobou-eua-e-franca-com-cacas-suecos-diz-financial-times/

Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1034 Online: 19 de Dezembro de 2013, 13:16:00 »
São 126 aviões ao longo da próxima década e com a parceria da Embraer/BNDES provavelmente devem beirar 200 aviões na América do Sul. Os suecos devem estar rindo de orelha a orelha.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-pacote-para--criar-um-supersonico-com-a-grife-br-,1110268,0.htm

Tem um monte de "se" nessa história. Se para saírem 36 já foi um parto, imagina 126...

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1035 Online: 19 de Dezembro de 2013, 13:25:22 »
São 126 aviões ao longo da próxima década e com a parceria da Embraer/BNDES provavelmente devem beirar 200 aviões na América do Sul. Os suecos devem estar rindo de orelha a orelha.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-pacote-para--criar-um-supersonico-com-a-grife-br-,1110268,0.htm
Tem um monte de "se" nessa história. Se para saírem 36 já foi um parto, imagina 126...

E pode não sair logo ou até mesmo nem sair porque o motor do Grippen é da General Electric. Se o governo do EUA vetar a entrega dos motores para a Saab, no mínimo o projeto sofrerá um atraso enorme. Isto se não inviabiliza-lo.
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Re:Potência militar
« Resposta #1036 Online: 19 de Dezembro de 2013, 13:42:54 »
na reportagem do Tiago fala que o grippen tem mais autonomia que o rafale e o  f18
Nesse caso estão acrescentados os tanques externos. Sem eles o alcance é muito inferior. Por isso, acho que todos os caças que forem fabricados para o Brasil não poderão ficar sem os tanques externos.

Na wikipédia tem um bom comparativo entre os caças: http://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_FX-2

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Re:Potência militar
« Resposta #1037 Online: 19 de Dezembro de 2013, 13:55:41 »
E pode não sair logo ou até mesmo nem sair porque o motor do Grippen é da General Electric. Se o governo do EUA vetar a entrega dos motores para a Saab, no mínimo o projeto sofrerá um atraso enorme. Isto se não inviabiliza-lo.

Isso pode até acontecer, mas não acredito. Vetar a venda dos motores é simplesmente perder um negócio de um componente que o Brasil não terá condições de fabricar em muito tempo, de maneira que não há um grande risco em fornecer. E, pior ainda, pode fazer o Brasil dar uma de revoltado e comprar Rafales, o que seria ruim para eles, ou Super Flankers o que seria bem pior (não que eu acredite que o Brasil fizesse isso, mas creio que eles pensariam que pudesse fazer). O Gripen não é a escolha que eles queriam mas também não chega a ser algo desastroso para eles, só para a Boeing.

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Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1038 Online: 19 de Dezembro de 2013, 14:51:25 »
São 126 aviões ao longo da próxima década e com a parceria da Embraer/BNDES provavelmente devem beirar 200 aviões na América do Sul. Os suecos devem estar rindo de orelha a orelha.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-pacote-para--criar-um-supersonico-com-a-grife-br-,1110268,0.htm

Tem um monte de "se" nessa história. Se para saírem 36 já foi um parto, imagina 126...

Se saírem 36, saem os 136 restantes. É só um "se", que nem é mais tão "se" assim, o resto é mamão com açucar pra SAAB/Embraer.
« Última modificação: 19 de Dezembro de 2013, 14:56:33 por _Juca_ »

Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1039 Online: 19 de Dezembro de 2013, 14:58:55 »
São 126 aviões ao longo da próxima década e com a parceria da Embraer/BNDES provavelmente devem beirar 200 aviões na América do Sul. Os suecos devem estar rindo de orelha a orelha.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-pacote-para--criar-um-supersonico-com-a-grife-br-,1110268,0.htm
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E pode não sair logo ou até mesmo nem sair porque o motor do Grippen é da General Electric. Se o governo do EUA vetar a entrega dos motores para a Saab, no mínimo o projeto sofrerá um atraso enorme. Isto se não inviabiliza-lo.

Eles estão loucos por alguma encomenda, tão vendendo até a mãe do Obama, muito improvável...

