Autor Tópico: Geologia - Refutação, em bases geológicas, de textos criacionistas  (Lida 103423 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #225 Online: 03 de Outubro de 2011, 22:07:56 »
PARTE 03/04


Citação de: Michelson Borges
Mensurando erosões

A água é a principal culpada pela dissolução dos sais minerais, do solos friáveis e das rochas do terreno, e os transporta para o oceano. Dia após dia, ano após ano, como uma procissão interminável de trens de cargas, os rios de todo o mundo carreiam toneladas de rocha decomposta em todos os continentes e os despejam no oceano. Se compararmos, o material retirado pelos ventos, pelas geleiras e pelas ondas litorâneas é mínimo.

“A água é a principal culpada...”? Até aqui impera o sentimento de culpa cristão? :)

“Procissão”? Que linguajar mais católico para um adventista. :P

Mas o dublê está, de maneira geral, correto em sua exposição.

As exceções estão no volume de material retirado pelas geleiras e pelas ondas que é muito significativo, embora bem menores que o carreado pelos rios.


Citação de: Michelson Borges
Sempre que chove, a água pode começar a erodir.

Não. Não precisa chover para que a água cause intemperismo e erosão.

O lençol freático também erode por dissolução alguns tipos de rochas.


Citação de: Michelson Borges
Ela coleta esse material em regiões chamadas bacias de drenagem, áreas facilmente identificadas em um mapa topográfico. Por amostragem, na foz do rio, podemos medir o volume de água proveniente da bacia e a quantidade de sedimentos que ela carrega. É difícil ser exato, porque alguns sedimentos são arrastados ou empurrados ao longo do fundo do rio. O “material de leito”, como é chamado, não é facilmente observável. Às vezes, variáveis arbitrárias são incluídas nos cálculos por causa disso.

Tudo o que foi dito faz parte do conhecimento básico de Hidreogeologia e de Sedimentologia.

No que isto valida a sandice criacionista?


Citação de: Michelson Borges
Outro problema é como lidar com eventos catastróficos raros. Embora possam ser responsáveis pelo transporte de grandes quantidades de sedimentos em um tempo muito curto, eles são quase impossíveis de se medir. Tanto o material de leito quanto as catástrofes transportam mais sedimentos do que pode ser mensurado diretamente.

Os eventos “catastróficos” (definidos aqui como aqueles de intensa atividade em um intervalo de tempo geológico curtíssimo a muito curto) são muito menos importantes na erosão e transporte de material.


Citação de: Michelson Borges
No entanto, sedimentologistas têm pesquisado muitos rios de todo o mundo e calcularam o quão rápido a terra está desaparecendo. As medições mostram que alguns rios estão escavando suas bacias de drenagem numa taxa de um metro de altitude a cada mil anos, enquanto outros escavam apenas um milímetro a cada mil anos. A redução da altitude média para todos os continentes do mundo é de cerca de 60 mm a cada mil anos, o que equivale a cerca de 24 bilhões de toneladas de sedimento por ano.[5] É muita adubação de cobertura!

Mesmo que não existisse uma dinâmica (re)construtora de continentes, ainda assim um continente com uma altitude média de 1.000 metros levaria pelo menos um milhão e seiscentos mil anos para desaparecer considerando a taxa de erosão mais intensa, ou seja, é muito mais tempo que a idade da Terra estimada pela sandice criacionista.


Citação de: Michelson Borges
Continentes que desaparecem

Na escala de um período de vida humana, essas taxas de erosão são baixas. Mas para aqueles que dizem que os continentes têm bilhões de anos de idade, as taxas são excessivas. Um total de 150 quilômetros teria sido corroído dos continentes em 2,5 bilhões de anos. Isso desafia o senso comum. Se a erosão vinha acontecendo há bilhões de anos, os continentes sequer permaneceriam na Terra.

Aqui o dublê de jornalista “esqueceu” (de fato ele não sabe!) que a geometria, composição, morfologia e posição geográfica dos continentes hoje não são as mesmas que há 2,5 bilhões de anos.

E isto ocorre pela interação dos processos internos (tectônica) com os externos (erosão, intemperismo, vulcanismo, sedimentação) e que resulta em modificações contínuas na crosta superior aflorante, com a instalação de bacias de drenagem, instalação de bacias sedimentares, formação de montanhas e planícies aluviais, etc.

Ou seja, em nenhum momento de sua história geológica, o planeta Terra ficou simultaneamente submetido aos processos de intemperismo, erosão e transporte da crosta e sem a atuação de nenhum processo construtor de continentes e nestes, de alçamento de relevo.

Então não há nenhum “desafio ao senso comum”, mas apenas um desafio à ignorância científica de um religioso, produzida pela sua ideologia totalitária.


Citação de: Michelson Borges
Esse problema tem sido destacado por vários geólogos que calcularam que a América do Norte deveria ter sido nivelada em 10 milhões de anos se a média de erosão fosse a mesma.[6] Esse é um tempo extremamente curto em comparação com os supostos 2,5 bilhões de anos dos continentes. Para piorar a situação, muitos rios corroem o cume das suas bacias hidrográficas muito mais rápido do que a média. Mesmo com menor taxa de 1 mm de redução de altitude a cada mil anos, os continentes com uma altitude média de 623 metros (2 mil pés) deveriam ter desaparecido há muito tempo.

É impressionante o duplipensar do dublê de jornalista, pois o mesmo cálculo que “mostra” que os continentes (supostamente) não poderiam ter 2,5 bilhões de anos também inviabiliza a “teoria criacionista” para um planeta com 6.000 ou 10.000 anos.

Mas, é claro, que isto ele preferiu não comentar.


Citação de: Michelson Borges
Essas taxas não só minam a ideia de continentes com milhares de anos de idade, mas também dão cabo ao conceito de montanhas muito antigas. Em geral, as regiões montanhosas com as suas encostas íngremes e vales profundos têm erosão mais rápida. Taxas de erosão de 1.000 mm por mil anos são comuns nas regiões alpinas da Papua-Nova Guiné, México e Himalaia.[7]

As taxas não se mantiveram iguais ao longo de todo o tempo geológico e em todos os lugares porque elas dependem de uma série de fatores e que incluem tipos litológicos em erosão; regime de chuvas; umidade atmosférica; presença (ou não) de plantas e amplitude térmica.

O fato de hoje existir uma taxa de erosão elevada em um dado local não significa que ela foi assim ao longo de todo o tempo geológico.

