Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138598 vezes)

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Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #450 Online: 09 de Dezembro de 2010, 15:23:12 »
A ficha já caiu lá na França...

http://www.lepoint.fr/chroniqueurs-du-point/jean-guisnel/le-rafale-au-bresil-c-est-fini-07-12-2010-1272293_53.php

Cade o "ar de superioridade" francês nesta horas?

Sifu...

É só ler os comentários dos franceses.... em todos aspectos é hilário.  :hihi:

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Re: Potência militar
« Resposta #451 Online: 10 de Dezembro de 2010, 11:34:42 »
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline SnowRaptor

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Re: Potência militar
« Resposta #452 Online: 10 de Dezembro de 2010, 11:49:00 »
Não posso te ajudar, o google translate também é muito ruim em francês...
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
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-- François Jacob, 1997

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #453 Online: 10 de Dezembro de 2010, 14:56:57 »
Não posso te ajudar, o google translate também é muito ruim em francês...

É vero... mas o pouco que consigo entender dá para ver que estão profundamente frustrados com o fato do Sarkozy ser muito falastrão e cantar vitória antes do tempo. Uns xingam Lula e outros fazem uma espécie de mea culpa, reconhecendo o fato do avião não valer tudo aquilo que se pede por ele. Lógico que eles são privados de todo envolvimento que existe aqui no Brasil no debate do assunto, eles tem uma visão uni-lateral... mas imagino que também teríamos se estivéssemos no lugar do povo francês.

Offline SnowRaptor

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Re: Potência militar
« Resposta #454 Online: 10 de Dezembro de 2010, 15:05:44 »
Realmente, pra eles não importa se comprarmos o Gripen, o F18 ou ficarmos enrolando mais oito anos.  Pra eles, só dois resultados existem: Ou compramos o Rafale ou não compramos o Rafale. E se eles forem discutir o assunto é isso que vão discutir.
Elton Carvalho

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Re: Potência militar
« Resposta #455 Online: 19 de Dezembro de 2010, 19:23:45 »
Os BRICs e o poder militar

O Brasil é o primeiro país da sigla BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e também o mais jovem. Conta 510 anos de idade, enquanto os outros são muito mais antigos, sendo que a China e a Índia têm história milenar. A Rússia, a China e a Índia são potências nucleares e possuem Exércitos gigantescos tanto em efetivos como em armas pesadas. A Rússia se enfraqueceu depois do desmoronamento do Estado soviético, mas ainda se conserva como potência militar e investe bastante em tecnologia bélica, sendo um grande exportador de armamentos. A China está investindo pesadamente em tecnologia militar visando manter uma hegemonia geopolítica na Ásia Pacífico, vis a vis o industrializado e antigo inimigo o Japão.

A Rússia se afastou de vez da Guerra Fria ao aceitar a proposta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de estabelecer em conjunto com os EUA um sistema de defesa anti-mísseis, fato esse recente por ocasião da gigantesca conferência de cúpula da Otan em Lisboa no fim de novembro deste ano. Tive a oportunidade de estar em Lisboa e acompanhar de perto várias etapas daquela conferência considerada histórica pelo significado do fim da Guerra Fria e por essa parceria militar entre Rússia e a aliança atlântica contra mísseis vindos provavelmente de fora do território europeu…

A Índia quer manter sua influência na área do Oceano Índico e garantir sua hegemonia naval em rotas de petróleo vindas do Oriente Médio. Aliás, dois programas de construção naval são considerados os mais ambiciosos do mundo. O primeiro é da Índia e o segundo do Brasil, ambos por conta de reservas petrolíferas, sendo que a Índia é um grande importador de óleo bruto, enquanto o Brasil deverá se transformar em grande produtor se as reservas do pré-sal forem efetivamente confirmadas. A Índia precisa garantir fluxo externo de petróleo. O Brasil precisa garantir sua soberania marítima de produção petrolífera…

Nosso País tem extensa fronteira marítima, como também extensa fronteira terrestre. Além disso, o Brasil tem um gigantesco patrimônio ambiental representado por florestas e reservas de água doce consideradas as maiores do mundo, sendo também uma potência mineral de primeira grandeza o que o torna um dos líderes mundiais no futuro de duas décadas em termos de economia.

