Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138611 vezes)

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Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #775 Online: 28 de Fevereiro de 2012, 22:38:46 »
Esqueçam os F-18.

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EUA cancelam contrato de US$ 355 milhões por 20 aviões da Embraer
DA REUTERS, EM WASHINGTON

A Força Aérea dos Estados Unidos informou nesta terça-feira que está cancelando o contrato de US$ 355 milhões para fornecimento de 20 aviões Super Tucano, da Embraer, citando problemas com a documentação.

O negócio havia sido anunciado no final de 2011 e incluía, além do fornecimento das aeronaves, um pacote de serviços, como treinamento de mecânicos e pilotos responsáveis pela operação do avião.

p>A companhia mantinha expectativas de vender mais 35 aviões, o que poderia elevar o contrato à cifra de US$ 950 milhões.
A Força Aérea americana disse que vai investigar e refazer a licitação, que também está sendo contestada na Justiça dos EUA pela norte-americana Hawker Beechcraft --o que levou o negócio a ser suspenso no começo de janeiro. O contrato havia sido concedido pela Força Aérea dos EUA para a Embraer e a parceira Sierra Nevada Corp.

"Apesar de buscarmos a perfeição, nós as vezes não atingimos nosso objetivo, e quando fazemos isso temos que adotar medidas de correção", disse o secretário da Força Aérea, Michael Donley, em comunicado.

"Uma vez que a compra ainda está em litígio, eu somente posso dizer que o principal executivo de aquisições da Força Aérea, David Van Buren, não está satisfeito com a qualidade da documentação que definiu o vencedor."

O comandante da área de materiais da Força Aérea dos Estados Unidos, Donald Hoffman, ordenou uma investigação sobre a situação, afirmou o porta-voz da Força Aérea.

Procurada, a Embraer afirmou que não sabia do cancelamento e que, no momento, não havia quem pudesse comentar o caso, visto que todos aqueles que poderiam responder estavam em reunião.

Em 30 de dezembro, a Força Aérea dos Estados Unidos definiu que a Sierra Nevada e a Embraer tinham obtido o contrato para venda de 20 aviões Super Tucano A-29, assim como treinamento e suporte. Entretanto, a licitação foi paralisada em janeiro, quando a Hawker Beechcraft entrou na Justiça questionando a decisão.

No ocasião, a Força Aérea disse que acreditava que a competição e a avaliação para seleção do fornecedor tinham sido justas, abertas e transparentes.

O Super Tucano A-29 foi desenvolvido para missões de contra-insurgência e atualmente é usado por cinco forças aéreas, e ainda existem outras encomendas, segundo a Embraer.

Offline genjikhan

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Re:Potência militar
« Resposta #776 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 01:14:06 »
Esqueçam os F-18.

É,pelo jeito,vai ser melhor retornar ao programa T-50 do que adquirir carcaça ambulante da Europa Ocidental  :lol:
« Última modificação: 29 de Fevereiro de 2012, 01:16:58 por genjikhan »
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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #777 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 06:52:21 »
Sério que voce nao achou estranha a preferencia ppelo rafale apesar da indicacao do gripen pela FAB?
Dentro de uma política estratégica de aproximação com a França? Não.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #778 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 06:53:20 »
Sério que voce nao achou estranha a preferencia ppelo rafale apesar da indicacao do gripen pela FAB?
Dentro de uma política estratégica de aproximação com a França? Não.

Este tipo de geopolítica não deveria se sobrepor a uma escolha técnica.
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Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #779 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 09:28:07 »
Sério que voce nao achou estranha a preferencia ppelo rafale apesar da indicacao do gripen pela FAB?
Dentro de uma política estratégica de aproximação com a França? Não.

Este tipo de geopolítica não deveria se sobrepor a uma escolha técnica.

Depende da contrapartida.

