Autor Tópico: Geologia - Refutação, em bases geológicas, de textos criacionistas  (Lida 103422 vezes)

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Offline Derfel

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #200 Online: 19 de Janeiro de 2011, 23:46:20 »
Mas eu não sou seu fã! Você é do bando do Homem de Ferro e escolheu o lado errado da Guerra Civil! Aqui em Asgaard detestamos tal vilania! :biglol:

Eu sou, acima de tudo, um legalista! :lol:
É isso ai Geo!!! Dura lex, sed lex!!!!!
:harhar: Espero que estejam felizes com o Norman Osborn!

Offline Iconoclasta SP

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #201 Online: 15 de Fevereiro de 2011, 12:00:00 »



Como também sou geólogo, me ocorre se este afloramento não é um pacote de derrames ácidos. Se for, seria ainda mais desmoralizante para o ridículo "site" criacionista.

Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #202 Online: 15 de Fevereiro de 2011, 13:27:49 »
Como também sou geólogo, me ocorre se este afloramento não é um pacote de derrames ácidos. Se for, seria ainda mais desmoralizante para o ridículo "site" criacionista.

Seria muito engraçado se fossem riolitos, não é mesmo?

De qualquer modo, a explicação de como se formam dobras dado pelo site criacionista é um desserviço (uma afronta!) à Ciência em geral e à Geologia em particular.
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Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #203 Online: 15 de Fevereiro de 2011, 13:38:02 »
Atualmente sou professor colaborador na UDESC de Joinville, e qual não foi minha surpresa ao ver um grande outdoor anunciando "A Grande Controvérsia" (http://www.acontroversia.com.br/),[...]

A propósito Iconoclasta SP.

Voce viu o conteúdo do site acima, indicado pelo forista Feynman?

Se voce ainda não o conhece, acesse-o.

Eu só recomendo que voce fique sentado pois haverá uma mistura de raiva e de riso que voce perderá o equilíbrio, tal é a quantidade de absurdos que o senhor Nahor apresenta em seu modelo para justificar o "dilúvio bíblico".
Foto USGS

Offline Iconoclasta SP

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #204 Online: 16 de Fevereiro de 2011, 12:35:18 »
Por algum motivo esotérico, o servidor da empresa não liberou este site! :D

Verei de noite, com o Engov do lado do micro para emergências.

Abraços!

Atualmente sou professor colaborador na UDESC de Joinville, e qual não foi minha surpresa ao ver um grande outdoor anunciando "A Grande Controvérsia" (http://www.acontroversia.com.br/),[...]

A propósito Iconoclasta SP.

Voce viu o conteúdo do site acima, indicado pelo forista Feynman?

Se voce ainda não o conhece, acesse-o.

Eu só recomendo que voce fique sentado pois haverá uma mistura de raiva e de riso que voce perderá o equilíbrio, tal é a quantidade de absurdos que o senhor Nahor apresenta em seu modelo para justificar o "dilúvio bíblico".

Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #205 Online: 08 de Março de 2011, 19:51:12 »
INTRODUÇÃO

A presente postagem é uma análise crítica da palestra intitulada “Uma Breve História da Terra”, que compôs o primeiro seminário denominado “A Controvérsia - Evolucionismo x Criacionismo”, ministrada em duas partes em 06/11/2010 na Universidade Univille, na cidade de Joinville, no estado de Santa Catarina, pelo senhor geólogo doutor Nahor Neves.

A idéia central da palestra é o de convencer o público que o trecho bíblico que descreve o “dilúvio” é uma descrição científica de (supostos) fatos ocorridos há cerca de 4.500 anos, e que a Geologia forneceria as evidências que corroborariam a narrativa daquele mito judaico.

A palestra teve um total de 102 slides, sendo que 13 deles não apresentam nem textos e nem figuras e possivelmente foram usados como “imagem de fundo” enquanto o senhor Nahor Neves fazia alguns comentários.

Na descrição do modelo e na sua crítica foram adotadas as seguintes notações: sI é o número do slide na primeira palestra; sII é o número do slide na segunda palestra; quando entre “” a palavra ou frase é uma transcrição integral de uma citação do autor ou é um termo da literatura criacionista, sem paralelo na literatura geológica, ou quando é citado fora do contexto usual da literatura geológica.

Devido ao tamanho dos dois arquivos, as imagens contidas nos slides não poderão ser postadas aqui. Se alguém desejar, pode baixar os dois arquivo em PowerPoint e inspecionar as figuras.


O “MODELO” APRESENTADO NA PALESTRA – PARTE I

Há cerca de 4.500 anos todos os continentes estavam agrupados formando um super-continente, o Pangea, quando o planeta foi submetido a múltiplos impactos de meteoritos de diversas composições e diferentes massas, que o atingiram em diversos ângulos e em diversos locais da superfície, tanto nos oceanos como no super-continente. Estes impactos geraram os “Fenômenos Geológicos Globais – FGG”.

As fotos de crateras em diversos planetas e satélites seria uma evidência de que houve um bombardeamento de meteoritos em todo o Sistema Solar. Os impactos na Terra também são evidenciados pelas muitas crateras com diâmetros variando de 1,3 km (Arizona, EUA) até 500 km (Wilkes, Antártida). Indícios suplementares, segundo o autor, são dados por: cristais de quartzo fraturados; micro-diamantes; gotículas vítreas e altas concentrações de irídio, ferro e níquel (sI 1 a 17).

Na primeira parte da palestra, o autor sugere que com os múltiplos impactos que ocorreram na superfície, manifestaram-se os primeiros “FGG” que são a ruptura da crosta; a tectônica de placas e a separação dos continentes que formavam o Pangea (sI 19 a 26). Ele mostra as atuais placas (sI 23), os seus limites convergentes (sI 24) e divergentes (sI 25) e a formação de rifts (sI 29).

Então ocorreu a formação de todas as províncias ígneas, inclusive as continentais (sI 27 a 32) com os grandes derrames de lavas basálticas, e a atuação de mega-tsunamis (sI 33 a 38) que mataram e carrearam animais (sI 34), plantas e até rochas incandescentes (sI 35). Parte considerável da água “diluviana” proveio do manto e que jorrou na superfície pelas mesmas fendas (sI 37) por onde o magma basáltico escoou.

Após a grande mortandade da flora e da fauna, em particular de invertebrados, peixes, répteis, “seres alados” e plantas (sI 39 a 47), eles foram rapidamente soterrados e se fossilizaram. Com isto ele explica a formação do petróleo (sI 51 a 54) e do carvão (sI 48 a 50).

