Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138595 vezes)

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Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #375 Online: 19 de Novembro de 2010, 14:25:53 »
Bem, no frigir dos ovos nenhum destes avioes enfrentou um inimigo aereo de verdade nos ultimos 30 anos

F-18 "enfrentou" a força aerea do Saddan que foi varrida em alguns dias

Fato. Ainda assim, tiveram um bom desempenho.


Rafale joga bomba em camelos no Afeganistao onde a maior ameaça aera é a turbina ingerir um urubu

Hehehehehehe.


O Gripen sueco esta numa regiao do planeta que provavelmente nunca mais vera uma guerra convecional, a nao ser que eles saiam no tapa pelo controle doa industria de chocolates ou para ver quem tem as loiras mais peitudas

Hehehehehehe.


No fim tem que se confiar no Know-how destes paises em produzir avioes, que sao homologados , testados,  enfim.

A confiança é válida, mas eu não apostaria as minhas fichas nas avaliações feitas somente por fabricantes ou "especialistas militares".


E os exercicios tem sim la sua validade

Como os Su-30 indianos que deram um pau na USAF, isso por que cara os caras usaram algumas "amarras" de proposito no radar para nao denunciar suas frequencais e taticas

"Os caras" seriam os pilotos e os técnicos da USAF?
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Offline Unknown

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Re: Potência militar
« Resposta #376 Online: 19 de Novembro de 2010, 15:11:57 »
Citação de: [url=http://www.aereo.jor.br/2010/11/18/poder-aereo-na-cruzex-v-parte-1/]Poder Aéreo[/url]
Foi enfatizado que  a CRUZEX é mais um exercício de C2 (Comando e Controle) do que um exercício tático como o Red Flag. O foco do exercício é o Comando e Controle, sendo o aspecto tático secundário.

A DIREX controla as forças dos dois lados do conflito e as direciona para exercitá-las, podendo assim decidir quem vence e quem perde. Não existe “fair play” na CRUZEX, o objetivo é exercitar todos os componentes envolvidos, por isso não haverá “vencedores” na acepção do termo.
Ou seja, é indiferente o fato de um Rafale ter sido derrubado ou não.

Citar
Tenente-Brigadeiro Burnier disse também que está sendo estudado dividir a CRUZEX em dois exercícios diferentes, a CRUZEX C2 e a CRUZEX Flight, a primeira para treinar somente comando e controle e a segunda para exercícios táticos entre as unidades aéreas, à semelhança das Red Flag e Blue Flag americanas. Foi dito também que estuda-se a mudança do exercício para intervalos de 3 em 3 anos.

Resumindo: somente se já houvesse essa Cruzex Flight os comentários sobre o desempenho do Rafale teriam algum sentido.

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Re: Potência militar
« Resposta #377 Online: 19 de Novembro de 2010, 15:34:05 »
De qualquer modo, o Gripen que está no FX2 é o NG, que não existe. Existe um demonstrador baseado no Gripen C/D. Nem um protótipo do NG existe.
O Rafale não foi vendido para nenhum país? Fato. O Gripen NG não tem intenção de compra nem da Suecia. Também é fato.
Os franceses não vão transferir tecnologia? Pode ser. Se o F 18 for escolhido os americanos vão transferir? Duvidoso. Os suecos vão? Também pode ser.
Do modo como as coisas vão, qualquer um deles é melhor do que o que está aí. Além disso, Nosso Líder ficou mordido com a atitude do Sarkosi quanto a questão do Irã e da cadeira no
Conselho de Segurança da ONU. Duvido que dê Rafale.

Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #378 Online: 19 de Novembro de 2010, 17:43:34 »
Citar
"Os caras" seriam os pilotos e os técnicos da USAF?

Nao, os indianos, eles fizeram um "downgrade" em seus radares (do Su-30) durante o exercicio

Lutaram meia-bomba ,porque sabiam que seriam "radiografados" pelos americanos

Na verdade é ate comum isso.




Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #379 Online: 19 de Novembro de 2010, 22:47:14 »
Citar
"Os caras" seriam os pilotos e os técnicos da USAF?

Nao, os indianos, eles fizeram um "downgrade" em seus radares (do Su-30) durante o exercicio

Lutaram meia-bomba ,porque sabiam que seriam "radiografados" pelos americanos

Na verdade é ate comum isso.

É, pode ser que isto tenha ocorrido.

