Tópico: Potência militar

[_Juca_]

Saco é o silêncio do governo brasileiro sobre essa compra de caças. Eu receio que com as olimpíadas e a copa do mundo, eles estejam com medo de não ter caixa.

Nada a ver com caixa. O orçamento militar previsto do Brasil comporta com certa facilidade essa compra. O jogo é político mesmo.

Minha opinião: o que os Brasil e seus generais querem? Transferência irrestrita de tecnologia para a Embraer. Pra que?  Para começar a desenvolver ou fabricar esses aviões em solo nacional. Não são 36 aviões que estão em jogo, são mais de 120 que terão que ser substituídos ainda nessa década se não me engano. Depois o poder de barganha do Brasil na América do Sul é importante, porque poderíamos vender esse avião aqui com bastante facilidade via financiamento BNDES.

Isso somado, temos um impasse. Primeiro, França e EUA temem que o Brasil se transforme de cliente a concorrente, porque temos Know-how na indústria aeronáutica, ao mesmo tempo que precisam garantir esse mega contrato para suas indústrias e tentam um ficar sabotando por vias diplomáticas o outro.

Vai ser difícil sair negócio e o que me parece agora é que o governo brasileiro e a aeronáutica devem ter alguma carta na manga para poder adiar indefinidamente o projeto, como talvez uma parceria com algum país para o desenvolvimento de um jato que atenda as nossas especificações ou algo do gênero. Tem que dar tempo pra saber.

Dar tempo? Fala sério, desde o governo FHC é essa lenga-lenga. Esses políticos de bosta não se importam com a defesa nacional, são é incompetentes mesmo. Um país com o tamnho do Brasil é praticamente indefeso na via áerea. Isso é ridículo.

Por outro lado também não há nenhum ameaça minimamente real. Ninguém precisa ficar se armando até os dentes contra a Bolívia, a Venezuela,Peru, Equador...

[_Juca_]

Vai ser difícil sair negócio e o que me parece agora é que o governo brasileiro e a aeronáutica devem ter alguma carta na manga para poder adiar indefinidamente o projeto, como talvez uma parceria com algum país para o desenvolvimento de um jato que atenda as nossas especificações ou algo do gênero. Tem que dar tempo pra saber.

Só que não tem esse tempo para desenvolver algum avião. Isso leva muitos anos e dos nossos já venceu a validade. Verdade que estão renovando os AMX, mas precisamos um caça de superioridade aérea.

Dá-se um jeitinho. Eu apostaria uma grana que o Brasil vai arrendar algum avião usado por aí...

[Skorpios]

É, mais um tampax.

[Pregador]

Saco é o silêncio do governo brasileiro sobre essa compra de caças. Eu receio que com as olimpíadas e a copa do mundo, eles estejam com medo de não ter caixa.

Nada a ver com caixa. O orçamento militar previsto do Brasil comporta com certa facilidade essa compra. O jogo é político mesmo.

Minha opinião: o que os Brasil e seus generais querem? Transferência irrestrita de tecnologia para a Embraer. Pra que?  Para começar a desenvolver ou fabricar esses aviões em solo nacional. Não são 36 aviões que estão em jogo, são mais de 120 que terão que ser substituídos ainda nessa década se não me engano. Depois o poder de barganha do Brasil na América do Sul é importante, porque poderíamos vender esse avião aqui com bastante facilidade via financiamento BNDES.

Isso somado, temos um impasse. Primeiro, França e EUA temem que o Brasil se transforme de cliente a concorrente, porque temos Know-how na indústria aeronáutica, ao mesmo tempo que precisam garantir esse mega contrato para suas indústrias e tentam um ficar sabotando por vias diplomáticas o outro.

Vai ser difícil sair negócio e o que me parece agora é que o governo brasileiro e a aeronáutica devem ter alguma carta na manga para poder adiar indefinidamente o projeto, como talvez uma parceria com algum país para o desenvolvimento de um jato que atenda as nossas especificações ou algo do gênero. Tem que dar tempo pra saber.

Dar tempo? Fala sério, desde o governo FHC é essa lenga-lenga. Esses políticos de bosta não se importam com a defesa nacional, são é incompetentes mesmo. Um país com o tamnho do Brasil é praticamente indefeso na via áerea. Isso é ridículo.

Por outro lado também não há nenhum ameaça minimamente real. Ninguém precisa ficar se armando até os dentes contra a Bolívia, a Venezuela,Peru, Equador...

Em matéria de geopolítica, as coisas mudam da noite para o dia.