Mas como anda hoje o nosso poderio militar? Do ponto de vista qualitativo nossas Forças Armadas são as melhores da América Latina superando de longe as potências mais próximas deste continente como a Argentina e o México. Também do ponto de vista quantitativo nossas Forças Armadas são superiores a todos os países latino-americanos, incluindo Cuba, que no passado foi grande “exportadora” de terroristas de esquerda e hoje está à míngua, num a situação constrangedora para alguns intelectuais que defendem a dinastia castrista. Setenta por cento das forças blindadas cubanas estão sucateadas e enferrujadas e o salário dos oficiais cubanos são ao nível da pobreza absoluta o que atinge o moral daqueles militares…

O Brasil sofreu uma redução no investimento militar no governo FHC. O governo Lula recuperou parte desse investimento, mas em nível insuficiente. De qualquer forma estão se modernizando as forças blindadas do Exército, renovando os meios flutuantes da Marinha, inclusive com a construção de novos submarinos de tecnologia francesa, e se espera que a FAB consiga resolver a questão dos caças supersônicos no curto prazo…

Um fato interessante: dos BRICs, dois são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Rússia e China), enquanto a Índia já obteve apoio formal dos Estados Unidos para fazer parte daquele colegiado mundial.

Um sinal para o Brasil : se quiser ser membro permanente daquele conselho, deve fortalecer suas Forças Armadas, mantendo-as ao nível do “estado da arte” em tecnologia militar e na ampliação e qualificação do pessoal, garantindo qualidade e profissionalismo desse sensível segmento da vida nacional.

http://www.forte.jor.br/2010/12/15/os-brics-e-o-poder-militar/

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Re: Potência militar
« Resposta #456 Online: 20 de Dezembro de 2010, 00:09:00 »
Reequipamento militar custará R$ 350 bilhões

Valor é a soma dos planos estratégicos de Exército, Força Aérea e Marinha para as duas próximas décadas; porcentagem sobre o pré-sal é alternativa para obter recursos



O Brasil terá que gastar pelo menos R$ 350 bilhões ao longo dos próximos 20 anos para modernizar suas Forças Armadas. Esse é o valor estipulado pela soma feita pelo BRASIL ECONÔMICO dos planos de reequipamento de Exército, Marinha e Aeronáutica até 2030 para superar o panorama de sucateamento que afeta boa parte do segmento militar do país hoje.

A maior fatia desse bolo (43%) deve ficar com o Exército. A Estratégia Braço Forte – documento que planeja o futuro da força terrestre — prevê R$ 149 bilhões de investimento a longo prazo. Na seqüência, vem a Força Aérea (37%), comos R$ 131 bilhões que constam do Plano Militar Estratégico da Aeronáutica (Pemaer) até 2030. Já os meios navais devem ficar com 20% das inversões, com os cerca de R$ 70 bilhões que constam no Plano de Reaparelhamento da Marinha (PRM) para o mesmo período.

Suaves prestações

Embora o número de R$ 350 bilhões assuste, ele seria amortizado ao longo de duas décadas, o que deixaria uma demanda anual média em torno de R$ 17,5 bilhões. Um valor bastante inferior ao orçamento anual atual do Ministério da Defesa, na casa de R$ 60 bilhões. O grande problema é que, tradicionalmente, a maior parte da verba ministerial acaba contingenciada pelo próprio governo. O que sobra é quase todo utilizado no pagamento de salários, benefícios e gastos de custeio. “Muitos dos recursos da Defesa também acabam indo para projetos como recapeamento de estradas e serviços sociais, como hospitais e escolas mantidas pelos militares na Amazônia”, diz Geraldo Cavagnari Filho,
pesquisador da Unicamp.

Fonte de renda
Assim, qual é a saída? A alternativa defendida pelo Ministério da Defesa é seguir o modelo do Chile, que criou uma porcentagem fixa sobre as vendas de cobre — principal produto de exportação do país—para financiar seus militares e hoje possui as Forças Armadas mais modernas da América Latina.

No caso do Brasil, em vez do metal, a taxa seria cobrada sobre o petróleo extraído do pré-sal. O problema é que, além de enfrentar resistência da Petrobras, a proposta também é vista como problemática por analistas.

