Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138594 vezes)

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Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #350 Online: 08 de Novembro de 2010, 16:59:34 »
Uma questão interessante.

A ONU reconhece como sendo o mar territorial o limite de 12 milhas náuticas (cerca de 21,7Km) e a zona contígua em mais 12 milhas náuticas. Porém os países que não são signatários dos tratados que regulamentam estes temas não estão, em tese, obrigados a seguirem as suas resoluções.

Isto não poderia abrir um precedente para que um Estado qualquer conteste a exploração brasileira de petróleo na plataforma continental, por exemplo?
Não é bem assim, o Brasil explora petróleo na zona econômica exclusiva que vai até 200 mm. Nossa plataforma continental também tem 200 mm e temos um projeto na ONU para aumentá-la para 350mm.

Sim, eu sei que a ZEE de 200 mn foi aceita de maneira geral há mais de 30 anos, e também sei que a ideia de expandi-la para 350 mn não está sendo bem recebida principalmente pelas principais potências navais do mundo.

E o Brasil tem uma plataforma continental menor (às vezes muito menor) que 200 mn na maior parte da sua costa, sem condiderar que a definição de plataforma continental hoje é geologicamente diferente do que era nos anos 60, mesmo com a introdução do parâmetro da cota batimétrica de 2.500 metros.


Praticamente todos os países do mundo são signatários da Convenção de Montego Bay. De país relevante somente os EUA não sáo signatários. Embora eles nunca tenham ratificado a convenção, sempre a respeitaram. É sabido também da existência de petróleo na costa dos EUA, e se questionassem aqui, poderia ser questionado lá também.

Pelo Direito Internacional o princípio de reciprocidade é válido, mas há um fator que poderia fazer com que isto não fosse possível: a US Navy.

Valor Econômico: Lula escolherá o Rafale e poupará Dilma

Jobim assumiria “custo político” e pode permanecer no cargo
[...]
Externamente, também há um reposicionamento do país em termos de Defesa. No caso da aliança do atlântico, por exemplo, o Brasil tem se posicionado contrário à tentativa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de criar um novo novo conceito de soberania compartilhada Atlântico Norte-Atlântico Sul.

O pré-sal ajuda a explicar as restrições brasileiras. A camada está dentro da faixa de soberania reconhecido pelo tratado do mar, que é de 350 milhas milhas. Os EUA não são signatários da convenção, portanto, do ponto de vista do direito internacional – segundo avaliação feita no Brasil -, se quiserem podem arrumar um pretexto para intervir na região para explorar o petróleo do pré-sal.
[...]
http://www.aereo.jor.br/2010/11/08/valor-economico-lula-escolhera-o-rafale-e-poupara-dilma/

E não foi o que eu escrevi?

Se "eles" quiserem, "eles" tomam!
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Re: Potência militar
« Resposta #351 Online: 09 de Novembro de 2010, 12:13:16 »
Fiesp aposta que Lula optará por caça sueco

Representantes das indústrias do setor aeorespacial brasileiro acreditam que a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a escolha da nova aeronave de combate da Força Aérea Brasileira (FAB), será favorável ao caça sueco Gripen. “A indústria brasileira tem a convicção de que a melhor aeronave e a melhor proposta de transferência de tecnologia é a do Gripen. A nossa visão é extremamente pragmática e coincidente com a da Força Aérea Brasileira”, afirma Jairo Cândido, diretor titular do Departamento de Indústria de Defesa (Comdefesa), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo Cândido, se é a indústria nacional a que vai hospedar a tecnologia que será transferida pelos novos caças, não faz sentido que a opinião dela não seja levada em conta. “O presidente Lula e a presidente eleita, Dilma Rousseff, conhecem profundamente a posição da indústria brasileira sobre a questão dos caças e foram muito bem informados sobre o impacto dessa escolha no desenvolvimento futuro do setor”, afirmou.

Segundo fonte do setor aeroespacial, existem fortes motivos para que o caça francês Rafale, o preferido do ministro da Defesa, Nelson Jobim, não seja escolhido como a nova aeronave de combate da FAB. “O presidente Lula começou a mudar a sua preferência pelo caça francês Rafale em maio deste ano, depois que o presidente Nicolas Sarkozy deixou de apoiá-lo na questão do acordo nuclear proposto pelo Brasil e a Turquia”. Segundo a fonte, Lula teria se sentido traído por Sarkozi e sua atitude colocou em dúvida a consistência da proposta de parceria estratégica oferecida pelo governo francês ao Brasil.