Mas eu ainda assim fico admirado que os indianos tenham "dado um pau" nos aviões da USAF porque a tecnologia eletrônica militar russa, incluindo a de radares, está muito atrás da estadunidense, segundo algumas revistas especializadas como a Aviation Week e a Jane´s Defence.

Cabe ainda verificar quais foram os modelos de aviões da USAF que participaram do evento, pois os estadunidenses costumam enviar equipamentos da Guarda Aérea Nacional, que são de estágio tecnológico inferior a muito inferior ao dos esquadrões ativos de combate.
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Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #380 Online: 20 de Novembro de 2010, 00:22:35 »
Nao, isto é mito da guerra fria

As da guar da aere nacional estao entre as melhores unidades

Na guerra do golfo as unidades mais condecoradas foram as da ANG e nas outras intervençoes tambem

É o pessoal da Air Force Reserve que recebe equipamentos desatualizados

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #381 Online: 20 de Novembro de 2010, 00:51:26 »
Nao, isto é mito da guerra fria

O que? Sobre a eletrônica militar?


As da guar da aere nacional estao entre as melhores unidades

Na guerra do golfo as unidades mais condecoradas foram as da ANG e nas outras intervençoes tambem

É o pessoal da Air Force Reserve que recebe equipamentos desatualizados

A Guarda Nacional (GN) não possui ou possui muito poucos dos aviões de ponta da USAF. Vide este exemplo de defasagem entre os equipamentos da USAF e os da GN.

A qual "guerra do golfo" voce se refere?
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Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #382 Online: 20 de Novembro de 2010, 15:10:39 »
http://www.aereo.jor.br/2010/11/20/informacoes-sobre-o-f-x2-na-cruzex-v/



Informações sobre o F-X2 na CRUZEX V

Segundo um jornalista de Defesa que esteve falando com um dos mais altos oficiais da FAB na CRUZEX V, a escolha operacional da FAB foi pelo F-18, é a aeronave preferida do alto-comando e superou as demais em todos os testes de missão. No índice geral, incluindo transferência de tecnologia e parceria no projeto, o Gripen foi o campeão, por ser a solução ideal ao Brasil (foi a aeronave recomendada pela FAB em seu relatório ao MD).

Foi dito que o Rafale perdeu em todos os quesitos, não vai transferir tecnologia alguma, o que vai fazer é só colocar centros de manutenção aqui, e, inclusive, sua operação requer uma velocidade de vento que aqui não temos, e torna sua decolagem mais difícil do que a do F-5. Ele disse que o Rafale é o avião do pesadelo, que no relatório final do Jobim ao presidente foram retiradas todas as informações negativas com relação a aeronave, mas que o Lula está começando a olhar o Gripen com bons olhos e a Dilma também.

NOTA DO EDITOR: o jornalista presente na CRUZEX solicitou que seu nome não fosse citado.


Offline SnowRaptor

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Re: Potência militar
« Resposta #383 Online: 20 de Novembro de 2010, 15:43:36 »
Tá, essa notícia é só um sopro de esperança para não pegarmos o Rafale, mas as info. ngativas terem sido tiradas do relatório me intriga.

Cliquei no link e tem um anúncio gigante do Gripen. Isso não levanta dúvidas sobre o teor das notícias?
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
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Offline Unknown

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Re: Potência militar
« Resposta #384 Online: 21 de Novembro de 2010, 02:30:20 »
Tá, essa notícia é só um sopro de esperança para não pegarmos o Rafale, mas as info. ngativas terem sido tiradas do relatório me intriga.

Cliquei no link e tem um anúncio gigante do Gripen. Isso não levanta dúvidas sobre o teor das notícias?
Não é o caso. A SAAB percebeu que era um blog bem movimentado (e com muito espaço para anúncio) e aproveitou, mas os editores continuaram a manter a neutralidade quanto à escolha. Os embates apaixonados ficam nos comentários entre os leitores, a ponto de já terem surgido os apelidos "gripetes" e "rafaletes". A questão é que realmente saem muito mais notícias sobre o Rafale (o que me parece natural tento em vista que parece ser o favorito depois da conversa do Lula com o Sarkozy), mas é sempre mais do mesmo.

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Re: Potência militar
« Resposta #385 Online: 21 de Novembro de 2010, 03:23:34 »
Jobim reafirma vantagem de caças franceses para a FAB

Durante evento que contou com a presença da ministra da Economia da França e representantes da fábrica francesa dos caças Rafale, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a afirmar que os aviões franceses são os melhores em termos de transferência de tecnologia na licitação para renovar a frota da FAB.

