Que Gaia olhe por mim...
Gaia, Gaia...
Porque me abandonastes?
[...]
Em termos de biologia, tá quase tudo harmonizado, quanto a geologia, vou descrever abaixo PROVAS de que o gradualismo de Lyell em quem Darwin se apoiou desprezando NOMINALMENTE todos os pais da geologia, está totalmente errado....
Pelo jeito o seu conhecimento ínfimo (se é que existe) de Geologia se baseia no contexto histórico de meados do século XVIII. Vossa Senhoria não percebeu que estamos no início do século XXI, ou seja, já se passaram mais de 250 anos?
Geo..se vc não entendeu vou contextualizar..a geologia do sec XXI já condenou UNIFORMISMO de Lyell substituindo-o por atualismo..por admitirem que as catastrofes do passado não possuem pares compativeis no presente. ponto.
Você está com alguma dificuldade na leitura ou na compreensão de texto? Repare que eu escrevi que o grau de conhecimento geológico de meados do século XVIII é bem diferente (menor) do que se tem hoje, no início do século XXI e isto inclui a epistemologia geológica.
Quando Lyell lançou o seu livro
Principles of Geology em 1830, ele propôs o Princípio do Uniformitarismo, afirmando que “os processos geológicos são os mesmos ao longo do tempo”. Ao contrário do que você imagina, Sodré, o Uniformitarismo foi amplamente aceito na época pela maioria dos exegetas bíblicos porque viram nele uma espécie de “constância na manifestação da vontade de deus” (Roger 1973) e não houve qualquer oposição significativa a ele durante a Europa Vitoriana. É importante ressaltar que as bases do Princípio do Uniformitarismo foram apresentadas por James Hutton, em sua obra
Teoria da Terra de 1795, ao ponto de vários historiadores considerarem-no o
real autor do princípio supra.
Isto ocorreu porque o Uniformitarismo tinha, em seu início, uma forte influência do
Fixismo, ou seja, de que o mundo físico era relativamente estável, conforme preconizaram a maioria dos filósofos naturalistas, quase todos cristãos como Maillet (1748) e Buffon (1749). Está claro, pois, que os dois princípios estavam impregnados das ideias cristãs daquele período e foi exatamente por isto que Lyell não foi combatido ostensivamente pelas hordas cristãs da época, ainda que já estivesse no contexto do Iluminismo.
Em meados do século XX foi reconhecido que o Uniformitarismo não era mais aplicável porque se descobriu que alguns fenômenos geológicos foram únicos, como por exemplo, a geração das
formações de ferro bandadas (
banded iron formations).
No entanto, todos os historiadores da Geologia concordam que a ideia central do Uniformitarismo era a de que “as leis da natureza são constantes”. E isto foi a base do Princípio do Atualismo, que sucedeu o Uniformitarismo.
Outro equívoco do forista supra é o de confundir o princípio do
Gradualismo com o do
Uniformitarismo. Embora tenham uma forte relação, eles não são idênticos. O gradualismo, na geologia, defende que as mudanças geológicas ocorrem, na maior parte do tempo, de maneira lenta, contínua e progressiva. Ou seja, era o
Gradualismo que estava realmente em clara oposição ao
Catastrofismo, sendo que este basicamente preconizava que as mudanças ocorriam
sempre de forma abrupta.
E, por fim, a moderna epistemologia em momento algum descartou o Uniformitarismo por que este não conseguiu “identificar catástrofes atuais como as do passado”. Isto é apenas um
wishful thinking do forista Sodré.
Infelizmente ainda não tive tempo hábil para concluir o ensaio
Uniformitarismo, Gradualismo, Atualismo e Catastrofismo, no qual eu faço uma retrospectiva histórica das mudanças epistemológicas na Geologia, em especial aquelas ocorridas na Europa entre os séculos XII e XIX, e cuja finalidades básicas são o de informar e o de prevenir o público leigo contras as deturpações e manipulações destes conceitos, principalmente por parte de fundamentalistas cristãos.
E Darwin se apoiou nesta cana quebrada e a ciencia se resvalou em datações gradualistas..médias pequenas de taxas de sedimentação/ano uniformistas até se isolarem na perspectiva radiometrica de forma acrítica
Os pesquisadores nunca procuraram datar as rochas e os eventos geológicos com o intuito de solapar qualquer crença religiosa. O objetivo primordial deles foi o de conciliar a quantidade enorme de dados que começou a surgir desde o fim do século XIX e que não coadunavam com as ideias e a doutrina cristã de um mundo com apenas 6.000 anos ou de um mundo planejado para os seres humanos.