A proposta do caça Rafale, de acordo com fontes do setor, custará ao Brasil por volta de US$ 8 bilhões, o dobro do valor da oferta do sueco Gripen. “Os US$ 4 bilhões a mais do Rafale são muito superiores ao valor dos recursos previstos para a reforma dos aeroportos brasileiros (R$ 6,4 bilhões) e também a todo o investimento já feito pela FAB no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), desde a sua criação”.

Outro fato que enfraqueceria o lobby de Jobim a favor dos franceses, segundo a fonte, é que ele não teria apoiado a campanha da então candidata Dilma Rousseff à Presidência da República. “O ministro fez um relatório que ignorou a avaliação da FAB e o comandante da Aeronáutica só assinou como se fosse ciente e não como se tivesse aprovado o que está escrito”. A assessoria de imprensa do ministro explica que Jobim manteve uma posição neutra durante toda a campanha presidencial, tendo em vista o cargo que ele ocupa dentro do governo atual, mas também não escondeu, em nenhum momento, a sua amizade com o candidato José Serra.

A mesma posição de neutralidade, segundo o ministério da Defesa, também vem sendo aplicada ao processo de seleção dos novos caças da FAB. “O ministro tem se mantido neutro e evitado falar sobre este ou aquele concorrente, exatamente para não antecipar a posição do presidente Lula, embora o ministério já tenha manifestado a sua preferência”. O parecer do ministro sobre os três concorrentes, segundo a assessoria da Defesa, já foi levado ao presidente Lula e será utilizado por ele como subsídio à decisão sobre o novo avião do programa F-X2.

Além da indústria aeroespacial e da FAB, o caça sueco conta ainda com a preferência do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT) e do prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, que assinaram, em abril deste ano, uma declaração de apoio do movimento sindical à compra dos caças suecos pelo governo brasileiro. A declaração foi entregue ao presidente Lula com o objetivo de reforçar o lobby para a empresa sueca Saab, fabricante do Gripen.

A empresa afirma que a proposta sueca representará a geração de 6 mil empregos diretos e 22 mil indiretos no país. Duas empresas brasileiras, a Akaer e a Inbra Aerospace já foram contratadas pela Saab para desenvolver partes o caça Gripen NG. As duas empresas planejam construir uma fábrica de aeroestruturas em São Bernardo, local onde a Saab também prevê instalar, até o próximo ano, um centro de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.

http://www.aereo.jor.br/2010/11/09/fiesp-aposta-que-lula-optara-por-caca-sueco/

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Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #352 Online: 09 de Novembro de 2010, 12:14:57 »
Daqui a pouco a CNBB vai dar palpite sobre os caças

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Re: Potência militar
« Resposta #353 Online: 09 de Novembro de 2010, 13:56:28 »
Daqui a pouco a CNBB vai dar palpite sobre os caças

Por mim, desde que seja pela preferência pelo Grippen. Toda pressão é bem vinda.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re: Potência militar
« Resposta #354 Online: 11 de Novembro de 2010, 19:58:00 »
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Rafale International propôe parceria à prefeitura de São Bernardo do Campo

Iniciativa reforça compromisso francês de transferir tecnologia e conhecimento para empresas, universidades e entidades públicas e privadas brasileiras

São Paulo, 10 de novembro de 2010 – Em reunião ocorrida no dia de ontem, no gabinete do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, o consórcio RAFALE INTERNATIONAL, representado pelo vice-presidente executivo da DASSAULT AVIATION Eric Trappier, reafirmou seu apoio à indústria brasileira. Durante o encontro, o executivo reforçou as intenções do consórcio em formar parcerias e transferir conhecimento a empresas, universidades e entidades públicas e privadas da região.

Este compromisso é mais um passo na proposta do consórcio RAFALE INTERNATIONAL, que já assinou cartas de intenção para 67 projetos com 38 empresas e entidades brasileiras para o desenvolvimento e transferência de tecnologia do caça RAFALE no Brasil, representando mais de 160% do valor do contrato dos aviões. Como já confirmado várias vezes pelas autoridades brasileiras, a transferência de tecnologia é fundamental para a decisão a ser tomada a respeito dos aviões de combate do programa F-X2.

O encontro em São Bernardo do Campo é a mais recente iniciativa de um trabalho de aprofundamento da cooperação entre o consórcio e a indústria brasileira, que vem sendo desenvolvido intensamente ao longo dos últimos meses. Este mesmo processo tem envolvido recentes reuniões de trabalho com um grupo de engenheiros da EMBRAER no Brasil e na França, com o objetivo de detalhar as formas de atuação conjunta.

