Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138642 vezes)

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Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1525 Online: 30 de Setembro de 2016, 16:16:54 »
Pra que serve exatamente um porta-aviões na marinha brasileira? Pra proteger Fernando de Noronha?

Projeção de poder... ::)

Offline Gauss

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Re:Potência militar
« Resposta #1526 Online: 30 de Setembro de 2016, 16:21:44 »
Pra que serve exatamente um porta-aviões na marinha brasileira? Pra proteger Fernando de Noronha?

Querer se "impor". O Brasil, junto com Alemanha, Índia e Japão, sempre teve um desejo de ter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, representando a América Latina com uma "superpotência" da região.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline SnowRaptor

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Re:Potência militar
« Resposta #1527 Online: 30 de Setembro de 2016, 16:24:17 »
Querer se "impor". O Brasil, junto com Alemanha, Índia e Japão, sempre teve um desejo de ter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, representando a América Latina com uma "superpotência" da região.

Isso mudou um pouco agora com o Temer. O discurso internacional brasileiro agora é de potência intermediária, anda de potência emergente.
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1528 Online: 30 de Setembro de 2016, 16:25:00 »
É, com um porta aviões que não opera aviões. Os do São Paulo só operam de terra. Aliás um deles caiu depois de um acidente antes das olimpíadas.

Offline Gauss

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Re:Potência militar
« Resposta #1529 Online: 30 de Setembro de 2016, 16:28:59 »
Isso mudou um pouco agora com o Temer. O discurso internacional brasileiro agora é de potência intermediária, anda de potência emergente.

Eu acho isso ótimo. Melhor medir parâmetros com os melhores e tentar se igualar a eles do que tentar ser o melhor entre os medíocres.

É, com um porta aviões que não opera aviões. Os do São Paulo só operam de terra. Aliás um deles caiu depois de um acidente antes das olimpíadas.

Dá status. Acho que o único motivo de ainda operarem um porta aviões é para fazer propaganda internacional.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline SnowRaptor

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Re:Potência militar
« Resposta #1530 Online: 30 de Setembro de 2016, 16:39:03 »
Isso mudou um pouco agora com o Temer. O discurso internacional brasileiro agora é de potência intermediária, nada de potência emergente.

Eu acho isso ótimo. Melhor medir parâmetros com os melhores e tentar se igualar a eles do que tentar ser o melhor entre os medíocres.

Um erro de digitação meu fez você entender errado. Corrigi no negrito acima.

O discurso do Temer agora é que somos a melhor republiqueta de banana e não queremos disputar com os grandões.
Elton Carvalho

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imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
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Offline Gauss

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Re:Potência militar
« Resposta #1531 Online: 30 de Setembro de 2016, 16:50:31 »
Isso mudou um pouco agora com o Temer. O discurso internacional brasileiro agora é de potência intermediária, nada de potência emergente.

Eu acho isso ótimo. Melhor medir parâmetros com os melhores e tentar se igualar a eles do que tentar ser o melhor entre os medíocres.

Um erro de digitação meu fez você entender errado. Corrigi no negrito acima.

O discurso do Temer agora é que somos a melhor republiqueta de banana e não queremos disputar com os grandões.

Bem, a única coisa boa que as Relações Internacionais fizeram nesse governo Temer foi endurecer a voz com os governos autoritários que apoiavam o Governo Dilma. Levando em conta o nosso histórico de bananão diplomático, não é surpresa que o novo governo ande com esse discurso, que inclusive é bem parecido com o dos governos anteriores.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1532 Online: 30 de Setembro de 2016, 17:04:49 »
Pra que serve exatamente um porta-aviões na marinha brasileira? Pra proteger Fernando de Noronha?

Para 'potreger o pre-çau' da marinha imperialista ianque.
Foto USGS

Offline Lorentz

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Re:Potência militar
« Resposta #1533 Online: 30 de Setembro de 2016, 18:10:49 »
Pra que serve exatamente um porta-aviões na marinha brasileira? Pra proteger Fernando de Noronha?

Para 'potreger o pre-çau' da marinha imperialista ianque.

E dos piratas da Somália, como bem lembrou Lula. Vai que os piratas roubem o pré-sal.
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Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1534 Online: 30 de Setembro de 2016, 19:02:30 »
Pra que serve exatamente um porta-aviões na marinha brasileira? Pra proteger Fernando de Noronha?