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #780 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 11:05:35 »
Geo, sim e não. Não deveria se sobrepor a questões técnicas quando isso apresentar uma desvantagem, porém se tecnicamente as escolhas se equivalem é a geopolítica que define.

Offline Pregador

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Re:Potência militar
« Resposta #781 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 13:16:43 »
Na verdade a licitação foi cancelada e haverá outra que a embraer poderá participar. Nada está perdido.
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Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #782 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 13:33:37 »
Geo, sim e não. Não deveria se sobrepor a questões técnicas quando isso apresentar uma desvantagem, porém se tecnicamente as escolhas se equivalem é a geopolítica que define.

Caro Derfel.

A rigor não existe equivalência técnica entre os aviões pois o rol de funções e atributos da FAB é bem extenso. Então o que acaba influindo sobremaneira é o contexto político e a propinagem, que foi aliás um motivo de ilação por parte de um forista.
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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #783 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 19:00:46 »
Não entendi a parte de não haver equivalência técnica. A idéia seria um caça de intercepção capaz de ser multi função. Bem, isso os três eram eo que pesava uma ou outra característica: o Gripen ainda era um projeto em desenvolvimento e possuía um problema de alcance; o Rafale o problema seria o custo de manutenção e o valor da unidade; o F18 o problema seria ser um caça em final de linha e a transferência de tecnologia.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #784 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 19:07:40 »
Não entendi a parte de não haver equivalência técnica. A idéia seria um caça de intercepção capaz de ser multi função. Bem, isso os três eram eo que pesava uma ou outra característica: o Gripen ainda era um projeto em desenvolvimento e possuía um problema de alcance; o Rafale o problema seria o custo de manutenção e o valor da unidade; o F18 o problema seria ser um caça em final de linha e a transferência de tecnologia.

Nenhum dos três tem atributos satisfatórios para interceptação (amplo raio de alcance, elevada razão de subida e velocidade final alta).
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Offline genjikhan

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Re:Potência militar
« Resposta #785 Online: 01 de Março de 2012, 00:47:38 »
Nenhum dos três tem atributos satisfatórios para interceptação (amplo raio de alcance, elevada razão de subida e velocidade final alta).

Então quais deveriam ser os caças que o governo brasileiro deveria comprar,que cumpre esses requisitos e que possui um custo razoável,tanto no valor unitário por caça quanto no custo de manutenção?
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Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #786 Online: 29 de Junho de 2012, 07:31:54 »
E a novela continua....
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F-X2 - Governo adia outra vez compra de caças para Aeronáutica
Postergação ocorre porque Planalto alega ser inoportuno gasto de R$ 16 bi em meio à crise
A A A

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

Apesar de o ministro Celso Amorim (Defesa) ter dito no Congresso que o novo caça da Aeronáutica seria anunciado ainda neste semestre, o governo brasileiro enviou carta aos Estados Unidos, à França e à Suécia pedindo a extensão das propostas até 31 de dezembro.

O Brasil, representado pela Aeronáutica, solicita no texto que os três governos e as empresas concorrentes -a Boeing norte-americana, a Dassault francesa e a Saab sueca- mantenham até a nova data os termos, as condições e os valores das propostas concluídas ainda no mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e já atualizadas ao menos duas vezes.

Enviado via embaixadas em Brasília, no dia 20 de junho, o documento foi assinado pelo brigadeiro Carlos de Almeida Batista Júnior, presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa de Aeronaves de Combate), responsável pela avaliação das propostas.

Conforme a Folha apurou, a nova postergação ocorre por ser inoportuno anunciar um gasto que pode chegar a ficar entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões (R$ 12 bilhões e R$ 16 bilhões) em um cenário de crise internacional e baixo crescimento econômico.

Esse é mais um dos recuos do Brasil no processo de renovação dos aviões de caça da FAB (Força Aérea Brasileira). O primeiro programa, chamado de F-X, no governo Fernando Henrique Cardoso, foi suspenso por Luiz Inácio Lula da Silva em 2005.