Aliás, vários sábios
muito antes de Lyell já demonstravam uma discordância da cronologia cristã para o planeta e para o Universo. Dentre eles, eu destaco, como exemplo, o filósofo naturalista cristão Jean Buridan, que em seu trabalho denominado
Questões sobre o Tratado dos Meteoros admite uma idade de pelo menos 120 milhões de anos. E isto em 1348.
Por fim, a sua crítica genérica aos métodos geocronológicos em geral, e os radiométricos em particular, feita com o intuito de desacreditá-los, não tem nenhum respaldo no conhecimento científico, porque há dezenas de artigos em revistas especializadas que apresentam, discutem e mostram toda a gama de implicações no uso de cada método radiométrico. E isto inclui os limites nas aplicações que cada um deles sofre. E ao argumento criacionista de que supostamente a taxa de decaimento variou no tempo não merece sequer uma resposta.
fiquem tranquilos que vcs poderão agora acreditar em Deus e ouvir com prazer belos sermãos como este
"Acreditar em deus"?
Em qual deles?
Poseidon, Hades, Baal, Javé, Tupã, Shiva, Odin, Osíris, Marte, Gaia...?
cartão amarelo por proselitismo destes deuses aí..justiça seja feita
Entre eles está o seu deus misógino, xenófobo e genocida.
[...]
O estudo da geologia revela que estamos em cima de catástrofes imensas e recentes (basta ver as aguas de milhões de cachoeiras sem ter desgastado quinas..
Errado.
vc não argumenta nada abaixo, ou seja, seu errado está sem fundamento
Leia as minhas duas próximas respostas.
O fato de existirem "quinas" (sic!!) em cachoeiras não significa que elas sejam recentes (4.000 anos ou menos) e muito menos que sejam produtos da imaginação mitológica religiosa conhecida como "dilúvio".
claro que significa! Por um conceito simples e óbvio, agua e energia na rocha deveria degastar com o tempo e não é o que vemos
E um fluxo de água
desgasta as rochas. Não há dúvida nenhuma sobre isto. A taxa de desgaste dependerá da vazão, do gradiente hidráulico/topográfico, da presença (ou não) e do tipo de sedimentos em suspensão e, por fim, do tipo de rocha que esteja na base do fluxo de água. Mas não é este o aspecto mais importante no caso em tela e sim o que eu explico na próxima parte.
No geral, uma cachoeira representa uma linha de fraqueza crustal superficial proveniente do movimento relativo de dois blocos de rochas em que um deles desce em relação ao outro.
A maioria das cachoeiras que vejo desvendam todo catatrofismo na parte mais baixa de um terreno, são pedras sobre pedras, quebras, catastrofes imensas tiveram relações na sua formação RECENTE pois estão todas sem desgaste de milhões de anos
O que você “vê” (ou deseja ver) não importa e sim o que os dados mostram. Tome como exemplo o conjunto de cachoeiras conhecido como Cataratas do Iguaçu, cuja origem eu relato a seguir, de maneira bem simplificada e deixando ciente o leitor, de que há ainda muito a ser estudado e entendido.
As rochas de seu substrato são basaltos provenientes de pulsos magmáticos do vulcanismo fissural da Formação Serra Geral (Bacia do Paraná), há cerca de 130 milhões de anos, que chegaram à superfície por pelo menos uma grande falha que rompeu toda a crosta, chegando ao topo do manto superior.
As rochas apresentam muitas linhas (planos) de fraqueza, representadas por fraturas e por falhas causadas pelo resfriamento diferencial do magma e por atividade tectônica posterior, incluindo a instalação e reativações do Arco de Ponta Grossa decorrente de um alçamento crustal das áreas-fontes da Bacia de Santos; da formação do Rifte Central da Bacia do Paraná e dos grandes lineamentos EW sob influência da abertura do Oceano Atlântico. Os dois primeiros são respostas aos grandes esforços distensionais NW/SE e NE/SW que aproveitaram zonas de fraquezas do embasamento, reativando-as.
As muitas linhas (planos) de fraquezas instaladas nos basaltos propiciaram uma intensa circulação de água por percolação e que somada ao escoamento superficial, possibilitou um enfraquecimento e o desgaste mecânico daquelas rochas, no qual o sinal mais conspícuo são os blocos que ocupam a base das cachoeiras, que ali estão por conta do solapamento da capa por remoção da lapa.