Projeção de poder... ::)



Navio-Aeródromo: Capitânia de Esquadra balanceada para o Brasil


Mauro Cesar Rodrigues Pereira


Almirante de Esquadra (Ref) – Foi o último ministro da Marinha do Brasil, de 1 de janeiro de 1995 a 1 de janeiro de 1999. A partir de então, com o Ministério da Defesa, o cargo passou a ser de Comandante da Marinha


Antes de abordar tópicos relativos à esquadra necessária ao Brasil é forçoso relembrar suas responsabilidades em função da área de atuação esperada.


Cabe, portanto, falar sobre a fronteira oriental do país, a mais desconhecida de nossa sociedade, pois a muito poucos é dado conhecê-la, por suas condições singulares.


Trata-se de uma fronteira marítima, cujas características nada têm a ver com o que se considera, normalmente, em relação às fronteiras terrestres, bastante conhecidas e estudadas por todos.


Para simplificar esta introdução, algumas comparações serão destacadas.


Inicialmente, a fronteira terrestre é tomada como uma medida linear, é passível de demarcação no terreno, por marcos ou acidentes geográficos e separa territórios sob a responsabilidade de estados nacionais constituídos, que sobre eles exercem soberania plena.


Atlântico_Sul


Fronteira marítima


No caso marítimo, principalmente na condição brasileira, que se abre frontalmente para o oceano Atlântico, a fronteira é uma superfície de mar, que começa em uma linha imaginária, sem possibilidade de demarcação, delimitando regiões de massa líquida e do solo subjacente, onde são conferidos ao país direitos, mas não soberania, sendo livre à navegação de qualquer um, de qualquer bandeira.


Enquanto a fronteira terrestre possui cerca de 16.000 quilômetros de extensão e nos separa de nove estados soberanos, a fronteira marítima tem um bordo externo com aproximadamente 11.000 quilômetros, medidos sobre a linha imaginária, e apresenta como dimensão principal 4.500.000 quilômetros quadrados. Acima e além dessa área não há países com responsabilidade sobre o espaço, que pode ser frequentado por quem o deseje, trazendo à nossa fronteira qualquer país do mundo.


Enquanto as regiões internas às fronteiras terrestres são fruto de conquistas legítimas e, portanto, propriedade, os direitos nos espaços marítimos decorrem de convenções internacionais que, ao atribuírem tais direitos a alguém, também lhe impõem deveres, dentre os quais o de exercer os direitos segundo regras universais, cabendo-lhe impedir que terceiros as deixem de observar, sem falar ser de sua responsabilidade o impedimento a outrem de desfrutar do que lhe é ali atribuído.


ZEE brasileira


Embora as semelhanças de tamanho, de biodiversidade, de recursos vivos e não vivos nelas existentes e as cobiças externas que despertam justifiquem a denominação de Amazônia Azul ao espaço marítimo onde exercemos jurisdição limitada, por ser comparável à bem conhecida Amazônia, essa verde, há inúmeras diferenças importantes a considerar entre ambas, algumas já mencionadas linhas atrás. Enquanto a posse da área terrestre garante-se pela fixação de população brasileira, sendo viável incentivar, para tanto, o aumento da densidade populacional, tal não pode acontecer na área marítima, essencialmente desabitada, o que requer patrulhamento constante por forças navais.


A fronteira oriental, portanto, nasce de direitos assegurados internacionalmente em contrapartida à aceitação e bom cumprimento de deveres. Estes resultam, por vezes, em aumento considerável da área sob responsabilidade brasileira. É o caso das obrigações assumidas em tratados sobre salvaguarda, busca e salvamento da vida humana no mar, comumente conhecida pela sigla SAR, derivada do idioma inglês. A área marítima atribuída ao Brasil passa, com isso, de quatro milhões e meio de quilômetros quadrados, cerca de metade do território continental, para perto de treze milhões e novecentos mil quilômetros quadrados, atingindo distâncias da costa de até 1.850 milhas náuticas, ou seja, quase 3.500 quilômetros.


Além de precisarmos manter patrulhamento naval nessas áreas imensas, em função dos compromissos obrigatórios, há por considerar que delas e até além delas podem ser desfechados ataques ao território nacional ou às águas jurisdicionais, sendo, assim, região em que a capacidade de tomar ações de defesa tem de ser considerada.


