Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138599 vezes)

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Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #475 Online: 11 de Janeiro de 2011, 12:19:08 »
Enquanto isto, o ministro Nelsão Lobbyn...

http://cavok.com.br/blog/?p=25395#more-25395

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O ministro Nelson Jobim (Defesa) tem demonstrando que ama tanto Paris quanto os caças Rafale, que a França tenta empurrar ao Brasil por R$ 20 bilhões. Jobim ama tanto tudo aquilo que agora quer ser nomeado embaixador brasileiro em Paris, quando em abril deixar o cargo de ministro. É o prazo que a presidenta Dilma Rousseff estabeleceu para bater o martelo na compra bilionária dos caças.

Todos os embaixadores são profissionais de carreira. Nelson Jobim indicado representaria o fim dessa conquista da diplomacia brasileira.

Por sua dedicação aos franceses, Nelson Jobim já faz jus a Legião de Honra, maior honraria deles, e virar embaixador da França em Brasília.

Para apressar Dilma na compra dos caças, Nelson Jobim agora alega que “em 2016 começam a vencer os ciclos de vida dos Mirage-2000”.

Fontes da Aeronáutica desmentem Jobim: os Mirage 2000 da FAB foram recém-repotencializados, com novas armas, aliás, a custo alto.

Esta repotencialização dos Mirage 2000 é lorota...

Quase tudo é lorota: Nelson Jobim; França, Dassault; Rafale; Mirage; Dilma; FAB...

Somente uma coisa é certa: O nosso dinheiro vai para o ralo.
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Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #476 Online: 11 de Janeiro de 2011, 13:57:10 »
Ô dificuldade

Quem sabe um dia a compra dos avioes seja enfm realizada

Offline Unknown

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Re: Potência militar
« Resposta #477 Online: 11 de Janeiro de 2011, 22:29:44 »
O Vinícios de Morais.
O Vinicius de Moraes era diplomata concursado. Assim como o Guimarães Rosa.

"That's what you like to do
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Temma

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Re: Potência militar
« Resposta #478 Online: 17 de Janeiro de 2011, 16:06:41 »
Dilma revê ofertas e recomeça processo de escolha de caças
17 de janeiro de 2011 • 07h51 • atualizado às 09h26
A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis, como transferência de tecnologia.

A decisão marca uma reviravolta no processo, uma vez que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, repetidamente expressou preferência pela oferta da francesa Dassault e seus jatos Rafale. Mas Lula deixou o governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma.

A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e, a esta altura, não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo. Os outros finalistas da licitação, avaliada em pelo menos US$ 4 bilhões, são o caça Gripen NG, da sueca Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

Na semana passada, Dilma teria pedido pessoalmente a senadores norte-americanos por garantias adicionais do Congresso dos Estados Unidos para transferência de tecnologia na proposta da Boeing.


http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4894050-EI7896,00-Dilma+reve+ofertas+e+recomeca+processo+de+escolha+de+cacas.html

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #479 Online: 17 de Janeiro de 2011, 16:16:39 »
Como compra de prateleira (um caça já pronto, desenvolvido) o F-18SH é uma boa compra... principalmente quando comparamos nossas experiencias com os F-5, bastante positiva, e os Mirage franceses, que sempre ficaram deixando a desejar.

Como desenvolvimento de tecnologia aeronáutica nacional, embora demande médio prazo, a melhor escolha seria o Gripen.

Talvez 36 F-18SH mais 72 Gripen NG seriam a melhor escolha.

Offline _Juca_

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Re: Potência militar
« Resposta #480 Online: 17 de Janeiro de 2011, 22:56:57 »
Pelo abraço que a Dilma deu na Hillary na posse, eu começaria a apostar nos F-18. O Rafale agora, só se o preço abaixar muuiiiito. Me parece que o governo anda meio magoado com os franceses.

Offline Zeichner

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Re: Potência militar
« Resposta #481 Online: 18 de Janeiro de 2011, 09:13:36 »
Melhor compra sem dúvida são os F-18. O avião é o padrão de qualidade na compra. Pode ter mais ou menos vantagens aqui ou ali, mas é nele que se compara.

