Autor Tópico: Estados Unidos da América  (Lida 30102 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #200 Online: 27 de Março de 2015, 01:13:56 »
Recomendo a todos simplesmente ignorarem completamente os vídeos do Alex Jones, sem se preocupar um instante sequer em estar perdendo algo de valor.

http://rationalwiki.org/wiki/Infowars

Offline Barata Tenno

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #201 Online: 27 de Março de 2015, 01:20:09 »
Recomendo a todos simplesmente ignorarem completamente os vídeos do Alex Jones, sem se preocupar um instante sequer em estar perdendo algo de valor.

http://rationalwiki.org/wiki/Infowars

Thank you!!!!
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #202 Online: 27 de Março de 2015, 01:49:04 »
Não tinha nem lido o artigo, morri de rir lendo isso:

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Much like NaturalNews, citing Infowars in an argument usually means you are completely wrong, or you may be so off your view is literally beyond wrong.[2]

:histeria:

Offline Jack Carver

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #203 Online: 27 de Março de 2015, 01:58:44 »
Por causa desse link, Buck? Eu teria argumentos contrários mais extensos, hehe.
Em particular, dá pra selecionar filtrando adequadamente o que se passa no canal. Tem umas entrevistas interessantes(ex-agentes do governo, empresários, jornalistas, ativistas...), um ou outro artigo tbm, mesmo que carregado de típicos exageros. Vejo mais como uma parada Underground da imprensa. Sabe aquele clima de algo grande está para acontecer? Os caras são bons nisso.  :biglol: Desconfiômetro a mil.
Claro, tem aberrações como a negação do aquecimento global ou coisas do Illuminati. Mas geralmente, lá, o argumento atacando o canal vem dos democratas/republicanos pró-governo, feministas, enfim. O que não dá pra negar é que os caras são vigilantes do Estado, defensores dos princípios constitucionais.

<a href="https://www.youtube.com/v/uxB4wPZv8bk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/uxB4wPZv8bk</a>
<a href="https://www.youtube.com/v/TPP3XT2a9Gg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/TPP3XT2a9Gg</a>
<a href="https://www.youtube.com/v/yrZwK8L_YjI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/yrZwK8L_YjI</a>
<a href="https://www.youtube.com/v/bD61YFxUga4" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/bD61YFxUga4</a>
« Última modificação: 27 de Março de 2015, 02:55:52 por Jack Carver »
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Offline Moro

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #204 Online: 27 de Março de 2015, 16:55:32 »
no primeiro video o cara age como um troll em um discurso e é claro que iria ser expulso. Uau.. ele disse coisas tremendas.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Moro

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #205 Online: 31 de Março de 2015, 20:50:40 »
http://www.bbc.com/news/world-us-canada-32126346

Vamos ver se os gringos conseguem derrubar essa lei homofóbica em Indiana e parece que Arkansas também.
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Offline EuSouOqueSou

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #206 Online: 02 de Abril de 2015, 12:23:57 »
http://www.bbc.com/news/world-us-canada-32126346

Vamos ver se os gringos conseguem derrubar essa lei homofóbica em Indiana e parece que Arkansas também.

Eis o resumo da ópera:

"Critics believe it provides a way for opponents of gay marriage, which became legal in Indiana last year, to continue their opposition by other means."
(tirado da notícia acima)

Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline EuSouOqueSou

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #207 Online: 02 de Abril de 2015, 12:34:07 »
 :lol:

<a href="https://www.youtube.com/v/5LH2FVxrj4k" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/5LH2FVxrj4k</a>
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Moro

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #208 Online: 02 de Abril de 2015, 13:39:18 »
estão boicotando indiana, inclusive estados como califórnia proibiram seus membros de visitar o estado. Empresas têm congelado investimentos.. chupa bando de idiotas.
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Offline Moro

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #209 Online: 02 de Abril de 2015, 13:53:00 »
<a href="https://www.youtube.com/v/m4I4H0jtOIU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/m4I4H0jtOIU</a>
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Offline Moro