O-Emprego-do-Poder-Naval


Controle de área marítima


Não é lícito ou viável cogitar-se, liminarmente, da negação do uso do mar em casos de crise, seja pela prudência de não escalar as reações a possíveis opositores em limites superiores à gravidade da situação, de forma contraproducente, seja porque a liberdade dos mares terá de ser mantida em relação a não adversários. Conclui-se daí que a esquadra terá de contar com alta capacidade de exercer o controle de áreas marítimas.


Falar-se em tal controle significa a formação de considerável força de superfície à qual caberá, também, em tempos de paz, exercer o patrulhamento naval, tanto com navios menores em águas próximas, como com os de maior porte em distâncias longínquas.

O propósito deste texto é alcançar um grande público, incluindo as pessoas cujos interesses nos assuntos de defesa precisam ser aguçados e ter os conhecimentos sobre a matéria ampliados – e não só os conhecedores do tema. Cabe, então, alongar o comentário sobre o que seja uma força de superfície balanceada.


Conforme já mencionado, são necessários navios-patrulha de pequeno porte para cobrir o intenso tráfego nas águas costeiras e mais os de porte médio para as áreas oceânicas, mas ainda relativamente próximas e navios de maior porte, escoltas – como corvetas e fragatas – ou mesmo navios principais, para alcançar e permanecer em operação a milhares de milhas de terra, em mar aberto.


NAe São Paulo 433a


É este último componente que constituirá o cerne da esquadra apta ao combate nas ações em caso de crise ou conflito. Dadas as características de seu emprego em regiões afastadas das bases por largos períodos de tempo, navios de apoio logístico deverão igualmente dela fazer parte.


O poder de ataque dessa esquadra terá de ser capaz de enfrentar, com alta probabilidade de sucesso, forças equivalentes ou inferiores de inimigos eventuais, ou de desencorajar forças superiores a sofrerem o desgaste do enfrentamento. Tal capacitação exigirá meios de ataque e defesa nos ambientes de superfície, submarino e aéreo.


Ao contrário do forte encouraçamento de séculos passados, as unidades navais são, atualmente, protegidas por uma bolha formada por armamento antiaéreo, antimísseis e antissubmarino, além de considerável aparato de contramedidas eletrônicas e de guerra eletrônica. Essa bolha, para ser eficaz, exige a atuação conjunta e coordenada de navios especializados, inclusive submarinos, organizados em força-tarefa, que não podem prescindir de cobertura aérea constante e aproximada.


Avulta, então, a essencialidade do navio-aeródromo, que passa a ter o papel capital na força naval, onde pode, inclusive, assumir com vantagens as funções de comando e controle daquele conjunto complexo.


Fotos NAe São Paulo 545a


Projeção de poder

Os comentaristas menos avisados, frequentemente leitores de textos com apresentação sensacionalista de avanços tecnológicos nas armas e da arte da guerra, bem como de predições quanto ao futuro, provavelmente sem nunca terem sentido em exercícios e operações no mar as angústias e riscos com a falta de cobertura aérea de uma força naval, insistem em apontar a obsolescência do NAe. Ou, baseados em outro critério simplista, classificam-no como “arma de projeção de poder”, considerando-o impróprio em face de nossa política de defesa, não agressiva por natureza.

O campo principal de atuação de nossas forças navais encontra-se nos limites da Amazônia Azul e bem mais além, a distâncias que tornam inviável a cobertura aérea tempestiva e constante com aeronaves baseadas em terra. Também o progresso já alcançado pelos veículos aéreos não tripulados (VANT) e sua provável evolução, embora recomende incorporá-los às forças navais, ainda não permite vaticinar como próximo o abandono das aeronaves tripuladas. Assim, está plenamente justificada a presença obrigatória dos navios-aeródromo na esquadra corretamente balanceada, sendo ele, inclusive, excelente plataforma para operação de VANT.


No caso de acirramento de uma eventual crise, torna-se necessário escalar os procedimentos navais, passando-se à criteriosa negação do uso do mar.


NAe São Paulo com Sea Gripen


Avulta, então, a importância de submarinos tanto convencionais como, dadas as dimensões e distâncias dos cenários previsíveis, os de propulsão nuclear. Sua presença na esquadra, ademais, contribui significativamente para a dissuasão de atitudes agressivas contra o país.