“O consórcio RAFALE é um dos dois competidores no mundo – ao lado dos EUA – que domina e possui de maneira autônoma a totalidade das tecnologias de ponta exigidas para um avião de combate. Estas tecnologias e o conhecimento associado para o seu desenvolvimento estarão à disposição das indústrias brasileiras”, afirma Eric Trappier, vice-presidente executivo da Dassault Aviation.

O governo francês se comprometeu a transferir tecnologias extremamente sensíveis sem restrição, não necessitando de qualquer autorização posterior. Os últimos meses foram aproveitados pelo consórcio RAFALE para aprofundar as modalidades de cooperação com as várias instituições do setor aeroespacial, a fim de permitir não somente a transferência destas tecnologias, mas também a criação de um número significativo de postos de trabalho diretos e indiretos.

A parceria estratégica entre Brasil e França no âmbito do programa RAFALE será complementada por uma cooperação industrial e tecnológica para o desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, do qual o governo francês já se comprometeu a adquirir uma dezena de unidades. Esta cooperação industrial e tecnológica deverá envolver a EMBRAER, gigante da aeronáutica nacional, e todas pequenas e médias empresas do setor capacitadas.

Alinhado a esta iniciativa de ampliar a transferência de tecnologia do programa RAFALE à indústria brasileira, a equipe do consórcio trouxe à Prefeitura de São Bernardo do Campo um conjunto de propostas. O consórcio, já presente no Grande ABC por meio das empresas DASSAULT SYSTEMES e OMNISYS, vai ampliar sua atuação acompanhando a evolução tecnológica local.

A futura parceria proporcionará o desenvolvimento significativo da atividade de produção aeronáutica a partir de empresas existentes na região, como a OMNISYS, filial do grupo THALES, participante do consórcio. Será criado um pólo de formação universitária e profissional de excelência para as tecnologias do futuro, já exigidas no setor da defesa e que serão naturalmente aplicadas aos consideráveis investimentos que o país fará para a exploração do Pré-Sal.

Com o apoio da DASSAULT SYSTEMES, líder mundial de software de desenvolvimento e processos industriais, a parceria contribuirá para a transição da atividade manufatureira para uma atividade de serviços centrada em alta tecnologia, posicionando a cidade de São Bernardo como pioneira na América Latina no conceito de "Cidade Digital".


http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/101111_adn_rafale_sbc.html

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Re: Potência militar
« Resposta #355 Online: 11 de Novembro de 2010, 20:11:46 »
A SAAB já ofereceu parceria similar para a prefeitura de SBC.

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Re: Potência militar
« Resposta #356 Online: 11 de Novembro de 2010, 20:14:08 »
Aliás, o PMDB pretende tirar o Jobim do Ministério da Defesa por ele ter votado no Serra. Não que ele esteja acima de críticas, mas acho que ele foi razoavelmente bem no cargo. Quem vocês acham que seria uma boa pessoa para assumir esse cargo?

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Offline Barata Tenno

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Re: Potência militar
« Resposta #357 Online: 12 de Novembro de 2010, 16:40:11 »
Conte Lopes. :P
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

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Re: Potência militar
« Resposta #358 Online: 12 de Novembro de 2010, 17:35:58 »
Conte Lopes. :P
Entre ele, o Bolsonaro e o Sylvio Frota não sei qual o pior.

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Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #359 Online: 12 de Novembro de 2010, 18:14:11 »
Tao falando em Aldo Rebelo, Mercadante ou o Genuino
Lembro do Aldo na comissao de defesa do congresso, ja o Mercadante é de familia de militares

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #360 Online: 12 de Novembro de 2010, 19:16:00 »
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...Com o apoio da DASSAULT SYSTEMES, líder mundial de software de desenvolvimento e processos industriais, a parceria contribuirá para a transição da atividade manufatureira para uma atividade de serviços centrada em alta tecnologia, posicionando a cidade de São Bernardo como pioneira na América Latina no conceito de "Cidade Digital".


http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/101111_adn_rafale_sbc.html

Aqui é que mora um dos maiores entraves do Rafale... já foi dito que os códigos fonte dos softwares de controle de armas não serão entregues pelos franceses. Bom lembrar também que o Rafale é praticamente cego, limitando o combate ao raio visual do avião/piloto... bem ao contrário do Gripen que além do mais avançado controle de armas do mundo (pioneiros no sistema de DATALINK), seu raio de combate se estende muito além do alcance visual. 

Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #361 Online: 12 de Novembro de 2010, 23:15:12 »
O Datalink é para comunicaçoes seguras e algumas taticas, tipo um Gripen ilumina um alvo com o radar e passa a informaçao pra outro gripen que tava na moita disparar

Mas ambos Gripen e Rafale usam misseis BVR, mas o Rafale esta restrito a misseis franceses  ( Mica , etc...) ja o Gripen usa armas de varrias procedencias ( Mica, Amrran, Meteor,...)

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #362 Online: 13 de Novembro de 2010, 00:10:05 »
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...Com o apoio da DASSAULT SYSTEMES, líder mundial de software de desenvolvimento e processos industriais, a parceria contribuirá para a transição da atividade manufatureira para uma atividade de serviços centrada em alta tecnologia, posicionando a cidade de São Bernardo como pioneira na América Latina no conceito de "Cidade Digital".


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Aqui é que mora um dos maiores entraves do Rafale... já foi dito que os códigos fonte dos softwares de controle de armas não serão entregues pelos franceses. Bom lembrar também que o Rafale é praticamente cego, limitando o combate ao raio visual do avião/piloto... bem ao contrário do Gripen que além do mais avançado controle de armas do mundo (pioneiros no sistema de DATALINK), seu raio de combate se estende muito além do alcance visual. 

O sistema de controle de armas do Grippen fica atrás daquele que equipa o F-22 e o F-35.
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Offline SnowRaptor

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Re: Potência militar
« Resposta #363 Online: 13 de Novembro de 2010, 00:48:09 »
Seria pedir demais, também, né?
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #364 Online: 13 de Novembro de 2010, 16:06:48 »
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...Com o apoio da DASSAULT SYSTEMES, líder mundial de software de desenvolvimento e processos industriais, a parceria contribuirá para a transição da atividade manufatureira para uma atividade de serviços centrada em alta tecnologia, posicionando a cidade de São Bernardo como pioneira na América Latina no conceito de "Cidade Digital".


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Aqui é que mora um dos maiores entraves do Rafale... já foi dito que os códigos fonte dos softwares de controle de armas não serão entregues pelos franceses. Bom lembrar também que o Rafale é praticamente cego, limitando o combate ao raio visual do avião/piloto... bem ao contrário do Gripen que além do mais avançado controle de armas do mundo (pioneiros no sistema de DATALINK), seu raio de combate se estende muito além do alcance visual. 

O sistema de controle de armas do Grippen fica atrás daquele que equipa o F-22 e o F-35.

Um caça de quarta geração... os citados já são da quinta geração.
Mas volto a repetir, o Gripen neste aspecto é superior ao F-18SH e ao míope Rafale.  :ok:

Em um confronto direto, Gripen e Rafale, o caça francês nem veria quem o atingiu (miopia do Rafale agregando a alta furtividade do Gripen).  :wink:

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #365 Online: 18 de Novembro de 2010, 14:30:06 »
Papo de coxeira... o Rafale tomou umas boas esfregas dos nossos modernizados obsoletos F-5M na CRUZEX V.

Eu acho incrível que ainda se discuta a compra da jaca francesa, não ganhou nenhuma (eu disse NENHUMA) licitação para vendas em nenhum país do mundo (todos burros, só nós que somos inteligentes  ::) )... os Emirados Árabes, outro suposto cliente, esta até exigindo o aumento de slots nos aeroportos franceses para as suas aerolinhas (sem falar na troca daquela bosta de radar e dos motorzinhos fraquinhos).

« Última modificação: 18 de Novembro de 2010, 14:32:14 por Spitfire »

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Re: Potência militar
« Resposta #366 Online: 18 de Novembro de 2010, 17:39:06 »
Realmente está uma tremenda boataria de que os F5 teriam abatido alguns Rafales no Cruzex V. Mas tudo não passa disso: boato. Informação real que bom ninguém mostra por enquanto. Fora que exercício é bem diferente de ums situação real, possui situações controladas e etc, mas enfim acho melhor esperar o exercício terminar e todas as informações saírem do que ficar só na boataria.