Na sequência ele alegou que todas as rochas sedimentares do Fanerozóico se formaram no “dilúvio bíblico” (sI 55 a 68), e deu ênfase à Bacia do Paraná (sI 57 a 59) e aos estratos plano-paralelos do Grand Canyon (sI 61 e 62).

Então ele explicou como se formaram simultaneamente todos os tipos de rochas sedimentares e suas estratificações plano-paralelas, por meio do processo denominado “estratificação espontânea” (sI 64 a 68), no qual “não existe interrupção no processo de sedimentação” de tal modo que o “intervalo de tempo, entre as camadas bem delimitadas, é praticamente nulo”.

Ele menciona o caso da erupção do vulcão Santa Helena, em 1980 (EUA), no qual “há o transporte e a sedimentação de um espesso pacote em cerca 8 horas, com marcante estratificação laminada” (sI 66). Disto ele extrapola que todas as rochas sedimentares com este tipo de estrutura se formaram rapidamente no “dilúvio bíblico”, incluindo os varvitos e os evaporitos (sI 67 e 68).

Por fim, ele conclui a primeira parte afirmando que todos os “FGG” ocorreram entre alguns segundos e uns poucos meses e atribui-os a uma “única catástrofe global” (sI 74).


O “MODELO” APRESENTADO NA PALESTRA – PARTE II

Após relacionar, na primeira parte da palestra, os efeitos planetários dos diversos impactos de meteoritos e de sugerir que todos eles estavam relacionados a uma “única catástrofe global”, o autor apresenta, na segunda parte da palestra, um conjunto de conceitos geológicos e biológicos desta catástrofe singular, incluindo estimativas de tempo transcorrido dos eventos e paleoecologia.

De pronto ele afirma que a “única catástrofe global” foi o dilúvio bíblico (sII 9), ressaltando que da Bíblia é possível extrair um conhecimento de Geologia Histórica (“conhecimento bíblico”) conectando-a à “Geologia Funcional” (“conhecimento científico das ciências naturais”) usando-se dos seguintes conhecimentos ad hoc: “fenômenos geológicos globais”; “zoneamento ecológico”; “mobilidade diferenciada” e “flutuabilidade seletiva”(sII 10).

“Fenômenos Geológicos Globais” são os processos geocrustais e biológicos, que ocorreram após múltiplos impactos de meteoritos e que incluem: a tectônica de placas, a fragmentação do Pangea, a formação de grandes províncias ígneas, mega-tsunamis, extinção de praticamente todos os animais e a formação de todas as rochas sedimentares do Fanerozóico.

“Zoneamento Ecológico”: Todos os animais pré-diluvianos viveram simultaneamente, tais como dinossauros e humanos, mas em locais isolados geograficamente, o que lhes conferiu nichos específicos.

“Mobilidade Diferenciada”: Ao que parece o autor da palestra chama de “mobilidade diferenciada” as diferentes capacidades de deslocamento de cada animal, no qual os mais rápidos (?) tiveram mais chances de sobreviver.

“Flutuabilidade Seletiva”: Cada classe e ordem de animal tinha uma capacidade particular de “flutuação post mortem”, e este foi o fator preponderante para as associações faunísticas fósseis que hoje são encontradas, segundo o autor da palestra.


(continua)
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Offline Contini

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #206 Online: 31 de Março de 2011, 21:28:06 »
É... e as lacunas vão sumindo...
Citar
Pesquisa contesta prova criacionista sobre a origem da vida

DE SÃO PAULO

A área de Kachina Bridge, em Utah (EUA), considerada uma evidência da teoria criacionista de que a Terra foi criada em um único dia, foi submetida a uma análise de pesquisadores, que chegaram à conclusão final.

As gravuras rupestres de dinossauros não seriam dos animais pré-históricos, mas sim uma boa pintura manchada.
Creative Commons
Kachina Bridge é uma formação rochosa em forma de arco que traria inscrições de culturas pré-históricas e dinossauros
Kachina Bridge é uma formação rochosa em forma de arco que traria inscrições de culturas pré-históricas e dinossauros

A Kachina Bridge é uma formação rochosa em forma de arco, com mais de 60 metros de altura, que traria inscrições de culturas pré-históricas e de representações de dinossauros.

"A mais importante implicação nesses achados é que o sítio criacionista com evidências da coexistência entre dinossauros e humanos nem mesmo existe", comenta em entrevista ao site LiveScience o paleontólogo Phil Senter, da Universidade Estadual Fayetteville, em Carolina do Norte.

Os estudiosos analisaram quatro imagens do que parecem ser de dinossauros em várias situações: do olhar puro e simples, passando por binóculos e lentes especiais, com iluminação direta e indireta do sol e na sombra.

"O dinossauro 1, apelidado de Sinclair, realmente se parece com um dino se visto por olhos comuns. Mas um olho treinado pode frequentemente enxergar o que um não-treinado vê."

"Até nosso estudo, esta era a melhor gravura de dinossauros e a mais difícil de ser argumentada e interpretada porque se parece muito com um dinossauro", Senter diz. "O 'melhor dinossauro' agora está extinto."

Segundo o grupo, a visão dos dinossauros são ilusões de óptica iguais aos rostos e animais que vemos nas nuvens e nas formações rochosas da Lua.

Senter e a arqueóloga Sally Cole detalham seu trabalho na edição de março do jornal "Palaentologia Electronica".

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/895491-pesquisa-contesta-prova-criacionista-sobre-a-origem-da-vida.shtml
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #207 Online: 02 de Maio de 2011, 20:46:14 »
É... e as lacunas vão sumindo...

Citar
Pesquisa contesta prova criacionista sobre a origem da vida
A área de Kachina Bridge, em Utah (EUA), considerada uma evidência da teoria criacionista de que a Terra foi criada em um único dia, foi submetida a uma análise de pesquisadores, que chegaram à conclusão final.
[...]

Em analogia à notícia supra, é estarrecedor o conteúdo visual e textual daquele "museu" criacionista estadunidense, onde se propaga uma ideologia religiosa travestida de "ciência", administrado pelo famigerado Ken Ham.
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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #208 Online: 29 de Maio de 2011, 19:51:05 »
O Sodré continua espalhando a sua fantasia criacionista em sites religiosos e abertos, tais como este e este.