Considerando que somos um paiséco furreca de terceiro mundo cujos maiores inimigos são os traficantes de dorgas cm téco-técos na fronteira, os Gripen poderiam ser ótimos substitutos. Mais baratos, melhor manutenção, etc, etc.

Sob todos os aspectos, o pior é o Rafale. Mas não pro Lula e pro Jobim. Mas aí critérios técnicos são apenas um dos critérios, entendem? O grande problema é que a opinião pública vai cair matando se não tiverem uma ótima explicação, e é isso que acho que estão analisando na nova rodada. Qual desculpa que vão dar pra compra do Rafale.

Dinheiro dos impostos, adeus... Faça nossos líderes felizes na França, já que juntos não nos deixam ficar...

Offline _Juca_

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Re: Potência militar
« Resposta #482 Online: 18 de Janeiro de 2011, 10:46:19 »
O que pega no caso dos americanos, é que não existe a possibilidade dos f-18 serem fabricados no Brasil, eu não acredito que os americanos vão deixar. No caso dos suecos, isso é parte do acordo e no caso dos franceses isso era parte do acordo, mas os franceses parecem que disseram que não era bem assim...
Se a base de produção for no Brasil, além dos 36 caças iniciais, outros 84 seriam montados aqui, fora que certamente o Brasil encaixaria mais algumas unidades nos países vizinhos, negócio de 150 a 200 aeronaves.

O problema é que os gripen terem uma só turbina e alcance menor que os f-18 e rafale, o que comprometeria sua ação num país continental...

Nessa linha, eu ficaria com os suecos. Vamos ver. Nesse semestre sai.

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #483 Online: 18 de Janeiro de 2011, 14:47:13 »
Não sei se o fato de ter 1 só turbina traz para o Gripen uma desvantagem assim tão grande, Juca... do ponto de vista da manutenção (custo, facilidade e rapidez), com certeza, é uma vantagem. O F-35, por exemplo, usa 1 turbina só.  :wink:

Gosto muito da eletrônica embarcada dos Suecos, o datalink deles é imbatível em relação a qualquer outro caça da categoria.  :ok:
« Última modificação: 18 de Janeiro de 2011, 14:49:22 por Spitfire »

Offline _Juca_

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Re: Potência militar
« Resposta #484 Online: 18 de Janeiro de 2011, 14:50:36 »
Não sei se o fato de ter 1 só turbina traz para o Gripen uma desvantagem assim tão grande, Juca... do ponto de vista da manutenção (custo, facilidade e rapidez), com certeza, é uma vantagem. O F-35, por exemplo, usa 1 turbina só.  :wink:

Sim. Por isso eu disse que ficaria com os suecos.

Offline _tiago

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Re: Potência militar
« Resposta #485 Online: 18 de Janeiro de 2011, 21:33:00 »
Não sei se o fato de ter 1 só turbina traz para o Gripen uma desvantagem assim tão grande, Juca... do ponto de vista da manutenção (custo, facilidade e rapidez), com certeza, é uma vantagem. O F-35, por exemplo, usa 1 turbina só.  :wink:

Sim. Por isso eu disse que ficaria com os suecos.


Seu tipo, então?
(Ti belezinha! :P )

Offline _Juca_

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Re: Potência militar
« Resposta #486 Online: 19 de Janeiro de 2011, 08:34:53 »
Não sei se o fato de ter 1 só turbina traz para o Gripen uma desvantagem assim tão grande, Juca... do ponto de vista da manutenção (custo, facilidade e rapidez), com certeza, é uma vantagem. O F-35, por exemplo, usa 1 turbina só.  :wink:

Sim. Por isso eu disse que ficaria com os suecos.


Seu tipo, então?
(Ti belezinha! :P )

Ou?!!!! Ai eu prefiro as suecas, que em matéria de avião...!!! :biglol:

Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #487 Online: 19 de Janeiro de 2011, 15:42:50 »
Dizem que o Eb quer comprar uns sistemas de misseis Tor-M1 russo, esse é bao

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #488 Online: 19 de Janeiro de 2011, 21:13:23 »
O sistema Crotale não é mais barato?
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Re: Potência militar
« Resposta #489 Online: 20 de Janeiro de 2011, 10:58:24 »
Está difícil... Acho que vamos ter que recalchutar, novamente, os F-5...sabe-se lá como.