Resta examinar, das formas clássicas de operações navais, a projeção de poder. Ainda que nossa Política de Defesa não contemple iniciativas de agressão ou conquista, nada impede ser estrategicamente indicada a projeção de poder com caráter defensivo, como estava explícito na PDN (Política de Defesa Nacional) editada em 1996. Seria o caso de observar, por exemplo, a imensidão oceânica que se abre diante da fronteira oriental, onde há um colar de ilhas e, mais além, o continente africano – locais passíveis de abrigar bases de onde poderiam ser desfechados ataques ao nosso campo de defesa. No caso de ser adequado neutralizar tais bases, impõe-se a capacitação para executar operações de projeção de poder. A esquadra, portanto, precisará de navios e embarcações de desembarque, de vários tipos e, novamente, não poderá prescindir de navios-aeródromo para assegurar o apoio aéreo mandatório.


Em suma, do que foi acima brevemente exposto, conjugado ao constante desenvolvimento das capacidades nacionais, que têm de ser defendidas de forma eficaz, inclusive em sua imensa e vulnerável fronteira marítima, conclui-se pela essencial posse de uma esquadra completa, bem equipada e balanceada.


Destacou-se, face às afirmações infundadas de obsolescência, a atualidade e imprescindibilidade dos navios-aeródromo, como, aliás, são provas as recentes iniciativas da China e da Grã Bretanha. Deve um navio-aeródromo ser o Capitânia da Esquadra.


Sea Gripen da MB na LAAD 2015 - 1


Artigo publicado originalmente na revista impressa Forças de Defesa número 3


http://www.naval.com.br/blog/2016/01/27/navio-aerodromo-capitania-de-esquadra-balanceada-para-o-brasil/

« Última modificação: 30 de Setembro de 2016, 19:09:13 por JJ »

Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1535 Online: 30 de Setembro de 2016, 19:03:55 »



Coloquei o texto acima apenas para mostrar uma resposta alternativa a pergunta feita,  mas com relação a minha mera opinião sobre a questão, eu penso que um  NAe   é interessante, mas não me parece fundamental para um país  que  não participa  de  conflitos  longe de seu território.


Na página onde está o texto várias pessoas colocaram suas opiniões sobre o assunto.


http://www.naval.com.br/blog/2016/01/27/navio-aerodromo-capitania-de-esquadra-balanceada-para-o-brasil/
« Última modificação: 30 de Setembro de 2016, 19:07:06 por JJ »

Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1536 Online: 01 de Outubro de 2016, 11:33:16 »
Caças da Marinha colidem em  treinamento para Rio2016
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/olimpiada-no-rio/2016/07/1795696-aeronaves-da-marinha-colidem-durante-treino-para-rio-2016-uma-delas-cai.shtml

Chamar um A4 Skyhawk de "caça" é de f...!



Mas é:

Tipo / Missão   Aeronave de Ataque:

Caça-bombardeiro

Caça Multifunção


https://pt.wikipedia.org/wiki/McDonnell_Douglas_A-4_Skyhawk


Obviamente ele não é um caça-bombardeiro/multifunção  atual/moderno que rivalize com um F-18 (ou outro semelhante),  mas  é um avião que poderia cumprir missões contra países da América do Sul/Central, África, e vários outros países com forças armadas relativamente fracas, pois afinal de contas poucos países tem forças armadas poderosas como os EUA, Rússia, China, e muitos não  fazem parte de uma aliança poderosa como a OTAN.


Sem falar que tais aviões poderiam atuar  em missões contra grupos terroristas que sequer tem forças aéreas. E também contra piratas como os que infestaram a costa da Somália. Ou contra grupos guerrilheiros (como as FARC e outros semelhantes).


O A4 não é um sonho de consumo, mas é um avião que ainda tem condições de cumprir variadas missões contra variados adversários.
 

« Última modificação: 01 de Outubro de 2016, 11:40:11 por JJ »

Offline André Luiz

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Re:Potência militar
« Resposta #1537 Online: 01 de Outubro de 2016, 16:59:31 »
Acho que uma marinha de águas marrons, com submarinos e boas unidade de superfície era a ideal para o caso brasileiro.  Mas os almirantes começaram pelo porta aviões, vai entender

Offline Jack Carver

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Re:Potência militar
« Resposta #1538 Online: 01 de Outubro de 2016, 17:03:57 »
<a href="https://www.youtube.com/v/X8lQxjyHkBs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/X8lQxjyHkBs</a>
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1539 Online: 01 de Outubro de 2016, 21:29:39 »
Míssil balístico com controle externo e que pode ser interceptado e destruído por muitos vetores estadunidenses.
Foto USGS

Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1540 Online: 02 de Outubro de 2016, 09:42:11 »
Míssil balístico com controle externo e que pode ser interceptado e destruído por muitos vetores estadunidenses.