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Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #367 Online: 18 de Novembro de 2010, 17:42:05 »
E dizem que foi no combate a curta distancia, o que nao chega a ser uma vergonha


Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #368 Online: 18 de Novembro de 2010, 17:46:53 »
Realmente está uma tremenda boataria de que os F5 teriam abatido alguns Rafales no Cruzex V. Mas tudo não passa disso: boato. Informação real que bom ninguém mostra por enquanto. Fora que exercício é bem diferente de ums situação real, possui situações controladas e etc, mas enfim acho melhor esperar o exercício terminar e todas as informações saírem do que ficar só na boataria.

Fala sério... com o governo recebendo cafezinho do lobby francês, você realmente acha que alguma informação oficial será confirmada??? Só em papo de coxeira mesmo.   :wink:

Mas, para bem da honestidade, nossos pilotos fazem bonito até na RedFlag.  :ok:

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #369 Online: 18 de Novembro de 2010, 17:49:16 »
E dizem que foi no combate a curta distancia, o que nao chega a ser uma vergonha



Não chega a ser uma vergonha???

Um caça com concepção aerodinâmica com mais de 35 anos de evolução tomar coça de um vovô F-5...  :o

Não é vergonha... é vexatório.  ::)

Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #370 Online: 18 de Novembro de 2010, 19:10:10 »
Essa CRUZEX V faz é um barulho danado. Ontem mal ouvia os pacientes em algumas ocasiões. Alguém mande instalar abafadores nestes aviões! :histeria:

Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #371 Online: 19 de Novembro de 2010, 00:02:16 »
E dizem que foi no combate a curta distancia, o que nao chega a ser uma vergonha



Não chega a ser uma vergonha???

Um caça com concepção aerodinâmica com mais de 35 anos de evolução tomar coça de um vovô F-5...  :o

Não é vergonha... é vexatório.  ::)

Visor montado no capaçete + Pyton 5 + pericia do piloto em combate a curta distancia

Pode dar um suador pra qualquer aviao

Sem contar que nestes exercicios as situaçoes sao pre combinadas

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #372 Online: 19 de Novembro de 2010, 02:18:06 »
Pois é então... o maior atributo que os franceses fazem do Rafale é justamente sua suposta alta capacitação para dogfight. Pelo jeito não passa de pura propaganda.

Participei de 2 manobras chamadas SULEX, uma em 1987 e outra em 1988, e os combates de dogfight entre os F-5 (que na época não eram os "Mike") e os Xavantes eram lindos de se ver, o que os Xavantes perdiam em velocidade ganhavam em agilidade... davam um suador nos F-5... eu "morri" vítima de uma bomba lançada por um Xavante quando estava na cabeceira da pista da BaCo, levando o almoço para a guarda em um Gurgelzinho.  :vergonha: :hihi:

Volto a repetir, nenhum país do mundo quer o Rafale... algum(s) bom motivo(s) há.  :wink:

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #373 Online: 19 de Novembro de 2010, 09:00:28 »
Qual(is) dos aviões participantes da licitação já foi usado em um (ou mais) conflito real?

E qual era a natureza do conflito?

O que eu mais leio é um "blá-blá-blá" sobre as 'capacidades operacionais' de aeronaves que nunca participaram de nenhum conflito (com exceção dos F-18), a não ser aqueles que ocorrem em exercícios que, no meu entender, não avaliam ou quantificam nada.

Enfim, o que mais se destaca é uma propaganda intensa dos fabricantes, que ressaltam qualidades de equipamentos que nunca foram testados, e dos militares, que ressaltam sua "elevadíssima capacidade" mesmo sem terem entrado em combate nos últimos 20, 30 anos ou até 60 anos.

E, ainda assim, a população é que tem que pagar a conta.
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Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #374 Online: 19 de Novembro de 2010, 09:16:40 »
Bem, no frigir dos ovos nenhum destes avioes enfrentou um inimigo aereo de verdade nos ultimos 30 anos

F-18 "enfrentou" a força aerea do Saddan que foi varrida em alguns dias

Rafale joga bomba em camelos no Afeganistao onde a maior ameaça aera é a turbina ingerir um urubu

O Gripen sueco esta numa regiao do planeta que provavelmente nunca mais vera uma guerra convecional, a nao ser que eles saiam no tapa pelo controle doa industria de chocolates ou para ver quem tem as loiras mais peitudas

No fim tem que se confiar no Know-how destes paises em produzir avioes, que sao homologados , testados,  enfim.

E os exercicios tem sim la sua validade

Como os Su-30 indianos que deram um pau na USAF, isso por que cara os caras usaram algumas "amarras" de proposito no radar para nao denunciar suas frequencais e taticas

 

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