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20/01/2011 - 08h38

Dilma deixa compra de caças da FAB para 2012

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VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

Por conta da situação fiscal preocupante e de dúvidas sobre a melhor opção, a presidente Dilma Rousseff definiu que a compra dos novos caças da FAB pode até ser decidida no fim deste ano, mas qualquer gasto só será feito a partir de 2012.

Com um corte em estudo que deve superar os R$ 40 bilhões no Orçamento e o trauma gerado pela tragédia no Rio, seria politicamente difícil para o governo decidir por um negócio tão caro neste momento em que o discurso é de austeridade.

A compra dos 36 aviões de combate não sairá por menos de R$ 10 bilhões. Será financiado, mas requer uma parcela imediata. Dilma também já havia decidido colher mais informações. O antecessor, Lula, havia concentrado o processo nas mãos do ministro Nelson Jobim (Defesa).

Além de ter feito questão de uma conversa a sós com o comandante Juniti Saito (Aeronáutica), ela também entregou documentos ao ministro do Desenvolvimento, seu amigo Fernando Pimentel.

Dilma quer ouvir setores fora do governo, principalmente a Embraer, e criar um grupo interministerial que examine a questão, reanalisando os argumentos da FAB (pró-Gripen sueco) e da Defesa (pró-Rafale francês).

A negociação de preço provavelmente só ocorrerá após a escolha de um dos três concorrentes --o terceiro é o F/A-18 dos EUA-- e não há hoje a possibilidade de reabertura do negócio a outros concorrentes.

O adiamento confirma a enfraquecida posição do francês Dassault Rafale, preferido de Lula e de Jobim.

Mais caro dos aviões oferecidos e o último na preferência da FAB, ele sairia por US$ 8 bilhões (R$ 13,3 bilhões ontem), mas Jobim diz ter conseguido abater US$ 2 bilhões (R$ 3,3 bilhões) do valor.

Crescem, por consequência, as chances da opção mais barata, que era a escolhida pela avaliação técnica da FAB, o sueco Saab Gripen --cujo pacote custa US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões).

E um reforçado lobby norte-americano recolocou no páreo o Boeing F/A-18, cuja venda com armas e logística foi ofertada por US$ 7,7 bilhões (R$ 12,9 bilhões).

Dilma ouviu o lobby pessoalmente do senador John McCain, na semana passada.

Disse a ele que o avião seria considerado, se houvesse uma manifestação explícita do Congresso americano de que não haveria veto à transferência de tecnologia de componentes do caça.

Até aqui, argumenta, a garantia é do governo dos Estados Unidos.

O senador americano disse que conseguirá uma carta com manifestação do Congresso americano. A instituição já aprovou a proposta da Boeing, mas pode haver vetos no futuro.

O maior derrotado no processo, contudo, é Jobim, que buscava uma decisão rápida. Ele defende a consonância com a parceria já estabelecida com a França, que vendeu submarinos e helicópteros por mais de R$ 20 bilhões no ano retrasado.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #490 Online: 20 de Janeiro de 2011, 11:23:58 »
Está difícil... Acho que vamos ter que recalchutar, novamente, os F-5...sabe-se lá como.

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20/01/2011 - 08h38

Dilma deixa compra de caças da FAB para 2012

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IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

Por conta da situação fiscal preocupante e de dúvidas sobre a melhor opção, a presidente Dilma Rousseff definiu que a compra dos novos caças da FAB pode até ser decidida no fim deste ano, mas qualquer gasto só será feito a partir de 2012.

Com um corte em estudo que deve superar os R$ 40 bilhões no Orçamento e o trauma gerado pela tragédia no Rio, seria politicamente difícil para o governo decidir por um negócio tão caro neste momento em que o discurso é de austeridade.

A compra dos 36 aviões de combate não sairá por menos de R$ 10 bilhões. Será financiado, mas requer uma parcela imediata. Dilma também já havia decidido colher mais informações. O antecessor, Lula, havia concentrado o processo nas mãos do ministro Nelson Jobim (Defesa).

