Percebam que, por seus próprios relatos históricos, os povos pagãos ofereciam sacrifícios de seus próprios filhos a seus deuses. Vamos agora observar Abraão que, independentemente se conhecia ou não a respeito dessas práticas, é abordado por Deus para que oferecesse seu único filho, Isaque, assim como faziam aos deuses pagãos: "Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei." Vejam que Abraão segue tudo como o ordenado, até que Deus lhe chama: "Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho." Observem que Isaque chegou a perguntar quem seria sacrificado: "Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" E Abraão vai responder: "Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto;" Percebam que Deus nos mostra a diferença entre Ele e os outros deuses, pois os deuses aceitam o sangue humano, não propriamente os deuses, mas o próprio homem que é mal e que inventou deuses e diz que estes exigem do sangue dos filhos, e os matam, para saciar o pai dos homens, o pai da mentira, que é satanás. Sigamos o relato em Mateus, quando Deus diz: "Misericórdia quero e não holocaustos". Então, se Deus não aceitou o sangue humano de Isaque, pois Deus mesmo diz que Ele mesmo iria providenciar a oferta para holocausto, a favor de quem o Filho de Deus foi sacrificado? A favor do próprio Deus? Vejamos o relato: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Sendo assim, desejaremos a morte de alguém? De forma alguma, pois a vida pertence àquele que dá a vida: Deus.