Ninguem transfere tecnologia
No maximo vez ou outra de partes nao sensiveis ou de algo que ja caiu em dominio publico
E para fazer parte do CS o Brasil teria que criar uma cultura guerreira e expedicionaria em suas forças armadas o que nao temos hoje
Ou seja é pra cachorro grande e nao banguela e gordo
Conforme cresça em protagonismo no cenário internacional, o Brasil vai ter que criar tal cultura, quer queira ou não.
O Japão tem uma importância historicamente maior que a do Brasil e nunca desenvolveu forças armadas expressivas após a Segunda Guerra Mundial, ainda que isto tenha ocorrido, em parte, por força de tratados e da presença militar estadunidense em solo japonês ou no seu entorno. Mesmo assim o Japão está nesta condição de relativa 'fraqueza' a despeito de que era, até há pouco tempo, a segunda maior economia do mundo.
Não foi em parte, Geo, foi totalmente. Com a rendição incondicional do Japão foi praticamente uma imposição.
Artigo 9: Sinceramente aspirantes a uma paz internacional baseada na justiça e na ordem, o povo do Japão renuncia para sempre a guerra como um direito soberano da Nação e a ameaça ou uso da força como meio de resolução dos litígios internacionais. 2) A fim de concretizar o objetivo do parágrafo precedente, as forças terrestres, marítimas e aéreas, bem como qualquer outro potencial de guerra, nunca serão mantidos. O direito de beligerância do Estado não será reconhecido.
Segundo o filme Macarthur (1977) (mantendo, claro, as devidas ressalvas), foi apresentada como um acerto entre Shigeru Yoshida, primeiro-ministro, e o próprio Macarthur (sendo uma ideia do Shigeru Yoshida como forma de limitar os poderes dos militares).
Ainda assim, no contexto da Guerra Fria, o Japão tinha um grande irmão mais velho que cuidava dele, que impedia que houvesse qualquer ameaça ao seu território, já que era um território estratégico tanto em relação à URSS quanto à China.
Por fim, a força de defesa do Japão tem atuado já há algum tempo em missões de paz e existe um movimento para revisão constitucional que permita ao país uma força militar para autodefesa, ao mesmo tempo em que discutem um pacto nos moldes da OTAN com a Austrália. Um resultado disso é a mudança de status de Agência de Defesa para Ministério da Defesa, em 2006.
No final, o Japão é uma exceção que está sendo revista.