Além de ter feito questão de uma conversa a sós com o comandante Juniti Saito (Aeronáutica), ela também entregou documentos ao ministro do Desenvolvimento, seu amigo Fernando Pimentel.

Dilma quer ouvir setores fora do governo, principalmente a Embraer, e criar um grupo interministerial que examine a questão, reanalisando os argumentos da FAB (pró-Gripen sueco) e da Defesa (pró-Rafale francês).

A negociação de preço provavelmente só ocorrerá após a escolha de um dos três concorrentes --o terceiro é o F/A-18 dos EUA-- e não há hoje a possibilidade de reabertura do negócio a outros concorrentes.

O adiamento confirma a enfraquecida posição do francês Dassault Rafale, preferido de Lula e de Jobim.

Mais caro dos aviões oferecidos e o último na preferência da FAB, ele sairia por US$ 8 bilhões (R$ 13,3 bilhões ontem), mas Jobim diz ter conseguido abater US$ 2 bilhões (R$ 3,3 bilhões) do valor.

Crescem, por consequência, as chances da opção mais barata, que era a escolhida pela avaliação técnica da FAB, o sueco Saab Gripen --cujo pacote custa US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões).

E um reforçado lobby norte-americano recolocou no páreo o Boeing F/A-18, cuja venda com armas e logística foi ofertada por US$ 7,7 bilhões (R$ 12,9 bilhões).

Dilma ouviu o lobby pessoalmente do senador John McCain, na semana passada.

Disse a ele que o avião seria considerado, se houvesse uma manifestação explícita do Congresso americano de que não haveria veto à transferência de tecnologia de componentes do caça.

Até aqui, argumenta, a garantia é do governo dos Estados Unidos.

O senador americano disse que conseguirá uma carta com manifestação do Congresso americano. A instituição já aprovou a proposta da Boeing, mas pode haver vetos no futuro.

O maior derrotado no processo, contudo, é Jobim, que buscava uma decisão rápida. Ele defende a consonância com a parceria já estabelecida com a França, que vendeu submarinos e helicópteros por mais de R$ 20 bilhões no ano retrasado.

A mentira tem pernas curtas, dona Dilma deveria saber bem disto... Os caças seriam financiados em suaves prestações e o pagamento não seria imediato. Esta na cara que o FX-2 acabou-se, inclusive os Russos já estão com uma proposta para reapresentar o SU-35 para o FX-3. Além de quê, uma vez escolhendo-se um vencedor, até alinhavar os detalhes de contrato, 1 ano no minimo se passa entre a escolha e as assinaturas de contrato. Enfim, mais uma enrolação com desculpinhas esfarrapadas.  :no:
« Última modificação: 20 de Janeiro de 2011, 11:26:55 por Spitfire »

Offline _Juca_

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Re: Potência militar
« Resposta #491 Online: 20 de Janeiro de 2011, 11:58:57 »
o Juca é F. !!!
Minha previsão vai se confirmando.  :hihi:

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Esse não é um programa para comprar caças e sim para postergar caças...

Noticia de novembro de 2018:

A presidente Dilma, depois de 8 anos de discussão, só em seu governo, em que os caças da França foram eliminados e os caças russos, chineses, alemães, suiços, americanos, suecos foram reintroduzidos no programa FX 3, disse que é melhor deixar para seu sucessor, o presidente eleito pela coalizão PT-PMDB-PSDB-DEM-PSB-PP-PR-PMN, Aécio Neves, a decisão de compra dos 36 caças de sétima geração.

Offline Spitfire

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Re: Potência militar
« Resposta #492 Online: 20 de Janeiro de 2011, 13:23:02 »
Conclusões inevitáveis...

1- Nelson Lobbyn subiu no telhado... preparem-se para o choque, José Genuíno, é, aquele mesmo, será nomeado no seu lugar.