A estrutura em “degraus” das cachoeiras decorre da típica forma tabular dos derrames, gerada em pulsos magmáticos sucessivos, como pode muito bem ser observada na frente das cachoeiras. Estima-se que esta frente recue, hoje, a uma taxa de cerca de 3mm/ano, sendo que há cerca de 1,5Ma AP ela estava na foz do rio Iguaçu sobre o rio Paraná.
Outro caso, mas de origem distinta é a cachoeira de Salto Morato, uma feição geomorfológica com cerca de 100 metros de altura e que representa um plano de falha com mergulho quase vertical e de direção N70W, que sofreu uma reativação há menos de 5,4Ma AP, desenvolvida em um ambiente tectônico distensional ligado à formação da Serra do Mar. Ou seja, a cachoeira é uma estrutura muito recente (em termos geológicos) e que ainda pode ser reativada.
Estes são apenas dois (de muitos) singelos exemplos de cachoeiras formadas em condições geológicas completamente distintas e que não tem nenhuma relação com “catástrofes aquáticas descritas em mitos religiosos”.
Apesar de muitas cachoeiras não serem recentes, muitas delas ainda hoje são afetadas pela atuação do campo de tensões dos diversos regimes macrotectônicos (compressivo, distensivo, transcorrente, transpressivo e transtensivo), como mostram várias artigos de Neotectônica, publicados em genuínas revistas científicas especializadas em Geologia Estrutural, Tectônica e Geotectônica, como a Tectonophysics e a Journal Structutal Geology.
mostre um ÚNICO argumento que a amioria das cachoeiras não foram produzidas por catastrofes..recente..pois o desgaste é muito pouco, é atual..mostra ai Geotecton!
A sua pergunta é uma armadilha textual porque você quer deixar subentendido que a palavra “catástrofes” pode ser substituída pelo mito religioso do “dilúvio”. E mesmo assim, você deu uma “escorregada” na sua hipótese, pois admite que o “dilúvio” não produziu todas as cachoeiras.
Esclarecido este aspecto, passo a responder a sua pergunta e refutar a sua afirmação com um exemplo conspícuo: A cachoeira do Yosemite. Ela é uma ‘queda d’água’ composta de dois níveis e que, no total, apresenta um desnível de 525m. Ela desemboca em um vale em forma de U formado pelo primeiro (pulso Sherwin) dos quatro eventos principais da chamada Glaciação Wisconsin, ocorrida entre 1,0Ma e 300Ka AP. O vale em que desemboca e o seu talvegue possuem formas arredondadas por causa do desgaste gerado pela passagem da geleira, pelo retrabalhamento da água, pelo tipo de intemperismo físico e pela composição química do granito que forma a base da cachoeira.
Referências:
01 e
02.
Inclusive não tenho aqui comigo, mas eeste estudo de erosão das aguas foi feito no enérgico rio COLUMBIA revelando erosões compativeis com 5000 anos atrás
Estou ansioso para ler este estudo, embora eu já estime qual seja a origem dele ou (se for o caso de um texto
realmente científico) o grau de distorção que você fez sobre ele.
tem que ser de uma perspectiva cronológica isolada para acreditar nesta geocronologia atual )
[...]
Errado.
Tem que ser um ignorante, mesmo em conhecimento geológico básico, para afirmar que a Geocronologia atual é resultado de uma "crença ideológica".
geocronologia atual é um festival de anacronismo, fruto de uma ideologia que deu apoio a Darwin e vive-versa em suas lucubrações de especiação sem limite numa historia geologica que NUNCA existiu..repleta de contradições e ad hocs
Vossa Senhoria já trabalhou alguma vez com geocronologia radiométrica ou pelo menos já entrou em um laboratório para ver a preparação de uma amostra? Eu duvido que a resposta seja “sim”!!
Dado o seu total desconhecimento sobre o assunto e a sua irritante insistência em ficar repetindo tolices feito um sôfrego piscitacídeo, eu peço que leia cuidadosamente este
ensaio, embora eu duvide que possa entende-lo.
, de magnitude global que exige uma série de conjugações de eventos (efeito dominó consequente envolvendo
Tal jargão não é utilizado na Geologia, nem em seu meio acadêmico e nem no seu meio comercial.
É pura verborragia sua.
Um grave acidente de carro prevê diversas consequencias imediatas como morte, paralisia, custos, danos nas peças, seguro, danos a terceiros, aspectos juridicos, histórico de causas, pericia, etc... Um detalhe interessante para se constituir um grave acidente, é que em geral necessitamos de rapidez e velocidade para que seja realmente desastroso.
O Youtube está repleto de filmagens de acidentes gravíssimo dos quais os envolvidos saem ilesos ou com pouquíssimos danos.

