Autor Tópico: Revolta Árabe  (Lida 71040 vezes)

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #550 Online: 07 de Março de 2012, 13:39:59 »
Conselho de Transição ameaça usar força para manter unidade da Líbia

O presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafa Abdel Jalil, advertiu os dirigentes políticos e tribais que na terça-feira anunciaram em Benghazi a criação de uma região semiautônoma que usará a força para evitar a separação do país.

'Como Conselho Nacional de Transição estamos preparados para o diálogo, sem marginar ninguém nem trair ninguém, mas a Líbia é e será uma unidade indivisível, mesmo que seja pela força', disse Abdel Jalil durante uma conferência sobre a reconciliação nacional realizada nesta quarta-feira na cidade de Misrata.

Em palavras reproduzidas pela agência de notícias líbia 'WAL', o líder do país pediu à região oriental da Cirenaica (Barka, em árabe) que assuma sua responsabilidade.

Além disso, ele voltou a acusar personalidades que se uniram tarde ao levantamento popular de fevereiro de 2011 contra o regime de Muammar Kadafi, assim como simpatizantes pró-Kadafi de estar por trás deste anúncio.

Na terça-feira, cerca de 3 mil líderes tribais e políticos anunciaram em Benghazi, a principal cidade do leste da Líbia, a criação da 'região federal unionista' de Barka, mas insistiram que o CNT é 'o símbolo da unidade do país e seu representante legítimo nos círculos internacionais'.

No entanto, este anúncio provocou uma reação de rejeição em cadeia entre a classe política, com Abdel Jalil na liderança.

O presidente do CNT já mostrou na terça-feira sua rejeição a esta proposta em discurso dirigido à nação.

'O CNT vê o que aconteceu em Benghazi como o início de uma conspiração sobre a qual os líbios devem estar atentos', disse Abdel Jalil em um discurso no qual também acusou países árabes, que não citou, da responsabilidade pelo ocorrido.

Após o triunfo do levantamento armado contra o regime de Kadafi, no dia 20 de outubro, e inclusive antes, começaram a se tornar latentes dois eixos de confronto entre as novas autoridades, um político-militar e outro regional.

Por um lado, começou uma disputa entre o novo poder central encarnado pelo fraco CNT e as milícias rebeldes e, por outro, um conflito entre as principais cidades e regiões do país, especialmente Trípoli, Misrata e Benghazi.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=32755110

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #551 Online: 08 de Março de 2012, 09:37:15 »
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Enviada da ONU entra em bairro sitiado da cidade síria de Homs

A chefe de questões humanitárias da ONU, Valerie Amos, conseguiu entrar nesta quarta-feira no bairro de Baba Amr, na cidade síria de Homs, semanas após um cerco das tropas do regime do presidente Bashar al-Assad ao local. O Crescente Vermelho (braço da Cruz Vermelha em países de maioria muçulmana) relatou que a região está praticamente deserta.

Acompanhada por equipes do órgão humanitário internacional, a enviada especial das Nações Unidas passou uma hora no distrito sitiado, de onde grande parte dos moradores já havia fugido.

Baba Amr foi alvo de bombardeios do regime durante as últimas semanas. Equipes de ajuda humanitária aguardavam a liberação do governo para prestar auxílio à população.

O acesso foi liberado após reuniões da enviada das Nações Unidas com o chanceler sírio, Walid Muallim, que manifestou a intenção do regime de cooperar com as equipes humanitárias.

Amos visitará ainda nesta quarta-feira outros distritos de Homs, reduto dos rebeldes sírios, antes de reunir-se com o chefe do Crescente Vermelho, Abdulrahman Attar, na quinta-feira, para determinar as necessidades mais urgentes da população afetada.

Nos últimos dias, as tropas de Assad retomaram a região, após semanas de intensos bombardeios. Ativistas acusam o regime de cometer execuções sumárias durante o cerco.

O Exército Livre da Síria (ELS) deixou Baba Amr na semana passada na esperança de, segundo as lideranças rebeldes, proteger os civis de mais atos de violência.

Mortes

Grupos da oposição relataram explosões em Idlib, no noroeste do país, e dizem temer que o regime passe a atacar o local enquanto as atenções internacionais estiverem voltadas para Homs.

Segundo ativistas, pelo menos 39 pessoas morreram em diferentes partes do país nesta quarta-feira, sendo 26 em Homs, seis em Idlib, três em Deraa e quatro em subúrbios de Damasco e Aleppo.

No fim de fevereiro, a ONU estimou em 7.500 o número de mortes na repressão do regime aos protestos que pedem a renúncia de Assad, iniciados há quase um ano.

Ação dos EUA

Ainda na terça-feira, o presidente americano, Barack Obama, disse que a situação dos confrontos na Síria é 'estarrecedora', mas descartou a possibilidade de uma intervenção militar unilateral dos Estados Unidos no país.

Obama disse que Assad deve cair, assim como outros líderes da região já caíram desde o início da Primavera Árabe. Segundo o presidente americano, intervir unilateralmente contra o regime de Damasco seria 'um erro'.

Washington disse ainda que trabalhará ao lado de seus aliados para atingir esse objetivo por meio da diplomacia, isolando o regime de forma política e econômica.

China e Rússia têm vetado esforços do Conselho de Segurança da ONU para aprovar uma resolução mais contundente contra o regime sírio.

Mais cedo nesta quarta-feira, Pequim confirmou ter retirado a maior parte de seus funcionários diplomáticos da Síria.

http://noticias.br.msn.com/mundo/enviada-da-onu-entra-em-bairro-sitiado-da-cidade-s%c3%adria-de-homs
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Missão humanitária diz que bairro de Homs está destruído e deserto

Valerie Amos, da ONU, e Crescente Vermelho passam 45 minutos em Baba Amr, principal alvo de ofensiva das forças de segurança síria

A chefe para ajuda humanitária da ONU, Valerie Amos, afirmou nesta quarta-feira que o bairro de Baba Ams, principal alvo da ofensiva militar na cidade síria de Homs, está “destruído”, segundo informou sua porta-voz. A declaração foi feita após uma visita de Valerie ao bairro, acompanha por voluntários do Crescente Vermelho, um braço da Cruz Vermelha, que disse ter encontrado o local praticamente deserto.

A porta-voz de Valerie, Amanda Pitt, disse que, segundo a chefe para ajuda humanitária da ONU, a cidade parecia “ter sido fechada”. Ela ouviu tiros durante a visita, que segundo o Crescente Vermelho durou 45 minutos. “Os voluntários disseram que a maior parte dos moradores fugiu para outras áreas de Homs”, disse o porta-voz da organização em Genebra, Hicham Hassan.


