Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138604 vezes)

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Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #600 Online: 14 de Agosto de 2011, 09:36:01 »
Mas foi o que eu disse, ta lá entre parenteses

 |(

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Re: Potência militar
« Resposta #601 Online: 14 de Agosto de 2011, 18:34:26 »
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Alenia, Aermacchi e Embraer AMX. Uma grata surpresa nos Balcans.

 Em 1999 o caça AMX teve seu batismo de fogo sob os céus da Europa sob a operação força aliada empreendida pela OTAN para acabar com a opressão da Servia sobre Kosovo. O AMX apresentou uma disponibilidade, dirante aquela operação, de 99,5%, um fato extremamente positivo, dado, esse, superior aos vistos em outras aéronaves mais "populares" como o F-16, por exemplo. Além disso, o pequeno avião, conseguiu destruir alvos num território relativamente bem defendido, sem ser importunado, e sem nenhuma baixa, e com um nivel de precisão que fez com que o nome deste avião, fosse comemorado pelos Italianos, que até aceleraram a programa de modernização dele, graças ao bom desempenho, fazendo com que o AMX fique em operação naquela força, mais tempo, do que se previa. O AMX foi desenvolvido em 1982 como um avião de ataque e bombardeiro que substituísse na força aérea italiana os velhos Fiat G-91 nas funções de ataque e de reconhecimento. O Brasil já estava precisando de um avião de ataque para ocupar o lugar dos inceficientes Xavantes e acabou por aproveitar a oportunidade de participar do desenvolvimento do AMX com as empresas italianas Alenia e Aermacchi, para adquirir um avião com mais eficiência e que permitiria ao Brasil absorver a tecnologia e o know how na construção de aviões de combate modernos. Obviamente que a empresa brasileira que entrou no programa foi a Embraer, que aproveitou os conhecimentos vindos desse programa de desenvolvimento para melhorar sua capacidade de gerir projetos e de produção de sistemas de vôo e que foram usados no avião comercial EMB 145, o maior sucesso comercial da empresa e o mais vendido avião de transporte regional, na categoria de 50 passageiros.xiste um mal entendido sobre o AMX que acaba por levar a um preconceito. Esse mal entendido é chamá-lo de “caça”. Podem acreditar... o AMX não é um caça. Ele é um avião de ataque especializado. Ele poderia até participar de um combate aéreo, sim, mas em legítima defesa. O AMX não vai atrás de outros aviões de combate para abatê-los. E uma coisa interessante sobre isso, me veio a lembrança de que o coronel da USAF Neil R Anderson, o primeiro homem a pilotar um F-16, fez um vôo de teste no AMX, e teceu um comentário que considero relevante. Ele disse que o AMX acelera bem e que a baixa altitude, o AMX é mais manobrável que um F-5E. E junte-se a isso, o fato de que em treinamentos ocorridos no Brasil entre a FAB (força aérea brasileira) e a USAF (força aérea dos Estados Unidos), caças F-16 foram abatidos por AMX nessas condições de baixa altitude. Existe um estudo, para se substituir o motor Rolls Royce Spey MK 807 pelo mais potente motor EJ-200 que equipa o Typhoon. Se ocorrer essa mudança, os AMX italianos, serão mais rápidos, potentes, e mais eficazes em situações de combate aéreo, podendo aí, serem chamados de “caças”.
Para a FAB, a incorporação do AMX a seu inventário permitiu uma revolução na sua capacidade de combate. Alguns aviônicos modernos, estavam sendo usados pela primeira vez na FAB, como o HUD (visor acima da cabeça). Esse equipamento foi instalado nos F-5M, na sua modernização. Um sistema CCIP/ CCRP calcula continuamente o ponto inicial e o ponto de lançamento de armas, fazendo com que o AMX atinja as melhores marcas de precisão entre os caças da FAB. Este sistema, também, estava sendo usado na FAB pela primeira vez. Embora os AMX italianos usem um radar, de telemetria EL/M 20001 B, os modelos destinados ao Brasil não contavam com este equipamento. Na verdade, alguns itens que foram montados nos AMX italianos, tornaram a versão deles mais capaz. O Brasil, sentiu a defasagem dos sistemas do AMX, ou A-1, como é designado pela FAB, e preparou um programa de modernização bem amplo que usará muitos dos sistemas empregados na modernização já em andamento, do F-5M.