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #210 Online: 02 de Abril de 2015, 14:04:07 »
Como diria Churchil, os gringos sempre fazem a coisa certa.. depois de esgotar todas as outras possibilidades :-)


Mas sem sacanagem, era o que esperava mesmo. Seatle também aderiu, california, o governador de Connecticut se pronunciou.. não dá para um país como os EUA ter uma idiotice assim. Espero que suba e a suprema corte declare inconstitucional.
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Offline Jack Carver

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #211 Online: 18 de Abril de 2015, 01:36:02 »
<a href="https://www.youtube.com/v/F-cX4ko6SiA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/F-cX4ko6SiA</a>
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Offline Pedro Reis

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #212 Online: 18 de Abril de 2015, 03:21:53 »
<a href="https://www.youtube.com/v/F-cX4ko6SiA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/F-cX4ko6SiA</a>

Esse cara tem algum programa na TV ( aberta ou cabo ) ou só na internet?

Me parece um profissional, alguém que fez desse estilo e desse tipo de discurso um meio de vida. Economicamente falando.

Offline Jack Carver

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #213 Online: 19 de Abril de 2015, 22:18:11 »
Parece que só na internet e nas rádios. Hoje vive disso e depende da audiência e dos patrocinadores para bancar os custos do canal. Segundo o mesmo, se recusa a ser financiado por grandes "Corporações Globalistas".

...Já foi mais temperamental nas discussões tbm, heheh.

O curioso que só vim a saber do programa em meados de 2014 e me lembro bem que tinham uns 922 mil inscritos lá. Vai bater a casa de 1KK em tão pouco tempo. Um feito relativamente surpreendente, apesar do público em geral se dividir/desacreditar de parte do conteúdo da transmissão, como percebe-se nos comentários.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alex_Jones
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Offline Jack Carver

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #214 Online: 30 de Abril de 2015, 23:10:08 »
NSA WHISTLEBLOWER: MASS SURVEILLANCE THREATENS FREE MARKET CAPITALISM

<a href="https://www.youtube.com/v/WgbJqFrwhbw" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/WgbJqFrwhbw</a>

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Offline Jack Carver

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Offline EuSouOqueSou

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #216 Online: 03 de Julho de 2015, 12:33:09 »
Artigo interessante:

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Como os EUA reduziram a criminalidade?

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Publicado por Luiz Flávio Gomes e mais 1 usuário - 4 meses atrás

A criminalidade nos EUA cresceu assustadoramente nos anos 60/70 e atingiu seu apogeu nos anos 80. O declínio começou a partir de 1990: os índices de assassinatos e roubos (assaltos) caíram pela metade (ver Erik Eckholm, The New York Times International Wekly – Folha, 7/2/15). Nova York, que possui um dos menores índices de encarceramento dos EUA, é uma das cidades que mais reduziram a criminalidade: ela registrou apenas 328 homicídios em 2014, contra 2.245 em 1990 (redução de 85%: ver Adam Gopnik, em Revista Jurídica de la Universidad de Palermo, año 13, n. 1, novembro/2012, tradução de Juan F. González Bertomeu e colaboradores). Depois de 20 anos da grande e bilionária reforma penal de Bill Clinton (de 1994), continua a polêmica sobre as causas da redução da criminalidade nos EUA. Seria o encarceramento massivo? Nos anos 80, eram 220 presos para cada 100 mil pessoas; esse número pulou para 730 em 2010. Indaga-se: era mesmo necessário esse drástico aumento no encarceramento? Quais fatores mais contribuíram para a diminuição do crime?