Imagens divulgadas pela Síria mostram momentos da visita de Valerie Amos ao país

Ativistas acusam o governo sírio de impedir a entrada de ajuda humanitária em Baba Amr. Equipes de ajuda humanitária da Cruz Vermelha esperam desde sexta-feira para conseguir entrar no distrito, mas autoridades sírias bloquearam sua passagem alegando perigo e riscos de ataque por artilharia aérea.

A operação militar em Homs reforçou a condenação internacional à repressão do governo sírio à revolta contra o presidente Bashar Al-Assad, que começou há quase um ano.

Nos Estados Unidos, o debate sobre uma eventual ação militar na Síria ganhou força e nesta quarta-feira a ideia foi defendida por um dos mais influentes senadores do país, o ex-candidato à presidência John McCain.

Principal republicano no Comitê do Senado para as Forças Armadas, McCain disse que as mais de 7,5 mortes de civis estimadas na Síria pedem uma ação dos EUA.

Segundo ele, ataques aéreos devem ser usados para pôr fim à repressão, como ocorreu na missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia. “No passado, nós lideramos. Não estamos liderando agora”, afirmou.

Diante do comitê, o secretário de Defesa, Leon Panetta, disse que o governo americano acredita que a diplomacia é a melhor forma de resolver a crise – ainda que todas as opções estejam sendo consideradas. “Não há respostas fáceis para essa situação terrível”, afirmou Panetta. “Não faz sentido optar por uma ação unilateral agora. Temos de ter certeza sobre qual é a missão e o que ela vai conseguir obter.”

O presidente americano, Barack Obama, caracterizou uma ação militar unilateral dos EUA contra o regime sírio de um "erro", afirmando que a situação no país é mais complicada do que na Líbia.

Os EUA propuseram na terça-feira aos demais membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU um novo projeto de resolução sobre a Síria, que pede o fim da violência e o acesso imediato aos funcionários humanitários, além de dar apoio à iniciativa de transição da Liga Árabe.

A embaixadora americana na ONU, Susan Rice, apresentou o texto aos representantes de Rússia, China, França e Reino Unido, em reunião a portas fechadas que também teve a participação do Marrocos como representante do grupo de países árabes.

O projeto de resolução tem uma vertente humanitária e também política, e pede o fim da violência tanto às autoridades sírias como à oposição, além de condenar as violações dos direitos humanos cometidas pelo regime de Assad.

http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/missao-humanitaria-diz-que-bairro-de-homs-esta-destruido-e-deser/n1597668578591.html

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #552 Online: 09 de Março de 2012, 10:05:27 »
Novo massacre mata dezenas em Homs

Dezenas de pessoas foram mortas em um subúrbio da cidade de Homs, no oeste do país, no que ativistas estão descrevendo como um 'novo massacre'.

Segundo relatos do Comitê de Coordenação Local (CCL), entre as dezenas de mortos, 20 deles pertenciam a uma só família e 16, a outra.

Os supostos assassinatos acontecem um dia depois que a chefe para questões humanitárias da ONU, Valerie Amos, visitou Homs e disse que partes da cidade foram 'devastadas'.

Também na última quarta-feira, o vice-ministro sírio do Petróleo disse, em um vídeo no YouTube, que se juntaria aos manifestantes anti-governo.

De acordo com o CCL, uma rede de grupos de oposição, os assassinatos mais recentes realizados pelas forças de segurança aconteceram no bairro de Jobar, em Homs.

O Comitê disse que os assassinatos eram de retaliação, dias depois que as forças de segurança retomaram o controle da cidade após bombardeios semanais.

Os relatos não podem ser verificados, por causa da restrição à presença da imprensa internacional na Síria.

O correspondente da BBC no Líbano, Jim Muir, diz que grupos de ativistas continuam a relatar a execução sumária de homens de Baba Amr, o massacre de famílias inteiras e o estupro em massa de mulheres.

Muir afirma que grupos de oposição pedem que Amos volte ao país e continue as investigações.

Apelo por acordo

O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, descartou nesta quinta-feira uma intervenção militar contra o país, o que, segundo ele, só tornaria a situação ainda pior. As declarações chegam no mesmo dia em que o vice-ministro do Petróleo, Abdo Hussameddin, renunciou ao cargo e juntou-se aos rebeldes.

Falando no Egito dias antes de uma visita à Síria marcada para o próximo sábado, o ex-secretário geral das Nações Unidas disse que sua missão será estimular o diálogo entre o presidente Bashar al-Assad e a oposição. As declarações foram feitas um dia após o senador republicano John McCain defender que os Estados Unidos intervenham no país.

'Faremos tudo que estiver ao nosso alcance para apelar e pressionar pela interrupção das hostilidades e o fim das mortes e da violência', disse Annan. 'Mas é claro que precisamos de um acordo político para chegar a uma solução', disse.

No país árabe, as declarações repercutiram mal entre os rebeldes, para quem a estratégia ocidental só dá mais tempo à repressão das tropas de Assad.

'Nós rejeitamos qualquer diálogo enquanto tanques estiverem bombardeando nossas cidades, atiradores de elite atirarem em nossas mulheres e crianças e o regime isolar muitas regiões do resto do mundo, sem água, eletricidade e telecomunicações', alertou Hadi Abdullah, ativista da cidade de Homs.

A posição de Annan ecoa o que o presidente americano, Barack Obama, disse na terça-feira, ao classificar uma potencial intervenção militar dos Estados Unidos contra Damasco como 'um erro'.

Deserção

O vice-ministro do Petróleo da Síria, Abdo Hussameddin, de 58 anos, é a primeira figura de alto escalão a abandonar o governo de Assad desde o início das revoltas, há um ano.

Embora soldados e oficiais de maior patente já tenham deixado o Exército sírio para se juntar aos rebeldes, este é o primeiro sinal de racha no gabinete do presidente cuja renúncia é exigida pela rebelião.

'Eu, Abdo Hussameddin, vice-ministro do Petróleo da Síria, anuncio minha deserção do regime, a renúncia ao meu cargo e saída do Partido Baath. Estou me juntando à revolução do povo que rejeita a injustiça e a campanha brutal do regime', disse, em um vídeo no YouTube.

Ainda na quarta-feira a chefe para questões humanitárias da ONU, Valerie Amos, conseguiu entrar no distrito de Baba Amr, na cidade de Homs, após semanas de bombardeios do regime.

Ela relatou que o local estava praticamente deserto, já que grande parte dos moradores havia fugido para outras regiões, e que o cenário era 'estarrecedor'.