Entre os itens mais importantes, porém diferente do usado no novo F-5M, será o radar Mectron SCP-1 Scipio, (abaixo e a direita) que é o primeiro radar multímodo embarcado, fabricado no Brasil, e que dará ao AMX, uma maior capacidade de ataque e de combate aéreo, no caso de ele ter que se defender. O alcance do radar Scipio contra um alvo aéreo de 5 m2, é de 32 Km, contra um alvo de superfície, com 100 m2, é de 80 Km. Esse radar opera em 6 modos, sendo eles: mapeamento do terreno; indicador de alvos terrestres; Evitamento de terreno; Telemetria ar-solo e ar ar; Busca marítima; e modo look down/ look up. O HUD já em uso no AMX será substituído por um mais moderno. Outro item importante que será incorporado ao AMX é a uso do capacete com HMD israelense DASH 4, que trará o AMX para a atual geração em termos de táticas de combate modernas. Pelo capacete, o piloto controlará os sensores dos mísseis e terá dados de navegação, similares ao que se tem normalmente pelo HUD, porém com a flexibilidade de se poder tirar a visão do quadrante frontal sem perder essas informações. Também, deve, se instalar o mesmo radio Rohde & Schwarz M3AR (Serie 6000), adquiridos para o F-5M e para o AT-29, dando ao A-1M, capacidade de transmissão e recepção de dados via data link.
No que se refere ao armamento, voltamos a mencionar aqui, a superioridade do AMX italiano, que, além de homologado para uso de armas inteligentes como bombas GBU-16 guiadas a laser e bombas guiadas a IR Opher israelenses, é também equipado com mísseis ar ar na ponta das asas. Mais recentemente, um programa de atualização do AMX italiano, está integrando as bombas JDAM guiadas por GPS, aos aviões deles. Muitos de vocês podem pensar: “Mas o A-1 da FAB também usa mísseis ar ar.” Por incrível que pareça, isso é um engano. Os trilhos estão lá, mas não são preparados para o lançamento de mísseis. As vezes, podemos ver, mísseis montados nas asas de um AMX A-1 da FAB, mas não são armas reais. Por tanto, conclui-se que os A-1 da FAB, são equipados, apenas, com bombas burras e lançadores de foguetes. Na FAB, os A-1, são equipados, também, com 2 canhões DEFA 554 de 30 mm, que podem ser usados para destruir blindados leves e e combates aéreos. Já o Italiano foi equipado com um canhão GE M-61 A1 de 20 mm com 6 canos giratórios. Na época da montagem do AMX esse equipamento foi vetado pelo governo americano para ser fornecido ao Brasil. Na modernização, já aprovada do A-1 da FAB para o padrão A-1M, serão instalados os lançadores de mísseis nas pontas das asas, assim como serão instalados os sistemas necessários para se operar bombas e mísseis inteligentes no modelo A-1M. Não se tem decidido, qual serão essas armas inteligentes, mas pode-se deduzir que, pelo menos, a bomba Opher guiada a IR, seja uma forte candidata para nossos A-1M. O novo míssil anti-radar MAR-1 em desenvolvimento, será também integrado ao A-1M.
Uma outra melhoria, conseqüente da instalação do radar multímodo Scipio, é a possibilidade de se lançar mísseis antinavio do A-1M. Essa melhoria será, sem dúvidas, muito significativa para a capacidade da FAB. Hoje a única capacidade de ataque aéreo antinavio disponível nas forças brasileiras são representadas pela combinação do míssil AM-39 Exocet e o seu vetor de lançamento, os helicópteros SH-3 Sea King e pelos mísseis Sea Skua, lançados pelos super Lynks da marinha brasileira. O desempenho do AMX é típico de aeronaves de ataque leve, sendo sua velocidade 1160 km/h, e sua velocidade de cruzeiro, 950 km/h. Essas velocidades são conseguidas com o uso do motor Rolls Royce RB 168-MK-807, que rende 4907 Kg de empuxo seco, já que esse motor não usa a pós-combustão, para evitar um alto consumo de combustível. Existem estudos sobre a viabilidade de se substituir o motor do AMX, e além do EJ-200 mencionado no início desta matéria, o GE F-404, já foi estudado também. Eu, pessoalmente, acho interessante o EJ-200, por ser um motor europeu, e portanto, fora da influência americana de vetar o fornecimento de componentes, e, também, porque este motor, com a pós-combustão poderia elevar o nível do desempenho do AMX, de forma notável, aumentando sua flexibilidade. A manobrabilidade do AMX é boa, principalmente em baixa altitude, e ele é capaz de puxar até 8 Gs, em manobra. As asas possuem muitos dispositivos de sustentação, que permitem um melhor desempenho acrobático. Para um país como o Brasil, o desenvolvimento do AMX, embora caro, permitiu muitas vantagens em termos de qualificação das empresas nacionais envolvidas, direta e indiretamente, na qualificação de mão de obra para esse segmento de produção de aviões de combate a jato, além de uma importante melhoria na capacidade de ataque estratégico no teatro de operações da América Do Sul. A substituição definitiva do AMX está atualmente prevista para 2020, em que se poderá optar pela construção de um caça multifuncional supersônico para além de ocupar o lugar do AMX A-1M, substituir o F-5M. Seria uma boa oportunidade para o Brasil desenvolver o seu primeiro avião de combate supersônico. Tecnologia, esta, ainda não disponivel nas industrias brasieliras.

FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 1160 Km/h
Velocidade de cruzeiro: 950 Km/h
Razão de subida: 3124 m/min
Potência: 0.69
Fator de carga: 8, -3 Gs
Taxa de giro: 15º/seg
Teto de serviço: 13000 m
Alcance: 889 Km(Hi lo Hi)/ 3336 km (Translado)
Motor: Um motor Rolls-Royce Spey Mark 807 com 4900 kg de empuxo
DIMENSÕES
Comprimento: 13,55m
Envergadura: 9.97m
Altura: 4,55m
Peso: (vazio): 6700 Kg
ARMAMENTO (Após a modernização):
Ar Ar: Míssil MAA-1 piranha, Míssil A-Darter.
Ar Terra: Mísseis AGM-65 maverick, Bombas Mk82/83/84, e lançadores de foguetes, Bombas guiadas IR Opher, GBU-12/16/24 guiadas a laser, Mísseis antinavio Harpoon, AM-39 Exocet, e RBS-15.
Interno: (Italiano) 1 canhão M61 de seis canos calibre 20 mm; (brasileiro) 2 canhões DEFA-554 de 30 mm.Carga externa máxima: 3800 Kg

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #602 Online: 28 de Agosto de 2011, 08:11:32 »
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ASTROS 2020 - Governo libera recursos para aquisição de moderno sistema de foguetes nacional para o Exército
Nota Distribuída pelo MD 26 Agosto 2011

Brasília, 26/08/2011 – O Governo Federal deu um sinal claro, ontem, de que pretende levar adiante a consolidação de uma base industrial de defesa no país. Um decreto assinado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, liberou crédito suplementar no valor de R$ 45 milhões para o início do Projeto Astros 2020, destinado a equipar o Exército Brasileiro.

O projeto, que tem valor total de R$ 1,09 bilhão, prevê a aquisição do mais avançado sistema de lançamento de foguetes terra-terra desenvolvido no país. O Astros 2020 é uma versão evoluída do Astros II, maior sucesso de vendas da empresa Avibras Aeroespacial. Exportado para diversos países, o Sistema Astros é considerado líder no pequeno, seleto e competitivo grupo de concorrentes internacionais.

Ao todo, o projeto prevê a aquisição de 49 viaturas para o Exército, divididas em três baterias: 18 veículos lançadores, 18 veículos para transporte de munição, 3 unidades de controle e monitoramento de tiro, 3 estações meteorológicas, 3 de veículos oficina, 3 blindados de comando e controle para cada bateria e um último, integrado, de comando e controle de grupo.

A principal vantagem do novo conceito é a incorporação do AV-TM, míssil de cruzeiro com alcance de 300 quilômetros e alta precisão. Diferentemente dos foguetes – que têm trajetória balística, definida a partir do impulso que recebem –, o míssil é guiado e pode ter sua trajetória controlada. Outro avanço importante é na área eletrônica, que passa a ser toda digital.

Além de sinalizar a disposição de levar adiante o processo de reaparelhamento das Forças, a aquisição do Astros 2020 é vista como um ponto de equilíbrio para as finanças da Avibras. Em julho de 2008, a empresa requereu o regime de recuperação judicial. Posteriormente, iniciou um plano de capitalização com o Governo Federal, que envolve o refinanciamento de dívidas. A compra do sistema lançador de foguetes é mais um passo em direção ao saneamento econômico e financeiro da companhia.