Semelhantemente , os eventos geologicos de magnitude global exigem links com diversas outras catástrofes associadas assim como um acidente de carro exige diversos aspectos.
Mais verborragia e nenhuma Ciência!!
Um impacto de asteroide por exemplo, exige ou explica causas para formação de LPIs, grandes provincias igneas, perto das quais os vulcões atuais são como moscas.
A maioria das LIPS (
Large Igneous Provinces) do Mesozóico e do Cenozóico são encontradas como basaltos de fluxos continentais; como sítios vulcânicos de margens continentais sob rifteamento; em platôs oceânicos; como fluxos de basaltos em bacias oceânicas; em cordilheiras submarinas e em montes submarinos.
Já a maioria das LIPS (
Large Igneous Provinces) do Proterozóico e do Paleozóico foram formadas por sistemas profundos de anomalias térmicas do manto (como as plumas) e que resultaram em enxames de diques gigantes; grandes províncias de sills e de intrusões acamadadas. No Arqueano alguns
greenstone belts contendo komatiítos formaram LIPs.
E nenhuma delas está relacionada a algum tipo de impacto de corpo extraterrestre com idade inferior a 100Ka AP. E muito menos com idade de 4Ka AP (o tempo estimado para o seu adorado mito do “dilúvio”).
Logo, exige-se tambem glaciações imediatas logo após tais mega-cogumelos gerados,
“Mega-cogumelos”? Então houve mais de um impacto de asteroide há cerca de 4Ka AP?
Delírio. Puro delírio!!!
exige-se tambem, simultanea e/ou sucessivamente, grandes e gigantescos tsunamis,
Se o impacto foi em terra então provavelmente não houve tsunami.
que geram grandes erosões e sedimentações,
Delírio. Puro delírio!!!
que geram grandes mortandades vegetais e animais, que geram grande seleção hidrodinamica de fosseis com suas deposições diferenciadas conforme diversos fatores como flutuabilidade e aspecto fisi-quimicos, seleções estas que geram formações de futuras minas de carvão e grandes cemiterios fosseis com espessura associada a lateralidade, devido as altas taxas deposicionais (das várias analisadas por Sadler em 1981),http://sodregoncalves.rede.comunidades.net/pagina=1399208256
E que geram, enfim, as bobagens descomunais que estão descritas acima; e que já foram amplamente refutadas em diversos tópicos neste fórum e em vários
sites e
blogs de pessoas e instituições com paciência suficiente para tolerar este festival de mentiras e ilusões provenientes do uso fanático e ideologizado de uma religião.
RAPIDEZ, MUITA ENERGIA, ASTROBLEMAS, TSUNAMES MEGA-HIPER-TERA GIGANTESCOS E RAPIDOS, TRNSPORTE EM LARGA ESCALA, EROSÕES EM LARGA ESCALA, SEDIMENTAÇÕES EM LARGA ESCALA...
[...]
Nenhum dos "processos" descritos acima é mencionado no mito religioso do "dilúvio". Então não passa de um wishful thinking seu para conciliar tais "processos" com o mito supra.
Aguardo a sua resposta.
ou seja a geologia é como os pais da geologia perceberam..
Ou seja, uma fascinante área de pesquisa que não deveria ser manchada por religiosos que são, ao mesmo tempo, fanáticos e apedeutas científicos.
esqueceu de mencionar, TODOS OS PAIS DA GEOLOGIA foram criacionistas e defensores de diluvio e de catastrofes sucessivas.....Darwin foi contra todos eles nominalmente em seus livros..tanto Darwin como os geologos que o seguem foram INGRATOS E IRRESPONSAVEIS ao apostar no gradualismo uniformista
E Vossa Senhoria apenas “esqueceu de mencionar” que estes “pais da geologia” viveram na Europa entre os séculos XIII e XIX em um contexto histórico totalmente dominado, inicialmente pela ICAR e depois por ela e pelas igrejas protestantes tradicionais, sendo que ter e professar uma religião não somente era uma tradição mas uma obrigação social. Qualquer oposição ou até mesmo uma simples discordância da exegese oficial levava a pessoa a se tornar um pária. Nos séculos XIII a XVI levava ao exílio ou até mesmo à morte.
Acrescento que o seu texto revela a sua pouca familiaridade com o método científico, porque na Ciência
real ninguém mantem uma certa hipótese ou teoria apenas por “tradição” ou “gratidão” para com alguém ou alguma religião.
uma demonstração CABAL de que estamos pouco acima de um diluvio global, não somente envolvendo muita chuva ,
Vou parodiar o forista Gigaview: Bullshit.
Por favor...