“A França tem um autonomia tecnológica… já a legislação norte-americana cria uma série de possibilidades para o Estado bloquear uma determinada transferência de tecnologia”, disse Jobim a jornalistas, na noite de sexta-feira, ao lembrar que nesses casos o próprio Estado norte-americano paga uma indenização pelo não cumprimento do contrato de transferência tecnológica.

“No caso da França é mais fácil. Na transferência de tecnologia, a França tem muito mais credibilidade”, acrescentou Jobim, lembrando, no entanto, que outros aspectos como preço e manutenção também serão analisados na escolha dos novos aviões de combate da Força Aérea Brasileira (FAB).

O governo brasileiro está em processo de compra de 36 aviões de combate, num acordo que pode superar os 4 bilhões de dólares. Fazem parte da concorrência o caça francês Rafale, da Dassault, o sueco Gripen NG, da Saab, e o F-18, fabricado pela norte-americana Boeing.

Jobim e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já manifestaram no passado preferência pelo Rafale, mas o preço do caça francês é considerado o principal obstáculo para a concretização do negócio pois, segundo especialistas, ele é o mais caro entre os três finalistas.

O ministro lembrou que a transferência de tecnologia é um ponto fundamental para o Brasil, que encara a compra de caças como um oportunidade de avançar nessa indústria.

“Não estamos comprando caças, mas um pacote tecnológico. Esse é o fator principal. Estamos comprando conhecimento, sem conhecimento não tem negócio”, disse o ministro a jornalistas durante um jantar oferecido pela Câmara de Comércio França Brasil para homenagear o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como personalidade do ano. Em 2009, a comenda foi dada ao ministro da Defesa

O presidente Lula frisou em seu discurso que há uma sintonia grande entre Brasil e França nos diversos campos e defendeu a continuidade das parcerias estratégicos entre os dois países.

Jobim e a ministra da Economia da França, Christine Lagarde, conversaram a sós durante o jantar e a reunião chamou a atenção de vários presentes. “Essa é a foto do evento. Só podem estar falando dos caças”, disse um importante empresário fluminense.

O ministro brasileiro tentou disfarçar. “A conversa foi sobre temas em geral. Falamos apenas sobre a política internacional”, afirmou.

Já a ministra francesa mostrou mais uma vez interesse de seu país em vender os caças ao Brasil. “Faremos tudo que for possível para ganhar (a concorrência)”, disse ela a jornalistas

Jobim acredita que a decisão política sobre os caças será tomada pelo presidente Lula em conjunto com a presidente eleita Dilma Rousseff entre a última semana desse mês e a primeira de dezembro.

“Primeiro vem a decisão política, depois o conselho nacional de defesa avalia, e depois começa a negociação comercial”, destacou. “Seguramente, em no máximo um mês a posição do presidente será tomada”, acrescentou.

Fonte: Reuters

Adendo: Segundo a fonte “Agência Estado”, o Ministro Nelson Jobim teria dito que a escolha política entre um dos concorrentes de França, Suécia e Estados Unidos será anunciada até o dia 19 de dezembro.

Confira, abaixo, trechos da matéria “Jobim: decisão sobre compra de caças sai até dia 19/12”, publicada no “Estadao.com.br”:

“O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem à noite que a transferência de tecnologia será o principal fator na decisão do governo sobre a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) e comentou que a França tem “muito mais credibilidade” neste quesito. Segundo ele, a escolha política entre um dos concorrentes de França, Suécia e Estados Unidos para o contrato bilionário será anunciada até o dia 19 de dezembro.

Segundo Jobim, Lula indicou que gostaria de ter uma reunião sobre o assunto na próxima semana ou na seguinte. O ministro fará uma apresentação sobre os concorrentes e a decisão será tomada por Lula em anuência com a presidente eleita Dilma Rousseff. De acordo com o ministro, a decisão é política, mas terá consequências comerciais que ficarão para o próximo governo. “A rigor o ano brasileiro termina no dia 19 de dezembro, depois começam os recessos. Então a decisão política tem que ser tomada até o dia 19”. – Sabrina Valle”

Fonte: Agência Estado

http://www.aereo.jor.br/2010/11/20/jobim-reafirma-vantagem-de-cacas-franceses-para-a-fab/

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Re: Potência militar
« Resposta #386 Online: 22 de Novembro de 2010, 00:48:32 »
Brasil planeja frota com 26 submarinos

A Marinha do Brasil está planejando uma frota de seis submarinos nucleares e mais 20 convencionais, 15 novos e cinco revitalizados. Com seus torpedos e mísseis, será a mais poderosa força dissuasória do continente nos termos do Plano de Articulação e Equipamento da Marinha (Paemb). A meta é de longo prazo, só será atingida em 2047. O custo estimado de cada navio de propulsão atômica é de 550 milhões de euros.