A recuperação da Avibras tem uma dimensão estratégica para a indústria de defesa brasileira. Além da capacidade de exportar sua produção, a empresa desenvolve mão-de-obra especializada. A manutenção desse capital intelectual sinaliza interesse na produção de material de defesa com tecnologia exclusivamente brasileira.

O projeto é visto também como uma forma de incrementar a futura pauta de exportações e favorecer a balança comercial brasileira. Isso porque a negociação externa do produto exige, como condição essencial, que o sistema seja adotado por, pelo menos, uma das Forças Armadas do Brasil.

O investimento total no Projeto Astros 2020 será feito ao longo de seis anos – de 2011 a 2016.

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Re: Potência militar
« Resposta #603 Online: 29 de Agosto de 2011, 11:03:31 »
300 km?? E os mísseis intercontinentais???
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re: Potência militar
« Resposta #604 Online: 29 de Agosto de 2011, 11:10:43 »
300 km?? E os mísseis intercontinentais???

Como muitos acham, 300 km já é demais uma vez que não temos inimigos e todos gostam de nós.... :biglol:

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #605 Online: 29 de Agosto de 2011, 14:01:35 »
300 km?? E os mísseis intercontinentais???
Como muitos acham, 300 km já é demais uma vez que não temos inimigos e todos gostam de nós.... :biglol:

E para qual finalidade seriam os mísseis intercontinentais, visto que somos signatários do TNP?

Entrega expressa de flores? :P


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« Última modificação: 29 de Agosto de 2011, 14:46:05 por Geotecton »
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Offline Sergiomgbr

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Re: Potência militar
« Resposta #606 Online: 29 de Agosto de 2011, 14:13:40 »
300 km?? E os mísseis intercontinentais???
Como muitos acham, 300 km já é demais uma vez que não temos inimigos e todos gostam de nós.... :biglol:

E para qual finalidade seriam os mísseis intercontinentais, visto que somos signatários do TNP?

Entrega expressa de flores?
Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P
Até onde eu sei eu não sei.

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Re: Potência militar
« Resposta #607 Online: 29 de Agosto de 2011, 14:27:33 »


Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

E você ainda tem dúvida?  :hehe:

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #608 Online: 29 de Agosto de 2011, 14:52:54 »
Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

O único tipo de arma operacional com poder de intimidação e ou dissuasão é a nuclear. O Brasil é signatário do TNP o que significa que ele se comprometeu a não produzir armas nucleares. Ou o Brasil abandona o TNP ou abandona a ideia de produzir mísseis do tipo intercontinentais.

E, sob o ponto de vista especulativo, quais poderiam ser as "novas bombas com tecnologia secreta" que o Brasil teria capacidade de produzir?
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Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #609 Online: 29 de Agosto de 2011, 15:10:26 »


Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

E você ainda tem dúvida?  :hehe:

Acho que ele é MI-5, mas ouvi dizer que na Guerra Fria ele era agente duplo na KGB. Contudo, o Karlseduardo tem certeza que ele é um agente sionista do Mossad. :lol:

Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #610 Online: 29 de Agosto de 2011, 15:11:24 »
Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

O único tipo de arma operacional com poder de intimidação e ou dissuasão é a nuclear. O Brasil é signatário do TNP o que significa que ele se comprometeu a não produzir armas nucleares. Ou o Brasil abandona o TNP ou abandona a ideia de produzir mísseis do tipo intercontinentais.

E, sob o ponto de vista especulativo, quais poderiam ser as "novas bombas com tecnologia secreta" que o Brasil teria capacidade de produzir?

Diga me você, sr. MI-5. :biglol:

Offline Sergiomgbr

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Re: Potência militar
« Resposta #611 Online: 29 de Agosto de 2011, 15:25:40 »
Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

O único tipo de arma operacional com poder de intimidação e ou dissuasão é a nuclear. O Brasil é signatário do TNP o que significa que ele se comprometeu a não produzir armas nucleares. Ou o Brasil abandona o TNP ou abandona a ideia de produzir mísseis do tipo intercontinentais.

E, sob o ponto de vista especulativo, quais poderiam ser as "novas bombas com tecnologia secreta" que o Brasil teria capacidade de produzir?
Armas químicas e biológicas também podem ser persuasivas apesar das convenções entre países, no final, numa guerra com uso de energia nuclear, um ou outro lado apelaria para elas.