E infelizmente a "praga criacionista" continua a se expandir tanto na internet como nas escolas confessionais, propalada por pessoas com formação teórica regular mas que estão impregnadas de ideologia religiosa como neste caso.
« Última modificação: 29 de Maio de 2011, 20:13:53 por Geotecton »
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Offline ByteCode

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #209 Online: 07 de Junho de 2011, 14:20:59 »
Citação de: Clifford Burdick
Ao ver fotografias de pegadas de dinossauros juntamente com pegadas humanas gigantescas no leito do rio Paluxy, no Texas, publicadas no livro de Whitcomb e Morris “The Genesis Flood” (2), Van de Fliert pôs de lado tal evidência considerando-a como “supostas pegadas, mas de maneira nenhuma pegadas humanas”.

Esta fraude foi desmascarada pelo paleontólogo Glen Kuban, em 1978, mas ainda aparece como “evidência” em sites criacionistas, ao ponto de alguns ainda afirmarem que o paleontólogo supra “corroborou” a idéia de que dinossauros e humanos viveram no mesmo período. E não são apenas os sites de religiões que divulgam esta fraude. Vejam o caso deste, sobre ufologia.


Citação de: Clifford Burdick
Não se torna claro como Van de Fliert pode ser tão positivo quanto a não serem humanas as pegadas, sem um exame in loco dessas formações cretáceas do Texas. O Dr. A. E. Wilder Smith da Faculdade de Medicina da Universidade de Illinois dedicou algum tempo ao exame dessas pegadas e voltou convencido, como pode ser visto em seu livro “Man’s Origin, Man’s Destiny”.

O “renomado” Wilder-Smith é um criacionista, químico de formação com vários trabalhos científicos publicados antes de se tornar um fervoroso religioso. Ele não tem formação na área médica de anatomia, como pode ser visto pela síntese de seu currículo, extraído do seu próprio site:

Citação de: Síntese curricular de A. E. Wilder-Smith
- Creationist, Chemist, & Lecturer;
- Ph.D. in physical organic chemistry at University of Reading, England (1941);
- Dr.es.Sc. in pharmacological sciences from Eidgenossische Technische Hochschule (Swiss Federal Institute of Technology) in Zurich;
- D.Sc. in pharmacological sciences from University of Geneva (1964);
- F.R.I.C. (Fellow of the Royal Institute of Chemistry) Professorships held at numerous institutions including: University of Illinois Medical School Center (Visiting Full Professor of Pharmacology, 1959-61, received 3 "Golden Apple" awards for the best course of lectures), University of Geneva School of Medicine, University of Bergen (Norway) School of Medicine, Hacettepe University (Ankara, Turkey) Medical School, etc.;
- Former Director of Research for a Swiss pharmaceutical company;
- Presented the 1986 Huxley Memorial Lecture at the invitation of the University of Oxford;
- Author or co-author of over 70 scientific publications and more than 30 books published in 17 languages;
- NATO three-star general;
- Deceased;
- Dr. Wilder-Smith was featured in an award-winning film and video series called ORIGINS: How the World Came to Be.

Ele foi um professor visitante na área de farmacologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Illinois entre 1959 e 1961.


E quanto a estes, já foram refutados ou não?

Mount Vernon, Estados Unidos

Em 1938, o geologista Wilbor G. Burroughs, anunciou ter descoberto dez pegadas humanas perfeitas, com cinco dedos semelhantes aos pés humanos atuais. Elas mediam 23,73x10,25 cm e foram encontradas ao norte de Mount Vernon, nos Estados Unidos. A descoberta dataria do período Carbonífero, cerca de 250 milhões de anos atrás. Pegadas semelhantes foram descobertas em Jackson County, e também nos Estados da Pensilvânia e Missouri, todos no Estados Unidos. Arqueologistas e geologistas estão divididos quanto à origem destas pegadas. Alguns defendem que sejam anfíbios gigantes, ainda não descobertos e catalogados, enquanto outros preferem aguardar novos dados antes de oficializar qualquer alteração na história biológica do Planeta Terra. Em dois pontos estes cientistas concordam:

1) as pegadas são reais. Não são fraudes ou marcas de erosão.

2) a hipótese de ter sido impressa por um anfíbio gigante não é tão estranha quanto parece.


Lago Langebaan, África do Sul

O geologista sul-africano David Roberts, descobriu três pegadas humanas fossilizadas na região do Lago Langebaan, ao norte da capital Cape Town. Cientistas consideram que estas pegadas, que possuem aproximadamente 117.000 anos são as mais antigas relacionadas ao homem moderno.


Montanhas Robledos, Novo México

Em 1987, o paleontologista Jerry MacDonald descobriu várias pegadas fossilizadas de diferentes espécies de animais, incluindo seres humanos, em uma camada de rocha originada no período Siluriano, uma época entre 290 e 248 milhões de anos atrás.

Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #210 Online: 11 de Junho de 2011, 00:24:57 »
E quanto a estes, já foram refutados ou não?

Mount Vernon, Estados Unidos

Em 1938, o geologista Wilbor G. Burroughs, anunciou ter descoberto dez pegadas humanas perfeitas, com cinco dedos semelhantes aos pés humanos atuais. Elas mediam 23,73x10,25 cm e foram encontradas ao norte de Mount Vernon, nos Estados Unidos. A descoberta dataria do período Carbonífero, cerca de 250 milhões de anos atrás. Pegadas semelhantes foram descobertas em Jackson County, e também nos Estados da Pensilvânia e Missouri, todos no Estados Unidos. Arqueologistas e geologistas estão divididos quanto à origem destas pegadas. Alguns defendem que sejam anfíbios gigantes, ainda não descobertos e catalogados, enquanto outros preferem aguardar novos dados antes de oficializar qualquer alteração na história biológica do Planeta Terra. Em dois pontos estes cientistas concordam:

1) as pegadas são reais. Não são fraudes ou marcas de erosão.

2) a hipótese de ter sido impressa por um anfíbio gigante não é tão estranha quanto parece.


Lago Langebaan, África do Sul

O geologista sul-africano David Roberts, descobriu três pegadas humanas fossilizadas na região do Lago Langebaan, ao norte da capital Cape Town. Cientistas consideram que estas pegadas, que possuem aproximadamente 117.000 anos são as mais antigas relacionadas ao homem moderno.


Montanhas Robledos, Novo México

Em 1987, o paleontologista Jerry MacDonald descobriu várias pegadas fossilizadas de diferentes espécies de animais, incluindo seres humanos, em uma camada de rocha originada no período Siluriano, uma época entre 290 e 248 milhões de anos atrás.

Caro ByteCode.

A) Eu não achei nenhuma referência minimamente séria que contivesse as "descobertas" citadas por você.

B) Você sabe me indicar as fontes destas "descobertas"?

C) O uso do termo 'geologista' já indica uma baixa familiaridade com esta área de conhecimento pois o usual é o termo 'geólogo'.