Exemplo: se O Rick Santorum for eleito presidente dos EUA, tudo vai mudar drasticamente.

[Skorpios]

Encontro com Obama deve ajudar na decisão de Dilma sobre caças
Diretora da Boeing avalia que o processo de competição entre as empresas ganhou equilíbrio na atual gestão


A grande aposta nos últimos dias no mercado de defesa nacional é de que a visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos em abril será determinante para a decisão final em torno de qual dos três concorrentes será o escolhido para a substituição dos caças da Força Aérea Brasileira (FAB), o Programa F-X2: o Rafale, da francesa Dassault; o F-18 Super Hornet da americana Boeing ou o Gripen E/F da sueca Saab.

Depois da divulgação recente de vendas do Rafale à Índia e do Gripen à Suíça, que revigoraram a credibilidade dos modelos, caberá ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a incumbência de convencer a presidente brasileira sobre a superioridade do modelo americano.

O F-X2 está congelado há tempos diante das limitações orçamentárias do governo federal.

O ex-presidente Lula chegou a falar da preferência pelo modelo Rafale, mas desde que iniciou a nova gestão Dilma Rousseff silenciou sobre o tema.

Na última semana, o ministro da Defesa, Celso amorim, alimentou publicamente a expectativa de que a decisão seja tomada ainda no primeiro semestre deste ano.

Para o deputado e presidente da Frente Parlamentar de Defesa, Carlos Zarattini, a vantagem da Dassault nesse processo é a disposição demonstrada pelos franceses em transferir tecnologia ao Brasil, em detrimento do modelo sueco Gripen, que só existe em projeto na versão proposta ao Brasil. "E no caso dos americanos o problema é que o Congresso tem a prerrogativa de vetar medidas de transferência de tecnologia, o que gera riscos e limitações ao Brasil."

No entanto, o diretor da Saab Brasil, Bengt Janer, contrapõe a posição de Zarattini ao defender o Gripen E/F. "O Gripen E/F é a nova geração do Gripen C/D que já é usado em cinco países do mundo. E o diferencial de nossa proposta ao Brasil é o fato de que oferecemos o desenvolvimento em conjunto com a indústria brasileira, o que inclui a transferência de tecnologia. Ou seja, se formos os escolhidos o Brasil entra como um parceiro estratégico de longo prazo da Saab que pode, inclusive, ser plataforma de venda para outros países", afirma.

A diretora de comunicação da Boeing, Márcia Costley, também sai em defesa do F-18 Super Hornet e diz haver garantias de transferência de tecnologia dos Estados Unidos para o Brasil. "É importante ressaltar que a transferência de tecnologia já foi aprovada pelo governo americano, incluindo o presidente Barack Obama, o Congresso, os Departamentos de Estado e de Defesa dos Estados Unidos", diz.

E mais: ela avalia que o governo de Dilma Rousseff mostra mais equilíbrio no processo. "Tem os indicações de que o novo governo equilibrou a competição e irá julgar cada concorrente nos méritos e benefícios de cada empresa. Autoridades do governo americano e a Boeing têm feito contato com representantes do governo brasileiro e Dilma manifestou que quer rever as propostas de cada concorrente."

Para o especialista na área de defesa, Nelson During, o programa F-X2 se insere num escopo maior de projetos prioritários de defesa nacional que estão em processo de definição. "Diante dos projetos elencados por cada uma das áreas, um grupo de estudos está trabalhando na definição das prioridades mas do ponto de vista da estratégia de política nacional de defesa. Somente com o resultado desse trabalho, previsto para maio, é que efetivamente será estabelecido o programa de aquisições para o segmento", diz During.

Ele elogia a atuação de amorim no ministério, "que está conseguindo racionalizar a discussão e colocá-la em termos mais reais e de viabilidade orçamentária do país. O governo está com uma visão mais estratégica no processo organizacional do setor de defesa."

Especificamente sobre o programa F-X2, Nelson During avalia que os três concorrentes atendem as necessidades da FAB e que nenhum deles está fora do jogo. "Se o Rafale ganhou credibilidade com a venda à Índia, o Gripen também ganhou com a negociação em andamento na Suíça, assim como Barack Obama talvez tenha cartas na manga para convencer a presidente sobre o modelo da Boeing", pondera.