Uma comissão de cientistas esta estudando um meio de produzir o terrível gas flatlon, dizem que pesquisadores estão nutrindo voluntários com ovos cozidos, repolho e feijão carioquinha cozido com pele de porco e extraindo deles os gases para engarrafá-los e armarem a super bomba flat-açu.(secreta). :hihi:
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Gaúcho

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Re: Potência militar
« Resposta #612 Online: 29 de Agosto de 2011, 15:42:34 »


Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

E você ainda tem dúvida?  :hehe:

Acho que ele é MI-5, mas ouvi dizer que na Guerra Fria ele era agente duplo na KGB. Contudo, o Karlseduardo tem certeza que ele é um agente sionista do Mossad. :lol:

Não esqueça que ele lutou pela Igreja Católica nas Cruzadas.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #613 Online: 29 de Agosto de 2011, 16:00:37 »


Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

E você ainda tem dúvida?  :hehe:

Acho que ele é MI-5, mas ouvi dizer que na Guerra Fria ele era agente duplo na KGB. Contudo, o Karlseduardo tem certeza que ele é um agente sionista do Mossad. :lol:

Não esqueça que ele lutou pela Igreja Católica nas Cruzadas.

Antes ou depois que ele serviu a Barbarossa?

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #614 Online: 29 de Agosto de 2011, 16:02:18 »


Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

E você ainda tem dúvida?  :hehe:

Acho que ele é MI-5, mas ouvi dizer que na Guerra Fria ele era agente duplo na KGB. Contudo, o Karlseduardo tem certeza que ele é um agente sionista do Mossad. :lol:

Não esqueça que ele lutou pela Igreja Católica nas Cruzadas.

Além de ter sido o braço direito de Tomas de Torquemada.... :biglol:

Offline Barata Tenno

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Re: Potência militar
« Resposta #615 Online: 29 de Agosto de 2011, 18:39:57 »


Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

E você ainda tem dúvida?  :hehe:

Acho que ele é MI-5, mas ouvi dizer que na Guerra Fria ele era agente duplo na KGB. Contudo, o Karlseduardo tem certeza que ele é um agente sionista do Mossad. :lol:

Não esqueça que ele lutou pela Igreja Católica nas Cruzadas.

Além de ter sido o braço direito de Tomas de Torquemada.... :biglol:
Ouvi dizer que ele foi um dos principais informantes de Sargão da Acádia.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline _Juca_

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Re: Potência militar
« Resposta #616 Online: 29 de Agosto de 2011, 19:47:38 »


Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

E você ainda tem dúvida?  :hehe:

Acho que ele é MI-5, mas ouvi dizer que na Guerra Fria ele era agente duplo na KGB. Contudo, o Karlseduardo tem certeza que ele é um agente sionista do Mossad. :lol:

Não esqueça que ele lutou pela Igreja Católica nas Cruzadas.


Isso é óbvio, pelos serviços que ele prestou na Santa Ceia.!!! :biglol:

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #617 Online: 29 de Agosto de 2011, 20:37:07 »
Senhores.

Aqui não é o tópico de piadas. 8-) :P
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Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #618 Online: 29 de Agosto de 2011, 20:52:10 »
E quem falou em piada? :biglol:

Offline Pregador

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Re: Potência militar
« Resposta #619 Online: 30 de Agosto de 2011, 09:37:12 »
300 km?? E os mísseis intercontinentais???
Como muitos acham, 300 km já é demais uma vez que não temos inimigos e todos gostam de nós.... :biglol:

E para qual finalidade seriam os mísseis intercontinentais, visto que somos signatários do TNP?

Entrega expressa de flores? :P


Editado:

Faltou o smiley.

Para causar medinho nos outros... é um míssil psicológico...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #620 Online: 18 de Setembro de 2011, 08:03:46 »
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Eles vão partir para o Ataque
Como grupos nacionais e estrangeiros estão se articulando para sair na frente no bilionário e promissor mercado de defesa e segurança
12 de setembro de 2011 | 0h 00

   Melina Costa - O Estado de S.Paulo

Em milhares de anos de civilização há pouca margem para dúvida: países que tornam-se grandes potências econômicas acabam virando gigantes militares. Foi assim da Roma antiga aos Estados Unidos de hoje. Esse fim inescapável traz um grande desafio para o Brasil. Se tudo der certo, o País será a quarta maior economia do mundo em 2050 - o que vai exigir o renascimento da indústria local de defesa, até agora marcada pela presença de empresas sobreviventes em um cenário de decadência. "A ideia não é preparar o Brasil para sair atacando por aí, mas criar uma imagem que impeça eventuais ofensivas contra seus recursos naturais", diz um executivo com longa experiência na área que pediu para não ser identificado.