2- Os franceses acordaram.... sentiram que tomaram um pênalti... a reação já começou...
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/jornal-frances-chama-de-criminoso-comportamento-de-politicos-em-artigo-sobre-tragedia-na-regiao-serrana-20110120.html

 

Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #493 Online: 20 de Janeiro de 2011, 14:29:29 »
Se gasta mais com outras bobagens que nao sao cortadas

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #494 Online: 20 de Janeiro de 2011, 20:07:01 »
Melhor esquecer tudo, fazer como Porto Rico e chamar os americanos para nos "defender".

Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #495 Online: 20 de Janeiro de 2011, 20:12:54 »
Porto Rico é um protetorado americano, de certa forma faz parte dos EUA.

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #496 Online: 20 de Janeiro de 2011, 20:14:29 »
Eu sei. É justamente isso que estou falando.

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #497 Online: 20 de Janeiro de 2011, 22:04:00 »
Eu sei. É justamente isso que estou falando.

Hehehehehehehehe.
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Re: Potência militar
« Resposta #498 Online: 02 de Fevereiro de 2011, 14:54:03 »
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Marinha renovará frota sob 'pressão estratégica'

Escolha entre ofertas de Itália, Reino Unido, Alemanha, Coreia e França deve sair até o fim do ano

Roberto Godoy


A renovação da frota da Marinha do Brasil não foi cancelada nem adiada pela presidente Dilma Rousseff. O negócio, envolvendo 11 navios e estimado entre 4 bilhões e 6 bilhões, continua em andamento. A fase atual é de consultas a empresas candidatas à parceria pretendida. "O tempo para execução é o tempo da pressão estratégica", diz o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Analistas ouvidos pelo Estado concordam que essa condição de ameaça é, atualmente, de baixa intensidade, mas lembram que "a curva é ascendente, se projetada para os próximos 20 a 25 anos", de acordo com o relatório Projeção 2025, feito em 2009 pela Secretaria de Assuntos Estratégicos. A escolha final, entre ofertas de Itália, Reino Unido, Alemanha, Coreia e França, deve sair até o fim do ano. A primeira fragata ficará pronta entre 2018 e 2019 - a entrega do navio patrulha ocorre 12 meses antes.

O contrato inicial, todavia, será firmado em 2012. Depois da seleção, a complexidade do processo exigirá um ano de discussões para ajuste da transferência de tecnologia, estabelecimento da rede de fornecedores e das compensações comerciais. Só então haverá o pagamento do adiantamento formal, cerca de R$ 100 milhões. É para o custeio da implementação da operação. Apenas seis meses mais tarde é que vence a primeira parcela semestral, referente aos juros do financiamento. O principal da dívida começa a ser abatido 180 dias depois, em meados de 2013.

É a mesma arquitetura financeira aplicada na escolha dos novos caças de múltiplo emprego da Aeronáutica, a F-X2. Em nenhum dos dois casos existe a previsão de desembolso imediato. O ministro Jobim sustenta que a indicação do avião vencedor será anunciada até julho pela presidente Dilma. Em 2013 a Marinha vai adquirir 24 unidades da mesma aeronave, mas em versão embarcada para equipar um novo porta-aviões de 60 mil toneladas que planeja incorporar entre 2027 e 2031 - a nau capitânia da projetada 2.ª Frota, na foz do Amazonas.

Pacote. Em maio de 2010, a Marinha apresentou aos empresários do setor seu plano completo, abrangendo 61 navios de superfície, mais cinco submarinos, quatro de propulsão diesel-elétrica e um movido a energia nuclear. As encomendas vão até 2030.

O pacote prioritário, definido como Prosuper, abrange cinco fragatas de 6 mil toneladas com capacidade stealth, de escapar à detecção eletrônica, cinco navios escolta oceânicos, de 1,8 mil toneladas, e um navio de apoio, de 22 mil toneladas, para transporte e transferência em alto mar de todo tipo de suprimentos.

A intenção da Marinha é que apenas a primeira fragata e o primeiro patrulheiro sejam construídos fora do País, embora com acompanhamento de técnicos e engenheiros brasileiros. Há grupos diretamente interessados em participar desse empreendimento. A Odebrecht Defesa prepara os estaleiros da Enseada do Paraguaçu, na região metropolitana de Salvador, Bahia, para disputar o Prosuper. A empresa, associada à francesa DCNS, está construindo em Itaguaí, no Rio, uma nova base naval e mais as instalações industriais de onde sairão os cinco submarinos do Prosub, encomendados por 7,6 bilhões.