PROGRAMA

Ao ser retomado, o programa ganhou o nome de F-X2 e praticamente começou do zero, até porque as próprias empresas já tinham atualizado sua oferta de aeronaves.

Após a eliminação do Sukhoi russo e do Eurofighter Typhoon europeu, sobraram na disputa o Dassault Rafale, o Boeing F-18 e o Saab Gripen.

O F-X2, porém, não teve melhor sorte do que o original F-X. Atravessou todo o segundo mandato de Lula, com direito a disputas entre empresas e governos e alguns vexames do Brasil.

Quando o então presidente francês Nicolas Sarkozy veio ao Brasil para uma solenidade do 7 de Setembro, o governo chegou a anunciar a opção pelo Rafale. Lula, porém, teve de recuar: o relatório final da FAB ainda estava sendo produzido.

Quando concluído e revelado pela Folha, o Planalto e a Defesa foram surpreendidos com o resultado: o sueco ficou em primeiro lugar, o norte-americano em segundo, e o preferido da área política, o francês Rafale, em terceiro e último.

O programa então arrastou-se e foi postergado de vez com a eleição da presidente Dilma Rousseff.

Fonte

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Re:Potência militar
« Resposta #787 Online: 29 de Junho de 2012, 07:43:57 »
Tem algumas charges muito boas sobre o assunto na Fonte

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F-X2: o semestre está terminando, as desculpas não
29 de junho de 2012, em Editorial, por Guilherme Poggio

Nada de novo. O semestre está terminando (hoje é o último dia útil do mês) e o tão esperado anúncio do vencedor do F-X2, no prazo comentado pelo Ministro da Defesa, não ocorreu. E este foi só mais um dos prazos dados pelo governo e não cumpridos.

Agora espera-se que a decisão do F-X2 venha até o final de 2012. Não há nada oficial, mas começam a surgir rumores neste sentido e notícias na mídia. Uma reportagem do jornal Folha de São Paulo noticiou que foi solicitada a prorrogação da validade das ofertas dos três concorrentes até 31 de dezembro. Outra notícia diz que no próximo capítulo dessa novela, a Presidente Dilma Rousseff irá à Europa no mês de julho, e aproveitará um encontro com o presidente francês François Hollande para falar sobre a oferta do Rafale.

No entanto, parece que ainda estamos longe dos últimos capítulos, ou de um final feliz (ao menos um final que deixe algum dos concorrentes felizes). O governo pode adiar a decisão pelo tempo que achar melhor, e essa novela pode ficar muito tempo no ar. O que tem data para realmente sair do ar, ou seja, do voo, é a atual frota de caças supersônicos da FAB, composta de Mirage 2000 e F-5M.

O primeiro, se continuar em atividade, necessitará de um volume grande de recursos para seguir operando. E estamos falando apenas em operar, não em ser competitivo. Uma soma muito mais significativa seria necessária para modernizá-los,  fazendo com que o caça de melhor desempenho dinâmico da FAB deixe de ser uma aeronave de tecnologia dos anos 1980 operando na segunda década do século XXI.

Já a frota de F-5M, espinha dorsal da aviação de caça da FAB, começa a sentir o peso da idade, das limitações do projeto e da resistência da estrutura, ainda que dotada de sensores, aviônica e armamentos competitivos para este século.

Deve-se lembrar que boa parte dos F-5 veio dos EUA no final da década de 1980, praticamente condenados após mais de uma década de usos e abusos em esquadrões “Aggressor”. Somente graças ao trabalho de recuperação feito pelo PAMA-SP eles voltaram a voar, recompletando gradualmente a frota ao longo da década seguinte, quando já se começava a pensar em seus futuros substitutos. Mas hoje, o que vemos são caças F-5 comprados da Jordânia, que ilustram este artigo mostrando parte de suas matrículas na FAB pintadas provisoriamente nas caudas, habitando o PAMA-SP para a mesma finalidade do lote de “ex-aggressors”. Em breve, os “jordanianos” deverão estar nos esquadrões, como uma solução provisória, embora necessária.