No fim de 2008, o governo definiu as bases para o crescimento do setor ao criar a Estratégia Nacional de Defesa, um conjunto de diretrizes que dá prioridade para as companhias nacionais e, no caso de compras do exterior, exige a transferência de tecnologia para o Brasil. No ano passado, foram alocados R$ 60 bilhões para a defesa (a maior parte dos recursos teve como destino o pagamentos de salários). Trata-se de um valor modestíssimo perto do mais de R$ 1 trilhão investido pelos EUA, mas representa um aumento de quase 17% na comparação com 2009 e de 148% em relação ao início da década. É difícil medir com precisão o total a ser despejado nos próximos anos, mas três grandes projetos - vigilância das fronteiras, da costa e do espaço aéreo - devem consumir R$ 180 bilhões. A primeira etapa começa agora e vai durar seis anos.

A articulação para receber tudo isso já começou. Como as empresas mais experientes da defesa são de porte médio - portanto, sem condições de arcar com o volume de investimentos necessário -, grandes grupos brasileiros, alguns sem experiência na área, decidiram entrar no jogo. Um deles é o Andrade Gutierrez, que controla uma das maiores construtoras do País e tem participação relevante na operadora Oi. O conglomerado mantém negociações com a francesa Thales, que fabrica de sistemas de tráfego aéreo a estações espaciais e fatura 13 bilhões.

"Estamos discutindo, mas o modelo deve caminhar para uma joint venture", diz Giovanni Foragi, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Andrade Gutierrez. "Nós temos competência de gestão e experiência em telecomunicações, que pode ser usada para conceber sistemas de satélites. Já a Thales é uma líder mundial em defesa e segurança."

Outra gigante nacional habituada a lidar com o governo, a Camargo Corrêa, também nutre planos de entrar na área de defesa. O grupo contratou um executivo para comandar o negócio e, segundo o Estado apurou, conversa com grupos estrangeiros para costurar uma possível parceria. Procurado, o conglomerado não deu entrevista.

Compras. A Embraer é, provavelmente, o nome mais conhecido - mas também começa a investir fortemente só agora. Em 2006, a área de defesa representava 5% da receita. Hoje já é 13% e a expectativa é que, no ano que vem, o segmento alcance receita de US$ 1 bilhão. Diante dessa meta, a companhia criou, no fim do ano passado, a Embraer Defesa e Segurança - uma unidade autônoma, com seu próprio presidente executivo - e foi às compras.

Em março, a empresa adquiriu o controle da divisão de radares da OrbiSat, fabricante de sistemas de monitoramento e de defesa antiaérea. No mês seguinte, comprou metade do capital da Atech, que foi responsável pelo desenvolvimento do sistema de controle aéreo brasileiro. Na semana passada, anunciou a compra de 25% da AEL (subsidiária da israelense Elbit Systems), com a qual formalizou a parceria em uma nova empresa, a Harpia, para investir no mercado de veículos aéreos não tripulados.

Hoje, a Embraer já trabalha em um projeto do governo de US$ 2 bilhões: a construção do avião cargueiro KC 390. Agora, a ideia é participar de outro megainvestimento: o Sisfron, Sistema de Segurança das Fronteiras. "Essa área é altamente estratégica porque lida com informações sensíveis. Normalmente, os governos contratam empresas nacionais para não entregar esses dados a estrangeiros", diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança.

Menos popular que a Embraer, porém a mais antiga do setor, a Avibrás Aeroespacial acaba de receber R$ 45 milhões em encomendas do Exército. Embora o pacote seja formalmente destinado à reposição de suprimentos, como novos foguetes, e de avançados blindados sobre rodas de comando, controle e comunicações, para servir ao sistema Astros-II - seu maior sucesso comercial -, os recursos servirão para dar inicio à compra do ambicioso Astros 2020, a próxima geração do equipamento. O presidente do grupo, Sami Hassuani, estima em US$ 3 bilhões, em dez anos, o tamanho do mercado internacional para o novo produto.