Outra prioridade da Marinha do Brasil, para ser cumprida em etapas ao longo de 15 anos, é o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, o SisgAAz. É uma espécie de Sivam - a rede de radares e sensores eletrônicos que controla o espaço aéreo da região amazônica - do mar. A área de cobertura do SisgAAz é imensa - cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente à metade do território nacional, e tão grande quanto a Europa Ocidental. O aparato é destinado a vigiar e proteger um tesouro - na indústria da energia são 15,3 bilhões de barris de petróleo, 133 plataformas (86 fixas, 47 flutuantes) de processamento da Petrobrás, o patrimônio decorrente de investimentos da ordem de US$ 224 bilhões de 2010 até 2015.

Mais que isso: estão sendo desenvolvidas pesquisas a respeito da biodiversidade exótica, encontrada nas fontes hidrotermais localizadas nas zonas de encontro das placas tectônicas. As características apuradas permitem garantir aproveitamento na indústria farmacêutica e de cosmésticos em escala bilionária. O oceano, na abrangência controlada pelo Brasil, abriga, ainda, 80 reservas de 100 materiais estratégicos. Mapeadas, não prospectadas.

Italianos

Até dezembro de 2010, a vantagem na análise preliminar das propostas era do consórcio italiano Fincantieri Cantieri Navali. O preço era bom, o modelo de transferência de conhecimento avançado foi considerado satisfatório e o tipo de fragata, da classe Freem, desenvolvido junto com a França, adequado às especificações.

O clima desandou há três semanas, quando a deputada Fiamma Nirenstein, vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento da Itália, propôs o congelamento do acordo bilateral de cooperação em Defesa assinado por Nelson Jobim e seu colega de Roma, Ignazio de La Russa. O motivo alegado é o veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à extradição do ex-ativista Cesare Battisti, condenado pela Justiça italiana por quatro homicídios. Dilma não gostou da atitude. A Fincantieri não é mais a favorita. Mas continua no páreo.

http://www.defesanet.com.br/11_02/110201_01_marinha.html

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Re: Potência militar
« Resposta #499 Online: 08 de Março de 2011, 00:29:56 »
O descaso pelas Forças Armadas

A onda dos movimentos por liberdade nos países do Norte da África e do Oriente Médio deve ser analisada em seus reflexos na disputa entre as potências por espaços e poder, cenário permanente nas relações internacionais, que também abrange outras importantes questões conflituosas.

Os estudos de temas dessa natureza realizados no Brasil refletem ideias de renomados estrategistas europeus, norte-americanos e asiáticos quanto aos impactos no jogo entre as grandes potências, mas não apontam possíveis consequências no campo militar, para o Brasil, restringindo-se aos reflexos nas expressões política e econômica. O desfecho dos movimentos no mundo islâmico terá consequências, cujo significado para a defesa nacional dependerá do saldo ou do déficit de poder dos EUA naquela região.

O quadro atual dos conflitos no mundo revela a volta da onda, que emergiu da II Guerra Mundial e levou os EUA à hegemonia global. Ela começa a recuar pressionada por novos atores poderosos, alguns deles velada ou ostensivamente antagônicos aos EUA e com os quais este último terá de compartilhar espaços e poder.

Ao final da primeira década do século XXI, ficou evidente que os EUA já não podiam impor a um custo suportável, isolada e rapidamente seus interesses em todo mundo, condição que desfrutaram por duas décadas após a queda da União Soviética. Os EUA também encontram dificuldade crescente para empregar a OTAN em ações globais, seja pela falta de consenso quanto às ameaças seja pela impossibilidade econômica de seus aliados sustentarem operações militares distantes e de grande envergadura.

Há, ainda, a ascensão da China e sua projeção em todos os continentes, limitando progressivamente a liberdade de ação da outrora potência hegemônica. Portanto, a capacidade político-militar norte-americana de assegurar o acesso a regiões com relevante posição geoestratégica e detentoras de recursos vitais, situadas “do lado de lá do mundo”, como o Oriente Médio, a África e a Ásia Central, vai sendo reduzida.