Corte orçamentário

Mesmo avaliando que "todo corte é traumático", o vice-presidente executivo da Associação das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), almirante Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, concorda com a posição declarada pelo ministro Celso amorim de que não haverá impacto significativo nos projetos de defesa para 2012. "Quando olhamos para o montante de R$ 3,3 bilhões parece muita coisa, mas quando se espalha entre os diferentes projetos o impacto fica menor e podemos dizer que o que vai ocorrer são ajustes nos projetos. Além disso, o ministro também já disse que tem a promessa de descontingenciamento de R$ 1,7 bilhão em breve, o que diminui o peso do corte."

DEFESA EM FOCO

Programa F-X2 é apenas uma das prioridades da área

O programa F-X2 para renovação dos caças da Força Aérea Brasileira (FAB) está presente nas discussões por causa de movimentos recentes que deram impulso ao tema, mas o fato é que esse programa é tão prioritário quanto outros.

A Marinha, por exemplo, tem um programa de navios de superfície, o Prosuper, que prevê a aquisição de cinco fragatas ou navios de escolta, navios de patrulha e um navio de apoio logístico, além do programa Prosub, para aquisição de submarinos, que está em andamento.

Para o Exército, a prioridade é o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), que prevê o uso de armas e equipamentos desenvolvidos com novas tecnologias de defesa e que inclui ainda o programa de defesa cibernética do país.

RAFALE

Dassault ganha novo fôlego com negociações indianas

A francesa Dassault, fabricante do Rafale, cogitou colocar fim à linha de produção do modelo por falta de compradores.
Com a negociação para venda de 126 Rafale à Índia, a empresa ganha fôlego e volta ao jogo.

F-18 SUPER HORNET

Congresso americano pode atrapalhar objetivo brasileiro

O problema que envolve o modelo americano é a prerrogativa do Congresso americano em restringir a transferência tecnológica, o que pode atrapalhar o interesse brasileiro em aprimorar a indústria de defesa.

GRIPEN

Modelo está sendo negociado com a Suíça

A empresa sueca Saab está negociando a venda do Gripen E/F - o mesmo modelo da concorrência brasileira - com a Suíça neste momento.
Há quem questione essa escolha no Brasil porque o modelo só existe na forma de projeto.

Fonte

[Derfel]

O F-18 seria, para mim, hoje, a melhor opção.

[_Juca_]

O F-18 seria, para mim, hoje, a melhor opção.

Se os americanos tivessem liberdade de transferir tecnologia e fazer uma parceria com a Embraer como é desejo da Aeronáutica, eles já teriam levado...

[Geotecton]

O F-18 seria, para mim, hoje, a melhor opção.

Se os americanos tivessem liberdade de transferir tecnologia e fazer uma parceria com a Embraer como é desejo da Aeronáutica, eles já teriam levado...

A qual "tecnologia" voce se refere _Juca_?

Motores? Aviônicos? Armas? Data links? Fuselagem?

[_Juca_]

O F-18 seria, para mim, hoje, a melhor opção.

Se os americanos tivessem liberdade de transferir tecnologia e fazer uma parceria com a Embraer como é desejo da Aeronáutica, eles já teriam levado...

A qual "tecnologia" voce se refere _Juca_?

Motores? Aviônicos? Armas? Data links? Fuselagem?

Acho que tudo. Mas na questão dos mísseis e armas pesadas, não acho que é factível. Mas em software, desenvolvimento e fabricação, dá pra fazer ( montar) quase tudo no Brasil. Infra-estrutura  e know-how já existe.

[Derfel]

O F-18 seria, para mim, hoje, a melhor opção.

Se os americanos tivessem liberdade de transferir tecnologia e fazer uma parceria com a Embraer como é desejo da Aeronáutica, eles já teriam levado...

Mesmo que a transferência de tecnologia não seja total, ainda assim teríamos uma boa aeronave e, o mais importante, um parceiro estratégico.

[_Juca_]

Fazer uma aliança com o Brasil é se colocar em uma posição estratégica para vender centenas de aeronaves na América do Sul e na Latina. O Brasil como parceiro na construção facilitaria a venda dessas aeronaves nos países vizinhos via BNDES. É melzinho na chupeta...Pra mim isso explica parcialmente porque o lobby dessas empresas é tão forte e porque ainda nãos e decidiu quem vai conceder.

[_Juca_]

O F-18 seria, para mim, hoje, a melhor opção.

Se os americanos tivessem liberdade de transferir tecnologia e fazer uma parceria com a Embraer como é desejo da Aeronáutica, eles já teriam levado...

Mesmo que a transferência de tecnologia não seja total, ainda assim teríamos uma boa aeronave e, o mais importante, um parceiro estratégico.

Mas é isso que brasileiros e americanos querem, o problema deles ( e nosso) é que mesmo parcialmente eles dependem do congresso para transferir tecnologia, então nada é muito seguro.