D) O excerto que você apresentou aparece ipsis literis em diversos sites sensacionalistas, místicos e religiosos; o que é um forte indício de que é uma manobra diversionista, sem nenhuma consistência científica.

E) A "descoberta" da Montanha Robledos contem pelo menos um erro crasso. Se a rocha foi datada entre 290 e 248 milhões de anos AP então ela é do Permiano e não do Siluriano, pois este período se estende de 445 a 415 milhões de anos AP.

E se a rocha for realmente do Siluriano, então as "pegadas humanas" estariam acompanhadas apenas de "pegadas" de artrópodas, pois não existiam animais vertebrados terrestres neste período.


Editado.

No segundo parágrafo do item E) saiu grafado como sendo o período Permiano quando o correto era o período Siluriano. Este erro foi observado pelo forista uiliníli.
« Última modificação: 08 de Fevereiro de 2018, 17:26:19 por Geotecton »
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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #211 Online: 11 de Junho de 2011, 12:51:23 »
E quanto a estes, já foram refutados ou não?

Mount Vernon, Estados Unidos

Em 1938, o geologista Wilbor G. Burroughs, anunciou ter descoberto dez pegadas humanas perfeitas, com cinco dedos semelhantes aos pés humanos atuais. Elas mediam 23,73x10,25 cm e foram encontradas ao norte de Mount Vernon, nos Estados Unidos. A descoberta dataria do período Carbonífero, cerca de 250 milhões de anos atrás. Pegadas semelhantes foram descobertas em Jackson County, e também nos Estados da Pensilvânia e Missouri, todos no Estados Unidos. Arqueologistas e geologistas estão divididos quanto à origem destas pegadas. Alguns defendem que sejam anfíbios gigantes, ainda não descobertos e catalogados, enquanto outros preferem aguardar novos dados antes de oficializar qualquer alteração na história biológica do Planeta Terra. Em dois pontos estes cientistas concordam:

1) as pegadas são reais. Não são fraudes ou marcas de erosão.

2) a hipótese de ter sido impressa por um anfíbio gigante não é tão estranha quanto parece.


Lago Langebaan, África do Sul

O geologista sul-africano David Roberts, descobriu três pegadas humanas fossilizadas na região do Lago Langebaan, ao norte da capital Cape Town. Cientistas consideram que estas pegadas, que possuem aproximadamente 117.000 anos são as mais antigas relacionadas ao homem moderno.


Montanhas Robledos, Novo México

Em 1987, o paleontologista Jerry MacDonald descobriu várias pegadas fossilizadas de diferentes espécies de animais, incluindo seres humanos, em uma camada de rocha originada no período Siluriano, uma época entre 290 e 248 milhões de anos atrás.

Caro ByteCode.

A) Eu não achei nenhuma referência minimamente séria que contivesse as "descobertas" citadas por voce.

B) Voce sabe me indicar as fontes destas "descobertas"?

C) O uso do termo 'geologista' já indica uma baixa familiaridade com esta área de conhecimento pois o usual é o termo 'geólogo'.

D) O excerto que voce apresentou aparece ipsis literis em diversos sites sensacionalistas, místicos e religiosos; o que é um forte indício de que é uma manobra diversionista, sem nenhuma consistência científica.

E) A "descoberta" da Montanha Robledos contem pelo menos um erro crasso. Se a rocha foi datada entre 290 e 248 milhões de anos AP então ela é do Permiano e não do Siluriano, pois este período se estende de 445 a 415 milhões de anos AP.

E se a rocha for realmente do Permiano, então as "pegadas humanas" estariam acompanhadas apenas de "pegadas" de artrópodas, pois não existiam animais vertebrados terrestres neste período.
[Poe's Law on]
Mas Geotecton, Jerry MacDonald é um pesquisador citado a quem se deve dar a devida importância!!!! Ele publicou o clássico Earth's First Steps: Tracking Life Before the Dinosaurs da mesma editora do "Machu Picchu Revealed".

Como não dar seriedade a tais publicações ? :twisted:
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Offline uiliníli

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #212 Online: 11 de Junho de 2011, 13:19:17 »
E se a rocha for realmente do Permiano, então as "pegadas humanas" estariam acompanhadas apenas de "pegadas" de artrópodas, pois não existiam animais vertebrados terrestres neste período.

O Permiano não antecedeu o Triássico? Nesse caso haviam vertebrados terrestres sim, inclusive répteis, os dinossauros não apareceram de repente.

Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #213 Online: 11 de Junho de 2011, 20:53:37 »
E se a rocha for realmente do Permiano*, então as "pegadas humanas" estariam acompanhadas apenas de "pegadas" de artrópodas, pois não existiam animais vertebrados terrestres neste período.

O Permiano não antecedeu o Triássico? Nesse caso haviam vertebrados terrestres sim, inclusive répteis, os dinossauros não apareceram de repente.

* Obrigado uili, eu grafei erroneamente, pois era para ter escrito período 'Siluriano' e não o período 'Permiano'.
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Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #214 Online: 12 de Junho de 2011, 10:41:00 »
[Poe's Law on]
Mas Geotecton, Jerry MacDonald é um pesquisador citado a quem se deve dar a devida importância!!!! Ele publicou o clássico Earth's First Steps: Tracking Life Before the Dinosaurs da mesma editora do "Machu Picchu Revealed".

Como não dar seriedade a tais publicações ? :twisted:

Caro HFC.

Eu conheço muito pouco do trabalho do senhor Jerry, mas não lembro de ter lido algo sobre que, no supracitado livro dele, exista alguma menção a pegadas humanas. De fato, há boas descrições de icnofósseis do tipo pegadas de anfíbios e de alguns sinapsídios, incluindo répteis não-dinossaurídeos. Mas nada de humanos.

Ou seja, eu não o colocaria no mesmo cesto de charlatães, malandros e ignorantes. Pelo menos, não por causa daquele livro.
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Offline HFC

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #215 Online: 12 de Junho de 2011, 18:50:40 »
Caro HFC.

Eu conheço muito pouco do trabalho do senhor Jerry, mas não lembro de ter lido algo sobre que, no supracitado livro dele, exista alguma menção a pegadas humanas. De fato, há boas descrições de icnofósseis do tipo pegadas de anfíbios e de alguns sinapsídios, incluindo répteis não-dinossaurídeos. Mas nada de humanos.