No fim de fevereiro, a ONU estimou em 7.500 o número de mortes na repressão do regime aos protestos que pedem a renúncia de Assad, iniciados há quase um ano.

http://noticias.br.msn.com/mundo/novo-massacre-mata-dezenas-em-homs

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #553 Online: 10 de Março de 2012, 19:01:45 »
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Enviada da ONU entra em bairro sitiado da cidade síria de Homs
[...]
Ainda na terça-feira, o presidente americano, Barack Obama, disse que a situação dos confrontos na Síria é 'estarrecedora', mas descartou a possibilidade de uma intervenção militar unilateral dos Estados Unidos no país.
[...]

Mesmo porque uma intervenção militar na Síria seria extremamente onerosa e sem qualquer ganho geo-estratégico significativo ao EUA.
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Re:Revolta Árabe
« Resposta #554 Online: 10 de Março de 2012, 19:30:40 »
ONU não serve para absolutamente nada.

No fim das contas as decisões internacionais estão na mão dos 5 membros permanentes que estão mais preocupados em jogar seu xadrez.

Não duvido nada que o número de mortos esteja sendo subestimado para não inflamar a opnião pública.

Offline Geotecton

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #555 Online: 10 de Março de 2012, 19:53:52 »
[...]
No fim das contas as decisões internacionais estão na mão dos 5 membros permanentes que estão mais preocupados em jogar seu xadrez.
[...]

5?

Talvez 3.

Com certeza 1...
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Offline Muad'Dib

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #556 Online: 10 de Março de 2012, 20:16:45 »
[...]
No fim das contas as decisões internacionais estão na mão dos 5 membros permanentes que estão mais preocupados em jogar seu xadrez.
[...]

5?

Talvez 3.

Com certeza 1...

No mínimo China e EUA jogam o jogo. E como basta um permanente vetar qualquer coisa a gente pode imaginar porque vivemos numa zona.



Offline Geotecton

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #557 Online: 10 de Março de 2012, 23:13:51 »
[...]
No fim das contas as decisões internacionais estão na mão dos 5 membros permanentes que estão mais preocupados em jogar seu xadrez.
[...]

5?

Talvez 3.

Com certeza 1...

No mínimo China e EUA jogam o jogo. E como basta um permanente vetar qualquer coisa a gente pode imaginar porque vivemos numa zona.

Concordo. Mas o EUA é, ainda, o único superpoder global, apesar de todos os seus problemas.
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Re:Revolta Árabe
« Resposta #558 Online: 11 de Março de 2012, 10:42:05 »
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Enviada da ONU entra em bairro sitiado da cidade síria de Homs
[...]
Ainda na terça-feira, o presidente americano, Barack Obama, disse que a situação dos confrontos na Síria é 'estarrecedora', mas descartou a possibilidade de uma intervenção militar unilateral dos Estados Unidos no país.
[...]

Mesmo porque uma intervenção militar na Síria seria extremamente onerosa e sem qualquer ganho geo-estratégico significativo ao EUA.

O que demonstra que o argumento do 'bem da humanidade' sempre foi lorota, aliás. Assim como a Rússia não solta a Georgia por causa do petróleo, etc...

Mas não vejo como não poderia ter intervenção da OTAN, já aconteceu na Bósnia também... !
--
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algun día hemos de llegar...
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Re:Revolta Árabe
« Resposta #559 Online: 13 de Março de 2012, 14:53:37 »
Bashar al Assad fixa eleições legislativas sírias para 7 de maio

O presidente sírio, Bashar al Assad, emitiu nesta terça-feira decreto que estabelece eleições legislativas para 7 de maio, informa o site do Parlamento da Síria.

Assad fez o anúncio após o enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, visitar o país neste fim de semana.

As últimas eleições para escolher os integrantes da Assembleia do Povo ou Parlamento sírio, que conta com 250 cadeiras, foram em abril de 2007.

Destes assentos, 167 estavam reservados à Frente Nacional Progressista, que incluía o partido Baath, de Assad, enquanto os deputados independentes, a maioria empresários e industriais, repartiam as restantes 83 cadeiras.

Em 15 de fevereiro, o presidente emitiu um decreto no qual anunciava a realização de um plebiscito sobre a nova Constituição, que ocorreu no dia 26 do mesmo mês. Assad também determinou que se realizassem eleições legislativas três meses depois.

A nova Carta Magna, que abre a porta ao multipartidarismo na Síria, foi aprovada com apoio de 89,4% dos cidadãos, num plebiscito que teve participação popular de 57,4%.

Entre as mudanças mais significativas da nova Constituição, está a supressão do artigo que estipulava que o partido Baath, no poder desde 1963, era 'o líder do Estado e da sociedade'.

http://noticias.br.msn.com/mundo/bashar-al-assad-fixa-elei%c3%a7%c3%b5es-legislativas-s%c3%adrias-para-7-de-maio-3

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #560 Online: 14 de Março de 2012, 11:36:35 »
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Exército sírio retoma controle de Idleb após recuo dos rebeldes

As forças do regime de Bashar al-Assad recuperaram nesta quarta-feira o controle total da cidade de Idleb, no norte do país, depois da retirada dos rebeldes, informou à Agência Efe o 'número dois' do Exército Livre Sírio (ELS), Malek al-Kurdi.

Kurdi explicou que seu recuo foi tático e que as tropas do regime irromperam hoje na localidade após postar-se na noite de ontem nas entradas de alguns bairros de Idleb.

'As brigadas de Assad entraram hoje em Idlib e lançaram campanhas de detenções, assassinatos e torturas', assegurou o braço direito do ELS, integrado por soldados desertores.

Segundo Kurdi, a forças governamentais fizeram nessa localidade o mesmo que em outras cidades, ou seja, 'invadiram, violaram mulheres, roubaram e destruíram o interior das casas'.

O militar dissidente disse que o ELS efetuou uma retirada tática para evitar um maior derramamento de sangue e para que suas forças saíssem em melhor estado, podendo assim produzir um golpe repentino contra os soldados do regime.

'O ELS recuou porque com suas armas leves não pode fazer frente durante muito tempo às tropas de Assad, que usam artilharia pesada', precisou.

Kurdi explicou que a retirada é temporária e que agora o ELS se encontra nos arredores da cidade para planejar os locais pelos quais seguirá.

O dissidente acrescentou que as forças leais ao regime também irromperam hoje em dois povoados de Latakia, junto à costa mediterrânea, mas destacou que nesses dois municípios só houve manifestações pequenas.

Por outro lado, Kurdi ressaltou que até agora o ELS não recebeu armas de nenhum país, 'só dinheiro de sírios no exterior', embora tenha lembrado que o Conselho Nacional Sírio (CNS), o principal órgão da oposição do país, se comprometeu a dar-lhes apoio financeiro, o que espera chegar em poucos dias.