O primeiro deles, incluído no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub), já em andamento, sairá por 2 bilhões de euros, valor composto pelos custos de transferência de tecnologia e outras capacidades (como a de projetar os navios) por parte do estaleiro francês DCNS. As outras unidades estão cotadas apenas pelo preço de construção, no novo estaleiro de Itaguaí, no litoral sul do Rio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita as obras em dezembro.

O núcleo industrial será instalado ao lado da nova base da Força de Submarinos. Os dois projetos estão sendo executados pelo grupo Odebrecht. A empresa também vai produzir os submarinos.

Segundo o almirante Júlio Moura Neto, a importância da Força de Submarinos pretendida pela Marinha está na defesa do pré-sal, na necessidade de segurança marítima e na nova posição do Brasil no contexto internacional. “São fatores que reforçam a necessidade de priorizar a estratégia de dissuasão”, afirma.

FONTE: estadao.com

NOTA DO BLOG:  “viagem ao fundo do mar” seria um título melhor para esta matéria, pois o autor simplesmente “viajou na maionese”. Se somarmos todos os submarinos que a Marinha já teve em toda a sua história e que não estão mais em operação (21), teríamos um número inferior ao proposto pela matéria. Em outras palavras, a Marinha do Brasil atingiria daqui a 37 anos um número superior de submarinos (todos operados simultâneamente) que ela chegou a possuir durante 75 anos de história!

Em relação aos cinco submarinos atuais da classe IKL 209/209 mod, que passam por processo de revitalização, eles dificilmente eles estarão em operção em 2047, data informada pelo texto quando o número de unidades chegará a 20 submarinos convencionais. O Tikuna, atualmente o mais novo submarino da MB, terá na data proposta 42 anos de operação, tempo demasiadamente grande para um submarino. Fica difícil imaginar o S-30 Tupi, quase um sexagenário, ainda prestando bons serviços ao país data indicada.

Com relação aos submarinos nucleares, este sim é um verdadeiro exercício de futurologia sem bases razoáveis. É de conhecimento geral as enormes etapas que o país terá que vencer para chegar ao primeiro exemplar. Vencida as etapas técnicas, será necessário reunir os recursos para tal empreitada. Não é uma tarefa simples. Basta ver que marinhas tradicionais e de grande expressão mundial como a Royal Navy e a Marine Nationale possuem grandes dificuldades para manter frotas de SSN deste porte (a RN possui sete SSN e a MN possui seis). É possível imaginar a Marinha do Brasil com uma frota de SSN equivalente às frotas da França e do Reino Unido investindo apenas frações dos valores que estes países investem?

Imaginar que um país quetem pouca experiência na construção de submarinos , que pouco investe em pesquisa e desenvolvimento e não trata a área de defesa como prioridade nacional terá seis SSN junto com outros 20 submarinos convencionais é ser otimista ao extremo.

http://www.naval.com.br/blog/2010/11/21/brasil-planeja-frota-com-26-submarinos/

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Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #387 Online: 22 de Novembro de 2010, 08:59:15 »
Brasil planeja frota com 26 submarinos
[...]
http://www.naval.com.br/blog/2010/11/21/brasil-planeja-frota-com-26-submarinos/

Esta "pretensão" é mais do que falsa. É ridícula por ser impraticável.
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Offline Luiz F.

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Re: Potência militar
« Resposta #388 Online: 22 de Novembro de 2010, 17:51:21 »
O que me assusta é esse planejamento para gastar o dinheiro do pré-sal por conta. Posso estar falando merda, mas eu acho melhor investir um provável lucro que o pré-sal possa trazer em investimentos mais necessários para a nação.

Não que defesa não seja importante. Mas outros investimentos feitos da maneira certa podem trazer um resultado melhor a longo prazo e ai sim poderia se pensar em se equiparar a força militar de paises tecnológicamente e economicamente mais desenvolvidos.

Eu não vejo perigo real contra o pré-sal num médio prazo que possa justificar um investimento pesado em defesa. O Brasil é um país bem relacionado internacionalmente o que lhe dá certa tranquilidade nesse quesito de temer uma possivel contestação do pré-sal. Até porque as nações militarmente superiores  ao Brasil teriam muito a perder com um conflito como esse.