Ou seja, eu não o colocaria no mesmo cesto de charlatães, malandros e ignorantes. Pelo menos, não por causa daquele livro.
Realmente não sei se MacDonold é um charlatão - mas sei que não que ele NÃO é um paleontólogo (paleontologista, segundo o site de origem  :lol:). O livro dele não é um estudo revisado, mas uma coleção de alegações de um colecionador de fósseis, ao que parece.  Vc leu tal livro ?
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Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #216 Online: 12 de Junho de 2011, 20:12:41 »
Caro HFC.

Eu conheço muito pouco do trabalho do senhor Jerry, mas não lembro de ter lido algo sobre que, no supracitado livro dele, exista alguma menção a pegadas humanas. De fato, há boas descrições de icnofósseis do tipo pegadas de anfíbios e de alguns sinapsídios, incluindo répteis não-dinossaurídeos. Mas nada de humanos.

Ou seja, eu não o colocaria no mesmo cesto de charlatães, malandros e ignorantes. Pelo menos, não por causa daquele livro.
Realmente não sei se MacDonold é um charlatão - mas sei que não que ele NÃO é um paleontólogo (paleontologista, segundo o site de origem  :lol:). O livro dele não é um estudo revisado, mas uma coleção de alegações de um colecionador de fósseis, ao que parece.  Vc leu tal livro ?

Não tive a oportunidade.

No decorrer desta semana eu conversarei com um colega paleontólogo para obter mais informações sobre o livro e seu autor.
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Offline ByteCode

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #217 Online: 22 de Junho de 2011, 18:34:25 »
E quanto a estes, já foram refutados ou não?

Mount Vernon, Estados Unidos

Em 1938, o geologista Wilbor G. Burroughs, anunciou ter descoberto dez pegadas humanas perfeitas, com cinco dedos semelhantes aos pés humanos atuais. Elas mediam 23,73x10,25 cm e foram encontradas ao norte de Mount Vernon, nos Estados Unidos. A descoberta dataria do período Carbonífero, cerca de 250 milhões de anos atrás. Pegadas semelhantes foram descobertas em Jackson County, e também nos Estados da Pensilvânia e Missouri, todos no Estados Unidos. Arqueologistas e geologistas estão divididos quanto à origem destas pegadas. Alguns defendem que sejam anfíbios gigantes, ainda não descobertos e catalogados, enquanto outros preferem aguardar novos dados antes de oficializar qualquer alteração na história biológica do Planeta Terra. Em dois pontos estes cientistas concordam:

1) as pegadas são reais. Não são fraudes ou marcas de erosão.

2) a hipótese de ter sido impressa por um anfíbio gigante não é tão estranha quanto parece.


Lago Langebaan, África do Sul

O geologista sul-africano David Roberts, descobriu três pegadas humanas fossilizadas na região do Lago Langebaan, ao norte da capital Cape Town. Cientistas consideram que estas pegadas, que possuem aproximadamente 117.000 anos são as mais antigas relacionadas ao homem moderno.


Montanhas Robledos, Novo México

Em 1987, o paleontologista Jerry MacDonald descobriu várias pegadas fossilizadas de diferentes espécies de animais, incluindo seres humanos, em uma camada de rocha originada no período Siluriano, uma época entre 290 e 248 milhões de anos atrás.

Caro ByteCode.

A) Eu não achei nenhuma referência minimamente séria que contivesse as "descobertas" citadas por voce.

B) Voce sabe me indicar as fontes destas "descobertas"?

C) O uso do termo 'geologista' já indica uma baixa familiaridade com esta área de conhecimento pois o usual é o termo 'geólogo'.

D) O excerto que voce apresentou aparece ipsis literis em diversos sites sensacionalistas, místicos e religiosos; o que é um forte indício de que é uma manobra diversionista, sem nenhuma consistência científica.

E) A "descoberta" da Montanha Robledos contem pelo menos um erro crasso. Se a rocha foi datada entre 290 e 248 milhões de anos AP então ela é do Permiano e não do Siluriano, pois este período se estende de 445 a 415 milhões de anos AP.

E se a rocha for realmente do Siluriano, então as "pegadas humanas" estariam acompanhadas apenas de "pegadas" de artrópodas, pois não existiam animais vertebrados terrestres neste período.


Editado.

No segundo parágrafo do item E) saiu grafado como sendo o período Permiano quando o correto era o período Siluriano. Este erro foi observado pelo forista uiliníli.

Também não encontrei nenhuma referência séria sobre aquelas tais "evidências".

Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #218 Online: 23 de Julho de 2011, 23:12:13 »
Alguém já viu este texto falacioso antes?


Citação de: Michelson Borges, 17 de fevereiro de 2010
[...]
Mudanças atuais na percepção dos eventos geológicos, a partir de novos conceitos filosóficos, conduzem à interpretação da sedimentação como resultado de eventos rápidos e de grande energia refletindo um pensamento neo-catastrofista que substitui o tradicional gradualismo. Essa visão, aplicada aos depósitos brasileiros de carvão, leva à proposição de um modelo deposicional não uniformitarista, que aceita a teoria da formação de depósitos de carvão a partir de matéria vegetal alóctone, transportada por eventos de alta energia, nesse caso, inundações catastróficas.

Fonte


Agora comparem com este:

[...]
Mudanças atuais na percepção dos eventos geológicos, a partir de novos conceitos filosóficos, conduzem à interpretação da sedimentação como resultado de eventos rápidos e de grande energia refletindo um pensamento neo-catastrofista que substitui o tradicional gradualismo. Essa visão, aplicada aos depósitos brasileiros de carvão, leva à proposição de um modelo deposicional não uniformitarista, que aceita a teoria da formação de depósitos de carvão a partir de matéria vegetal alóctone, transportada por eventos de alta energia, nesse caso, inundações catastróficas.

E o pior é que o texto é mentiroso, pois a pesquisadora jamais escreveu tais bobagens no resumo de sua tese.
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Offline Geotecton

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #219 Online: 24 de Julho de 2011, 00:19:59 »
O senhor Michelson Borges é um cristão fundamentalista e ideólogo do criacionismo e que faz incursões frequentes por ramos da Ciência que desconhece por completo, como é o caso da Geologia.

Eis um ensaio que discorre sobre a questão da idade da Terra no qual eu farei uma análise crítica sucinta posteriormente.

Mas antes disto será que alguém saberia apontar pelo menos 10 equívocos conceituais e ou erros crassos nele?


Citação de: Michelson Borges
Quarta-feira, Setembro 30, 2009

Erodindo as eras
 
Este artigo demonstra como James Hutton, o geólogo considerado pai do uniformitarianismo e “avô” do evolucionismo, ou o “João Batista” de Darwin, baseou-se em mera presunção para criar seu modelo de gênese das estruturas geológicas. Mesmo assim, ele está para a Geologia moderna como Newton está para a Física (nota do tradutor).