O CNS assinou ontem um acordo com o ELS para dirigir parte de sua verba ao financiamento das atividades dos soldados rebeldes, e que, segundo Kurdi, será usada em apoio logístico e compra de armas leves.

http://noticias.br.msn.com/mundo/ex%c3%a9rcito-s%c3%adrio-retoma-controle-de-idleb-ap%c3%b3s-recuo-dos-rebeldes-2
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Governo sírio tortura prisioneiros, diz Anistia Internacional

Relatório da Anistia Internacional mostra que pessoas detidas pelas autoridades sírias estão sendo sistematicamente torturadas. O grupo de direitos humanos diz que oficiais estão utilizando técnicas que incluem suspender e espancar os prisioneiros com os punhos e com a parte traseira de armas. Muitos que deram testemunhos à Anistia dizem que crianças estão entre as vítimas de tortura. As autoridades sírias negam as acusações.

'Os testemunhos que ouvimos dão esclarecimentos perturbadores sobre um sistema de detenção e interrogatórios que, um ano após o início dos protestos, parece ser destinado principalmente a degradar, a humilhar e a aterrorizar as vítimas para que fiquem em silêncio', disse Ann Harrison, do Programa de Oriente Médio e Norte da África da Anistia Internacional.

A organização diz ainda que seu relatório, intitulado Eu Queria Morrer, é baseado em testemunhos coletados durante visita à Jordânia em meados de fevereiro, quando os pesquisadores falaram com dezenas de pessoas que haviam deixado a Síria. Cerca de 25 dos entrevistados disseram ter sido torturados ou maltratados durante a prisão, de acordo com o documento. Acrescenta que é difícil verificar a veracidade dos relatos por causa das severas restrições à presença de jornalistas estrangeiros no país.

A Anistia lembra que os maus-tratos começavam a partir do momento que as pessoas eram presas e evoluíam para uma surra prolongada quando elas chegavam aos centros de detenção. 'Elas sofriam surras prolongadas e constantes com [os soldados utilizando] os punhos e vários instrumentos, incluindo bastões e cabos elétricos, além de chutes', informa o relatório. Os detentos eram frequentemente deixados nús e expostos durante 24 horas.

O relatório registrou também métodos de tortura específicos que estariam sendo usados, como o shabeh, em que a vítima é suspensa por um gancho para que seus pés fiquem pouco acima do chão, e a eletrocussão, em que a vítima é molhada e uma carga elétrica é aplicada ao chão, também molhado.

A Anistia Internacional está exigindo que as autoridades sírias parem de fazer prisões arbitrárias de pessoas que expressam pacificamente sua oposição ao governo e que acabem com o uso da tortura e de outros tipos de maus-tratos. O grupo também pede que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) dê ao Tribunal Penal Internacional a missão de investigar o que seriam crimes contra a humanidade.

O relatório foi divulgado pouco depois que a ONU anunciou que enviaria observadores de direitos humanos aos países que fazem fronteira com a Síria para coletar relatos de testemunhas sobre as 'atrocidades' cometidas no país.

No último mês, um grupo de investigadores independentes da ONU, comandado pelo diplomata brasileiro Paulo Pinheiro, informou que as forças sírias cometeram crimes contra a humanidade, incluindo assassinato e tortura sob ordens do governo do presidente Bashar Al Assad.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=32850145

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #561 Online: 16 de Março de 2012, 10:50:54 »
Supostos emails de líder sírio mostram vida luxuosa e ajuda do Irã

Mensagens obtidas por Guardian indicam gastos de milhares de dólares com produtos de designers e músicas baixadas pelos iTunes

O presidente sírio, Bashar al-Assad, recebeu conselhos do Irã sobre como lidar com o levante contra seu governo, que completa um ano nesta quinta-feira, de acordo com o que parecem ser vários milhares de emails recebidos e enviados pelo líder sírio e sua mulher, Asma, nascida no Reino Unido.


Presidente Bashar al-Assad deposita voto perto de sua mulher, Asma, durante referendo sobre nova Constituição em 26/2. De acordo com emails, líder recebe ajuda do Irã

O presidente sírio também recebeu detalhes sobre a presença de jornalistas Ocidentais no bairro de Baba Amr, na cidade de Homs, e foi aconselhado a "aumentar a segurança" sobre o reduto opositor em novembro.

As revelações estão em mais de 3 mil documentos que ativistas dizem ser emails baixados de contas privadas de Assad e Asma. As mensagens, obtidas pelo jornal britânico Guardian e publicadas na noite de quarta-feira, teriam sido interceptadas por membros do opositor Conselho Supremo da Revolução entre junho e o início de fevereiro.

Para confirmar a autenticidade das mensagens, o jornal relata ter comparado seu conteúdo com fatos sabidos e ter contatado dez indivíduos cuja correspondência parece estar no conjunto dos emails. As verificações, diz a publicação, sugerem que as mensagens são genuínas. O Guardian, porém, faz a ressalva de que não é possível verificar cada uma delas individualmente.

Os documentos retratam uma família notavelmente distante da crise atual, que deixou mais de 8 mil mortos de acordo com a ONU, e que continua usufruindo de um estilo de vida luxuoso. Eles parecem mostrar a mulher de Assad gastando milhares de dólares em compras online de produtos de designers enquanto ele navegava por links de internet em seu iPad baixando músicas do iTunes.


Sírios seguram bandeiras nacionais e retratos do presidente Bashar al-Assad em manifestação favorável ao regime no dia que marca um ano do levante da Síria

As compras nos EUA foram feitas apesar das rígidas sanções de Washington porque Assad usou uma terceira pessoa com endereço em solo americano para adquirir as músicas e os aplicativos no iTunes da Apple. Além disso, a al-Shahba, uma companhia com base em Dubai com escritório registrado em Londres, é um canal-chave para os negócios do governo sírio e para as comprar privadas de Assad.

Enquanto o mundo assiste com horror à brutal repressão de protestos no país e muitos sírios enfrentam escassez de alimentos e outras dificuldades, Assad gastou 10 mil libras em candelabros, mesas e lustres de Paris e instruiu um assessor a encomendar um aparelho de fondue na Amazon.

Os emails também mostram que Assad estabeleceu uma rede de assessores confiáveis para se reportar diretamente a ele por meio de seu email privado - ignorando seu poderoso clã e o aparato de segurança do Estado.

Além disso, as mensagens sugerem que o presidente sírio propôs reformas em uma tentativa de pôr fim à crise, referindo-se às medidas como sendo um "lixo as leis de partidos, eleições e da mídia". As mensagens indicam ainda que uma filha do emir do Catar, Hamid bin Khalifa al-Thani, aconselhou neste ano o casal presidencial a deixar a Síria, sugerindo que Doha pode lhe conceder exílio.