As nações mais instáveis são inferiores ao Brasil e com apenas uma revitalização do poderio militar que nós já possuimos já da pra ficar tranquilo.

Investir para fazer o país crescer economicamente me parece mais sensato, e aí as coisas fluiriam naturalmente para aumentar o poderio militar.
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Albert Einstein

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #389 Online: 22 de Novembro de 2010, 18:18:13 »
Luiz F., não sei dizer quanto ao defasamento de nossa marinha mas como tudo neste país imagino que seja preocupante a situação, mas posso lhe dizer alguma coisa quanto a nossa força aérea...

A vida útil de nossos caças F-5 já estão se esgotando, logo não haverá sequer condições de voa-los devido ao desgaste estrutural. Temos feito milagres com nossa frota de caças, remendando-os e modernizando-os, mesmo assim chega-se ao ponto em que o custo de manutenção começa a superar os custos de comprar novos caças. Tenho uma visão bastante comedida na questão dos gastos, tanto é que sou simpático ao Gripen NG por uma simples questão de custos, sai mais barato atualmente voar em um Gripen do que voar com um F-18SH ou um Rafale F3.

Nós todos aqui (ou a grande maioria) vive dentro de grandes centros, com (quase) todos recursos a nossa disposição... mas pense quantos serviços sociais as nossas forças armadas prestam no interiorzão deste país gigantesco. Existem pessoas que as únicas vezes que foram a um médico na vida foi graças as nossas forças armadas que voluntariamente prestaram este serviço.... pessoas que a única forma de enviar ou ler uma carta é graças ao serviço das forças armadas. Acredite, nossos militares são muito selosos com os recursos público... mante-los ativos não é um custo à nação... é um investimento.  :ok:

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #390 Online: 22 de Novembro de 2010, 19:51:34 »
O que me assusta é esse planejamento para gastar o dinheiro do pré-sal por conta. Posso estar falando merda, mas eu acho melhor investir um provável lucro que o pré-sal possa trazer em investimentos mais necessários para a nação.

Não que defesa não seja importante. Mas outros investimentos feitos da maneira certa podem trazer um resultado melhor a longo prazo e ai sim poderia se pensar em se equiparar a força militar de paises tecnológicamente e economicamente mais desenvolvidos.

Concordo Luiz F.

O lucro líquido da explotação petrolífera deve contemplar investimentos e não despesas de custeio, aposentadoria de funcionários públicos ou gastos com defesa.


Eu não vejo perigo real contra o pré-sal num médio prazo que possa justificar um investimento pesado em defesa. O Brasil é um país bem relacionado internacionalmente o que lhe dá certa tranquilidade nesse quesito de temer uma possivel contestação do pré-sal. Até porque as nações militarmente superiores  ao Brasil teriam muito a perder com um conflito como esse.


As únicas nações que poderiam nos derrotar em um confronto aero-naval no Atlântico Sul são a França, o Reino Unido, a Rússia e o EUA. E neste momento não há nenhum nível de tensão anormal na relação com estes países.


As nações mais instáveis são inferiores ao Brasil e com apenas uma revitalização do poderio militar que nós já possuimos já da pra ficar tranquilo.

Investir para fazer o país crescer economicamente me parece mais sensato, e aí as coisas fluiriam naturalmente para aumentar o poderio militar.

Sem dúvida.
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Offline Luiz F.

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« Resposta #391 Online: 22 de Novembro de 2010, 21:45:29 »
Luiz F., não sei dizer quanto ao defasamento de nossa marinha mas como tudo neste país imagino que seja preocupante a situação, mas posso lhe dizer alguma coisa quanto a nossa força aérea...

A vida útil de nossos caças F-5 já estão se esgotando, logo não haverá sequer condições de voa-los devido ao desgaste estrutural. Temos feito milagres com nossa frota de caças, remendando-os e modernizando-os, mesmo assim chega-se ao ponto em que o custo de manutenção começa a superar os custos de comprar novos caças. Tenho uma visão bastante comedida na questão dos gastos, tanto é que sou simpático ao Gripen NG por uma simples questão de custos, sai mais barato atualmente voar em um Gripen do que voar com um F-18SH ou um Rafale F3.