« Última modificação: 19 de Janeiro de 2012, 00:53:03 por Geotecton »
Foto USGS

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #226 Online: 16 de Outubro de 2011, 15:16:10 »
Geotecton,

Parabéns por este  excelente tópico e pelos excelentes posts sobre Geologia postados no Clube Cético. Considero-os uma contribuição muito positiva para a divulgação de conhecimentos desta fantástica ciência  que estuda o nosso planeta , e muito úteis para a aprendizagem de noções básicas de Geologia, e também para  refutar  as falsidades espalhadas por crenças da idade do ferro, e que ainda convencem os ingênuos e  incautos.

Informo  ainda que  imprimi todo este tópico e mandei encadernar,  pois considero-o de alto valor.



.

« Última modificação: 16 de Outubro de 2011, 15:19:21 por JJ »

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #227 Online: 16 de Outubro de 2011, 17:48:58 »
Geotecton,

Parabéns por este  excelente tópico e pelos excelentes posts sobre Geologia postados no Clube Cético. Considero-os uma contribuição muito positiva para a divulgação de conhecimentos desta fantástica ciência  que estuda o nosso planeta , e muito úteis para a aprendizagem de noções básicas de Geologia, e também para  refutar  as falsidades espalhadas por crenças da idade do ferro, e que ainda convencem os ingênuos e  incautos.

Informo  ainda que  imprimi todo este tópico e mandei encadernar,  pois considero-o de alto valor.

 :) :ok:
Foto USGS

Offline Feynman

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.273
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #228 Online: 11 de Novembro de 2011, 14:49:56 »
E a brincadeira continua, Geo:

http://www.acontroversia.com.br/

Desta vez com o apoio da UDESC.  :vergonha:

Tudo bem "sério" e acadêmico, até olharmos um pouco mais de perto a programação:

Citar
"A complexidade biológica um enigma para o Darwinismo".
"Evidências de design nos organismos vivos".
"Evidências de design na estrutura e funcionamento do universo".

 :chorao:
"Poetas dizem que a Ciência tira toda a beleza das estrelas - meros globos de átomos de gases. Eu também posso ver estrelas em uma noite limpa e sentí-las. Mas eu vejo mais ou menos que eles?" - Richard Feynman

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #229 Online: 11 de Novembro de 2011, 16:37:29 »
E a brincadeira continua, Geo:

http://www.acontroversia.com.br/

Desta vez com o apoio da UDESC.  :vergonha:

Tudo bem "sério" e acadêmico, até olharmos um pouco mais de perto a programação:

Citar
"A complexidade biológica um enigma para o Darwinismo".
"Evidências de design nos organismos vivos".
"Evidências de design na estrutura e funcionamento do universo".

 :chorao:

Voce vai participar?

Eu estou com vontade de ir...
Foto USGS

Offline Fabi

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.801
  • Sexo: Feminino
  • que foi?
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #230 Online: 11 de Novembro de 2011, 16:42:09 »
Isso! Vão... e gravem vídeos, tirem fotos e mandem relatos, principalmente se tiver briga.... :biglol:
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline Osler

  • Nível 25
  • *
  • Mensagens: 1.115
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #231 Online: 11 de Novembro de 2011, 16:51:00 »
SObre o primeiro dos diletos palestrantes

fonte:  http://creationwiki.org/Raul_Esperante-Caamano

Publications

Creationist

    "Volcanoes during Creation Week" Letter to the Editor by Raul Esperante Volume 22, Issue 1 Published April 2008


Secular

    L.R. Brand, R Esperante, AV Chadwick, OP Porras, and M Alomía. 2004. "Fossil whale preservation implies high diatom accumulation rate in the Miocene–Pliocene Pisco Formation of Peru" Geology, v. 32, no. 2, p. 165-168.

    Esperante-Caamano R, Brand LR, Chadwick AV, Poma O. 1999. Taphonomy of whales in the Miocene/Pliocene Pisco Formation, Western Peru. Geological Society of America Abstracts with Programs 31(7):A466.

    Esperante-Caamano, Raul, Leonard Brand, Arthur Chadwick, and Fernando DeLucchi. 2000. Fossil Whales Of The Miocene/Pliocene Pisco Formation, Peru: Stratigraphy, Distribution, And Taphonomy. Geological Society of America. Abstracts with Program 32:A499.

    ESPERANTE, Raúl. 2006. EXCEPTIONAL OCCURRENCE OF FOSSIL BALEEN IN THE MIOCENE/PLIOCENE PISCO FORMATION, PERU. Geological Society of America Abstracts with Programs, Vol. 38, No. 7, p. 64.
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Feynman

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.273
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #232 Online: 11 de Novembro de 2011, 19:20:31 »
Infelizmente não poderei estar presente. Mas farei circular um e-mail na universidade, apenas com um breve parágrafo sobre a não cientificidade de alguns dos tópicos, independentemente dos "cientistas" participantes. Acho isso importante para, ao menos, alguns alunos saberem que não se trata de um evento essencialmente acadêmico.
"Poetas dizem que a Ciência tira toda a beleza das estrelas - meros globos de átomos de gases. Eu também posso ver estrelas em uma noite limpa e sentí-las. Mas eu vejo mais ou menos que eles?" - Richard Feynman

Offline Derfel

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.887
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #233 Online: 14 de Novembro de 2011, 20:45:29 »
Esse cara é fissurado em fóssil de baleia do Peru. :)

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #234 Online: 13 de Dezembro de 2011, 21:53:34 »
Sobre o primeiro dos diletos palestrantes

fonte:  http://creationwiki.org/Raul_Esperante-Caamano

Publications

Creationist

"Volcanoes during Creation Week" Letter to the Editor by Raul Esperante Volume 22, Issue 1 Published April 2008
[...]

Eis o ensaio do senhor Esperante

Citação de: Journal of Creation, 22 (1), 2008
Volcanoes during Creation Week

In his paper about Lower Archaean stromatolites in Western Australia, Tas Walker comments on an article by Allwood et al.,1 who describe the occurrence of stromatolites in the Strelly Pool Chert formation, a 23–102 m thick sequence of conglomerate, siliciclastic and tuff layers. Material from volcanic eruptions abounds in the lower and upper parts of the section, with stromatolites in between.

