Temos 3 trolls que estragam todos os tópicos...
hehehe
Não vejo assim!
Eles são úteis como contra-exemplo! Fica óbvio para quem acompanha as "discussões" as falhas lógicas, extratégias de esquiva e pré-conceito comum entre eles...
E eles são divertidos de refutar, nenhum grande desafio.
Já eu não vejo dessa forma. Cara, discutir com trolls nao nos acrescenta nada. Vc pode argumentar que serve pra manter a argumentação afiada e tal, mas pra mim, isso só faz estagnar sua argumentação. Vc fica sempre repetindo a mesma ladainha de sempre, tal como um papagaio, vc não evolui sua argumentação.
Agora, dizer que é divertido... bom, tem gosto pra tudo neh
Troll tem vários significados. Um deles, não é um cara que não sabe debater/não aceita perder, mas um cara que está só brincando de ser tal cara. Fingindo mesmo. Nesse caso, ao gostar de debater com trolls, é a mesma coisa que dizer que gosta de que lhe preguem peças, gosta de cair nas peças. Esse é até defendido como o significado real de troll, mais alguém que faz uma "pegadinha" do que uma pessoa sinceramente defendendo algo de forma não muito inteligente ou civilizada.
Mas mesmo no último caso, não vejo lá muito ganho nisso, apesar de haver como alimentar esperanças. Geralmente é um otimismo meio exagerado.
Se essas discussões servem de exemplo/aprendizado para alguns, que a partir delas deixam de se convencer pelos argumentos expostos pelos trolls, provavelmente a essa altura já existe o suficiente delas espalhadas pela internet, poderiam ser todas "congeladas" e não ser criada mais nenhuma, que não se perderia nada com aquelas que poderiam estar sendo criadas, mas não estão. São 99% "reprises", reencenações do mesmo "debate", dos mesmos argumentos.
E pense então no que se passa pela cabeça de uma pessoa que, com todo esse material, toda essa vasta quantidade de informação, ainda assim defende aquilo que está defendendo. É uma pessoa que está literalmente em negação. Simplesmente ignoram todas as fontes que podem dizer algo que contrarie aquilo em que já preferem acreditar, e só vão atrás daquio que reafirma o que eles preferem acreditar/alega refutar a "oposição". Mas nunca checam nada do que é dito. E então, sei lá por que cargas d'água, uns resolvem ir confrontar as pessoas nos fóruns com esses argumentos que leram, convictos de que é tudo verdade.
Isso é bem diferente do que, sei lá, alguém que lesse em algum lugar que é bom enterrar pilhas no jardim para o crescimento das plantas, e expusesse isso, e então fosse refutado. A pessoa geralmente tenderia a aceitar, acho. Já nessa questão, e em outras "polêmicas" que não são realmente polêmicas científicas, tem algo mais importante "em jogo", e a pessoa não está disposta a "perder". Não é como uma discussão normal sobre uma questão qualquer.
Aqueles que estiverem apenas brincando, não têm jeito mesmo. E para aqueles que estiverem, desconfio que aqueles que têm mais poder para influenciar positivamente na coisa não somos nós, ou qualquer um diretamente lidando com as evidências, mas sim tentando convencer que a aceitação da realidade não é um problema para os fundamentos das suas crenças religiosas mais significativas, no caso de religiosos. Talvez meio parecido também com ideologia política determinando essa negação.
Eu acho que a melhor coisa mais parecida que se pode fazer não é simplesmente expor pela enésima+1 vez a explicação do problema, mas questionar quem propôs o problema. Perguntar se procurou por dez minutos que fossem checar aquilo que está (supostamente) defendendo, e desafiar a pessoa a fazer isso, e postar algo que encontrar nesse sentido ela mesma. Por mais básica que seja a questão, mesmo que seja algo que nem se precise pesquisar para refutar. Quanto mais básico, "melhor" até, então o desafio fica sendo não de pesquisa, mas da pessoa pensar ela mesma em alguma razão pela qual aquilo poderia estar errado ou não levar às conclusões que ele pretende. Eu acho que ainda deveria se colocar que a recusa em fazer isso incorre no diagnóstico de "troll" pregador de peças, querendo atenção/fazer os outros de bobo, ou alguém cuja negação já passou do limite que faria sentido tentar "debater", e será portanto ignorado.