Nós todos aqui (ou a grande maioria) vive dentro de grandes centros, com (quase) todos recursos a nossa disposição... mas pense quantos serviços sociais as nossas forças armadas prestam no interiorzão deste país gigantesco. Existem pessoas que as únicas vezes que foram a um médico na vida foi graças as nossas forças armadas que voluntariamente prestaram este serviço.... pessoas que a única forma de enviar ou ler uma carta é graças ao serviço das forças armadas. Acredite, nossos militares são muito selosos com os recursos público... mante-los ativos não é um custo à nação... é um investimento.  :ok:

Caro Spit (posso te chamar assim?) eu concordo com você. Realmente o estado de conservação de todo o aparato militar brasileiro é deplorável e também concordo que os militares talvez sejam os melhores funcionários públicos que o Brasil possui quanto ao custo beneficio de seus salários( sem discriminar os outros funcionários públicos). O serviço que os militares de todas as armas fazem ao país, principalmente nas horas mais cruciais, é indispensável. E concordo que esses militares realizam esse importante serviço na maioria das vezes sem as condições mais básicas para o bom cumprimento de suas atribuições.

Concordo também que é urgente uma reciclagem do nosso aparato militar. Reciclagem essa que deveria ser feita de forma técnica e não política ou populista. E isso diz respeito a se fazer um estudo detalhado do que compensa apenas reformar e o que compensa substituir, falando a grosso modo.

Talvez a minha postagem não tenha sido clara, mas, eu não sou contra em se colocar dinheiro em defesa. Isso é sim, muito importante e acredito, que se for feito da maneira correta, se torna sim um investimento e não um custo à nação.

Mas eu acho que o Brasil já arrecada o suficiente para adequar a sua força militar aos novos tempos. É somente questão de se modificar a forma com que o dinheiro público é usado. O que eu sou contra é o fato do governo estar gastando por conta de um dinheiro que não existe ainda e dos seus projetos faraônicos em defesa que visam apenas "aparecer" e não um projeto sério que visa o bem estar da nação.

O que eu defendo é que o lucro que por ventura se obtenha com o pré-sal seja investido em outras áreas, principalmente em infra-estrutura, juntamente com uma reforma fiscal ampla para se melhorar o uso do dinheiro público além de outras reformas importantes na área de previdencia, educação,saúde. Com tudo isso cria-se um circulo vicioso de desenvolvimento e que fluirá naturalmente para um adequação militar brasileira. É uma questão bastante ampla que envolve muita coisa.

Não é só pegar o dinheiro do pré-sal e colocar só em defesa, ou só em pagamento de dívidas, ou só em educação que esse dinheiro será dinheiro mal aproveitado.

Eu só acho que o dinheiro deve ser usado com parcimônia e com planejamento de longo prazo.

Espero ter sido mais claro dessa vez.

P.S. Quanto aos caças eu gosto mais do Gripen NG tanto por questões técnicas quanto por questões financeiras. Acho essa a melhor escolha em termos do que o país precisa e pode/deve gastar
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Offline Spitfire

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« Resposta #392 Online: 22 de Novembro de 2010, 22:34:26 »
Sim, concordo quanto esta questão... mas veja bem, o caso FX-2 trata-se de uma modernização que já estava prevista antes mesmo da descoberta deste pré-sal... a bem da verdade, diga-se, que trata-se no fundo do caso FX já previsto desde o primeiro governo FHC e que Lula cancelou quando assumiu seu primeiro mandato. 16 anos já se passaram e nada foi definido... enquanto isto da-lhe F-5M, um caça com o projeto com mais de 50 anos.

Offline Geotecton

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« Resposta #393 Online: 22 de Novembro de 2010, 22:52:07 »
[...]
enquanto isto da-lhe F-5M, um caça com o projeto com mais de 50 anos.

Que é um belo avião, não é mesmo?
« Última modificação: 22 de Novembro de 2010, 23:53:09 por Geotecton »
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« Resposta #394 Online: 22 de Novembro de 2010, 23:34:49 »
[...]
enquanto isto da-lhe F-5M, um caça com o projeto com mais de 50 anos.

Que é um belo avião, não e mesmo?

E vem fazendo bonito nas mãos dos nossos pilotos.

Conta a lenda que 2 F-5M, fazendo a função de agressor, teriam abatido 2 Rafale na CRUZEX V. Não duvido muito, uma vez que os franceses, com seus Mirage 2000-5, foram literalmente escovados por nossos pilotos com seus Mirage III.

O problema é que nossos F-5 já estão na unha... será um milagre chegarem até 2015 voando.