Ativistas disseram que obtiveram as informações sobre o nome do usuário e a senha que seriam usados por Assad e Asma de um informante no círculo próximo ao presidente sírio. Os endereços de email usaram o domínio alshahba.com, um grupo de companhias usadas pelo regime. Eles disseram que as informações permitiram acesso ininterrupto às duas caixas de mensagem até que o vazamento fosse descoberto em fevereiro.

Em um e-mail reproduzido e traduzido para o inglês, um homem apresentado como conselheiro de comunicação de Assad faz uma série de recomendações antes de um discurso em dezembro, e indica que os conselhos são baseados em "consultas com um grande número de pessoas", incluindo o "conselheiro político do embaixador iraniano".

A nota aconselha o presidente a utilizar um "linguagem forte e violenta", mostrar que aprecia o apoio dos "países amigos" e considera que o regime deveria "divulgar mais as informações sobre suas capacidades militares" para desanimar os opositores.

Outra mensagem, supostamente escrita por Khaled al-Ahmed, identificado como conselheiro de Assad para as operações nas cidades rebeldes de Homs e Idlib, estimula o presidente a "reforçar a política de segurança para restaurar o controle e a autoridade do Estado". O conselheiro também adverte que jornalistas europeus "entraram na região cruzando ilegalmente a fronteira libanesa".

Repercussão

Em Homs, manifestantes disseram se sentir enojados pelas revelações dos emails, afirmando que as compras de joias de Paris e o download de músivas mostram o desapego da família governante em relação à crise que está arrastando a Síria para a beira de uma guerra civil e o colapso econômico. "Ele baixava músicas do iTunes enquanto seu Exército nos atacava. Sua esposa comprava coisas caras da Amazon, isso faz me sentir nojo", disse um ativista chamado Rami, em Homs.

Coração da rebelião, Homs foi bombardeada por forças armadas que tentam derrotar os rebeldes na cidade após destruir o reduto deles em Baba Amr no mês passado.


Hana, 12 anos, faz sinal de vitoria ao lado de sua irmã, Eva, 13 anos, durante recuperação de ataque das forças sírias em Idlib

Um combatente do grupo rebelde Brigada Farouq em Homs disse que ficou confortado em ver Assad tendo dificuldades para lidar com a situação. Um e-mail de Assad afirma: "Se somos fortes juntos, superaremos isso juntos."

"Uma coisa boa é que isso é um sinal claro de que Assad percebe a bagunça em que está metido", disse o combatente chamado de al-Homsi. "Mas sem surpresa, como esperávamos, ele realmente não parece se importar com quantos do seu povo morrem para que ele possa manter seu trono."

http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/supostos-emails-de-lider-sirio-mostram-vida-luxuosa-e-ajuda-do-i/n1597695373777.html

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #562 Online: 16 de Março de 2012, 11:18:28 »
Surpresa seria se ele tivesse uma vida simplória...

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #563 Online: 02 de Abril de 2012, 21:56:27 »
Governo da Síria aceita prazo para iniciar plano de cessar-fogo

Segundo Kofi Annan ao Conselho de Segurança, o governo de Bashar al-Assad concordou em implantar o plano de paz até 10 de abril

A Síria concordou em começar a implantar o plano de paz proposto pelo enviado da ONU e pela Liga Árabe, Kofi Annan, até o dia 10 de abril. O plano prevê um cessar-fogo supervisionado pela ONU, a retirada de soldados e armamento bélico pesado das cidades, além da permissão de envio de suprimentos e entrada de ajuda humanitárias nas regiões afetadas.

A informação, segundo a BBC, foi confirmada por diplomatas. Os detalhes do acordo foram contados por Annan ao Conselho de Segurança da ONU em reunião a portas fechadas.

Na semana passada, o governo sírio disse que aceitaria o plano de paz proposto por Annan mediante algumas condições. Annan, no entanto, advertiu ao Conselho de Segurança que o governo de Bashar não havia dado sinais concretos de que manteria sua promessa de implementá-lo.

Confrontos

Nesta segunda-feira, a violência continuou na Síria, segundo ativistas, principalmente nas cidades de Idlib e Homs.

Também nesta segunda-feira chega à Síria o diretor do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Jakob Kellenberger, que pretende discutir a expansão das operações de ajuda, assim como obter acesso aos presos durante os confrontos.

Em sua visita de dois dias ao país, Kellenberger planeja visitar áreas afetadas durante o conflito entre forças leais ao governo sírio do presidente Bashar al-Assad e opositores e desetores. Segundo comunicado do comitê, ele também pressionará as partes pela implantação da proposta da Cruz Vermelha de um cessar-fogo diário de duas horas para permitir que a ajuda chegue aos locais mais atingidos e os feridos possam ser retirados.

De acordo com a rede de TV americana CNN, o Departamento de Estado Americano anunciou que dará inicialmente US$ 1,25 milhão para estabelecer um Centro de Responsabilidade Sírio para ajudar organizações sírias e internacionais a coletar evidência relativa a abusos de direitos humanos e violações de direitos humanos durante os conflitos entre forças sírias e opositores. No domingo, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou um adicioinal de US$ 12 milhões para ajuda humanitária.

O Conselho Nacional de Transição , no entanto, disse que a que a quantia não é suficiente para as necessidades de milhares de afetados pela violência na Síria.  “Um milhão de dólares diário é o mínimo necessário, disse Adib Shishakly, membro do conselho. “Se não trouxemos proteção para o povo dentro da Síria, é como se não fizermos nada”, ele acrescentou ao pedir apoio internacional para o Exército Livre da Síria, zonas de proteção para civis e suprimentos médicos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/governo-da-siria-aceita-prazo-para-iniciar-plano-de-cessarfogo/n1597729887654.html

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #564 Online: 09 de Abril de 2012, 12:31:05 »
Exército sírio ataca campo de refugiados na fronteira com a Turquia e mata 2

Duas pessoas morreram e pelo menos 17 ficaram feridas depois de dois tiroteios registrados nesta segunda-feira na fronteira entre Síria e Turquia, informou a imprensa turca.

De acordo com três ativistas sírios que vivem no campo de refugiados de Öncüpinar, situado na fronteiriça província de Kilis, essa foi a primeira vez que as forças sírias atacaram um campo de refugiados em território turco.

Segundo a emissora 'NTV', o tiroteio foi registrado por volta do meio-dia (hora local) e as forças sírias 'apontavam para o acampamento', enquanto a rede de televisão 'CNNTürk' falava em uma suposta bala perdida.

Três ativistas que vivem no local confirmaram à Agência Efe que os soldados sírios disparavam de forma contínua e consciente no acampamento, situado a menos de 100 metros da fronteira.