Offline Pregador

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Re:Potência militar
« Resposta #1040 Online: 19 de Dezembro de 2013, 15:40:27 »
Na verdade esse negócio salvou a SAAB. Futuramente, se tudo der certo, haverá uma fusão com a Embraer. Diz que é isso que circula nos corredores. A idéia daí é desenvolver uma tecnologia que será brasileira e sueca e vender os caças para mercados emergentes, como nossos vizinhos, principalmente.
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Re:Potência militar
« Resposta #1041 Online: 19 de Dezembro de 2013, 15:44:46 »
Essa de fusão ou compra da SAAb é mais velha que andar para frente... :twisted:

Offline Gaúcho

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Re:Potência militar
« Resposta #1042 Online: 19 de Dezembro de 2013, 15:59:21 »
Isso é só pra defesa de espaço aéreo contra traficantes em teco-teco oriundos da Colômbia e cia, né? Porque, sei lá, eu não imagino 36 caças durando mais do que alguns dias em, por exemplo, uma guerra.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Fabrício

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Re:Potência militar
« Resposta #1043 Online: 19 de Dezembro de 2013, 16:08:57 »
Isso é só pra defesa de espaço aéreo contra traficantes em teco-teco oriundos da Colômbia e cia, né? Porque, sei lá, eu não imagino 36 caças durando mais do que alguns dias em, por exemplo, uma guerra.

Acredito que seja isso mesmo, e ainda para nos proteger de potências como Bolívia, Venezuela, Paraguai, etc. Realmente 36 caças não durariam nem 15 minutos contra uma potência média (falando do alto do meu conhecimento militar, que beira o zero  :P).

Mas eu acho importante o Brasil ter bons equipamentos militares, mesmo que não sejam TOP dos TOP. Acho que nesse caso dos caças o governo Dilma acertou, por tudo que li por aí acho que os suecos tem o melhor custo/benefício.

Vamos ver como se desenrola o processo, espero que o Juca esteja certo e tudo corra bem.
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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1044 Online: 19 de Dezembro de 2013, 16:20:22 »
Esses 36 não são os únicos que terá o Brasil e nem é pensado em caso de guerra. É um material para defesa e poder dissuasório.

Offline Gaúcho

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Re:Potência militar
« Resposta #1045 Online: 19 de Dezembro de 2013, 16:33:54 »
Então é bem como colocou o Fabrício. Se defende contra traficantes e intimida países toscos como Paraguai, Venezuela, etc. Faz sentido, até porque seria irreal pensar em defesa contra qualquer país sério.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

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Re:Potência militar
« Resposta #1046 Online: 19 de Dezembro de 2013, 16:49:27 »
Esses 36 não são os únicos que terá o Brasil e nem é pensado em caso de guerra. É um material para defesa e poder dissuasório.

Exatamente. Temos os F5, os AMX e os Super Tucanos.  :hehe:

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1047 Online: 19 de Dezembro de 2013, 16:53:32 »
Não. Quando se pensa em defesa é em relação a qualquer potência estrangeira. Significa ter condição de ganhar uma guerra contra uma grande potência? Não. Significa sugerir que mesmo que se ganhe a guerra, essa vitória não compensaria os custos em vidas, equipamentos e financeiro.

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1048 Online: 19 de Dezembro de 2013, 16:56:10 »
Esses 36 não são os únicos que terá o Brasil e nem é pensado em caso de guerra. É um material para defesa e poder dissuasório.

Exatamente. Temos os F5, os AMX e os Super Tucanos.  :hehe:
Mas os F5 e AMX tendem a ser substituídos pelos Gripen. Há a pretensão ainda de uma base de montagem aqui, que poderia ampliar esses 36 caças iniciais (a FAB já havia pedido 100) e há o desenvolvimento do caça de 5a. geração pela SAAB/Embraer, com a tecnologia transferida.

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Re:Potência militar
« Resposta #1049 Online: 19 de Dezembro de 2013, 17:02:43 »
Sim, Derfel, eu sei. Coloquei um smile....

 

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