A polêmica é imensa, mas existem alguns consensos (ver Erik Eckholm, citado): (1) fechamento dos mercados de drogas a céu aberto (com a consequente redução dos tiroteios); (2) revolução no policiamento (concentração nos “pontos quentes”, ainda que fossem um ou poucos quarteirões); (3) policiamento “intensivo” preventivo (blitz contínuas em toda população: “os pobres nesse caso são os que mais sofrem, mas também os que mais ganham”); (4) o exagerado número de condenações por drogas e armas teve papel bastante modesto; (5) o grande encarceramento foi relevante num período, mas depois foi perdendo sua importância para a redução dos crimes (posto que afeta desproporcionalmente algumas minorias: negros, hispânicos e pobres, que são condenados a longas penas, inclusive por crimes menores; o encarceramento dos negros é sete vezes maior que a dos brancos); (6) envelhecimento da população; (7) baixos índices de inflação. A esses fatores cabe agregar: (8) o saneamento e o controle rígido da polícia (evitando ao máximo a corrupção); (9) a melhoria visível da estrutura e do preparo do policial, bem remunerado (e mesmo assim muitos desvios ainda acontecem). A efetiva atuação da polícia se transformou em (10) alto grau de certeza do castigo (quase 70% dos homicídios são devidamente apurados e punidos). Muitos desses fatores também se fizeram presentes em vários países. A baixa da criminalidade desde meados de 90 se deu, assim, em várias partes do mundo (Europa, por exemplo, Canadá etc.).

A queda dos crimes, ademais, coincidiu com o declínio (descompressão) de vários problemas sociais como (11) a gravidez na adolescência e a (12) delinquência juvenil (fortes, aqui, foram a cultura e o sistema judicial). Quando os jovens crescem num ambiente mais seguro, eles se comportam de maneira mais responsável (J. Travis). Qual o consenso em 2015? O encarceramento massivo foi longe demais (republicanos e democratas estão reconhecendo isso). O enigma da redução da criminalidade (nos EUA) não encontra explicação plausível em teorias simplistas (muito menos simplificadoras e pior ainda nas simplórias, que tangenciam o senso comum vingativo). Foram intensas as medidas de prevenção secundária (obstáculos ao cometimento do crime), mas não podem ser descartadas para o futuro as de natureza primária (mudanças socioeconômicas), tais como: (13) o incremento do policiamento comunitário (aproximando-se o policial da comunidade: é preciso superar o abismo que separa as forças da lei das minorias sociais); (14) que são relevantes o enriquecimento da primeira infância, (15) a expansão do tratamento dos drogados e (16) mais serviços de saúde mental (ver Erik Eckholm, citado).

O encarceramento massivo seria responsável por uma baixa diminuição dos delitos (algo em torno de 10%) e mesmo assim a um custo exorbitante: o dinheiro gasto com prisões aumentou seis vezes mais que o sistema universitário (educação superior); fala-se ainda na despersonalização do condenado, no teor vingativo da pena bem como no enriquecimento das empresas que exploram mercadologicamente os presídios (privatização dos presídios). A falência da reabilitação criminal (desenvolvida no norte dos EUA, sobretudo a partir da prisão de Filadélfia) levou muitos a concluírem que nada funciona (nothing Works, disse Martinson). Daí o conservadorismo encarcerador.

Para o criminólogo Franklin Zimring (A cidade que se tornou segura, 2012, em Gopnik, citado: 155), a grande redução da criminalidade não decorreu da resolução das patologias profundas que obsessionam a direita (encarceramento massivo dos superpredadores, redução das mães solteiras, o fim da cultura do bem-estar social) ou a esquerda (injustiça social, discriminação, pobreza); nem tampouco da generalização do aborto, nem de mudanças radicais na situação econômica do povo, nem alteração étnica, nem na alteração da educação, nem na tolerância zero: foram pequenos atos de engenharia social desenvolvidos para impedir o delito que funcionaram (mais policiamento nos lugares “quentes”; não prisões alopradas de pequenos delitos nos lugares seguros); blitz generalizada (“os pobres pagaram mais, mas ganharam mais”) etc. O ato delitivo é uma questão de oportunidade, seja para os ricos, seja para os pobres (quanto mais obstáculos, menos delitos). Muita prevenção e alta certeza do castigo (frente aos delinquentes, sejam marginalizados, sejam os de colarinho branco). Sem alterar suas profundas patologias sociais, os EUA conseguiram diminuir a criminalidade.