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #395 Online: 23 de Novembro de 2010, 00:01:44 »
[...]
enquanto isto da-lhe F-5M, um caça com o projeto com mais de 50 anos.

Que é um belo avião, não e mesmo?

E vem fazendo bonito nas mãos dos nossos pilotos.

Conta a lenda que 2 F-5M, fazendo a função de agressor, teriam abatido 2 Rafale na CRUZEX V. Não duvido muito, uma vez que os franceses, com seus Mirage 2000-5, foram literalmente escovados por nossos pilotos com seus Mirage III.

O problema é que nossos F-5 já estão na unha... será um milagre chegarem até 2015 voando.

Supondo que seja verdade e que as forças aéreas envolvidas tenham usado o total da capacidade de seus equipamentos e pilotos, a que voce atribui o fraco desempenho dos aviões franceses?

Qualidade inferior da tecnologia francesa e ou qualidade inferior dos pilotos franceses?

Eu realmente tenho dúvidas sobre a qualidade dos equipamentos militares franceses em geral, mas não acho que os pilotos deles sejam inferiores aos brasileiros, nem em habilidade e nem em técnica. E o motivo é simples. O treinamento e a formação de pilotos na França é bem mais intenso e maior que no Brasil, respectivamente.
Foto USGS

Offline Unknown

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Re: Potência militar
« Resposta #396 Online: 23 de Novembro de 2010, 00:17:56 »
Boeing propõe parceria à Embraer



A demora da decisão do governo brasileiro sobre o novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB), prevista para ser tomada até o fim deste ano, levou a empresa americana Boeing a desencadear uma ofensiva junto às autoridades brasileiras para tentar desbancar o favoritismo do Rafale, caça francês que é contestado pela Aeronáutica.

A Boeing propôs à Embraer um pacote com dez projetos de parceria, entre os quais a construção de uma fábrica no Brasil, provavelmente em São José dos Campos (SP), que forneceria peças para todos os F-18 Super Hornet, o caça americano, que a empresa negocia atualmente no mundo. No total, são 400 caças.

A informação é do vice-presidente para Europa, Israel e América da Boeing, Joseph T. McAndrew. A Boeing também propõe parceria à Embraer na construção do cargueiro KC-390, do qual a empresa brasileira já tem uma perspectiva de venda de 60 unidades. A parceria com a Boeing teria a vantagem de dar à Embraer acesso ao mercado dos EUA, o maior do mundo.

A Boeing não mantém contato com a FAB desde janeiro deste ano, segundo McAndrew. Nesse período, ocorreu um fato novo: a Boeing venceu uma licitação do governo dos Estados Unidos para a compra de 124 Super Hornet, os mesmos que estão na proposta brasileira.

Isso significa dizer que o projeto do F-18 é longevo, o que assegura por muitos anos a tecnologia e a vida útil da aeronave, de acordo com o vice-presidente da Boeing. McAndrew informa que já foram construídos 500 Super Hornet. e outros 400 aparelhos estão sendo negociados ao redor do mundo. “É uma aeronave que está mais que provada e comprovada. E nós continuamos tendo solicitações.”

São dez os projetos de parceria propostos à Embraer, segundo contou McAndrew ao Valor, sendo os mais importantes a montagem do avião na Embraer, a manufatura do bico, do nariz, das asas e da parte de trás do avião – partes da fuselagem que serão utilizadas em todos os Super Hornet em construção no mundo – e mais 100 mil horas de engenharia para a manufatura da próxima geração do F-18.

“Nunca a Boeing ofereceu um pacote de transferência de tecnologias tão amplo, tão claro, dedicado ao Brasil”, disse McAndrew. “Todas as esferas do governo americano que poderiam vetar essa transferência assinaram um termo de compromisso dizendo que não vão vetar. Tanto o Congresso como o Departamento de Defesa”, afirmou. “É uma nova era nas relações do Brasil com os EUA.”

O lobby da Boeing tenta convencer os brasileiros que a empresa não está vendendo apenas o caça F-18, mas o que chama de Global Super Hornet, uma aeronave a ser desenvolvida e construída com a ajuda de todos os parceiros que compraram o caça em todo o mundo. “É oportunidade de desenvolver tecnologias novas e manter o avião sempre à frente dos outros”, diz o vice-presidente da Boeing.

Para McAndrew, ainda não há uma decisão oficial do governo brasileiro. Segundo ele, no 7 de Setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria apenas manifestado uma “preferência”, quando se declarou favorável ao caça francês Rafale, ao lado do presidente Nicolas Sarkozy, convidado para festa da independência. Ainda não há nada oficial sobre o “vitorioso” e é com esse dado que os americanos trabalham.