Foi James Hutton, o médico escocês que virou geólogo, que em 1785 sugeriu ser a Terra extremamente velha. Sua famosa afirmação de que não havia “nenhum vestígio de um começo, nenhuma perspectiva de um fim” preparou o caminho para a teoria da evolução de Darwin.[1] A maioria dos geólogos modernos considera sensata a perspectiva de Hutton. Os cientistas evolucionistas geralmente concordam que os continentes se formaram há pelo menos 2,5 bilhões de anos.[2] A idade divulgada para algumas partes da Austrália é de mais de 3 bilhões de anos. Grande parte do resto do continente é datada como tendo entre 0,6 e 3 bilhões de anos de idade.[3] História semelhante é contada para outros continentes: a idade de seus embasamentos cristalinos (rochas metamórficas e ígneas) está na escala de bilhões de anos.

Essas ideias se revelam totalmente inconvincentes se submetidas a uma análise mais atenta. É patente que há muitos processos geológicos que indicam que os continentes não são tão velhos quanto dizem os evolucionistas.[4] Um dos problemas para essa idade tão grande é a erosão. Os continentes não podem ter bilhões de anos, pois eles já deviam ter sido erodido há muito tempo. Não sobraria nada.

Mensurando erosões

A água é a principal culpada pela dissolução dos sais minerais, do solos friáveis e das rochas do terreno, e os transporta para o oceano. Dia após dia, ano após ano, como uma procissão interminável de trens de cargas, os rios de todo o mundo carreiam toneladas de rocha decomposta em todos os continentes e os despejam no oceano. Se compararmos, o material retirado pelos ventos, pelas geleiras e pelas ondas litorâneas é mínimo.

Sempre que chove, a água pode começar a erodir. Ela coleta esse material em regiões chamadas bacias de drenagem, áreas facilmente identificadas em um mapa topográfico. Por amostragem, na foz do rio, podemos medir o volume de água proveniente da bacia e a quantidade de sedimentos que ela carrega. É difícil ser exato, porque alguns sedimentos são arrastados ou empurrados ao longo do fundo do rio. O “material de leito”, como é chamado, não é facilmente observável. Às vezes, variáveis arbitrárias são incluídas nos cálculos por causa disso.

Outro problema é como lidar com eventos catastróficos raros. Embora possam ser responsáveis pelo transporte de grandes quantidades de sedimentos em um tempo muito curto, eles são quase impossíveis de se medir. Tanto o material de leito quanto as catástrofes transportam mais sedimentos do que pode ser mensurado diretamente.

No entanto, sedimentologistas têm pesquisado muitos rios de todo o mundo e calcularam o quão rápido a terra está desaparecendo. As medições mostram que alguns rios estão escavando suas bacias de drenagem numa taxa de um metro de altitude a cada mil anos, enquanto outros escavam apenas um milímetro a cada mil anos. A redução da altitude média para todos os continentes do mundo é de cerca de 60 mm a cada mil anos, o que equivale a cerca de 24 bilhões de toneladas de sedimento por ano.[5] É muita adubação de cobertura!

Continentes que desaparecem

Na escala de um período de vida humana, essas taxas de erosão são baixas. Mas para aqueles que dizem que os continentes têm bilhões de anos de idade, as taxas são excessivas. Um total de 150 quilômetros teria sido corroído dos continentes em 2,5 bilhões de anos. Isso desafia o senso comum. Se a erosão vinha acontecendo há bilhões de anos, os continentes sequer permaneceriam na Terra.

Esse problema tem sido destacado por vários geólogos que calcularam que a América do Norte deveria ter sido nivelada em 10 milhões de anos se a média de erosão fosse a mesma.[6] Esse é um tempo extremamente curto em comparação com os supostos 2,5 bilhões de anos dos continentes. Para piorar a situação, muitos rios corroem o cume das suas bacias hidrográficas muito mais rápido do que a média. Mesmo com menor taxa de 1 mm de redução de altitude a cada mil anos, os continentes com uma altitude média de 623 metros (2 mil pés) deveriam ter desaparecido há muito tempo.

Essas taxas não só minam a ideia de continentes com milhares de anos de idade, mas também dão cabo ao conceito de montanhas muito antigas. Em geral, as regiões montanhosas com as suas encostas íngremes e vales profundos têm erosão mais rápida. Taxas de erosão de 1.000 mm por mil anos são comuns nas regiões alpinas da Papua-Nova Guiné, México e Himalaia.[7] Uma das mais rápidas reduções regionais de altitude registradas é de 19 metros a cada mil anos em um vulcão em Papua-Nova Guiné.[8] O rio Amarelo, na China, pode achatar uma montanha tão elevada como o Everest em 10 milhões anos.[9] As cadeias de montanhas, como a Caledônias, na Europa ocidental, e os Apalaches, no leste da América do Norte, não são facilmente explicadas porque não são tão elevadas como o Everest, mas se supõe que tenham várias centenas de milhões de anos. Se a erosão tem ocorrido há tanto tempo, essas montanhas não deveriam mais existir.[10]

A erosão é também um problema para os terrenos planos que são classificados como muito antigos. Essas superfícies se estendem por grandes áreas e ainda assim mostram pequeno ou nenhum sinal de erosão. Além disso, as superfícies não têm evidência alguma de terem sido cobertas por outras camadas sobre elas. Um exemplo é a Ilha Kangaroo (Austrália meridional), que tem cerca de 140 km de comprimento e 60 km de largura. É afirmado que sua superfície tem pelo menos 160 milhões de anos, com base nos fósseis e na datação radioativa. No entanto, a maior parte de sua área é extremamente plana.[11] O terreno é praticamente o mesmo de quando ela foi soerguida – a erosão quase não tocou na superfície exposta. Como ele pôde ficar tão plano sem ser corroído por 160 milhões de anos de chuva?

Procurando uma saída

Por que, então, os continentes e montanhas ainda subsistem se estão sendo erodidos tão rapidamente? Por que tantos acidentes geográficos considerados velhos não mostram sinais de erosão? A resposta é simples: eles não são tão antigos quanto se alega, mas são “jovens”, como está na Bíblia. Porém, isso não é filosoficamente aceitável para os geólogos evolucionistas, logo, outras explicações são feitas inutilmente.

