Autor Tópico: Dicas de malhação e boa forma  (Lida 31183 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #150 Online: 28 de Setembro de 2014, 18:57:50 »
Acho que é essencialmente algo beirando a pseudociência como "roupagem" sexy para um produto de fitness.

As práticas por trás provavelmente já existiam todas independentemente de qualquer suposição sobre homens das cavernas, ao mesmo tempo em que quase certamente os humanos não levavam estilos de vida homogêneos por toda sua extensão geográfica, nem suas diferenças físicas se deviam unicamente (ou mesmo principalmente) a um regime de exercícios físico natural, ou dieta.

A mortalidade/expectativa de vida também não deveria ser das melhores.

Coisas parecidas valem para o conceito de paleo-dieta.

É meio como "dieta/workout do Rambo", só que com um apelo nerd/científico.




http://blogs.smithsonianmag.com/smartnews/2013/04/stop-trying-to-live-like-a-caveman/

http://blogs.smithsonianmag.com/food/2009/12/caveman-cereal-raises-a-question-do-humans-need-grains/
<a href="http://www.youtube.com/v/BMOjVYgYaG8" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/BMOjVYgYaG8</a>

Offline Donatello

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #151 Online: 28 de Setembro de 2014, 21:11:01 »

Offline -Huxley-

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #152 Online: 28 de Setembro de 2014, 23:14:09 »
As práticas por trás provavelmente já existiam todas independentemente de qualquer suposição sobre homens das cavernas,

Não entendi.

ao mesmo tempo em que quase certamente os humanos não levavam estilos de vida homogêneos por toda sua extensão geográfica, nem suas diferenças físicas se deviam unicamente (ou mesmo principalmente) a um regime de exercícios físico natural, ou dieta.

Mas o fato de que os humanos não levavam estilos de vida homogêneos por toda sua extensão geográfica não impede a observação de o que muitas populações paleolíticas tiveram em comum na alimentação nos trazem lições pela via negativa. Foi demonstrado que muitas pessoas se beneficiam com a remoção de produtos que não existiam no seu ambiente ancestral: açúcares e outros carboidratos em formato artificial, produtos à base de trigo (no caso daqueles com doença celíaca, embora quase todos nós estejamos, de alguma forma, mal adaptados a esse elemento extra na dieta humana), leite e outros laticínios (para aqueles cuja origem não é a Europa do Norte, que não desenvolveram tolerância à lactose), refrigerantes (tanto o diet quanto o comum), vinho (para aqueles de origem asiática, que não tem histórico de exposição ao produto), pílulas de vitaminas, etc. (A pressão seletiva provocada pela transição de caça e de colheita à agropecuária provocou a evolução de digerir lactose e amido em algumas populações, mas não em todas).

Existe também a questão das respostas biológicas não-lineares aos exercícios físicos do estilo HIIT. Parece que a fisiologia humana é bem explicada pela curtose. Curtose é o nome estatístico para o grau de influência que os eventos de alto impacto exercem na distribuição de resultados. Aparentemente, uma fração desproporcionalmente grande da contribuição de uma hipertrofia muscular admirável através dos exercícios pode ser produzida em um tempo relativamente curto.

Agora, indo mais para a especulação, em outro livro, desse vez de um estatístico chamado Nassim Taleb, li que os efeitos da privação episódica de alguns alimentos, ou de todos eles, tem sido investigado recentemente por cientistas que querem entender se o agente estressor do jejum traz uma antifragilidade semelhante à hormese. Teorias de autofagia e a teoria de que a fome provoca a expressão de um gene que codifica a proteína chamada sirtuína, que promove a longevidade e outros efeitos, são coisas a se pensar também sobre esse assunto.

A mortalidade/expectativa de vida também não deveria ser das melhores.

