Não quero quebrar a continuidade da discussão, mas abro um parêteses para uma historinha sobre esse Bolsonaro, já tanto citado nesse tópico.
Em sua edição de 28 de outubro de 1987, a revista Veja publicou uma reportagem denunciando que o capitão Jair Messias Bolsonaro e um outro identificado apenas como Xerife iriam explodir bombas "em várias unidades da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no interior do Rio de Janeiro, e em vários outros quartéis", para demonstrar insatisfação com os salários e criar problemas para o então ministro Leônidas, seu desafeto.
O general procurou pelos dois conspiradores, mas Bolsonaro e Xerife negaram tudo.
Mas Bolsonaro havia desenhado o croqui da bomba que seria colocada na Adutora do Guandu, que abastece de água o Rio de Janeiro. E a repórter ficou com o croqui.

A revista entregou o material ao ministro e este, após quatro meses de investigação, concluiu que a reportagem estava correta e os capitães haviam mentido.

O pior de tudo é que a Justiça Militar ainda absolveu tão ridícula figura.