Assim, aumentará a necessidade dos EUA garantirem o acesso a regiões “do lado de cá do mundo” com aqueles atrativos, leia-se América do Sul e Atlântico Sul, para o que empregarão seu poder militar se for preciso. Ao mesmo tempo, interessa-lhes limitar a projeção e influência de potências extra-regionais que possam tolher sua liberdade de ação nas áreas mencionadas.

Hoje, espaços dessas regiões de tradicional influência norte-americana já estão sendo disputados pela China e, em sua esteira, virão a Rússia e a Índia. Como reagirão os EUA, altamente dependentes de recursos naturais, ante a presença de poderosos rivais cada vez mais próximos de seu território, experiência vivida apenas em 1962 na crise dos mísseis da então URSS em Cuba?

O mundo não é o mesmo e as estratégias não serão as mesmas, mas os EUA não ficarão de braços cruzados. Em sua expansão, a China ocupa espaços também cobiçados pelo Brasil, inclusive em áreas da cooperação militar, pois nossa indigência bélica, fruto do descaso de sucessivos governos, não nos deixa muito a oferecer. Perdem-se excelentes oportunidades para gerar empregos, receita comercial e desenvolvimento industrial e científico-tecnológico e consolidar vínculos com a América do Sul e a África.

Entre a águia e o dragão está o Brasil com sua aspiração pela liderança regional e seus interesses no Atlântico Sul. A disputa de poder no entorno estratégico brasileiro deveria ter motivado providências, há muito tempo, antes de o cenário de risco estar delineado de maneira tão clara. Política exterior engloba diplomacia e defesa e estes setores do Estado não podem esperar uma ameaça passar de possível a provável para então buscar os meios de neutralizá-la.

Defesa não se improvisa! Um forte poder militar confere maior robustez à política exterior, atrai alianças, dissuade ameaças e desagrava afrontas. Para alcançar tal status o governo deveria ter vontade política de queimar etapas, priorizando e fixando o investimento em defesa, e coragem para enfrentar desafios.

O Brasil amargará a perda de oportunidades e patrimônio, no campo material, e de auto-estima e dignidade, no imaterial, pois será incapaz de reagir a pressões político-militares alienígenas, se não estiver no nível das maiores potências militares no lapso de uma década. A globalização, o desenvolvimento nacional e a projeção internacional colocaram o País, outrora periférico, no eixo dos conflitos entre as potências.

As Forças Armadas (FA) procuraram, em vão, sensibilizar a liderança nacional sobre a importância de fortalecer o poder militar. A resposta foi o descaso hoje camuflado por um discurso inconsequente, pois de prático pouco se faz, e tardio, pela incerteza quanto à possibilidade de recuperar o tempo perdido.

Em 2011, mais uma vez, postergou-se a aquisição de aviões de caça para a Força Aérea, que se arrasta há mais de uma década, e houve um forte contingenciamento no orçamento de defesa, com prejuízo do desenvolvimento do submarino nuclear e de projetos do Exército.

A relevância das FA para a liderança nacional resume-se a missões de paz, apoio às obras do PAC e participação na segurança pública e defesa civil, ou seja, no que é marketing para o governo. Há um descaso com o equipamento e o preparo para a defesa da Pátria, prioridade, razão de ser e identidade de qualquer força armada.

Mas o descaso é também com a profissão e o militar como mostra a crescente defasagem salarial que rebaixa a carreira das armas em relação a outras de Estado e do serviço público. O chefe militar manifesta essas preocupações pela cadeia de comando, como é sua obrigação.

À presidente da República, comandante supremo das FA, cabe preservar a relevância dessas Instituições, obrigação moral e funcional de quem sabe que elas não abrem mão do compromisso com a Nação, o dever e a disciplina e que os instrumentos de pressão de outros segmentos da sociedade são inadmissíveis nas Forças Armadas.

http://www.forte.jor.br/2011/03/07/o-descaso-pelas-forcas-armadas/

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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