Tas Walker argues for a nonbiological origin of the stromatolite structures and states, ‘From a biblical perspective, it is inconceivable that volcanoes would be active during Creation Week, depositing volcaniclastics and tuff such as comprise parts of the stratigraphic sections. These sections show abundant signs of catastrophe that point to large-scale watery and volcanic processes, so it is doubtful the material was deposited in the pre-Flood era [emphasis added].’2

Young-earth creationists have assumed that no volcanic activity occurred before the biblical Flood, and therefore, volcanic deposits must have been deposited either during or after the Flood. However, there is no need to assume that volcanic activity, earthquakes and other geologic processes did not occur during the Creation Week. The biblical creation story does not preclude this possibility and we must be careful not to read our own ideas into the Genesis text.

The creation story indicates that during Days 2 and 3 the planet underwent a comprehensive reorganization from an unformed and chaotic state to an appropriate environment for life. In Days 2 and 3 of the Creation Week, God rearranges the water on the surface of the planet, placing some water in the atmosphere, and confining the water below into what we call oceans, leaving dry land suitable for the terrestrial organisms.

In Day 3, God must have rearranged the continental rocks in order to provide topographic relief and land surface. We do not know how God carried out this job, and we can only speculate, God might have done it instantaneously without alteration of the earth’s surface, other than the drying up of the land. However, the movement of water entailed a major reorganization of the planet and its physical constituents, which likely involved considerable geologic activity. Whitcomb and Morris assert that ‘on the third day [of creation] was a tremendous amount of geological work accomplished.’3

They also suggest that Proterozoic rocks may have been formed as a result of the geologic activity on Day 3.4 Most likely all this geologic work required considerable tectonic activity, although the amount of tectonics that can fit into one single day remains unknown and is debatable.

I suggest that God might have used some of the geological processes that are known to operate today, including earthquakes, volcanoes, flooding and fluvial activity. Volcanoes might have been active during the separation of the water from the dry land on Day 3, so that in some parts thick, multiple layers of volcaniclastic material formed, and became part of the pre-Flood soil or underground.

This possibility is not inconceivable as Tas Walker states in his article. Following the Supersaturated magma may be significant for granite formation same reasoning, the occurrence of conglomerates is also compatible with a Creation scenario. Layers of conglomerates containing clasts of different sizes could have been formed during the movement of the water from one area to another.
 
It is also possible that volcanic activity occurred after the Fall and before the Flood.5 Again, the biblical text does not preclude that possibility. This idea has long been resisted by young-earth creationists who commonly assumed that nature and the earth followed a progressive biological degradation after the Fall, without much alteration of the physical environment.6 But does the Bible say so? The Bible only says that ‘the Lord God had not caused it to rain upon the earth’ (Gen. 2:5), which has led many Christians to assume that the earth was a stable, near-paradisiacal place even after the Fall, excluding most kinds of geologic activity that we see today. I believe that this is an unproven assumption that perhaps will only be solved by revelation.

Raul Esperante
Loma Linda, CA
UNITED STATES of AMERICA

References

1. Allwood, A.C., Walter, M.R., Kamber, B.S., Marshall, C.P. and Burch I.W., Stromatolite reef from the Early Archaean era of Australia, Nature 441:714–718, 2006.

2. Walker, T., Controversial claim for earliest life on Earth. Journal of Creation 21:11–13, 2007.

3. Whitcomb Jr, J.C. and Morris, H.M., The Genesis Flood, Philadelphia: The Presbyterian and Reformed Publishing Company, PA,
p. 214, 1961.

4. Whitcomb and Morris, ref. 3, p. 230.

5. For a more in-depth discussion of this possibility, see Brand, L., Wholistic geology: geology before, during, and after the biblical Flood, Origins 61:7–34, 2007.

6. Whitcomb and Morris, ref. 3, pp. 242–243.


E eis a resposta de Walker, o outro "autor" citado por Esperante

Citação de: Journal of Creation, 22 (1), 2008
Tas Walker replies:

Raul Esperante raises two questions crucial to a biblical understanding of geology, namely the sorts of geological processes that occurred 1) during Creation Week and 2) between the Fall and the Flood. In the case of the latter, we could start with the assumption that geologic processes and environments were similar in the pre-Flood era to what happens today. That would include familiar things like landscape erosion, sedimentation, earthquakes, tsunamis, swamps and volcanoes. The fact that the planet was inhabited (by people, animals and plants) presumably limited the scale of the processes (and hence their destructiveness) to what we see today.

We need not insist that things were exactly the same—the climate may have been more equable, the oceans smaller, volcanoes hotter and environments different. As Raul points out, we do not know the answers to these questions because we were not there, but many creationists have speculated. Time, however, is a key factor because just 1,700 years elapsed between the Fall and the Flood. This means that the quantity of geological product would have been relatively small.1,2 For the Creation Week there are additional constraints on our thinking:

1) the time scales were incredibly short (6 days total), the quantity of geological material produced was incredibly large (the whole planet), God acted supernaturally, there was a fully functioning biosphere at the end of the Week, and the completed creation was ‘very good’. Like Raul, I and others have considered how the events described in Genesis 1 could have impacted geology.

If we are to link the biblical record to rocks in the field we need models with sufficient detail. But as Raul says, we lack the information to construct such models, and so all our conclusions will remain speculative. When I developed my biblical geological model, I envisaged that Creation Week divided logically into two distinct geological stages: a) a Foundational stage commencing with the original creation of the earth (Days 1 and 2); and b) a Gathering stage commencing with the appearance of dry land (Days 3 to 6).1,2  Some of the events described in Genesis could well have involved earthquakes, tectonics, hydraulics and the like, and still be consistent with a ‘very good’ world.

Presumably the geological processes operating, like tsunamis, floods, earthquakes, volcanoes and landslides, all of which are destructive today, would need to have been completed before the creation of plants, animals and mankind. It does not make sense that God would create plants, for example, and bury some of them under a landslide a day or so later. The same thought can be explored with volcanic eruptions. Would it be consistent with a ‘very good’ creation for the atmosphere to be filled during Creation Week with tonnes of glowing ash and dust, for it to accumulate on landscape to a depth of hundreds of metres, and to be so hot that it welds into tuff?

Such a senario is consistent with the judgment of the Flood, but hard to reconcile with a good creation. The material would all have to be cleared from the sky and cooled before anything was created to which it could prove harmful. So which rocks can we point to as being formed during Creation Week?

Creationist geologists have published much about the location of the pre-Flood/Flood boundary. Researchers have put it at the base of the Cambrian,3 in the Upper Precambrian,4 at the Archean-Proterozoic boundary5 and at the base of the transition zone in the earth’s mantle.6 Most suggest that the location on the geologic column will vary from place to place on the earth. Early on I envisaged that the boundary would likely be somewhere in the Precambrian.