“Contar com o pré-sal é algo complicado. Há dúvidas sobre a quantidade de petróleo e a viabilidade da exploração”, diz Renato Vaz Garcia, professor da Veris Faculdade. “É um dinheiro com que eles podem estar contando sem ter certeza da fonte”.

O que fica claro é que, com ou sem vinculação ao pré-sal, o governo terá que abrir mais as torneiras financeiras para os militares caso queira efetivamente modernizar as Forças Armadas. “Trata-se de uma realidade e não de um luxo. Se até o rádio-relógio torna-se obsoleto em seis meses, imagine a tecnologia militar”, afirma José Gregori, ex-ministro da Justiça e atual secretário municipal de Direitos Humanos de São Paulo. “O reequipamento é um imperativo, como forma de garantir a soberania e o regime democrático”.

É uma discussão que toma impulso justamente no momento em que o novo governo planejam um ajuste fiscal, com um corte voltado para os gastos de custeio. E, conforme lembra Garcia, mesmo após a compra de equipamento é necessário levar emc onta as despesas com manutenção, combustível e munição. “Tudo isso gera uma pressão enorme nas contas públicas a longo prazo”.

Por outro lado, Cavagnari afirma que, do ponto de vista econômico, faz muito sentido desenvolver a indústria de defesa, uma das que mais faturam no mundo. E diz que as compras de equipamento militar geram uma série de vantagens competitivas para o país no longo prazo com a incorporação de tecnologia estrangeira pela indústria nacional, como aconteceu com a Embraer.

“Dinheiro existe. A questão é saber se o governo vai ou não considerar a defesa uma questão prioritária nos próximos anos”, afirma Cavagnari. O Ministério da Defesa foi procurado, mas não retornou até o fechamento desta edição.

O preço da Defesa
Veja quais devem ser os principais investimentos das Forças Armadas até 2030 Fontes: Forças Armadas e portal Contas Abertas Aquisições



Compra de aviões deve ser o principal investimento militar
Em termos de projetos, o maior valor previsto pelas Forças Armadas é para a compra de novos caças, a arrastada concorrência F-X2, iniciada em 1996. O anúncio do vencedor já deveria ter saído há dois anos, mas voltou a ter seu desfecho novamente em dúvida com o início do governo Dilma.

O segundo maior investimento deve ser feito pelo Exército, com a mudança de sede de várias unidades e a transformação da maior parte da infantaria em unidades mecanizadas. O terceiro programa consiste nos novos navios para a Marinha. O destaque são os submarinos nucleares, programa considerado altamente prioritário dentro do almirantado. No dizer de um oficial do Ministério, o submarino nuclear nacional será “a máquina mais sofisticada já construída no país em mais de 500 anos”.



Análise

Brasil ainda investe menos em Defesa do que os demais países do Bric

Embora em linha crescente nos últimos anos, o investimento militar brasileiro ainda é muito inferior ao de China, Rússia e Índia, os demais países emergentes que compõem o grupo de nações conhecido como Bric. Enquanto os militares brasileiros contam com um orçamento de cerca de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB), tanto China quanto Rússia investem mais do que o dobro desse percentual (4,3% e 3,9%, respectivamente). No caso dos indianos, esse número é de 2,5%.

Se em valores relativos a comparação é desfavorável, em valores absolutos a situação brasileira não é melhor. Enquanto o país fala em R$ 350 bilhões ao longo de 20 anos, a Rússia anunciou na semana passada um pacote de investimento militar de 20 trilhões de rublos para os próximos dez anos — o equivalente a R$ 1,1 trilhão, ou um valor anual médio seis vezes superior ao previsto pelo Brasil.
“Estamos alocando fundos muito significativos para o programa de rearmamento. Eu até estou assustado de pronunciar esta quantia: 20 trilhões de rublos”, afirmou na ocasião o premiê russo Vladimir Putin.

Os EUA são o país que mais gasta com armas. O orçamento anual do Departamento de Defesa americano está em torno de US$ 700 bilhões, mais do que a soma das despesas militares anuais da Europa e da China. Afinal, por que gastar tais valores em armamento? “Investir em defesa se tornou fundamental com o novo status geopolítico que o Brasil passou a ocupar”, pondera o pesquisador Geraldo Cavagnari. “Crescemos muito do ponto de vista econômico e político nos últimos anos, mas o lado militar não acompanhou.