Um pouco mais sobre este artigo aqui.

Luiz Flávio Gomes
Luiz Flávio Gomes
Professor
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ]
http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/166510496/como-os-eua-reduziram-a-criminalidade

É o que eu digo toda vez que alguém faz uma comparação Brasil x EUA. Ambos tem problemas tem corrupção, ladrões, tráfico de drogas, etc, etc. A diferença é a Justiça, lá ela funciona e os cidadãos tem certeza da punidade.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Jack Carver

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #217 Online: 07 de Novembro de 2015, 02:19:38 »
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

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Offline Pagão

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #218 Online: 07 de Novembro de 2015, 07:59:26 »
Enfim, porque tanto ódio?

Inveja do fraco e frustrado relativamente ao forte e bem sucedido... Se a inveja é superada há admiração, senão há ódio... Claro que acompanhado e encoberto por profundas justificações éticas em prol da humanidade... como não podia deixar de ser... :idea:
« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 08:03:04 por Pagão »
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #219 Online: 08 de Fevereiro de 2016, 17:56:09 »
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E tem muito mais de onde saiu ele, como a Sarah Palin, cotadíssima para presidir os EUA algum dia.

O pior é isso, uma doida destas chegar a presidente dos EUA. Aí sim teríamos o pior dos americanos, como tivemos na presidência do macaco da metralhadora.


Agora tem o Trump.


« Última modificação: 08 de Fevereiro de 2016, 18:06:16 por JJ »

Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #220 Online: 08 de Fevereiro de 2016, 18:04:52 »
Até agora, os empregos gerados foram dez vezes menos do que o previsto pelos teóricos da Lei Hope, e mesmo com os benefícios dados aos empresários, estes fazem uma pressão enorme para barrar o aumento do salário mínimo no Haiti de U$2,00 para U$5,00. Diante de tudo isso, não tenho dúvidas que esta não é a melhor política para o país e de que dava para fazer muito melhor buscando desenvolver iniciativas locais e a economia local do Haiti.
US$5,00/mês ou US$5,00/dia?


Por dia.


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #221 Online: 08 de Fevereiro de 2016, 20:01:37 »
NY tem 356% mais moradores de rua que SP

..Meio tenso.




http://www.citylab.com/housing/2012/03/homelessness-us-cities/1352/

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...

 Still, our analysis undercuts some well-established myths about homelessness and may well provide a starting point for future discussions of the topic.   

Not surprisingly, housing costs play a role in homelessness. We found a positive correlation between the homelessness rate and the cost of housing (.37).

While the popular impression is that homelessness breeds crime, we found none. In fact, we found homelessness to be negatively associated with crime (with a correlation of -.33 to property crimes and -.27 to the overall crime rate).

As for economic conditions, our findings were mixed. The main economic factor that plays a role in homelessness is unemployment (with a correlation of .36). But we found no correlation between homelessness and productivity, income, human capital, poverty, or inequality, and just a weak positive correlation between homelessness and wages. 

We also found no correlation between homelessness and the share of African-Americans in a population, while the correlation between homelessness and the percent of Hispanics was positive (.34).

It's commonly thought that homelessness is a problem of larger cities and metros. We found a modest correlation between homelessness and metro size (measured as the log of population, .21). The report notes that the rate of homelessness is only slightly higher in the most populated metro areas (22 per 10,000 people) than it is nationally (21 per 10,000 people). New York ranks 13th, Washington, D.C. 21st, and Chicago 75th.

Unsurprisingly, one of the strongest correlations of all was between warm winters and homelessness. The correlation between homelessness and mean January temperature is .47, the highest of any in our analysis.

...


Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #222 Online: 29 de Agosto de 2016, 06:34:44 »
A vida dos estudantes americanos com dívidas acima dos R$ 500 mil

João Fellet - @joaofellet

Da BBC Brasil em Washington
17 agosto 2016

Estudantes

A dívida estudantil nos Estados Unidos alcançou US$ 1,3 trilhão neste ano, o equivalente a 70% do PIB brasileiro em 2015

Formada e pós-graduada em duas das melhores universidades americanas, Carolyn Chimeri imaginava que teria uma vida mais confortável que a de seus pais, que jamais foram para a faculdade.

Após completar o ensino superior, porém, ela acumulou uma dívida de US$ 238 mil (R$ 754 mil) e hoje rala para quitar as prestações com um salário de professora, aos 29 anos de idade.

"Eu e meu marido brigamos o tempo todo por dinheiro, pensando em como sobreviver, pagar as contas e viver como pessoas comuns em Nova York", ela diz à BBC Brasil.

Dívidas como a de Chimeri, que alcançam os seis dígitos, não são incomuns nos Estados Unidos, país onde há poucas universidades gratuitas e cerca de 70% dos estudantes recorrem a empréstimos para custear o ensino superior, segundo o governo americano.


Dados oficiais indicam que a dívida estudantil no país alcançou US$ 1,3 trilhão neste ano - o equivalente a 70% do PIB brasileiro em 2015. Esse montante, segundo o Federal Reserve, o Banco Central Americano, é devido por 43,3 milhões de pessoas.

Já no Brasil a oferta de crédito para estudantes é bem menor e foi reduzida durante a crise: o maior programa federal de financiamento estudantil, o Fies, ofereceu 222 mil linhas de crédito neste ano, que cobrem menos de 10% do total de matrículas anuais em universidades.

Chimeri se endividou pela primeira vez para se formar em história e ciência política na Penn State, universidade pública na Pensilvânia. Nos EUA, mesmo universidades públicas costumam ser pagas, com algumas custando até U$ 40 mil ao ano (em universidades privadas, o valor pode chegar a US$ 70 mil, ou R$ 223 mil).

Após se formar, ela pegou outro empréstimo para um mestrado na Universidade Columbia, em Nova York, acreditando que o diploma lhe garantiria melhores empregos e a chance de quitar o débito com mais rapidez.

Ela diz que seus pais haviam se oferecido para pagar o primeiro empréstimo, mas a crise econômica global complicou a família e fez com que ela assumisse a dívida.

Chimeri foi contratada como professora numa escola pública em Nova York, mas, mesmo pagando parcelas todos os meses, diz que a dívida pouco diminuiu por causa dos juros de 8% ao ano.


Para cortar despesas, mudou-se com o marido para a casa da avó dele e, na melhor das hipóteses, espera quitar os débitos por volta de 2030.

"Não posso comprar uma casa nem começar uma família - sinto que estou parada nos meus 20 e poucos anos", lamenta.


Ansiedade e depressão


A ONG Student Debt Crisis (crise da dívida estudantil), que tenta reformar o sistema de financiamento estudantil nos EUA, compilou vários depoimentos de ex-alunos com dívidas na casa dos seis dígitos.

Uma advogada recém-formada e desempregada na Califórnia com dívida próxima a US$ 400 mil se diz "ansiosa e deprimida" com a perspectiva de jamais conseguir quitar o valor.

Uma ex-estudante em Montana afirma que, por causa dos juros, o empréstimo de US$ 30 mil que pegou para completar a faculdade em 1993 hoje alcança US$ 300 mil, embora jamais tenha deixado de pagar parcelas.

Diretora da Student Debt Crisis, Natalia Abrams diz à BBC Brasil que algumas pessoas com grandes dívidas ficam devendo pelo resto da vida. Segundo ela, 20% dos americanos com mais de 50 anos têm dívidas estudantis.