As perguntas são: até quando vão durar os paliativos? Até quando vão durar os F-5? O brigadeiro Burnier, quando comandava o COMGAR, deu o recado. Os primeiros começam a dar baixa dentro de cinco anos e, até lá, um novo caça já deveria começar a entrar em atividade para que, quando os últimos F-5 deixassem os esquadrões, outros lotes de novos caças estivessem prontos para substituí-los. Mas, pelo andar da carruagem…

O que podemos esperar, um novo caça “tampão” ? Ou realmente podemos acreditar que dentro de seis meses haverá uma decisão?

As desculpas voam em esquadrões enquanto a aviação de caça da FAB vai se acostumando, cada vez mais, com o chão.


Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #788 Online: 29 de Junho de 2012, 08:36:29 »
Gostei dessa sugestão... :biglol:


« Última modificação: 29 de Junho de 2012, 09:57:40 por _Juca_ »

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Re:Potência militar
« Resposta #789 Online: 17 de Julho de 2012, 07:28:58 »
Será que sai algum dia?

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Caças antigos geram prejuízos milionários
Força Aérea Brasileira é obrigada a fazer atualizações tecnológicas para manter voando os aviões de combate, alguns com mais de 30 anos; Concorrência dos novos caças está suspensa

A renovação da frota de aviões supersônicos da FAB (Força Aérea Brasileira) está emperrada há 16 anos e, além de tornar os caças brasileiros obsoletos, tem provocado um desperdício de dinheiro. Para reconfigurar os aviões de guerra à disposição - que têm tecnologia da década de 1980 -, a Aeronáutica foi obrigada a comprar, nos últimos dez anos, dois pacotes de peças, que custaram R$ 776 milhões, segundo a Aeronáutica.

O dinheiro foi usado para modernizar 12 Mirages 2000, adquiridos usados junto ao governo francês, em 2006, e 46 F-5EM, comprados também de segunda mão da Jordânia. Parte desses F5 foi enviada para à Embraer para a atualização tecnológica - que só será concluída no ano que vem. Esses caças são, atualmente, o que mais aproxima o Brasil do século 21 da aviação de combate. “Venezuela, Chile e Peru têm modelos mais modernos. Os aviões brasileiros só servem para desfilar”, critica o especialista em aviação militar Carlos de Santis Júnior.

No fim do mês passado, o governo brasileiro comunicou às três fabricantes finalistas do programa FX-2 que adiou, pela quarta vez, a divulgação do resultado - agora, até 31 de dezembro. A justificativa é a falta de dinheiro diante da crise financeira. A compra é estimada em até R$ 16 bilhões.

FX-3
Com o risco de a licitação expirar no fim do ano, a fabricante russa Sukhoi prepara uma proposta para uma eventual terceira concorrência, já chamada de FX-3. A empresa oferecerá o caça T-50 PAK-FA, desenvolvido em parceria com a Índia. A aeronave poderia ter todo o processo de produção conduzido pela indústria brasileira.

Parcerias
As finalistas também se movimentam. A Boeing assinou recentemente um acordo com o Brasil para fabricar o KC-390, substituto do Hércules, e que será o modelo mais moderno de transporte de cargas militares. Além da aproximação industrial, os americanos também ofereceram um ‘brinde’ pela escolha do F-18 SuperHornet: uma cópia do Air Force One, usado pelo presidente dos Estados Unidos, para servir como o novo ‘AeroDilma’.

A Dassault, fabricante do Rafale, anunciado precocemente como vencedor pelo ex-presidente Lula durante a visita do então presidente da França, Nicolas Sarkozy, em 2009, assinou 70 cartas de intenções de desenvolvimento de outros equipamentos militares para confirmar o favoritismo. A Saab, fabricante do Gripen, modelo preferido pela Aeronáutica, aposta na oferta de desenvolver um sistema de vigilância aérea em parceria com a Embraer.

