Pelo que eu sei eles não se equivalem _Juca_, pois salvo ledo engano, o parecer foi mais favorável ao caça sueco. Apenas alguns membros poderosos da classe política, olhando para os seus "umbigos", é que permitiram que o caça francês continuasse na disputa.
Resumindo. Os caças suecos tem pouca autonomia para o território brasileiro, os caças franceses tem pouca rodagem e estão precisando de escala para se tornar mais viáveis e os caças americanos não contemplam o projeto brasileiro de transferência de tecnologia para produção nacional. Esses são os principais pontos negativos de cada um. Não vi nenhum laudo técnico desabonando o caça francês a ponto de não estar na finalíssima. A preferência que o Jobim e o Lula tinham pelo caça francês era porque os franceses entregariam toda a tecnologia disponível e possivelmente abririam uma parceria para montar aviões no Brasil. A França também fez gestos de boa vontade política no campo internacional, ao apoiar o pleito brasileiro no CS e ao vender o casco do submarino nuclear, e parecia que a venda dos caças eram favas contadas. Mas Sarkozy começou a cagar para trás com a diplomacia brasileira e o lobby americano começou a se fortalecer. Dos meandros do que acontece internamente é muito difícil saber, mas é certo que os caças franceses no fim, foram renegados por Lula, ainda que Jobim os quisesse.
A sua "impressão" está equivocada.
Ok. Se estou equivocado me desculpe.
Os militares idealizaram já nos anos 70 uma diplomacia política muito mais independente dos EUA.
Os militares tinham desconfianças em relação ao EUA, mas rezavam pela cartilha deles e deviam muitos favores para a CIA e os EUA.
Mas não estão. Porquê?
Porque isso leva tempo, como já dissemos nós dois. Eles vão estar lá sim.
Está claro que voce ainda não havia lido até o fim a minha postagem anterior, pois eu não nunca duvidei dos méritos do Brasil neste pleito. Por isto eu vou lhe desculpar pelo uso do termo pejorativo, a despeito de eu gostar de cachorros vira-latas. 
Não foi um termo pejorativo meu caro Geo, não quis lhe ofender, e nem perto disso.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexo_de_vira-lataDesculpe _Juca_, mas este argumento das "reservas hídricas" é simplesmente pífio sob o ponto de vista hidrogeológico.
Primeiro porque nós não possuímos a "maior reserva de água doce" do planeta, "mérito" que cabe à Antártida, secundada pela Groenlândia (Sim, o gelo é considerado como água disponível nesta avaliação).
Segundo porque o Brasil, a despeito de manter a maior disponibilidade de água em estado líquido, não "possui" a "maior reserva" por um simples motivo: o ciclo hidrológico não permite "ter" água mas apenas dispô-la. Por isto que se usa o conceito de "tempo médio de permanência" quando se discute sobre a existência e uso de água em um sistema.
Antárdida e Groelância tem terras agricultáveis? Você sabe o que eu quis dizer, não sabe? Assim qual outro país tem mais "tempo médio de permanência" ? Qual outro país tem mais terras agricultáveis disponíveis, incluindo solo, clima e água para irrigação?
Caro _Juca_.
A "riqueza" da floresta está na madeira e principalmente na biodiversidade. Se voce desmatar tudo e replantar, mesmo com espécies nativas, haverá uma grande perda de biodiversidade da fauna e até mesmo da flora. Então, no meu entender, o desmatamento pode causar um estrago no projeto "Brasil Grande".
O desmatamento é uma faca de dois gumes. Por um lado acaba com a floresta, por outro abre caminho para a agricultura e pastagens, que são atividades econômicas muito rentáveis e importantes, gostemos ou não. Quanto à riqueza da floresta, o grande desafio é explorar seus recursos sem destruí-la, o que é difícil sem dúvida.
Sim, mesmo porque eu não afirmei o contrário.
Você não contestava o relação da pujança econômica com o fato de pleitear um assento no CS?
Continua sendo uma posição respeitável.
De fato, e continuamos a crescer muito.
Bom sob o viés econômico, mas nem tanto sob o viés estratégico.
Investimentos em capital produtivo são disputados a tapas pelos países. Não importa a nacionalidade do capital, o que importa são os empregos e a renda que eles vão trazer para o país. É claro que todo país deve ter uma indústria de capital nacional forte e inovadora, isso conta estrategicamente, sem dúvida, mas capital estrangeiro também conta. E numa economia globalizada, as vezes é muito difícil dar uma nacionalidade a qualquer capital.
Viu como voce foi precipitado em me atribuir o "complexo de vira-latas" meu caro _Juca_? 
Será mesmo Geo? Se fui, me parece que sua resistência foi mais pelo governo do Lula estar a pleitear o cargo do que pelo mérito do Brasil, estou certo?
Eu concordo, mas eu ressalto que a mudança não será logo e inda terá que ocorrer a modificação do estatuto da ONU.
O que é certo é que esse modelo vai cair. Talvez não tenhamos mais um conselho permanente, e sim um conselho rotativo, onde os países mais importantes ficarão mais tempo, ou algum outro mecanismo de poder maior para eles. Talvez tenhamos algum outro tipo de governança, e o CS vai mudar de formato e de composição.