E países sem poderio militar não tem voz ativa no cenário mundial”, completa. Ele cita como exemplo a participação russa e chinesa no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto a inclusão da Índia já recebeu apoio dos EUA. A conquista do assento no Conselho é um dos principais objetivos da política externa brasileira, até agora não atingido. Nem todos, porém, compartilham dessa visão. “Não acho que o poderio militar seja uma questão fundamental para que o país possa crescer internacionalmente. É uma questão de prioridade. E a sinalização dada pelo governo brasileiros nos últimos anos é que a prioridade é crescer de dentro para fora”, diz Renato Vaz Garcia, da Veris. “Além disso, existem países que gastam uma fortuna em defesa e que são um desastre em outras áreas”.

No entanto, Cavagnari afirma ainda que o gasto em armas é importante até para conquistar a paz. “Ao contrário do que poderia parecer quanto mais gasto militar menor a chance de você entrar em guerra. Forças Armadas fortes são a melhor forma de dissuasão”, pondera. M.C.

[...]

http://www.forte.jor.br/2010/12/17/reequipamento-militar-custara-r-350-bilhoes/

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Re: Potência militar
« Resposta #457 Online: 21 de Dezembro de 2010, 16:11:52 »
Decisão sobre caças da FAB só sai no primeiro semestre de 2011

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (20) que a decição sobre a compra de aviões caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) só será tomada no primeiro semestre do ano que vem, pela presidenta Dilma Rousseff. “Não há mais tempo útil para que se possa tomar uma decisão desse tipo. Há uma promessa de que precisamos resolver o problema no primeiro semestre”, afirmou o ministro, que permanecerá como titular da Defesa no próximo governo.

A disputa está entre o modelo Gripen, da empresa sueca Saab, o F-18, fabricado pela Boeing, dos Estados Unidos, e o caça francês Rafale, da Dassault, apontado como favorito. Para Jobim, a definição precisa ocorrer em breve, pois a FAB iniciará a desativação das aeronaves antigas nos próximos anos.

As Forças Armadas receberam hoje os três primeiros helicópteros EC 725, da empresa francesa Eurocopter, resultado de uma parceria do Brasil com a França, firmada em 2008. No total, serão entregues 50 unidades até 2016, sendo 16 aeronaves para cada uma das Forças (Exército, Aeronáutica e Marinha) e dois para a Presidência da República.

Os modelos entregues foram totalmente fabricados na França. A partir de 2012, a montagem será feita pela Helibras, subsidiária da Eurocopter, na cidade de Itajubá (MG). O projeto prevê que, até 2016, metade das peças usadas nos aparelhos será de fabricação brasileira. O helicóptero tem capacidade para transportar 29 pessoas, com autonomia de voo de cinco horas.

De acordo com o Ministério da Defesa, o acordo está orçado em R$ 5,1 bilhões. A maior parte, R$ 4,9 bilhões, financiada pelo governo francês, com contrapartida de R$ 232 milhões do governo brasileiro.

http://www.aereo.jor.br/2010/12/20/decisao-sobre-cacas-da-fab-so-sai-no-primeiro-semestre-de-2011/

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Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #458 Online: 21 de Dezembro de 2010, 16:18:18 »
A disputa, na verdade, é entre o Grippen e o Rafale. Acho que o F-18 é carta fora do baralho desde o início (corria como azarão).

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #459 Online: 21 de Dezembro de 2010, 16:23:12 »
Só a título de esclarecimento... o helicóptero EC 725 nada mais é que uma versão atualizada do Super-Puma.

 

Offline Dr. Manhattan

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Re: Potência militar
« Resposta #460 Online: 22 de Dezembro de 2010, 17:43:39 »
A marinha quer construir porta-aviões aqui?  :huh:
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

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Re: Potência militar
« Resposta #461 Online: 22 de Dezembro de 2010, 18:30:34 »
A marinha quer construir porta-aviões aqui?  :huh:

Sim.

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #462 Online: 22 de Dezembro de 2010, 22:44:25 »
A marinha quer construir porta-aviões aqui?  :huh:

Sim.

Não há tecnologia para isto.
Foto USGS

Offline Zeichner

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Re: Potência militar
« Resposta #463 Online: 22 de Dezembro de 2010, 22:53:35 »
mas o megalonanismo de Lula dirá que precisamos gastar 100 bilhões de obamas construindo um porta-aviões para defender o pré-sal dos eseculadores da bolsa de valores.