'Há dez casas pré-fabricadas que foram completamente atingidas pelas balas', afirma Khalil Kara, um refugiado sírio e morador do Öncüpinar.

Segundo a 'CNNTürk', antes desse episódio, aproximadamente 100 sírios chegaram Turquia fugindo de outro tiroteio entre o Exército sírio e grupos rebeldes, que combatiam perto da fronteira da província de Kilis.

O governador de Kilis, Yousef Odabas, afirmou à 'CNNTürk' que 13 pessoas ficaram feridas somente entre os refugiados, sendo que dois deles faleceram pouco depois. Para evitar novas mortes no local, o Ministério das Relações Exteriores turco exigiu à embaixada síria em Ancara que os tiroteios cessem imediatamente.

De acordo com os relatos, os sírios que estavam no acampamento de Öncüpinar saltaram as cercas do recinto, apesar do controle das forças turcas, e correram para darem apoio aos recém chegados. Neste momento, as forças sírias começaram a disparar em direção ao acampamento.

Após o episódio, os ativistas sírios também falaram que as forças turcas não souberam proteger os refugiados em território turco.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=33221738

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #565 Online: 11 de Abril de 2012, 14:05:07 »
Na véspera de trégua, militares sírios fazem ofensiva

Tropas sírias castigaram na quarta-feira bairros oposicionistas da cidade de Homs usando morteiros pesados, horas depois de o presidente Bashar al Assad assegurar à ONU que irá respeitar um cessar-fogo com os rebeldes, que deve entrar em vigor às 6h de quinta-feira (0h pelo horário de Brasília).

Vídeos colocados por ativistas no YouTube mostraram bombas caindo no bairro de Khalidiya, novo alvo da ofensiva de Assad, cujas tropas varreram há um mês o reduto rebelde de Baba Amr, também em Homs.

Não foi possível verificar de forma independente o conteúdo dos vídeos, por causa das restrições do governo sírio ao trabalho da imprensa estrangeira.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo oposicionista com sede na Grã-Bretanha, disse que uma pessoa foi morta nos ataques matinais.

"Os disparos de morteiros começaram às 7h da manhã. Posso ouvir uma explosão a cada cinco minutos", disse o ativista Waleed al Fares em Homs, onde pelo menos 26 pessoas foram mortas na terça-feira -dia em que, pelo plano de paz da comunidade internacional, Assad deveria começar a retirar tropas e armas pesadas dos centros urbanos da Síria.

De acordo com o Observatório, duas pessoas foram mortas em ações militares na localidade de Deir al Zor, no vale do rio Eufrates, no leste. A artilharia do governo bombardeou a região de Jebel Akard, na província litorânea de Latakia.

"Os helicópteros voaram baixo e o Exército impediu a retirada das pessoas. Há relatos de casas sendo destruídas por bombardeios enquanto as famílias ainda estão dentro delas", disse Rami Abdelrahman, diretor do Observatório.

As potências ocidentais duvidam das promessas de trégua feitas por Assad ao enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, mas não têm nenhum plano alternativo contra a violência, já que China e Rússia vetam qualquer iniciativa do Conselho de Segurança da ONU que possa levar a uma intervenção direta no conflito.

A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, deve se reunir na quarta-feira com seu homólogo russo, Sergei Lavrov, para tentar convencer a Rússia -um dos poucos aliados internacionais de Assad- a mudar de postura.

"Vamos tentar novamente convencer os russos de que a situação está se deteriorando e que a probabilidade de um conflito regional e de uma guerra civil está crescendo", disse ela.

A China manifestou "profundas preocupações" com a violência na Síria, e pediu que todos os lados respeitem o cessar-fogo proposto por Annan, que foi descrita pelos chineses como "uma oportunidade rara e importante".

Annan foi ao Irã -principal aliado de Assad no Oriente Médio- para também pedir a adesão do governo local ao plano de paz.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=33255635

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #566 Online: 23 de Maio de 2012, 14:27:09 »
Egito vai às urnas em histórica eleição presidencial pós-Mubarak

Eleitores egípcios fazem fila para participar de primeira votação livre para escolher presidente do país

Os egípcios vão às urnas nesta quarta-feira na primeira eleição presidencial livre do país, 15 meses após a queda do ex-presidente Hosni Mubarak, forçado a renunciar após uma revolta popular.

A votação dura dois dias e, caso nenhum candidato consiga a maioria dos votos, haverá segundo turno, em junho. A junta militar que assumiu o poder presidencial em fevereiro de 2011 prometeu uma votação justa e um regime civil.


Mulher vota nas eleições presidenciais egípcias em colégio eleitoral do Cairo
 
A votação começou pontualmente às 8h (horário local), com filas crescentes em muitos dos locais de votação no Cairo e sem registro de incidentes. Cinquenta milhões de egípcios têm direito a voto. "É um grande dia", disse uma mulher à BBC. "É um grande momento para os egípcios mudarem (o país)."

Outra mulher, ao ser questionada sobre por quanto tempo estava esperando para votar, respondeu, com uma risada: "30 anos", numa referência ao período que Mubarak ficou no poder.

Os principais candidatos são Ahmed Shafiq, antigo comandante da força aérea e primeiro-ministro durante os protestos de fevereiro de 2011; Amr Moussa, que foi ministro das Relações Exteriores e chefe da Liga Árabe; Mohammed Mursi, que lidera a Irmandade Muçulmana e o Partido da Justiça e Liberdade; e Abdul Moneim Aboul Fotouh, candidato independente islâmico.

Até que uma nova Constituição seja aprovada, não está claro que poderes o presidente terá, o que provoca temores de atrito com os militares.

O Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF), preocupado com a agitação pós-eleitoral, tem procurado tranquilizar os egípcios afirmando que a democracia veio para ficar.

Veja também:
Egito realiza histórica eleição presidencial
Conheça os principais candidatos à presidência
Pesquisas divergem sobre favorito no Egito
Entenda o que está em jogo nas eleições
Comissão define candidatos à eleição presidencial
Candidatos do Egito discordam sobre papel do Islã
Egito bane candidatura de favoritos à presidência
Veja o especial Revolta do Mundo Árabe

"É importante que todos aceitem o resultado das urnas, que refletem a livre escolha do povo egípcio, tendo em conta que o processo democrático do Egito está dando seu primeiro passo e todos nós devemos contribuir para seu sucesso", disse o Conselho em um comunicado emitido na segunda-feira.

O primeiro-ministro, Kamal al-Ganzuri, disse na terça-feira esperar que as eleições corram tranquilamente.

Ele pediu que "os candidatos, as forças políticas, e os partidos estimulem seus apoiadores a respeitar a vontade dos outros e aceitar os resultados da eleição".