When I examined the basement rocks of the Brisbane area I considered the possibility that the pre-Flood boundary in that particular instance could have been in the Carboniferous, because of the lack of fossils within the rocks in question.2 At present I lean toward the view that there are no Creation Week rocks exposed on the earth, that they were all destroyed or buried during the Flood catastrophe.6

I’m glad that Raul raised this issue because it is important to our understanding of biblical geology.

Tas Walker
Brisbane, Queensland, AUSTRALIA.

References

1. Walker, T.B., A biblical geologic model; in: Walsh, R.E. (Ed.), Proceedings of the Third International Conference on Creationism, Creation Science Fellowship, Pittsburgh, Pennsylvania, pp. 581–592, 1994.

2. Walker, T.B., The basement rocks of Brisbane, Australia: Where do they fit the creation model? Journal of Creation 10(2):241–257, 1996.

3. Austin, S.A. (Ed.), Grand Canyon: Monument to Catastrophe, ICR, North Santee, CA, pp. 58–82, 1994.

4. Austin, S.A. and Wise, K.P., The pre-Flood/Flood boundary: As defined in Grand Canyon, Arizona and eastern Mojave Desert, California; in: Walsh, R.E. (Ed.), Proceedings of the Third International Conference on Creationism, Creation Science Fellowship, Pittsburgh, PA, pp. 37–47, 1994.

5. Morris, H.M., Scientific Creationism, Master Books, El Cajon, CA, p. 129, 1991.

6. Hunter, M.J., The pre-Flood/Flood boundary at the base of the earth’s transition zone, Journal of Creation 14(1):60–74, 2000.

O conteúdo é ridículo. Depois tecerei comentários.
« Última modificação: 16 de Dezembro de 2011, 00:30:36 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #235 Online: 16 de Dezembro de 2011, 22:27:36 »
Este ensaio apresenta alguns dos "milagres" necessários para que o mito da megainundação conhecida como "dilúvio bíblico" fosse possível.


PREMISSAS PROVENIENTES DA BÍBLIA E DOS CRIACIONISTAS

01) Houve uma inundação global.

02) O mais alto dos montes foi coberto com 7,5 metros de água. Se for o caso do Everest, então a coluna seria de 8.855 metros. Para alguns criacionistas as montanhas eram bem menores na época. Admitamos uma altura de apenas 100 metros, o que daria uma coluna de apenas 107,00 metros. Outros criacionistas afirmam que a superfície do planeta era plana, sendo que os desníveis topográficos apareceram após o dilúvio.

03) A água veio de chuvas torrenciais e das “fontes do abismo”.

04) Foi construída uma embarcação com as seguintes medidas, aproximadamente: 150 metros de comprimento; 25 metros de largura e 15 metros de altura.

05) Foi apanhado e embarcado pelo menos um casal de cada animal terrestre.

06) Eles ficaram confinados na embarcação por cerca de 300 dias.

07) Pereceram todos os animais terrestres, incluindo os seres humanos, que não embarcaram.

08) Os continentes estavam agrupados em um supercontinente.

09) As datações radiométricas são ineficientes ou propositadamente equivocadas.

10) A datação relativa por empilhamento de camadas não é correta. Ou seja, as camadas inferiores não são necessariamente mais antigas que as superiores.

11) Há duas épocas de formação de rochas. Na "criação", na qual se formaram as rochas graníticas, e no "dilúvio", onde se formaram as rochas sedimentares.


"MILAGRES" PARA A CONSTRUÇÃO DA EMBARCAÇÃO

01) Dispor de madeira em quantidade e qualidade em uma região que, segundo as informações botânicas, climatológicas e geológicas disponíveis, há muito já não tinha mais árvores daquelas especificações.

02) Construir um barco eficiente, com 150 metros de comprimento, 25 metros de largura e 15 metros de altura, realizado por um ancião e três jovens, todos sem experiência em construção naval ainda que em um período indeterminado.

03) Ventilar um volume total aproximado de 56.250 metros cúbicos, no qual só havia uma abertura com 0,5 metro de comprimento e 0,5 metro de largura. Lembrando que a impermeabilização foi feita com betume, material que gera um gás que intoxica e que em grandes concentrações torna-se inflamável.


"MILAGRES" PARA A COLETA, EMBARQUE E MANUTENÇÃO DAS ESPÉCIES (TERRESTRES) NA EMBARCAÇÃO

01) Coletar um casal de cada animal terrestre, incluindo os artrópodos, sendo que só deste filo existem (em estimativa) mais de 2 milhões de espécies distribuídos por todos os continentes.

02) Transportar, até a arca, todas as espécies de animais terrestres coletados. Lembrando que a Austrália fica a mais de 14.000 km do Oriente Médio. Na hipótese dos continentes estarem juntos e que o ponto de partida ficava em algum lugar da atual Israel, ainda assim haveria distâncias de mais de 4.000 km, e nesta distância haveria obstáculos topográficos e hidrológicos.

03) Estocar e manter alimentos para todos os animais coletados, incluindo a tripulação humana. Só para o casal de elefantes seriam necessários mais de 140 kg por dia. Para os carnívoros seria necessário manter a carne sob refrigeração para que ela não se tornasse putrefata.

04) Manter e higienizar os compartimentos na presença de animais selvagens e que produzem um grande volume de dejetos líquidos e sólidos.

05) Reproduzir e manter todos os ambientes ecológicos terrestres para cada espécie, pois os nichos são os mais variados (tais como cavernas, copa das árvores, savanas, pântanos e desertos).

06) Aguardar a recuperação de cada ecossistema, que se contam aos milhares, após o escoamento da água.

07) Manter a integridade dos animais no desembarque considerando que a embarcação teria ancorado em um pico com mais de 5.000 metros, o que indica uma topografia íngreme, baixa concentração de oxigênio e temperaturas baixas, próxima ou inferior a 0 grau Celsius.

08) Reconduzir cada espécie para o seu respectivo nicho, distante milhares de quilômetros do ponto de ancoragem da embarcação.


"MILAGRES" PARA A MANUTENÇÃO DAS ESPÉCIES (AQUÁTICAS) FORA DA EMBARCAÇÃO

01) Gerar e manter uma divisão de águas salgadas e doces para dar suporte a todas as espécies de animais aquáticos, lembrando que a maioria das espécies não suporta variações significativas na salinidade (“potencial osmótico”).