Offline SnowRaptor

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Re: Potência militar
« Resposta #464 Online: 23 de Dezembro de 2010, 01:34:29 »
Sei não. Considerando o tempo que a marinha tá estudando submarinos nucleares...
Elton Carvalho

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Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #465 Online: 23 de Dezembro de 2010, 07:29:24 »
Sei não. Considerando o tempo que a marinha tá estudando submarinos nucleares...

São tecnologias distintas.

E no caso dos submarinos, também não temos tecnologia para a construção deles, tanto é que estamos importando-os dos franceses para tentar emulá-la. Aliás, nós sequer materializamos o reator nuclear para a propulsão.

Muito blá-blá-blá.
Foto USGS

Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #466 Online: 23 de Dezembro de 2010, 11:23:03 »
Os americanos ja ofereceram o Kityhawk e os ingleses querem se livrar do Invencible

Melhor do que construir, compra usado mesmo e da um tapa na eletronica embarcada

Mas antes tem que ter uma aviaço naval descente, A-4 Skyhawk + Sea King + E2 Traker nao dá

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #467 Online: 23 de Dezembro de 2010, 11:59:55 »
Talvez, a esta altura, já tivéssemos nosso submarino nuclear e talvez até alguma coisa a mais para colocar lá dentro, mas...

http://www.nuctec.com.br/educacional/submarino.html

Offline Unknown

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Re: Potência militar
« Resposta #468 Online: 07 de Janeiro de 2011, 23:52:11 »
Desgaste da frota da FAB deve apressar decisão sobre caças

Com o vencimento do prazo de vida útil de parte dos caças de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) a partir de 2016, o ideal é que o Brasil decida sobre a renovação da frota ainda este ano, a fim de que haja tempo hábil para a substituição das aeronaves. A informação foi dada nesta sexta-feira pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, logo após participar do programa Bom Dia, Ministro.

“Não sou eu quem vai determinar a pauta da presidenta (Dilma Rousseff). Na hora em que achar conveniente, ela vai me chamar, mas ela sabe que esse é um assunto que terá que ser resolvido neste semestre. Por causa dessa situação, temos que decidir a questão este ano”, disse o ministro.

Segundo Jobim, como o simples anúncio da melhor proposta não vai pôr fim à concorrência, a decisão tem que sair, no limite, até o fim deste ano, sob o risco de comprometimento de parte da frota aérea militar nacional. De acordo ele, o ciclo de vida útil dos atuais caças Mirage 2000 começa a vencer em 2016, e o dos modelos F-5, em 2020.

Ao garantir que os valores apresentados inicialmente pelas três empresas que disputam a preferência do governo (a sueca Saab, a americana Boeing e a francesa Dassault) tem variado e, “seguramente, vão cair”, Jobim revelou que hoje o negócio gira entre “5 e 6 bilhões de euros”.

Uma vez escolhido o melhor modelo, acrescentou o ministro, a conclusão do processo de compra dos caças ainda deverá demorar, no mínimo, um ano. Nesse período, serão discutidos os termos dos contratos comercial e financeiro. Do primeiro, conduzido pela Aeronáutica, constarão as especificações técnicas do modelo vencedor da concorrência. Do segundo, as formas de pagamento.
[...]

http://www.aereo.jor.br/2011/01/07/desgaste-da-frota-da-fab-deve-apressar-decisao-sobre-cacas/

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« Resposta #469 Online: 08 de Janeiro de 2011, 00:04:23 »
Nossos Mirage 2000Br estão, a maioria, parada devido ao elevado custo operacional desta aeronave e a tremenda dificuldade de se obter peças de reposição...

Será que este fato já não seria revelador e explicativo o suficiente que um caça, que atenda as necessidades do Brasil, antes de qualquer coisa precisa ter um baixo custo operacional e tenha produção em larga escala o suficiente para garantir o mínimo de pós venda... infelizmente os franceses sempre nos deixaram pendurados no pincel.. e não apreendemos nada... impressionante.

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #470 Online: 08 de Janeiro de 2011, 00:14:23 »
[...]
e não apreendemos nada... impressionante.