[Unknown]

Acho que se o F18 ganhar basta deixar uma cláusula que nos permita voltar atrás na escolha caso o congresso vete alguma transferência que a empresa já houvesse concordado em ceder.
Aliás, a proposta deles é boa porque o Obama já queria incluir no pacote uma oferta de navios por um preço camarada. Se for assim mesmo seria uma boa por pensar a defesa nacional como um todo, em vez de cada força armada pensar sua parte sozinha.

[Pregador]

E não seria possível eles aprovarem uma lei retirando essa prerrogativa do Congresso em relação a este contrato com o Brasil?

A vantagem que vejo do grippen é que eles na verdade estão oferecendo sociedade, e não a venda de caças. Por mais que esse avião tenha componentes de vários lugares, caso no futúro um deles seja vetado, o projeto pode ser adaptado para um novo fornecedor daquele componente, caso não possamos fabricá-lo por conta própria.

[Skorpios]

 

[_Juca_]

E não seria possível eles aprovarem uma lei retirando essa prerrogativa do Congresso em relação a este contrato com o Brasil?

A vantagem que vejo do grippen é que eles na verdade estão oferecendo sociedade, e não a venda de caças. Por mais que esse avião tenha componentes de vários lugares, caso no futúro um deles seja vetado, o projeto pode ser adaptado para um novo fornecedor daquele componente, caso não possamos fabricá-lo por conta própria.

O congresso tirar poder do próprio congresso? Esquece...

Sendo uma empresa americana detentora de certa tecnologia, o mais provável é que só ela saiba fazer ou somente ela tenha autorização para fazer, não existe adaptação nesse caso.

[genjikhan]

 

Que caça que é esse?

[SnowRaptor]

Su-35

Empuxo vetorizado e tudo!

[Geotecton]

Su-35

Empuxo vetorizado e tudo!

Alvo de mafuá para F-22! 

[SnowRaptor]

Su-35

Empuxo vetorizado e tudo!

Alvo de mafuá para F-22! 

O que os olhos não veem, o coração não sente!

[Diegojaf]

F-22 quem?



Se falidos (em relação ao passado, digo) os caras produzem esse tipo de coisa, imagina se tivessem recursos ilimitados?!?

[_Juca_]

F-22 quem?



Se falidos (em relação ao passado, digo) os caras produzem esse tipo de coisa, imagina se tivessem recursos ilimitados?!?

Bicho, estão sentados na maior e mais inigualável reserva de petróleo e gás do planeta. Bufunfa não vai faltar...

[Geotecton]

F-22 quem?



Se falidos (em relação ao passado, digo) os caras produzem esse tipo de coisa, imagina se tivessem recursos ilimitados?!?

Há uma diferença gigantesca. O F-22 é um avião plenamente operacional enquanto que o T-50 não está sequer na fase de testes pré-operacionais. Há apenas um (ou dois) protótipos para avaliação conceitual e levará, pelo menos, 10 a 15 anos para que ele chegue ao grau de operacionalidade.

E duvido que ele se aproxime do F-22 em termos de aviônica e tecnologia embarcada.

Mas posso estar errado.

[Diegojaf]

F-22 quem?



Se falidos (em relação ao passado, digo) os caras produzem esse tipo de coisa, imagina se tivessem recursos ilimitados?!?

Há uma diferença gigantesca. O F-22 é um avião plenamente operacional enquanto que o T-50 não está sequer na fase de testes pré-operacionais. Há apenas um (ou dois) protótipos para avaliação conceitual e levará, pelo menos, 10 a 15 anos para que ele chegue ao grau de operacionalidade.

E duvido que ele se aproxime do F-22 em termos de aviônica e tecnologia embarcada.

Mas posso estar errado.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sukhoi_PAK_FA

PAK FA T-50
Role   Stealth multirole fighter
National origin   Russia
Manufacturer   Sukhoi
First flight   29 January 2010[1][2][3]
Introduction   2016 (planned)[4][5][6][7]
Status   Test flight / pre-production
Primary user   Russian Air Force
Number built   4 with 3 flown [1][2]
Program cost   US$8–10 billion (est.)[8][9][10]
Unit cost   US$47.5-57 million[11]
Variants   Sukhoi/HAL FGFA

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A melhor parte é que eles custam menos da metade de um F-22 e a pior é que provavelmente o Hugo Chavez vai ser presenteado com uns 5...

[Skorpios]

A India está participando disso. Poderíamos estar também. Tá bem, tá bem, deixa sonhar...