02) Gerar e manter zonas ótimas de temperatura e luminosidade nas águas salgadas e doces, pois a maioria das espécies não suporta amplas variações destes parâmetros.

03) Gerar e manter a pressão hidrostática adequada para cada espécie, lembrando que devido à coluna de água ter mais de 8,5 km a pressão total seria de 850 atmosferas no nível de base anterior, que era o limite da superfície média do mar com a atmosfera. Sob tal pressão, todas as espécies fixas (bentônicas) próximas ao nível de base anterior seriam destruídas.


"MILAGRES" PARA A ADEQUAÇÃO HIDROLÓGICA

01) Gerar a água necessária para cobrir toda a superfície da Terra, no caso da hipótese da superfície da Terra não ser plana. No caso de já existir o monte Everest com 8,5 km de altura o volume necessário seria de 4,2 bilhões de km3. No caso do mais alto monte ser de apenas 100 metros (hipoteticamente) então o volume de água seria de 54,57 milhões de km3. Bem menor que o anterior (cerca de 80 vezes), mas ainda assim representa um volume de quase o dobro de toda a água não oceânica (rios, lagos, geleiras, aqüíferos e lençol freático). Lembrando que a água não oceânica equivale a menos de 3,00% do volume total atual da hidrosfera.

02) Escoar toda esta água para os seus locais de origem, que permanecem uma incógnita.

03) Manter secas partes da crosta terrestre antes do dilúvio, no caso da superfície da terra ser plana. A hipótese da superfície do planeta ser plana esbarra em pelo menos dois problemas. O primeiro está na Bíblia, como em Gênesis, capítulo 2, versículos 10 a 14. Neste trecho está descrito a existência de um rio com 4 quatro subdivisões antes do dilúvio. Para haver um rio implica haver um desnível da nascente até a foz, senão não haveria escoamento. Portanto havia algum desnível topográfico. O segundo problema é que se a superfície do planeta fosse plana e o volume de água há 4.000 anos era o mesmo de hoje, então todo o planeta ficaria recoberto com uma camada de água com mais de 2.000 metros antes do dilúvio.


"MILAGRES" PARA A ADEQUAÇÃO GEOLÓGICA E PALEONTOLÓGICA

01) Gerar um volume de sedimentos suficiente para sepultar as centenas de milhões de corpos de animais e vegetais, que foram soterrados simultaneamente, incluindo dinossauros e humanos, em um intervalo de menos de 300 dias.

02) Prover um mecanismo geológico não conhecido atualmente capaz de afastar os continentes em uma taxa estimada de 701 metros/ano, considerando a menor distância da América do Sul com a África (cerca de 2.804 km), em um período de 4.000 anos, na hipótese dos continentes estarem agrupados em um supercontinente. A taxa atual é de 2,50 cm/ano, ou seja, 28 mil vezes mais lenta.

03) Prover um mecanismo geológico não conhecido atualmente capaz de elevar o Everest até a altitude de 8.848 metros, no caso dele não existir na época do dilúvio. Isto representa uma taxa de soerguimento tectônico de 2,40 metros/ano, contrastando com a atual taxa de 1,00 cm/ano, ou seja, é 240 vezes maior que a atual.

04) Mascarar as milhares de datações geocronológicas que mostram que a idade do planeta é muito mais antiga que a propalada pelos teístas cristãos criacionistas, que variam entre 6.000 e 10.000 anos.

05) Prover inversões estratigráficas por algum mecanismo geológico não conhecido, de tal modo que o princípio do empilhamento não seja aplicável.

06) Prover um mecanismo de diferenciação crustal não conhecido, no qual se formaram rochas graníticas e basálticas na fase entre a “criação” (sic) e a “queda” (sic).
« Última modificação: 26 de Maio de 2012, 08:43:20 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Hold the Door

  • Editores
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.656
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #236 Online: 17 de Dezembro de 2011, 14:09:09 »
Lembrando que a impermeabilização foi feita com betume, material que gera um gás que intoxica e que em grandes concentrações torna-se inflamável.

Se o betume vem do petróleo gerado pelos organismos soterrados no dilúvio, como Noé foi capaz de usá-lo para impermeabilizar a arca?
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #237 Online: 17 de Dezembro de 2011, 15:02:58 »

"MILAGRES" PARA A CONSTRUÇÃO DA EMBARCAÇÃO

01) Dispor de madeira em quantidade e qualidade em uma região que, segundo as informações botânicas, climatológicas e geológicas disponíveis, há muito já não tinha mais árvores daquelas especificações.

02) Construir um barco eficiente, com 150 metros de comprimento, 25 metros de largura e 15 metros de altura, realizado por um ancião e três jovens, todos sem experiência em construção naval ainda que em um período indeterminado.

03) Ventilar um volume total aproximado de 56.250 metros cúbicos, no qual só havia uma abertura com 0,5 metro de comprimento e 0,5 metro de largura. Lembrando que a impermeabilização foi feita com betume, material que gera um gás que intoxica e que em grandes concentrações torna-se inflamável.

Vou tratar dessas possibilidades, por enquanto..

1... Toda essa madeira ficou à disposição do Nonô, pois uma remessa de uma encomenda ao Faraó, encalhou nas proximidades depois de uma cheia do Jordão e havia ficado alí secando ao sol por mais de 70 anos.

2...Moleza. Já viu um trabalhador alemão trabalhar por bufunfa? Que dirá uns tarados religiosos!

3...Pega um monte de tubos feitos com bambus, espalha por toda a extenção da barca, e pra fazer ventilhar, estuma o setor das aves que fica estrategicamente situado proximo a abertura citada, para baterem suas asas e levarem o ar a todos compartimentos.
 :hihi:
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #238 Online: 17 de Dezembro de 2011, 15:11:49 »
Lembrando que a impermeabilização foi feita com betume, material que gera um gás que intoxica e que em grandes concentrações torna-se inflamável.

Se o betume vem do petróleo gerado pelos organismos soterrados no dilúvio, como Noé foi capaz de usá-lo para impermeabilizar a arca?
É sério, existem teorias sobre o petróleo e afins não serem de orígem fóssil.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Calberto

  • Nível 07
  • *
  • Mensagens: 76
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #239 Online: 17 de Dezembro de 2011, 15:23:39 »
Lembrando que a impermeabilização foi feita com betume, material que gera um gás que intoxica e que em grandes concentrações torna-se inflamável.

Se o betume vem do petróleo gerado pelos organismos soterrados no dilúvio, como Noé foi capaz de usá-lo para impermeabilizar a arca?