Fonte

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Re:Potência militar
« Resposta #790 Online: 17 de Julho de 2012, 07:34:42 »
Quem sabe compramos alguns desses?

Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #791 Online: 17 de Julho de 2012, 09:04:21 »
Será que sai algum dia?

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Caças antigos geram prejuízos milionários
Força Aérea Brasileira é obrigada a fazer atualizações tecnológicas para manter voando os aviões de combate, alguns com mais de 30 anos; Concorrência dos novos caças está suspensa

A renovação .....

Fonte


Sai sim, pode ficar frio. Só não sei se alguém aqui do fórum vai estar vivo pra ver.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #792 Online: 17 de Julho de 2012, 09:08:04 »
Nenhum dos três tem atributos satisfatórios para interceptação (amplo raio de alcance, elevada razão de subida e velocidade final alta).
Então quais deveriam ser os caças que o governo brasileiro deveria comprar,que cumpre esses requisitos e que possui um custo razoável,tanto no valor unitário por caça quanto no custo de manutenção?

Os caças que cumprem os requisitos que eu mencionei são o F-22, o F-15, o SU-35 e o MiG-31. Mas, se for considerar os que voce mencionou só sobraria o F-15 e o MiG-31, com a ressalva de que pode haver problemas de fornecimento de peças em momentos decisivos.
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Offline André Luiz

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Re:Potência militar
« Resposta #793 Online: 19 de Julho de 2012, 10:45:32 »

Esses caças que o amigo citou sao interceptadores puros,  nao é o que a FAB deseja

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #794 Online: 19 de Julho de 2012, 13:23:27 »
Esses caças que o amigo citou sao interceptadores puros,  nao é o que a FAB deseja

Eu não diria que eles são interceptadores puros, como foram o MiG-25 e o (projetado) YF-12 (e que resultou no SR-71). Bem, de qualquer modo eles são para interceptação e para dog fight. E a minha ênfase estava na interceptação como pode ser visto aqui

Nenhum dos três tem atributos satisfatórios para interceptação (amplo raio de alcance, elevada razão de subida e velocidade final alta).

e que, no meu entender, dada as grandes dimensões do território brasileiro, tanto em área como em distâncias máximas, é de vital importância.
« Última modificação: 19 de Julho de 2012, 20:45:33 por Geotecton »
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Offline André Luiz

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Re:Potência militar
« Resposta #795 Online: 19 de Julho de 2012, 17:15:35 »
O idela seria uma soluçao high-low mix

Caças pesados  ( Su-35, EF-2000...) no GDA e caças leves ( Gripen, MIG-29, F-16...) espalhados as pencas nas diversas bases


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Re:Potência militar
« Resposta #796 Online: 19 de Julho de 2012, 17:28:46 »
Sonhos... :aviao:

Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #797 Online: 19 de Julho de 2012, 17:59:26 »
Sonhos... :aviao:

Não, é delírio mesmo.  :biglol:

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #798 Online: 19 de Julho de 2012, 20:25:42 »
Depende da estratégia utilizada. Se você pensar em uma base central em Anápolis, talvez. Mas se pensar em bases espalhadas pelo território, talvez não. Pode-se pensar em base em Manaus, Porto Velho, Anápolis, Natal, Santa Maria e Rio de Janeiro, o que diminuiria o raio de ação.

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Re:Potência militar
« Resposta #799 Online: 20 de Julho de 2012, 08:04:51 »
Aí é rapidinho...
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VC-3 - Dilma conversa com Boeing para novo avião presidencial
A A A

Brian Winter


SÃO PAULO, 19 Jul (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff está em conversas com a Boeing para adquirir um novo avião presidencial, disseram quatro fontes à Reuters, sinalizando uma entrada maior para a fabricante norte-americana em um dos maiores mercados emergentes do mundo.