A Boeing lamenta não ter contado com a mesma oportunidade dada à francesa Dassault de rever seu preço, quando se tornou público que os Rafale estavam sendo escolhidos apesar de custarem mais caro.

“Competição é boa, ajuda, e principalmente protege o contribuinte brasileiro. Ajuda que ele compre melhor e mais barato”, disse o executivo da Boeing. Mas ele mesmo ressalta: “Competição tem que ser igual para todos. Se um pode renegociar o preço, depois da abertura dos preços, os outros também deveriam poder”.

FONTE/FOTO: Valor Econômico/RAAF
Lembrando a proposta da Boeing para a FAB:

  • Fornecimento de 28 F/A-18E Super Hornet e 8 F/A-18F Super Hornet, 72 F414-GE-400 motores instalados, peças de reposição e armas por US$ 7 bilhões.
  • 4 motores F414-GE-400 para reposição
  • 36 radares AN/APG-79
  • 36 canhões M61A2 20mm
  • 36 RWR AN/ALR-67(V)
  • 144 lançadores LAU-127
  • 44 Joint Helmet Mounted Cueing Systems (JHMCS)
  • 28 mísseis AIM-120C-7 AMRAAM
  • 28 AIM-9M SIDEWINDER
  • 60 GBU-31/32 Joint Direct Attack Munitions (JDAM)
  • 36 AGM-154 Joint Standoff Weapons (JSOW)
  • 10 AGM-88B HARM Missiles
  • 36 Pods AN/ASQ-228 (V2) Advanced Targeting Forward-Looking Infrared (ATFLIR)
  • 36 AN/ALQ-214 Radio Frequency Countermeasures.
  • 40 AN/ALE-47 Electronic Warfare Countermeasures Systems
  • 112 decoys rebocados AN/ALE-50

NOTA DO BLOG: repetimos aqui a nota que publicamos em 7 de agosto de 2009, quando a DSCA divulgou sua nota.

“A sua proposta pode não incluir o que o arsenal dos EUA possui de mais moderno, mas nunca antes um pacote militar tão abrangente, bastante completo e tecnologicamente moderno foi oferecido para a FAB.”

http://www.aereo.jor.br/2010/11/22/boeing-propoe-parceria-a-embraer/

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Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #397 Online: 23 de Novembro de 2010, 01:32:07 »
Contam que a Boeing esta planejando uma versão "Silent Hornet", similar ao F-15 Silent Eagle... melhorando a tecnologia eletrônica embarcada e a furtividade aos radares... se o Brasil fechar este contrato com a Boeing talvez tenhamos alguma participação neste projeto, o que seria ótimo.

Geotecton, sinceramente, eu não acho que os pilotos franceses tenham melhor treinamento que os pilotos brasileiros... escassez de recursos muitas vezes fazem que nossos treinamentos sejam mais otimizados e eficazes. Lembro-me ter visto o diário do comandante nazista do MonteCastelo na WWII e lá estava registrado uma observação que ele fez no dia que o regimento brasileiro rendeu o regimento dos EUA.. dizia o comandante nazista "Hoje suponho que uma nova tropa de artilharia tenha assumido a ofensiva, artilharia esta caracterizada pela sua grande precisão de tiro...", na verdade foi a escassez de recursos que fazem nossas doutrinas militares serem mais efetivas... não temos dinheiro para ficarmos desperdiçando. Outro detalhe, aqui no Brasil qualquer concurso público para faxineiro tem até gente com nível superior concorrendo, imagine você então um exame de seleção para ingresso aos cursos de formação de oficiais... neguinho (aqui não tem nenhuma conotação racial, trata-se apenas de figura de linguagem) muito burro não entra não.  :wink:

Offline Diegojaf

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Re: Potência militar
« Resposta #398 Online: 23 de Novembro de 2010, 08:58:51 »
imagine você então um exame de seleção para ingresso aos cursos de formação de oficiais... neguinho (aqui não tem nenhuma conotação racial, trata-se apenas de figura de linguagem) muito burro não entra não.  :wink:

Pelos pilotos da Aeronáutica que conheço, tiro que só os caras muito, mas muito bons tenham a oportunidade de pilotar.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #399 Online: 23 de Novembro de 2010, 12:47:07 »
O numero de horas de voo melhorou

Antigamente a FAB era conhecida por formar pilotos de escrivaninha




 

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