No livro do Arthur de Vany que citei, ele admite que a expectativa de vida de hoje no mundo civilizado é maior não apenas no nascimento, mas em todas as idades em relação ao povo do Paleolítico e dos caçadores-coletores da idade contemporânea. Todavia, isso tem de ser ponderado com outras observações. Primeiro, estamos praticamente livres de vários patógenos e parasitas que ameaçavam nossos ancestrais. Segundo, infere-se que essa diferença não seria tanta quanto se espera em idades mais avançadas. O que está a seguir é baseado numa nota da introdução do livro que cita um estudo de Michael Gurven e Hillard Kaplan no Population and Development Review. Para os caçadores-coletores que sobrevivem a infância, a idade modal à morte se aproxima dos 80 anos, que não fica muito abaixo do índice dos Estados Unidos em 2002, que foi de 85 anos. Ademais, o risco de mortalidade é igual em ambas as populações a partir dos 45 anos. Num estudo de Eaton & Eaton no Comparative Biochemistry and Physiology, é citado por De Vany que os caçadores-coletores são 20% mais fortes do que ocidentais da mesma idade e de mesmo peso, além de sua forma aeróbica ser 50% melhor. Ademais, os restos esqueléticos dos últimos humanos do Paleolítico se comparam ao de atletas olímpicos. Os caçadores-coletores têm maior proporção de músculo em relação à gordura.

Se for verdade tudo o que está escrito acima nos dois estudos acima, não chega a ser surpreendente que, mesmo com todas as adversidades de viver longe da civilização, certas sociedades de caçadores-coletores conseguiram e consigam números relativamente tão bons de saúde e longevidade?
« Última modificação: 29 de Setembro de 2014, 00:05:15 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #153 Online: 29 de Setembro de 2014, 00:02:16 »
As práticas por trás provavelmente já existiam todas independentemente de qualquer suposição sobre homens das cavernas,

Não entendi.

Significa que poderiam lançar um livro de "fitness criacionista" dizendo as mesmas coisas, só com base no que já se sabe na prática, sem tentar explicações evolutivas, que provavelmente foram inventadas posteriormente, não usadas para prever qualquer coisa.




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ao mesmo tempo em que quase certamente os humanos não levavam estilos de vida homogêneos por toda sua extensão geográfica, nem suas diferenças físicas se deviam unicamente (ou mesmo principalmente) a um regime de exercícios físico natural, ou dieta.

Mas o fato de que os humanos não levavam estilos de vida homogêneos por toda sua extensão geográfica não impede a observação de o que muitas populações paleolíticas tiveram em comum na alimentação nos traz lições pela via negativa. Foi demonstrado que muitas pessoas se beneficiam com a remoção de produtos que não existiam no seu ambiente ancestral: açúcares e outros carboidratos em formato artificial, produtos à base de trigo (no caso daqueles com doença celíaca, embora quase todos nós estejamos, de alguma forma, mal adaptados a esse elemento extra na dieta humana), leite e outros laticínios (para aqueles cuja origem não é a Europa do Norte, que não desenvolveram tolerância a lactose), refrigerantes (tanto o diet quanto o comum), vinho (para aqueles de origem asiática, que não tem histórico de exposição ao produto), pílulas de vitaminas, etc. (A pressão seletiva provocada pela transição de caça e de colheita à agropecuária provocou a evolução de digerir lactose e amido em algumas populações, mas não em todas).

Sim, sim, não tem como disputar esse tipo de coisa, é meio óbvia e deve anteceder a esses novos programas todos, decorrendo meramente da observação de que existem coisas como intolerância a lactose.

O principal ponto é que fato dos seres se adaptarem ao ambiente não significa o inverso, que o ambiente ao qual se adaptaram (leia-se "sobreviveram") é o melhor possível para eles! O ambiente (incluindo congêneres) apenas mata uns seres mais do que outros, esse processo não o transofrma no ambiente ideal, o mais saudável, para esses outros.


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Agora, indo mais para a especulação, em outro livro, desse vez de um estatístico chamado Nassim Taleb, li que os efeitos da privação episódica de alguns alimentos, ou de todos eles, tem sido investigado recentemente por cientistas que querem entender se o agente estressor do jejum traz uma antifragilidade semelhante à hormese. Teorias de autofagia e a teoria de que a fome provoca a expressão de um gene que codifica a proteína chamada sirtuína, que promove a longevidade e outros efeitos, são coisas a se pensar também sobre esse assunto.

A mortalidade/expectativa de vida também não deveria ser das melhores.