Putz! Como que eu nunca pensei nisso?  :parede:

Offline Calberto

  • Nível 07
  • *
  • Mensagens: 76
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #240 Online: 17 de Dezembro de 2011, 15:28:24 »
Lembrando que a impermeabilização foi feita com betume, material que gera um gás que intoxica e que em grandes concentrações torna-se inflamável.

Se o betume vem do petróleo gerado pelos organismos soterrados no dilúvio, como Noé foi capaz de usá-lo para impermeabilizar a arca?
É sério, existem teorias sobre o petróleo e afins não serem de orígem fóssil.

Se não falha a memória, a teoria de origem inorgânica foi deixada de lado (NÂO abandonada) enquanto não aparece evidências a contra ou a favor desta teoria.
A teoria de origem orgânica é a mais aceita mas, isso não significa que a inorgânica foi abandonada.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re: Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #241 Online: 05 de Janeiro de 2012, 15:05:45 »
Caro HFC.

Eu conheço muito pouco do trabalho do senhor Jerry, mas não lembro de ter lido algo sobre que, no supracitado livro dele, exista alguma menção a pegadas humanas. De fato, há boas descrições de icnofósseis do tipo pegadas de anfíbios e de alguns sinapsídios, incluindo répteis não-dinossaurídeos. Mas nada de humanos.

Ou seja, eu não o colocaria no mesmo cesto de charlatães, malandros e ignorantes. Pelo menos, não por causa daquele livro.
Realmente não sei se MacDonold é um charlatão - mas sei que não que ele NÃO é um paleontólogo (paleontologista, segundo o site de origem  :lol:). O livro dele não é um estudo revisado, mas uma coleção de alegações de um colecionador de fósseis, ao que parece.  Vc leu tal livro ?

Não tive a oportunidade.

No decorrer desta semana eu conversarei com um colega paleontólogo para obter mais informações sobre o livro e seu autor.

Demorou mas consegui conversar com um colega paleontólogo.

Ele me informou que o livro é, na sua maior parte, muito bom de conteúdo pois trata de descrições dos fósseis e apenas em alguns trechos ele faria reparos, em especial na parte de reconstituição paleoambiental.
Foto USGS

Offline SnowRaptor

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 17.962
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #242 Online: 05 de Janeiro de 2012, 15:13:36 »
Semaninha longa, né? ::)
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #243 Online: 05 de Janeiro de 2012, 15:18:26 »
Semaninha longa, né? ::)

Quando eu postei, estava em Saturno, onde uma "semana de lá" equivale a 29 "semanas de cá".  ::)

Então, ainda estou dentro do prazo.  :P
Foto USGS

Offline SnowRaptor

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 17.962
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #244 Online: 05 de Janeiro de 2012, 15:19:33 »
Nice try.
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #245 Online: 05 de Janeiro de 2012, 19:53:59 »
Lembrando que a impermeabilização foi feita com betume, material que gera um gás que intoxica e que em grandes concentrações torna-se inflamável.

Se o betume vem do petróleo gerado pelos organismos soterrados no dilúvio, como Noé foi capaz de usá-lo para impermeabilizar a arca?
É sério, existem teorias sobre o petróleo e afins não serem de orígem fóssil.

Se não falha a memória, a teoria de origem inorgânica foi deixada de lado (NÂO abandonada) enquanto não aparece evidências a contra ou a favor desta teoria.
A teoria de origem orgânica é a mais aceita mas, isso não significa que a inorgânica foi abandonada.

Não estou bem atualizado na questão, mas me parece ser muito comum a falsa dicotomia nas discussões sobre a questão (freqüentemente de motivação por ideologia econômica) no meio leigo, a noção de que todo petróleo é de origem fóssil OU originado abióticamente, mas a situação da coisa no debate científico mesmo parece ser de que, enquanto ainda é possível sim que hajam instâncias de formação abiótica de petróleo, todo o petróleo já extraído e por se extrair é confirmadamente de origem fóssil. É com base nos mecanismos de origem fóssil do petróleo que se encontraram todas as reservas.

Não sei se isso significa necessariamente que a quantidade de origem abiótica seria insignificante, pode ser que seja apenas de exploração muito cara, inviável na prática, apesar das reservas possivelmente serem até muito maiores (se não me engano isso é uma previsão da hipótese inclusive, talvez até a dificuldade de acesso a essas reservas).

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #246 Online: 05 de Janeiro de 2012, 20:01:57 »
Putz, é impossível pesquisar no google sobre o assunto sem se deparar com uma maioria de resultados como "evidência inegável de petróleo abiogênico é golpe mortal para os maltho-marxisto-ambientalistas e sua teoria do petróleo 'fóssil' "...

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #247 Online: 19 de Janeiro de 2012, 00:56:34 »
PARTE 04/04


Citação de: Michelson Borges
Uma das mais rápidas reduções regionais de altitude registradas é de 19 metros a cada mil anos em um vulcão em Papua-Nova Guiné.[8]

O dublê de jornalista só “esqueceu” de informar que o vulcão supra é do tipo estrato (aquele que tem a forma cônica clássica), a sua estrutura e o seu entorno são constituídos principalmente de tufos pouco consolidados e que está em uma região de elevada precipitação pluviométrica.

Ou seja, é uma modalidade de “montanha” das mais fáceis de serem erodidas.

E ainda assim a taxa de erosão mencionada é a verificada hoje e que pode perfeitamente variar ao longo do tempo em função do clima, por exemplo.


Citação de: Michelson Borges
O rio Amarelo, na China, pode achatar uma montanha tão elevada como o Everest em 10 milhões anos.[9]

Sim, seria possível se esta cordilheira não estivesse em elevação; se a taxa de erosão se mantivesse constante; se as rochas fossem isotrópicas; se...


Citação de: Michelson Borges
As cadeias de montanhas, como a Caledônias, na Europa ocidental, e os Apalaches, no leste da América do Norte, não são facilmente explicadas porque não são tão elevadas como o Everest, mas se supõe que tenham várias centenas de milhões de anos. Se a erosão tem ocorrido há tanto tempo, essas montanhas não deveriam mais existir.[10]

Elas não são tão elevadas hoje porque já foram muito erodidas, situação indicada pelos tipos das rochas remanescentes, típicas das regiões basais das atuais montanhas. Apenas para constar: Os Apalaches são o resultado de uma colisão do tipo continente-continente.