Mohamed Mursi era originalmente o candidato reserva da Irmandade Muçulmana, mas acabou virando o titular após a primeira opção, Khairat al-Shater, ser desclassificado pela Comissão Presidencial Superior Eleitoral (HPEC) por ser réu de um processo ainda em curso.

A Irmandade Muçulmana, no entanto, comparou Mursi, engenheiro educado nos EUA e parlamentar, a um jogador de futebol reserva subestimado. "Em qualquer jogo há um reserva que entra faltando dez minutos para o fim da partida, faz o gol e garante a vitória. Mursi é este jogador", disse o clérigo Mohamed Abdel Maqsoud a uma multidão de apoiadores da Irmandade no domingo.

Pelo menos um terço dos eleitores estava indecisos sobre os candidatos. "Não consigo decidir. Quero alguém que possa trazer estabilidade e prosperidade", disse à agência de notícias Reuters Hussam Sobeih, 45 anos. "Apoiei a revolução até Mubarak ser derrubado, mas depois a situação piorou e eu quero minha vida de volta."

Mubarak renunciou em 11 de fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos no Cairo e outras cidades. Ele está sendo julgado por seu suposto papel nas mortes de manifestantes, em um processo que deve ser concluído dia 2 de junho.

Os 15 meses seguidos à deposição de Mubarak foram turbulentos, com constantes protestos violentos e conflitos entre muçulmanos e a minoria cristã, que corresponde a 10% da população. Os cristãos temem que ascensão de conservadores islamistas aumente tensões religiosas.

A economia em deterioração também é um desafio para o novo presidente. O investimento direto estrangeiro caiu de US$ 6,4 bilhões positivos em 2010 para US$ 500 milhões negativos no ano passado. O turismo, importante gerador de receita para o país, também caiu em um terço.

Mubarak renunciou em 11 de fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos no Cairo e outras cidades. Ele está sendo julgado por seu suposto papel nas mortes de manifestantes, em um processo que deve ser concluído dia 2 de junho.

Os 15 meses seguidos à deposição de Mubarak foram turbulentos, com constantes protestos violentos e conflitos entre muçulmanos e a minoria cristã, que corresponde a 10% da população. Os cristãos temem que ascensão de conservadores islamistas aumente tensões religiosas.

A economia em deterioração também é um desafio para o novo presidente. O investimento direto estrangeiro caiu de US$ 6,4 bilhões positivos em 2010 para US$ 500 milhões negativos no ano passado. O turismo, importante gerador de receita para o país, também caiu em um terço.

http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/2012-05-23/egito-inicia-historica-eleicao-presidencial.html

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #567 Online: 23 de Maio de 2012, 14:34:09 »
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Mohamed Mursi era originalmente o candidato reserva da Irmandade Muçulmana, mas acabou virando o titular após a primeira opção, Khairat al-Shater, ser desclassificado pela Comissão Presidencial Superior Eleitoral (HPEC) por ser réu de um processo ainda em curso.

Eles já começam aplicando um bom senso que aqui levou DÉCADAS e precisou de uma lei de iniciativa popular para ser aplicado.

Nosso país é uma completa piada.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #568 Online: 23 de Maio de 2012, 14:48:53 »
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Mohamed Mursi era originalmente o candidato reserva da Irmandade Muçulmana, mas acabou virando o titular após a primeira opção, Khairat al-Shater, ser desclassificado pela Comissão Presidencial Superior Eleitoral (HPEC) por ser réu de um processo ainda em curso.

Eles já começam aplicando um bom senso que aqui levou DÉCADAS e precisou de uma lei de iniciativa popular para ser aplicado.

Nosso país é uma completa piada.

Para com isso. Nunca na história desse país se trabalhou tanto para que só os honestos sejam eleitos.

Offline Luiz F.

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #569 Online: 23 de Maio de 2012, 17:40:18 »
Deputados filhos de uma puta!!!
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Re:Revolta Árabe
« Resposta #570 Online: 31 de Maio de 2012, 18:54:21 »
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Após mais de 30 anos, estado de emergência termina no Egito

Fim da lei era reivindicação do levante popular que depôs Mubarak em 2011; junta militar disse que continuará a cargo de segurança até posse de novo governo

Imposta em 1981, a notória lei de emergência do Egito expirou nesta quinta-feira, pondo fim a mais de 30 anos de amplos poderes para prender e deter concedidos a uma força policial acusada de disseminados abusos aos direitos humanos. "O estado de emergência acabou no dia de hoje (quinta-feira)", anunciou a televisão pública.

Os governantes militares que sucederam ao ex-presidente Hosni Mubarak, forçado a renunciar em 11 de fevereiro de 2011 após 18 dias de revolta popular, indicaram não ter nenhuma intenção de renovar a lei, afirmando que continuarão a cargo da segurança do país depois de ela expirar e até que uma autoridade civil eleita assuma o poder até o fim de junho.

Um segundo turno entre os dois principais candidatos presidenciais do Egito, em 16 e 17 de junho, é a fase final para a transição para um governo democrático.

A lei de exceção, característica definidora e muito lamentada do regime autoritário do deposto Mubarak,  foi adotada depois do assassinato cometido por islamitas do então presidente Anwar al-Sadat, em 1981.

Desde então, o estado de emergência foi prorrogado ininterruptamente. A última prorrogação, válida por dois anos, ocorreu em 2010 e era válida até 31 de maio de 2012. O fim da medida era uma das principais reivindicações do levante popular que derrubou Mubarak.

A norma permitia limitar as liberdades públicas e realizar julgamentos em tribunais de exceção. Também autorizava a suspensão das liberdades de imprensa e associação, a ampliação dos poderes dos órgãos de segurança e a anulação dos direitos civis e políticos com a desculpa da luta contra o terrorismo.

Após a chamada Revolução de 25 de Janeiro, que terminou por derrubar Mubarak, a Junta Militar se comprometeu a suspendê-la após reativá-la de forma integral em setembro para evitar distúrbios.

"O significado do término da lei é enorme", disse Heba Morayef, uma pesquisadora na ONG Human Rights Watch. "Esse é um fim para as medidas excepcionais que forneceram cobertura para abusos dos direitos humanos como a tortura e o desaparecimento forçado", disse.

Com o fim da norma, a organização pediu que as autoridades egípcias libertem 188 pessoas que seguem detidas sob a Lei de Emergência e que se tomem medidas para acabar com os chamados Tribunais da Segurança Estatal de Emergência.

http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/2012-05-31/apos-mais-de-30-anos-estado-de-emergencia-termina-no-egito.html
Citar
ONU alerta para 'catastrófica guerra civil' na Síria em meio a novo ataque em Houla

Ban Ki-moon diz que missão observadora não está no país para 'testemunhar atrocidades' e 'assistir ao assassinato de inocentes'

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, alertou nesta quinta-feira para o risco de uma “catastrófica guerra civil na Síria”, enquanto ativistas denunciaram novos ataques na região de Houla, onde um massacre no fim de semana deixou 108 mortos e provocou uma nova onda de condenação internacional contra o regime do presidente Bashar Al-Assad.