Mas ela afirma que os mais vulneráveis não são necessariamente quem deve mais, e que um dos grupos mais afetados são devedores que não conseguem completar a faculdade. Muitos largam o curso para trabalhar e atender a alguma demanda mais urgente, como os custos de um tratamento médico ou de um filho recém-nascido.

Sem o título universitário, não conseguem pleitear maiores salários e deixam de pagar a dívida, ficando impedidos de pegar outros empréstimos.

Abrams diz que os alunos das melhores universidades dos EUA - como Harvard, Stanford e Yale - não costumam ter dívidas muito grandes, já que essas instituições são frequentadas por membros da elite americana (capazes de custeá-las sem empréstimos) e concedem bolsas aos estudantes mais pobres.

Carolyn Chimeri     
     
Dívidas como a de Carolyn Chimeri (acima), que alcançam os seis dígitos, não são incomuns nos EUA


Os mais endividados, segundo ela, estudam em universidades que buscam o lucro ("for-profit"). Essas instituições são minoritárias nos EUA, mas vêm se multiplicando e costumam ter avaliações mais baixas que universidades públicas ou sem fins lucrativos.
Para Abrams, o governo federal - responsável pela maior parte do crédito estudantil nos EUA - não deveria cobrar juros sobre esses empréstimos. Hoje os juros, definidos pelo Congresso americano, variam entre 3,76% e 6,31% ao ano.
No Brasil, os juros do Fies são de 6,5% ao ano. O programa brasileiro só é oferecido a famílias com renda de até dois salários mínimos e meio (R$ 2.200).


Abrams defende ainda que sejam ampliados os programas de perdão de dívidas e que todos os americanos possam cursar os dois primeiros anos de faculdade gratuitamente em universidades públicas.


A proposta integrava o plano de governo do ex-candidato democrata à presidência Bernie Sanders e foi parcialmente incorporada pela candidata Hillary Clinton. Ela restringiu a oferta de ensino superior gratuito aos estudantes com renda familiar de até US$ 125 mil ao ano.


Dívidas administráveis


O sistema americano de financiamento estudantil tem seus defensores. Em estudo para o Brookings Institution, um centro de pesquisas em Washington, a professora de economia da Universidade de Michigan Susan Dynarski diz que a dívida estudantil tem crescido nos EUA porque vem aumentando o número de estudantes em universidades do país.


Ela afirma que a maior parte das dívidas é administrável e que muitos devem menos de US$ 10 mil.


Para Dynarski, o crédito estudantil corrige uma falha do mercado financeiro, já que bancos privados não concederiam empréstimos garantidos apenas pelos salários futuros do devedor.


Ela diz, porém, que as regras atuais são duras com recém-formados, obrigados a quitar parcelas altas logo que saem da faculdade e quando seus salários ainda estão baixos. Segundo a professora, 28% dos devedores com menos de 21 anos deixam de pagar algumas parcelas.


Dynarski defende que os EUA adotem um modelo semelhante ao do Reino Unido, onde os pagamentos são definidos conforme o salário do devedor e dívidas não quitadas em 30 anos são perdoadas.


Para Carolyn Chimeri, a professora que deve R$ 754 mil, estudantes devem ser melhor orientados antes de contrair empréstimos que afetarão boa parte de suas vidas.


Ela diz que, se soubesse do impacto que a dívida teria em seu dia a dia, provavelmente teria cursado universidades mais baratas.
"É doloroso pensar em como minha geração poderia estar contribuindo com a sociedade não fosse por essa carga enorme", afirma.



http://www.bbc.com/portuguese/geral-37090687





Offline Geotecton

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #223 Online: 29 de Agosto de 2016, 10:56:29 »
Justíssimo.

No Brasil é a população que paga a formação dos universitários.
Foto USGS

Offline Gauss

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #224 Online: 29 de Agosto de 2016, 11:08:24 »
Quer estudar  no Ensino Superior pague. Está correto.
« Última modificação: 29 de Agosto de 2016, 11:23:29 por Gauss »
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

 

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