Por exemplo, sugere-se que as montanhas continuem a existir porque abaixo delas há um constante soerguimento tomando seu lugar.[12] Consequentemente, as montanhas deveriam ter sido totalmente erodidas e soerguidas muitas vezes em 2,5 bilhões de anos. No entanto, apesar de o soerguimento estar ocorrendo em áreas montanhosas, tais processos de soerguimento e erosão não poderiam continuar por muito tempo sem que todas as camadas de sedimentos fossem removidas. Logo, não poderíamos ter a esperança de encontrar qualquer sedimento antigo em áreas montanhosas se por diversas vezes tivessem sido erodidas e soerguidas. Entretanto, admiravelmente, há sedimentos de todas as idades nas regiões montanhosas, desde os mais jovens aos mais velhos (por métodos de “datação evolutiva”) são preservados. A ideia de renovação contínua por soerguimento não resolve o problema.

Outra ideia sugerida para se resolver o problema é que as atuais taxas de erosão que estão sendo medidas são deveras altas.[13] Segundo este argumento, a erosão era muito menor no passado, antes que seres humanos pudessem interferir. Presume-se que as atividades humanas, tais como o desmatamento e a agricultura, são as razões pelas quais estamos medindo as modernas taxas de erosão tão altas. No entanto, as mensurações quantitativas sobre os efeitos da atividade humana descobriram que as taxas de erosão foram aumentadas em apenas 2 a 2,5 vezes.[14] Para que a explicação resolvesse o problema, o acréscimo teria que ser várias centenas de vezes maior. Mais uma vez, a explicação não funciona.

Também foi proposto que o clima no passado teria sido bem mais seco (porque menos água significa menor erosão).[15] Porém, essa ideia vai contra as provas. Na verdade, o clima era mais úmido, como pode se deduzir pela abundância de vegetação nos registros fósseis.

Os continentes são jovens

A história “lenta e gradual”, proposta pelo médico escocês há duzentos anos, não faz sentido. A alegação dos defensores da Terra velha é a de que os continentes têm mais de 2,5 bilhões de anos de idade, mas, usando seus próprios pressupostos, os continentes deveriam ter sido erodidos em apenas 10 milhões de anos. Observe que os 10 milhões de anos não são a idade estimada dos continentes.[16] Pelo contrário, ela destaca a falência das ideias uniformitarianistas. Os geólogos que creem na Bíblia consideram que as montanhas e os continentes que temos hoje foram formados como consequência da inundação dos dias de Noé. Quando os continentes foram elevados no fim do dilúvio, a incrível energia das enchentes recuando esculpiu na paisagem. Não aconteceu muita coisa, geologicamente falando, nos 4.500 anos seguintes.

(Tas Walker; tradução de Rafael Resende Stival)

1. Hutton, J., “Theory of the Earth with Proof and Illustrations, discussed by Press, F. and Siever, R.”, In: Earth 4th ed., W.H. Freeman and Company, NY, USA, p. 33, 37, 40, 1986.

2. Roth, Ariel, Origins: Linking Science and Scripture, Review and Herald Publishing, Hagerstown, 1998. É citada uma série de referências sobre o crescimento e preservação da crosta continental. (Adquira este livro em português aqui.)

3. Parkinson, G., (ed.), Atlas of Australian Resources: Geology and Minerals. Auslig, Canberra, Australia, 1988.

4. Morris, J., The Young Earth, Creation-Life Publishers, Colorado Springs, USA, 1994. Explica uma série de processos geológicos que evidenciam a visão de que a Terra é jovem.

5. Ref. 2, p. 264, agrupa várias taxas de erosão a partir de certo número de fontes.

6. For example, Ref. 2, p. 271, quotes Dott & Batten, Evolution of the Earth, McGraw-Hill, NY, USA, p. 155, 1988, e vários outros.

7. Ref. 2, p. 266.

8. Ollier, C.D. and Brown, M.J.F., “Erosion of a young volcano in New Guinea”, Zeitschrift für Geomorphologie 15:12–28, 1971, cited by Roth, Ref. 2, p. 272.

9. Sparks, B.W., “Geographies for advanced study”, In: Geomorphology 3rd ed., Beaver, S.H. (ed.), Longman Group, London and New York, p. 510, 1986, cited by Roth, Ref. 2, p. 272.

10. Ref. 2, p. 264.

11. Ref. 2, p. 266.

12. For example, Blatt, H., Middleton G. and Murray, R., Origin of Sedimentary Rocks, 2nd ed., Englewood Cliffs, Prentice Hall, p. 18, 1980, cited by Roth, Ref. 2, p. 266.

13. Ref. 2, p. 266.

14. Judson, S., “Erosion of the land – or what’s happening to our continents?” American Scientist 56:356–374, 1968.

15. Ref. 2, p. 266.

16. É o limite máximo de idade; a idade real não poderia ser menor, por exemplo, que a idade bíblica de cerca de 6.000 anos.

17. Adaptado de Roth, ref. 2, p. 264.
« Última modificação: 24 de Julho de 2011, 00:29:18 por Geotecton »
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Offline Gaúcho

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #220 Online: 24 de Julho de 2011, 15:52:43 »
Bom, meu conhecimento de geologia é zero, mas vou tentar achar coisas que pareçam absurdas.

Citar
Os continentes não podem ter bilhões de anos, pois eles já deviam ter sido erodido há muito tempo. Não sobraria nada.

Citar
Na escala de um período de vida humana, essas taxas de erosão são baixas. Mas para aqueles que dizem que os continentes têm bilhões de anos de idade, as taxas são excessivas. Um total de 150 quilômetros teria sido corroído dos continentes em 2,5 bilhões de anos. Isso desafia o senso comum. Se a erosão vinha acontecendo há bilhões de anos, os continentes sequer permaneceriam na Terra.

Citar
Esse problema tem sido destacado por vários geólogos que calcularam que a América do Norte deveria ter sido nivelada em 10 milhões de anos se a média de erosão fosse a mesma.[6] Esse é um tempo extremamente curto em comparação com os supostos 2,5 bilhões de anos dos continentes. Para piorar a situação, muitos rios corroem o cume das suas bacias hidrográficas muito mais rápido do que a média. Mesmo com menor taxa de 1 mm de redução de altitude a cada mil anos, os continentes com uma altitude média de 623 metros (2 mil pés) deveriam ter desaparecido há muito tempo.

Citar
Essas taxas não só minam a ideia de continentes com milhares de anos de idade, mas também dão cabo ao conceito de montanhas muito antigas.

Citar
As cadeias de montanhas, como a Caledônias, na Europa ocidental, e os Apalaches, no leste da América do Norte, não são facilmente explicadas porque não são tão elevadas como o Everest, mas se supõe que tenham várias centenas de milhões de anos. Se a erosão tem ocorrido há tanto tempo, essas montanhas não deveriam mais existir.[10]

Eu poderia ir dando "quote" em quase todo o texto, mas já deu para pegar a idéia.