“Massacres de civis como o que vimos no fim de semana podem levar a Síria a uma catastrófica guerra civil da qual nunca poderá se recuperar”, disse Ban, durante pronunciamento em Istambul, na Turquia. “Quero deixar algo bem claro: a ONU não foi à Síria apenas para ver o assassinato de inocentes. Não estamos lá para testemunhar atrocidades indescritíveis”, completou, se referindo à missão observadora que está no país para tentar verificar a implementação de um plano de paz que inclui um cessar-fogo.
 
Na quarta-feira, observadores da ONU confirmaram a descoberta de 13 homens mortos por disparos perto da cidade de Deir al-Zour, no leste do país. Com as mãos atadas atrás das costas, as vítimas vendadas aparentemente foram executadas com tiros nas cabeças. Vários incidentes violentos foram registrados nos últimos dias em outras regiões, como na fronteira da Síria com o Líbano.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de ativistas com sede no Reino Unido, e os Comitês Locais de Coordenação, outra organização que reúne opositores, disseram que forças de segurança usaram metralhadoras e morteiros em um novo ataque em Houla nesta terça-feira.

A ofensiva deixou um morto e levou muitos moradores a fugir do vilarejo, com medo de um novo massacre como o do fim de semana, que matou 49 crianças e 34 mulheres. O massacre foi um dos episódios mais violentos registrados na Síria desde que a revolta contra Assad começou, há mais de um ano.

Em protesto, países como Estados Unidos, França, Alemanha e vários outros expulsaram diplomatas sírios. A Rússia, principal aliada de Damasco, culpou tanto o governo quanto os rebeldes pela violência em Houla.

Nesta quinta-feira, durante um discurso para estudantes da Dinamarca, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que a política russa contribuirá para um cenário de guerra civil na Síria.

“(Os russos) me dizem que não querem ver uma guerra civil. Digo a eles que sua política vai contribuir para uma guerra civil”, afirmou Hillary.

Questionada sobre a possibilidade de uma ação militar na Síria, Hillary disse que “a cada dia o argumento para que ela exista se torna mais forte”, mas afirmou que uma ofensiva desse tipo teria de contar com apoio internacional, inclusive da Rússia e da China, que prometeram vetar qualquer resolução da ONU que preveja ações militares.

Também nesta quinta-feira, a TV estatal da Síria disse que 500 presos envolvidos em “eventos recentes” foram libertados, sem dar mais detalhes. O governo sírio negou responsabilidade pelo massacre de Hula e disse que o ataque foi realizado por rebeldes – a quem chama de “terroristas” – que tentam impedir o processo de paz e provocar uma intervenção militar internacional.

http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/2012-05-31/onu-alerta-para-catastrofica-guerra-civil-na-siria-em-meio-a-nov.html

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #571 Online: 01 de Junho de 2012, 00:58:04 »
[...]
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Re:Revolta Árabe
« Resposta #572 Online: 01 de Junho de 2012, 14:57:15 »
Acho que já é hora dos países que expulsaram os diplomatas sírios organizarem uma intervenção militar e fingir que a ONU nem existe.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #573 Online: 06 de Agosto de 2012, 12:38:09 »
Primeiro-ministro deixa a Síria e se une à revolta contra Assad

No cargo há menos de dois meses, Riad Hijab deixa 'regime assassino e terrorista', na mais importante deserção enfrentada pelo presidente sírio

O primeiro-ministro da Síria, Riad Hijab, desertou do governo do presidente Bashar Al-Assad e se uniu "à revolução", afirmou seu porta-voz nesta segunda-feira.

Hijab assumiu o cargo há menos de dois meses e sua deserção é a mais importante enfrentada por Assad desde que a revolta popular contra seu regime começou, em março de 2011.

"Anuncio hoje minha deserção do regime assassino e terrorista e anuncio que me uni ao grupo que faz a revolução da liberdade e da dignidade", afirmou Hijab, em comunicado lido por seu porta-voz.

Há boatos de que a família dele também deixou a Síria. Muçulmano sunita, Hijab é de Deir al-Zour, uma área do leste da Síria palco de intensos confrontos entre as forças de segurança e os rebeldes. Seu paradeiro é incerto e o porta-voz Mohammed el-Etri afirmou apenas que o ex-premiê está "em um local seguro" na Jordânia.

Há relatos de que dois ministros de Assad desertaram junto com o ex-premiê e que um terceiro, o chefe da pasta das Finanças, Mohammad Jalilati, foi preso quando tentava deixar o país.

A TV estatal síria, porém, disse que ele estava em seu gabinete, trabalhando normalmente, além de transmitir uma suposta entrevista por telefone na qual Jalilati negava os rumores. A TV síria também reportou a saída do premiê do governo, sem explicar o motivo. Seu substituto será Omar Ghalawanji.

O governo de Assad vem enfrentando deserções importantes, como a de diplomatas sírios no exterior e a do general Manaf Tlas, até então considerado um aliado de Assad. Cerca de 30 outros generais fugiram para a Turquia, de acordo com a imprensa turca.

Também nesta segunda-feira, a imprensa estatal disse que uma bomba atingiu o terceiro andar do prédio da TV estatal em Damasco, deixando três feridos.

A violência aumentou na capital síria neste fim de semana, quando 48 iranianos foram sequestrados em Damasco por rebeldes que os acusaram de fazer parte da Guarda Revolucionária , o Exército de elite do Irã. O governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad disse que o grupo é formado por peregrinos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/2012-08-06/premie-sirio-foge-para-a-jordania-e-se-une-a-oposicao-diz-porta-voz.html

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Re:Revolta Árabe
« Resposta #574 Online: 07 de Agosto de 2012, 09:56:32 »
ONU: 3 milhões de sírios necessitam de ajuda alimentícia

Três milhões de pessoas necessitarão de ajuda alimentícia na Síria nos próximos 12 meses devido à crise humanitária que vem sendo provocada pela guerra civil, estimou nesta terça-feira o Programa Mundial de Alimentos (PMA), o maior organismo humanitário da ONU.

Uma anterior avaliação conjunta desse organismo e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estabelecera que 1,5 milhão de sírios requeriam assistência alimentícia internacional por um período de três a seis meses.

Além disso, calcula-se que um milhão de pessoas devem receber provisões, sementes, combustível, alimentos para animais e equipamentos de irrigação para salvar a próxima temporada de colheita.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=253190562

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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