Será que eles aceitariam fazer um teste experimental  para  verificar tal hipótese ?

Um teste experimental seria o juiz supremo da verdade.

Eu duvido muito que eles tenham tanta confiança quanto você tem na invencibilidade do sistema deles!

Por isso duvido muito que eles aceitariam fazer  um teste  realista.

Duvido muito.

Não tenho essa fé.  E duvido que eles também tenham.


« Última modificação: 02 de Outubro de 2016, 09:45:33 por JJ »

Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1541 Online: 02 de Outubro de 2016, 09:51:21 »

Míssil balístico chinês ‘matador de porta-aviões’ de novo na mídia


A Associated Press noticiou que os estrategistas navais americanos estão preocupados com o míssil balístico chinês Dong Feng 21D, capaz de atingiar navios-aeródromos americanos a uma distância de 1.900 milhas (3.000km).

O Departamento de Defesa dos EUA vem acompanhando o desenvolvimento de uma versão convencional do DF-21, um míssil balístico antinavio (ASBM – anti-ship ballistic missile).

Este seria o primeiro míssil balístico capaz de acertar um navio-aeródromo em movimento, disparado a partir de lançadores móveis. O míssil seria dotado de veículos de reentrada (MaRVs) com algum tipo de guiagem terminal.

O primeiro míssil pode ter sido testado entre 2005-6 e o lançamento dos satélites como o Jianbing-5/YaoGan-1, Jianbing-6/YaoGan-2 entre outros, poderá dar aos chineses informações de localização dos alvos e imagens SAR para o míssil.

Segundo analistas, a nova arma representará um enorme salto na capacidade chinesa de negar o uso do mar ao redor de Taiwan.

http://www.naval.com.br/blog/2010/08/05/missil-balistico-chines-matador-de-porta-avioes-de-novo-na-midia/




Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1542 Online: 02 de Outubro de 2016, 09:58:49 »
Míssil balístico com controle externo e que pode ser interceptado e destruído por muitos vetores estadunidenses.

Será que eles aceitariam fazer um teste experimental  para  verificar tal hipótese ?

Eu não sei.

Tem que perguntar para eles.


Um teste experimental seria o juiz supremo da verdade.

Não, não seria.

Um teste seria apenas isto. Um teste.

Em condições de combate, certamente seria mais difícil para os estadunidenses.
 

Eu duvido muito que eles tenham tanta confiança quanto você tem na invencibilidade do sistema deles!

Vamos aguardar uma guerra para testar os equipamentos.


Por isso duvido muito que eles aceitariam fazer  um teste  realista.

Duvido muito.

Certo.


Não tenho essa fé.  E duvido que eles também tenham.

Não se baseia em fé. E sim em conhecimento do equipamento. Pelo menos os primeiros mísseis balísticos chineses deste tipo são uni-ogivais não-MARV, ou seja, eles seguem uma trajetória muito bem conhecida, sem capacidade de manobrar, na qual a grande vantagem deles seria a velocidade. Além disto eles dependem de pelo menos um satélite para fazer a orientação final, como é mostrado pela reportagem, o que os tornam vulneráveis no caso de incapacitação ou destruição do satélite.

Certamente eles conseguirão fazer mísseis do tipo MARV, mas ainda dependerão de guiagem terminal.
« Última modificação: 03 de Agosto de 2017, 21:02:16 por Geotecton »
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Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1543 Online: 02 de Outubro de 2016, 10:00:57 »
<a href="https://www.youtube.com/v/X8lQxjyHkBs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/X8lQxjyHkBs</a>


O Brasil obviamente  não seria páreo para uma China.  Mas isto não é motivo para o Brasil não ter um Navio Aeródromo, pois poucos países tem uma força armada poderosa como a da China e/ou fazem parte de uma aliança que dá costa quente para alguns mais fracos.



« Última modificação: 02 de Outubro de 2016, 10:08:17 por JJ »

Offline JJ

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« Resposta #1544 Online: 02 de Outubro de 2016, 10:04:03 »
Eu duvido muito que eles tenham tanta confiança quanto você tem na invencibilidade do sistema deles!

Vamos aguardar uma guerra para testar os equipamentos.



Se eles confiam pra valer na invencibilidade deles, eles não precisariam aguardar uma guerra para esfregar na cara dos chineses que são invencíveis.