Dilma quer um avião maior mais consistente com o crescente poderio político e econômico do Brasil e está avaliando a compra de um Boeing 747 similar ao Air Force One, aeronave usada pelo presidente dos Estados Unidos, disseram as fontes sob condição de anonimato.

Atualmente, Dilma usa um Airbus A319, que foi comprado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004. No entanto, a aeronave é incapaz de realizar longos percursos e teve de realizar duas paradas para abastecimento durante a viagem da presidente à Índia, em março, disseram as fontes.

"Presidentes brasileiros irão viajar à Índia e à China uma vez por ano todos os anos a partir de agora, e não devemos ter que fazer paradas como esta", disse uma das fontes.

Outra fonte disse que a opção pela Boeing era a única sendo seriamente analisada por Dilma.

Se a compra for realizada, será uma vitória simbólica nos esforços da Boeing de ganhar mercado na maior economia da América Latina e a sexta do mundo. A questão ganhou urgência já que os tradicionais mercados da companhia nos Estados Unidos e na Europa apresentam baixas previsões de crescimento.

RELAÇÕES PRÓXIMAS

A Boeing anunciou um acordo neste mês para fornecer um novo sistema de armas para o avião de combate leve Super Tucano, fabricado pela Embraer, que está tentando expandir suas operações na área da defesa.

As companhias também anunciaram em junho que iriam colaborar no desenvolvimento e marketing do jato militar e de reabastecimento KC-390, também da Embraer.

É possível que um relacionamento mais próximo com o governo brasileiro e a maior fabricante de aeronaves do país possa dar à Boeing uma vantagem em outro negócio muito maior, de ao menos 5 bilhões de dólares: a nova geração de caças da Força Aérea Brasileira.

A francesa Dassault e a sueca Saab são as outras duas concorrentes para o negócio. Dilma não deve tomar nenhuma decisão até o início de 2013, disseram autoridades.

Jim Proulx, um porta-voz da Boeing, disse por e-mail: "Nós não comentamos na mídia as discussões que podemos ou não ter com clientes potenciais."

O Boeing 747 tem quatro turbinas ante duas na maioria dos modelos mais novos. Pode, portanto, oferecer maior segurança em caso de um problema em motor em pleno voo --uma prioridade para Dilma após problemas de segurança recentes com seu avião atual, disseram as fontes.

Em junho, o Airbus presidencial sofreu um problema relacionado à pressurização da cabine durante viagem entre Rio de Janeiro e Brasília. Apesar de não ter deixado feridos, o avião teve de retornar ao Rio e Dilma foi forçada a voar a bordo de uma aeronave reserva menor, desembarcando em casa depois da meia-noite.

O jornal O Globo informou no sábado que Dilma "morre de medo" de turbulência e instruiu seus pilotos algumas vezes a alterar o plano de voo para desviar de tempestades ou outros problemas.

Outra grande compra de um grande avião presidencial, apenas oito anos após a última aquisição, poderá causar disputas políticas. O ex-presidente Lula enfrentou grandes críticas por gastos excessivos ao comprar o Airbus por alegados 57 milhões de dólares.

No entanto, as ambições políticas e econômicas cresceram desde então. O Produto Interno Bruto brasileiro superou o da Grã-Bretanha em 2011, e sua influência cresceu em fóruns internacionais e em outros mercados emergentes, especialmente em países africanos.

Até mesmo uma viagem recente à Etiópia precisou de uma parada de abastecimento no oeste africano, disse uma das autoridades.

O Airbus A319 tem uma autonomia de 3.740 milhas náuticas, segundo o site da companhia na Internet. A distância de voo entre São Paulo e Nova Délhi é de aproximadamente 7.800 milhas náuticas. A Airbus pertence ao grupo europeu EADS.


Fonte

 

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