O conjunto em desenvolvimento na fábrica de São José dos Campos precisa de R$ 1,2 bilhão do Ministério da Defesa para ser executado. Como a empresa está em recuperação judicial, a forma como o governo fará esse aporte implica participação direta da União, que deve ter de 15% a 25% da Avibrás.

A Odebrecht foi a primeira novata a enxergar o potencial das compras militares. Em meados do ano passado, formou uma joint venture com a EADS, segundo maior grupo de defesa e segurança do mundo. No início do ano, adquiriu o controle da brasileira Mectron, fabricante de mísseis e radares. Mais recentemente, o conglomerado criou a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), para centralizar os investimentos na área. Essa companhia já trabalha em um dos mais ambiciosos projetos em andamento no País: a construção de cinco submarinos, um contrato de 6,7 bilhões.

"Gato escaldado". Apesar disso, o grupo ainda encara o negócio de defesa com cautela. "Essa é uma grande aposta. Mas não temos a menor convicção se esse é um plano de Estado ou de governo", diz Roberto Simões, presidente da ODT. "Gato escaldado tem medo de água fria." Entre executivos do setor, não há dúvidas de que existe a intenção do governo de fortalecer a indústria local. O problema é saber se o desejo sobreviverá às turbulências políticas. Só neste ano, a área de defesa teve corte de R$ 4 bilhões - como parte de uma tentativa de promover ajuste fiscal - e trocou de ministro. Nelson Jobim criticou colegas; caiu no início de agosto.

"O grande problema é que não há um plano plurianual para esse setor. Em defesa, não se faz investimentos de um ano para ou outro. É necessário um horizonte de 15, 30 anos para fomentar o investimentos das empresas", diz Marcelo Gonçalves, diretor da consultoria KPMG. O Ministério da Defesa não concedeu entrevista, mas informou que está em discussão um novo marco regulatório para que os projetos de defesa não sejam mais suscetíveis a contingenciamentos.

OS PLANOS DAS EMPRESAS

1. Embraer
Adquiriu e criou empresas na área de defesa. Seu objetivo é atingir receita de US$ 1 bi em 2012

2. Odebrecht
Firmou joint venture com a EADS e comprou a brasileira Mectron, de mísseis e radares

3. Andrade Gutierrez
Negocia com a francesa Thales, que faz de sistemas de tráfego aéreo a estações espaciais

4. Camargo Corrêa
Contratou executivo para tocar o negócio e discute parceria com grupos estrangeiros

5. Avibrás
Empresa estima que o mercado para o novo Astros 2020 seja de US$ 3 bilhões

6. Cassidian
A empresa do grupo EADS vai abrir no Brasil seu primeiro centro de engenharia fora da Europa


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Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #621 Online: 18 de Setembro de 2011, 10:20:17 »


Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

E você ainda tem dúvida?  :hehe:

Acho que ele é MI-5, mas ouvi dizer que na Guerra Fria ele era agente duplo na KGB. Contudo, o Karlseduardo tem certeza que ele é um agente sionista do Mossad. :lol:

MI-6, o MI-5 é para assuntos internos

Ou é o contrario?

 :?

Offline Geotecton

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Re: Potência militar
« Resposta #622 Online: 18 de Setembro de 2011, 10:36:00 »
Citar
[...]
2. Odebrecht

3. Andrade Gutierrez

4. Camargo Corrêa
[...]

Se estas já fazem negociatas em ramos onde há intensa fiscalização, imaginem o que elas não farão na "caixa preta" que é o segmento de defesa?
Foto USGS

Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #623 Online: 18 de Setembro de 2011, 10:48:51 »


Poder de intimidação. TNP não significa trasnportar novas bombas com tecnologia secreta, por exemplo...(E se o Geotecton for agente da CIA?) :P

E você ainda tem dúvida?  :hehe:

Acho que ele é MI-5, mas ouvi dizer que na Guerra Fria ele era agente duplo na KGB. Contudo, o Karlseduardo tem certeza que ele é um agente sionista do Mossad. :lol:

MI-6, o MI-5 é para assuntos internos

Ou é o contrario?

 :?
Tem razão. Ele é MI-6.

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #624 Online: 18 de Setembro de 2011, 17:42:41 »
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[...]
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4. Camargo Corrêa
[...]

Se estas já fazem negociatas em ramos onde há intensa fiscalização, imaginem o que elas não farão na "caixa preta" que é o segmento de defesa?

E os sócios também não devem ficar atrás.

 

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