Podem combinar agora um  teste experimental  bem realista. 



« Última modificação: 02 de Outubro de 2016, 10:06:06 por JJ »

Offline Geotecton

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« Resposta #1545 Online: 02 de Outubro de 2016, 10:05:02 »
Caro JJ

Leia os comentários deste ensaio, especialmente os do senhor Bosco que é um grande conhecedor da área militar:

http://www.naval.com.br/blog/2009/12/25/como-os-eua-perderao-a-guerra-naval-de-2015/
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Offline Geotecton

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« Resposta #1546 Online: 02 de Outubro de 2016, 10:10:01 »
Eu duvido muito que eles tenham tanta confiança quanto você tem na invencibilidade do sistema deles!
Vamos aguardar uma guerra para testar os equipamentos.
Se eles confiam pra valer na invencibilidade deles, eles não precisariam aguardar uma guerra para esfregar na cara dos chineses que são invencíveis.

É sério isto?


Podem combinar agora um  teste experimental  bem realista. 

Porque não fazer um teste simulando uma guerra nuclear?
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Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1547 Online: 02 de Outubro de 2016, 10:13:01 »

Este é apenas um texto referente a outro texto que contém uma história fictícia, seja como for o autor  americano não  mostra uma posição de tranquilidade perante os chineses:



Como os EUA perderão a guerra naval de 2015

25 de dezembro de 2009

Um artigo perturbador intitulado “How the United States Lost the Naval War of 2015” descreve a destruição e afundamento do navio-aeródromo USS George Washington, no Mar da China, em 2015.

A história fictícia foi publicada na revista Orbis, do Foreign Policy Research Institute na Filadélfia e está repercutindo nos fóruns da internet.

O autor James Kraska, ex-consultor de política e estratégia do US Joint Chiefs of Staff, defende em seu trabalho que o Poder Naval americano está em declínio, enquanto o da China está em franca ascensão.

Kraska descreve o ataque ao USS George Washington, que opera desdobrado no Japão, feito por um míssil balístico antinavio (ASBM), que está operacional nas forças armadas da China. O míssil é uma variante do DF-21 (CSS5) com sensores terminais que permitem realizar um ataque de decapitação num CSG (Carrier Strike Group) americano.

O gráfico abaixo, publicado no “China Military Power Report 2009″, feito pelo Departamento de Defesa dos EUA para o Congresso Americano, mostra como o novo míssil funciona.

China anti carrier balistic missile

Além da ameaça do novo míssil, Kraska cita também a vulnerabilidade da Marinha dos EUA aos modernos submarinos da China. Em outubro de 2006, um submarino convencional chinês da classe “Song” sombreou e emergiu no meio de uma força-tarefa americana capitaneada pelo USS Kitty Hawk. Se fosse numa situação real, a US Navy poderia ter perdido um navio-aeródromo.

James Kraska critica o amolecimento da política internacional dos EUA e o enfraquecimento da US Navy, que tem despendido muito do seu tempo e treinamento nas operações de paz e de segurança marítima, em detrimento da preparação para a guerra no mar. (E realmente, podemos constatar pelos diversos incidentes ocorridos nos últimos anos que o nível de treinamento na US Navy está em declínio).

Enquanto isso, a China tem investido e treinado para vencer uma guerra no mar. Não foi à toa que o Comandante da Marinha da China (PLA Navy), almirante Liu Huaqing, afirmou que “o século XXI será o século do mar”.


http://www.naval.com.br/blog/2009/12/25/como-os-eua-perderao-a-guerra-naval-de-2015/


« Última modificação: 02 de Outubro de 2016, 10:18:17 por JJ »

Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1548 Online: 02 de Outubro de 2016, 10:14:59 »
Podem combinar agora um  teste experimental  bem realista. 

Porque não fazer um teste simulando uma guerra nuclear?


Para a China obviamente não seria um bom teste, pois é óbvio que a capacidade nuclear dos EUA é muito maior .   Obviamente neste caso a China não iria querer um teste.




Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1549 Online: 02 de Outubro de 2016, 10:16:55 »
Eu duvido muito que eles tenham tanta confiança quanto você tem na invencibilidade do sistema deles!
Vamos aguardar uma guerra para testar os equipamentos.
Se eles confiam pra valer na invencibilidade deles, eles não precisariam aguardar uma guerra para esfregar na cara dos chineses que são invencíveis.

É sério isto?



O juiz supremo da verdade é o teste experimental.




 

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