Citação de: Michelson Borges
A erosão é também um problema para os terrenos planos que são classificados como muito antigos. Essas superfícies se estendem por grandes áreas e ainda assim mostram pequeno ou nenhum sinal de erosão.

Muitas das superfícies planas são o supra-sumo de um tipo peculiar de erosão, conhecido como pediplanização, que se desenvolve melhor em áreas de clima árido a sub-árido. Então alegar que as áreas planas não podem ser antigas porque “não possuem erosão” é uma bobagem.


Citação de: Michelson Borges
Além disso, as superfícies não têm evidência alguma de terem sido cobertas por outras camadas sobre elas.

As camadas foram erodidas na maioria dos casos.


Citação de: Michelson Borges
Um exemplo é a Ilha Kangaroo (Austrália meridional), que tem cerca de 140 km de comprimento e 60 km de largura. É afirmado que sua superfície tem pelo menos 160 milhões de anos, com base nos fósseis e na datação radioativa. No entanto, a maior parte de sua área é extremamente plana.[11] O terreno é praticamente o mesmo de quando ela foi soerguida – a erosão quase não tocou na superfície exposta. Como ele pôde ficar tão plano sem ser corroído por 160 milhões de anos de chuva?

A ilha Kangaroo é constituída em sua base por rochas metamórficas com idade estimada em 1 bilhão de anos (MesoProterozóico). Sotopostas a elas ocorreram derrames de basalto com idade estimada do final do Triássico. Por fim, há sedimentos quaternários recobrindo boa parte da ilha, em especial a porção leste e que formam belas planícies litorâneas, semelhantes às verificadas em alguns lugares da costa brasileira.


Citação de: Michelson Borges
Procurando uma saída

Por que, então, os continentes e montanhas ainda subsistem se estão sendo erodidos tão rapidamente?

Basicamente por causa da inconstância local das taxas de erosão e porque as atuais montanhas não são as mesmas que existiram no passado, visto que as mais antigas estão bem mais erodidas. Veja o caso dos Apalaches, que já foram quase tão altas como os Himalaias, mas hoje não ultrapassam os 2.000 metros.


Citação de: Michelson Borges
Por que tantos acidentes geográficos considerados velhos não mostram sinais de erosão?

Bobagem. Todo “acidente geográfico” (sic) apresenta algum grau de intemperismo e erosão, não importando nem as suas dimensões e nem a sua idade, embora, via de regra, o que se observa é que quanto mais antigo mais desgastado ele está.


Citação de: Michelson Borges
A resposta é simples: eles não são tão antigos quanto se alega, mas são “jovens”, como está na Bíblia.

Sim, a “resposta é simples”: Muita ignorância científica misturada com muita doutrinação religiosa.


Citação de: Michelson Borges
Porém, isso não é filosoficamente aceitável para os geólogos evolucionistas, logo, outras explicações são feitas inutilmente.

As conclusões sobre a idade da Terra baseiam-se em uma imensa quantidade de dados de campo e de laboratório e não em filosofia inútil, como é a metafísica, e nem em textos mitológicos de subculturas religiosas do final da Idade do Bronze.


Citação de: Michelson Borges
Por exemplo, sugere-se que as montanhas continuem a existir porque abaixo delas há um constante soerguimento tomando seu lugar.[12]

O quêêêê? O “soerguimento toma o lugar da montanha”? Que construção de frase horrível!!!

Não é uma sugestão: Algumas cordilheiras de montanhas continuam a aumentar de altura, ou seja, ainda estão sendo alçadas porque estão em zonas de convergências ativas, como são os casos das cordilheiras dos Andes e a dos Himalaias. Outras “cordilheiras” estão momentaneamente estáveis ou sendo fortemente atacadas por erosão, como é o caso da Serra do Mar e os Apalaches.


Citação de: Michelson Borges
Consequentemente, as montanhas deveriam ter sido totalmente erodidas e soerguidas muitas vezes em 2,5 bilhões de anos.

E foi exatamente o que aconteceu (e está acontecendo) ao longo do tempo geológico. Diversas cadeias montanhosas, de dimensões variáveis, se formaram e foram erodidas desde que surgiu o primeiro par arco-de-ilhas/continente.


Citação de: Michelson Borges
No entanto, apesar de o soerguimento estar ocorrendo em áreas montanhosas, tais processos de soerguimento e erosão não poderiam continuar por muito tempo sem que todas as camadas de sedimentos fossem removidas. Logo, não poderíamos ter a esperança de encontrar qualquer sedimento antigo em áreas montanhosas se por diversas vezes tivessem sido erodidas e soerguidas.

Já foi escrito ad nauseam que as atuais montanhas não existiam nos continentes primordiais. Elas são o resultado de processos muito mais jovens que a tectônica do Arqueano e do Proterozóico.

E frequentemente as montanhas já formadas não passam por outro processo de orogenia, tendendo mesmo ao desaparecimento por erosão. O resultado final são terrenos arrasados, formando platôs e planaltos, como pode ser visto em diversos locais do Brasil, como é o caso do “Primeiro Planalto do Paraná”.


Citação de: Michelson Borges
Entretanto, admiravelmente, há sedimentos de todas as idades nas regiões montanhosas, desde os mais jovens aos mais velhos (por métodos de “datação evolutiva”) são preservados. A ideia de renovação contínua por soerguimento não resolve o problema.

Nossa, que admirável mesmo. Só pode ser um erro da “datação evolutiva” (sic), alimentada pelos “cientistas materialistas ateus”. Esta afirmação é uma estupidez propositalmente vaga e ambígua, pois não fornece um só exemplo do que alega, além de ser conceitualmente errônea, pois agrupa rochas sedimentares com sedimentos inconsolidados.

Não existem “sedimentos de todas as idades” nas regiões montanhosas, pelo menos não nas que eu conheço um pouco melhor, como os Andes e as Rochosas. Nelas observam-se rochas sedimentares de idade cretácica e sotopostos a elas, há sedimentos inconsolidados muito mais recentes, de idade até pliocênica.


Citação de: Michelson Borges
Outra ideia sugerida para se resolver o problema é que as atuais taxas de erosão que estão sendo medidas são deveras altas.[13] Segundo este argumento, a erosão era muito menor no passado, antes que seres humanos pudessem interferir. Presume-se que as atividades humanas, tais como o desmatamento e a agricultura, são as razões pelas quais estamos medindo as modernas taxas de erosão tão altas.