É claro que aprendemos.

Mas há muita gente com outros intere$$e$.
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Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #471 Online: 10 de Janeiro de 2011, 23:47:57 »
Citar
Senador McCain entra no lobby para vender caça dos EUA ao Brasil
Parlamentar diz que caso Brasil decida comprar F-18, ele irá convencer Congresso a aprovar "completa transferência de tecnologia"

Agência Brasil | 10/01/2011 18:29
Em visita à presidenta Dilma Rousseff, o senador norte-americano John McCain, do Partido Republicano, disse nesta segunda-feira (10) que tentará convencer o Congresso dos Estados Unidos a aprovar a “completa transferência de tecnologia” dos aviões de caça Super Hornet F-18, caso o Brasil decida comprar o equipamento produzido pela empresa americana Boeing. O republicano afirmou que o F-18 é a aeronave militar que detém a melhor tecnologia do mundo.


“Conversamos sobre a questão dos caças. Há uma preocupação sobre transferência de tecnologia. Vou voltar aos Estado Unidos e tenho a intenção de fazer com que o Congresso e o presidente [Barak Obama] ressaltem que haverá uma completa transferência de tecnologia se o governo do Brasil decidir pelo F-18”, disse McCain. “A tecnologia dos nossos caças foi provada que é melhor que as outras”, acrescentou o senador norte-americano.

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai renovar a frota de aviões supersônicos de caça e três fabricantes estão na concorrência: a francesa Dassault com o modelo Rafale; a americana Boeing com o F-18; e a sueca Saab, do modelo Gripen. No governo anterior, ficou clara a preferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo modelo francês, mas a FAB, em relatório oficial, prefere o modelo sueco. O equipamento da Boeing foi criticado justamente por causa do pacote de transferência de tecnologia, considerado insuficiente pela Aeronáutica.

O combate à violência também foi tema da conversa de McCain com a presidenta. Ele elogiou a ação da polícia do Rio de Janeiro nas favelas cariocas e a atuação brasileira no combate ao tráfico de drogas.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/senador+mccain+entra+no+lobby+para+vender+caca+dos+eua+ao+brasil/n1237937358716.html

Talvez o f-18 de volta no páreo?

Offline Spitfire

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« Resposta #472 Online: 11 de Janeiro de 2011, 03:15:00 »
Enquanto isto, o ministro Nelsão Lobbyn...

http://cavok.com.br/blog/?p=25395#more-25395

Citar
O ministro Nelson Jobim (Defesa) tem demonstrando que ama tanto Paris quanto os caças Rafale, que a França tenta empurrar ao Brasil por R$ 20 bilhões. Jobim ama tanto tudo aquilo que agora quer ser nomeado embaixador brasileiro em Paris, quando em abril deixar o cargo de ministro. É o prazo que a presidenta Dilma Rousseff estabeleceu para bater o martelo na compra bilionária dos caças.

Todos os embaixadores são profissionais de carreira. Nelson Jobim indicado representaria o fim dessa conquista da diplomacia brasileira.

Por sua dedicação aos franceses, Nelson Jobim já faz jus a Legião de Honra, maior honraria deles, e virar embaixador da França em Brasília.

Para apressar Dilma na compra dos caças, Nelson Jobim agora alega que “em 2016 começam a vencer os ciclos de vida dos Mirage-2000”.

Fontes da Aeronáutica desmentem Jobim: os Mirage 2000 da FAB foram recém-repotencializados, com novas armas, aliás, a custo alto.

Esta repotencialização dos Mirage 2000 é lorota...

Offline Unknown

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Re: Potência militar
« Resposta #473 Online: 11 de Janeiro de 2011, 05:14:45 »
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Todos os embaixadores são profissionais de carreira. Nelson Jobim indicado representaria o fim dessa conquista da diplomacia brasileira.
Isso também pode ser considerado lorota, já que o Itamar já foi embaixador.

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
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Offline _tiago

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Re: Potência militar
« Resposta #474 Online: 11 de Janeiro de 2011, 11:20:30 »
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Todos os embaixadores são profissionais de carreira. Nelson Jobim indicado representaria o fim dessa conquista da diplomacia brasileira.
Isso também pode ser considerado lorota, já que o Itamar já foi embaixador.

O Vinícios de Morais.

 

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