Todos os geólogos do mundo estão errados, pois se estivessem certos, nossos continentes não existiriam. Há!
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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #221 Online: 24 de Julho de 2011, 20:20:41 »
Bom, meu conhecimento de geologia é zero, mas vou tentar achar coisas que pareçam absurdas.
[...]
Eu poderia ir dando "quote" em quase todo o texto, mas já deu para pegar a idéia.

Todos os geólogos do mundo estão errados, pois se estivessem certos, nossos continentes não existiriam. Há!

 :ok:
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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #222 Online: 31 de Julho de 2011, 17:47:17 »
O senhor Michelson Borges é um cristão fundamentalista e ideólogo do criacionismo e que faz incursões frequentes por ramos da Ciência que desconhece por completo, como é o caso da Geologia.

PARTE 01/04


Citação de: Michelson Borges
Quarta-feira, Setembro 30, 2009

Erodindo as eras
 
Este artigo demonstra como James Hutton, o geólogo considerado pai do uniformitarianismo e “avô” do evolucionismo, ou o “João Batista” de Darwin, baseou-se em mera presunção para criar seu modelo de gênese das estruturas geológicas. Mesmo assim, ele está para a Geologia moderna como Newton está para a Física (nota do tradutor).

James Hutton foi um naturalista inglês com ótima capacidade de observação de campo e um dos maiores teóricos do século XVIII. É considerado um dos precursores da carreira de geólogo e o autor do Princípio do Uniformitarismo e que teve forte influência sobre Charles Darwin.

E "não!", ele não é o "João Batista" de ninguém porque ele foi uma pessoa real e não um mito criado por uma religião.


Citação de: Michelson Borges
Foi James Hutton, o médico escocês que virou geólogo, que em 1785 sugeriu ser a Terra extremamente velha. Sua famosa afirmação de que não havia “nenhum vestígio de um começo, nenhuma perspectiva de um fim” preparou o caminho para a teoria da evolução de Darwin.[1]

Errado. Antes dele muitos pensadores e naturalistas já especulavam que a Terra era muito mais antiga que aquela fornecida pela interpretação de um compêndio do final da Idade do Bronze. Dentre estes naturalistas estavam vários cristãos de "carteirinha", entre os quais Maillet (1748), Desmaret (1752) e Buffon (1749) que aventam a idade de "milhões de anos". Buridan foi ainda mais ousado, ao propor em 1352 uma idade de "pelo menos 120 milhões de anos".

E Hutton "não virou geólogo", pois esta carreira surgiu formalmente apenas no final do segundo meado do século XVIII, em 1793 mais precisamente, apenas quatro anos antes da morte dele. O mais correto é afirmar que ele foi um naturalista físico.

A sua "famosa afirmação" não tinha qualquer abordagem metafísica e apenas refletia o estado do conhecimento da ciência em seu tempo, acrescida de uma certa inquitação intelectual.


Citação de: Michelson Borges
A maioria dos geólogos modernos considera sensata a perspectiva de Hutton.

Correção: Todos os reais geólogos modernos e que fazem Ciência, acham que Hutton estava correto, quando este afirmava que a Terra era muito antiga, muito mais do que se estimava em seu tempo histórico.
« Última modificação: 19 de Janeiro de 2012, 00:51:43 por Geotecton »
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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #223 Online: 24 de Setembro de 2011, 20:52:52 »
PARTE 02/04


Citação de: Michelson Borges
Os cientistas evolucionistas geralmente concordam que os continentes se formaram há pelo menos 2,5 bilhões de anos.[2] A idade divulgada para algumas partes da Austrália é de mais de 3 bilhões de anos. Grande parte do resto do continente é datada como tendo entre 0,6 e 3 bilhões de anos de idade.[3]

Os dados indicam que o mais antigo continente com alguma porção preservada de rochas do embasamento e de supracrustais, datadas de 2,5 bilhões de anos (limite do Proterozóico Inferior e do Arqueano Superior), é conhecido como o Super Continente Kenorano.

Antes dele houve a formação de continentes menores em tempos mais antigos (antes do Arqueano Superior) e que hoje estão representados por pequenos núcleos no Canadá, EUA, Groenlândia, Austrália, Brasil, Namíbia e Rússia e são conhecidos como crátons.

E começa a aparecer mais intensamente a ignorância e a má-fé do senhor Borges, pois não são “cientistas evolucionistas”, visto que aqui se está tratando de Geologia e não de Biologia.


Citação de: Michelson Borges
História semelhante é contada para outros continentes: a idade de seus embasamentos cristalinos (rochas metamórficas e ígneas) está na escala de bilhões de anos.

Não é uma “história” e sim a interpretação mais coerente suportada por uma quantidade imensa de dados, pois ao contrário da simplória “Terra criacionista”, a Terra real sofreu uma sequência enorme de eventos que reciclaram a crosta e moldaram a superfície do planeta.


Citação de: Michelson Borges
Essas ideias se revelam totalmente inconvincentes se submetidas a uma análise mais atenta.

Um dublê de jornalista e apedeuta em Geologia agora irá nos trazer a “verdade revelada” sobre as Geociências?


Citação de: Michelson Borges
É patente que há muitos processos geológicos que indicam que os continentes não são tão velhos quanto dizem os evolucionistas.[4] Um dos problemas para essa idade tão grande é a erosão. Os continentes não podem ter bilhões de anos, pois eles já deviam ter sido erodido há muito tempo. Não sobraria nada.

O dublê está equivocado, pois tem um pensamento fixista que sequer tem origem filosófica e sim religiosa.

A erosão não é um “problema” porque a despeito de serem continuamente desgastados, os continentes estão submetidos a uma dinâmica crustal que ora os elevam, ora os rebaixam; bem como aumentam de área por causa das orogenias. Ou será que surpreende o fato de que os Andes, as Rochosas, os Apalaches, os Alpes e os Himalaias aumentaram a área dos continentes onde eles estão?
« Última modificação: 19 de Janeiro de 2012, 00:52:16 por Geotecton »
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Offline Sergiomgbr

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Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #224 Online: 24 de Setembro de 2011, 21:07:32 »

(...) não são “cientistas evolucionistas”, visto que aqui se está tratando de Geologia e não de Biologia. (...)

KKKKKKKKKKKKKKK
Boa! :)
E la nave va...
« Última modificação: 24 de Setembro de 2011, 21:09:51 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

 

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