O dilema do tempo para a erosão simplesmente não existe, pois se sabe há mais de 40 anos que a combinação das dinâmicas interna e externa é capaz de produzir montanhas, erodi-las e sedimentá-las continuamente, como parte de um Ciclo de Wilson.


Citação de: Michelson Borges
No entanto, as mensurações quantitativas sobre os efeitos da atividade humana descobriram que as taxas de erosão foram aumentadas em apenas 2 a 2,5 vezes.[14] Para que a explicação resolvesse o problema, o acréscimo teria que ser várias centenas de vezes maior. Mais uma vez, a explicação não funciona.

Mais uma vez o dublê de jornalista está escrevendo sobre ramos da Ciência dos quais não tem o menor conhecimento. A influência humana na modelagem do relevo tem relevância apenas em um ínfimo tempo geológico, ou seja, do final do Holoceno até o Recente.


Citação de: Michelson Borges
Também foi proposto que o clima no passado teria sido bem mais seco (porque menos água significa menor erosão).[15] Porém, essa ideia vai contra as provas. Na verdade, o clima era mais úmido, como pode se deduzir pela abundância de vegetação nos registros fósseis.

Que desfaçatez, mau-caratismo e ignorância. As massas continentais vêm crescendo em área desde a formação da primeira crosta continental estável e já estiveram agrupadas em pelo menos cinco oportunidades devido à deriva continental, sem contar que elas já ocuparam diversas latitudes e longitudes quando estavam isoladas, e que implicou em grandes diferenças climáticas e metereológicas.

Via de regra e simplificadamente, em super continentes as bordas são mais úmidas que a região interna, principalmente se existirem cordilheiras ou grupos de montanhas entre o litoral e o interior.


Citação de: Michelson Borges
Os continentes são jovens

A história “lenta e gradual”, proposta pelo médico escocês há duzentos anos, não faz sentido. A alegação dos defensores da Terra velha é a de que os continentes têm mais de 2,5 bilhões de anos de idade, mas, usando seus próprios pressupostos, os continentes deveriam ter sido erodidos em apenas 10 milhões de anos.

Vou repetir pela enésima vez: Não se usa mais, há pelo menos 60 anos, o grau de erodibilidade de um local para se mensurar a idade da Terra.


Citação de: Michelson Borges
Observe que os 10 milhões de anos não são a idade estimada dos continentes.[16] Pelo contrário, ela destaca a falência das ideias uniformitarianistas.

Falso. Ainda que a idade da Terra fosse de apenas 10 milhões de anos, as idéias criacionistas “terra jovem” não seriam validadas.


Citação de: Michelson Borges
Os geólogos que creem na Bíblia consideram que as montanhas e os continentes que temos hoje foram formados como consequência da inundação dos dias de Noé.

Hahahahahahahaha.

Felizmente, os “geólogos” deste tipo são raros e não publicam trabalhos em revistas científicas especializadas.


Citação de: Michelson Borges
Quando os continentes foram elevados no fim do dilúvio, a incrível energia das enchentes recuando esculpiu na paisagem.

Fácil não?

Um completo ignorante e apedeuta em Geologia tem a petulância de descrever de maneira simplória (e errada!!), um conjunto de processos da Geologia que são extremamente complexos apenas para impressionar o seu público cristão, que é muito mais ignorante que o próprio dublê de jornalista.


Citação de: Michelson Borges
Não aconteceu muita coisa, geologicamente falando, nos 4.500 anos seguintes.

 :o


Citação de: Michelson Borges
(Tas Walker; tradução de Rafael Resende Stival)


1. Hutton, J., “Theory of the Earth with Proof and Illustrations, discussed by Press, F. and Siever, R.”, In: Earth 4th ed., W.H. Freeman and Company, NY, USA, p. 33, 37, 40, 1986.

2. Roth, Ariel, Origins: Linking Science and Scripture, Review and Herald Publishing, Hagerstown, 1998. É citada uma série de referências sobre o crescimento e preservação da crosta continental. (Adquira este livro em português aqui.)

3. Parkinson, G., (ed.), Atlas of Australian Resources: Geology and Minerals. Auslig, Canberra, Australia, 1988.

4. Morris, J., The Young Earth, Creation-Life Publishers, Colorado Springs, USA, 1994. Explica uma série de processos geológicos que evidenciam a visão de que a Terra é jovem.

5. Ref. 2, p. 264, agrupa várias taxas de erosão a partir de certo número de fontes.

6. For example, Ref. 2, p. 271, quotes Dott & Batten, Evolution of the Earth, McGraw-Hill, NY, USA, p. 155, 1988, e vários outros.

7. Ref. 2, p. 266.8. Ollier, C.D. and Brown, M.J.F., “Erosion of a young volcano in New Guinea”, Zeitschrift für Geomorphologie 15:12–28, 1971, cited by Roth, Ref. 2, p. 272.

9. Sparks, B.W., “Geographies for advanced study”, In: Geomorphology 3rd ed., Beaver, S.H. (ed.), Longman Group, London and New York, p. 510, 1986, cited by Roth, Ref. 2, p. 272.

10. Ref. 2, p. 264.

11. Ref. 2, p. 266.

12. For example, Blatt, H., Middleton G. and Murray, R., Origin of Sedimentary Rocks, 2nd ed., Englewood Cliffs, Prentice Hall, p. 18, 1980, cited by Roth, Ref. 2, p. 266.

13. Ref. 2, p. 266.

14. Judson, S., “Erosion of the land – or what’s happening to our continents?” American Scientist 56:356–374, 1968.

15. Ref. 2, p. 266.

16. É o limite máximo de idade; a idade real não poderia ser menor, por exemplo, que a idade bíblica de cerca de 6.000 anos.

17. Adaptado de Roth, ref. 2, p. 264.

Os criacionistas adotam comumente a prática desonesta de misturar citações bibliográficas de cientistas de fato com os textos pseudocientíficos dos seus supostos “cientistas” (sic). A relação supra é visceral.
« Última modificação: 19 de Janeiro de 2012, 01:09:51 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Hold the Door

  • Editores
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.656
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #248 Online: 24 de Maio de 2012, 22:26:22 »
Um presentinho para o Geo, direto do site do Sodré:

http://sodregoncalves.no.comunidades.net/pagina=1399208256
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #249 Online: 24 de Maio de 2012, 23:55:42 »
Um presentinho para o Geo, direto do site do Sodré:

http://sodregoncalves.no.comunidades.net/pagina=1399208256

É impressionante como ele usa (e abusa) sempre o mesmo material, repleto de erros conceituais.
Foto USGS

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!