No livro do Arthur de Vany que citei, ele admite que a expectativa de vida de hoje no mundo civilizado é maior não apenas no nascimento, mas em todas as idades em relação ao povo do Paleolítico e dos caçadores-coletores da idade contemporânea. Todavia, isso tem de ser ponderado com outras observações. Primeiro, estamos livres de vários patógenos e parasitas que ameaçavam nossos ancestrais. Segundo, infere-se que essa diferença não seria tanta quanto se espera em idades mais avançadas. O que está a seguir é baseado numa nota da introdução do livro que cita um estudo de Michael Gurven e Hillard Kaplan no Population and Development Review. Para os caçadores-coletores que sobrevivem a infância, a idade modal à morte se aproxima dos 80 anos, que não fica muito abaixo do índice dos Estados Unidos em 2002, que foi de 85 anos. Ademais, o risco de mortalidade é igual em ambas as populações a partir dos 45 anos. Num estudo de Eaton & Eaton no Comparative Biochesmistry and Fisiology, é citado por De Vany que os caçadores-coletores são 20% mais fortes do que ocidentais da mesma idade e de mesmo peso, além de sua forma aeróbica ser 50% melhor. Ademais, os restos esqueléticos dos últimos humanos do Paleolítico se comparam ao de atletas olímpicos. Os caçadores-coletores têm maior proporção de músculo em relação a gordura.

Se for verdade tudo o que está escrito acima nos dois estudos acima, não chega a ser surpreendente que, mesmo com todas as adversidades de viver longe da civilização, as sociedades de caçadores-coletores conseguiram e consigam números relativamente tão bons de saúde e longevidade?

Sim, e daí pode-se até tirar uma série de informações úteis e práticas sobre o estilo de vida. Só que é mais interessante não pensar apenas em imitar cegamente estilos de vida "naturais", mas em estudar possibilidades de mudanças que fujam consideravelmente disso. De modo geral, não serão algo que vai na direção totalmente oposta de meios de vida "naturais", mas ainda pela ótica evolutiva, é interessante estudar a possibilidade de "pré-adaptações" a condições de vida inacessíveis, impensáveis, em ambientes naturais/neolíticos.

Não duvido que, se pegarem animais de laboratório, poderiam eventualmente encontrar estilos de vida que fogem do natural (sem que isso seja necessariamente algo que se aplique a humanos), e aumentam sua saúde, longevidade, e bem-estar. Todo animal doméstico por exemplo, deve ter uma longevidade tremendamente maior do que suas variedades selvagens. Provavelmente na maior parte do tempo isso deve ter a ver com predação (mas talvez nem tanto para cães/lobos, acho que estão próximos do topo para não ser uma morte tão comum), mas isso no mínimo informa coisas como que não são exatamente ideais os estilos de vida dependentes de caça e envolvendo lutas violentas. (Pode ser óbvio, mas sei lá, se não beber leite quando se tem intolerância lactose é algo digno de ser observação que embase essa abordagem, acho que está no mesmo nível usar isso como "contra").


Offline -Huxley-

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #154 Online: 01 de Outubro de 2014, 11:11:00 »
Sim, sim, não tem como disputar esse tipo de coisa, é meio óbvia e deve anteceder a esses novos programas todos, decorrendo meramente da observação de que existem coisas como intolerância a lactose.

O principal ponto é que fato dos seres se adaptarem ao ambiente não significa o inverso, que o ambiente ao qual se adaptaram (leia-se "sobreviveram") é o melhor possível para eles! O ambiente (incluindo congêneres) apenas mata uns seres mais do que outros, esse processo não o transofrma no ambiente ideal, o mais saudável, para esses outros.

Sim, e daí pode-se até tirar uma série de informações úteis e práticas sobre o estilo de vida. Só que é mais interessante não pensar apenas em imitar cegamente estilos de vida "naturais", mas em estudar possibilidades de mudanças que fujam consideravelmente disso. De modo geral, não serão algo que vai na direção totalmente oposta de meios de vida "naturais", mas ainda pela ótica evolutiva, é interessante estudar a possibilidade de "pré-adaptações" a condições de vida inacessíveis, impensáveis, em ambientes naturais/neolíticos.

Não duvido que, se pegarem animais de laboratório, poderiam eventualmente encontrar estilos de vida que fogem do natural (sem que isso seja necessariamente algo que se aplique a humanos), e aumentam sua saúde, longevidade, e bem-estar. Todo animal doméstico por exemplo, deve ter uma longevidade tremendamente maior do que suas variedades selvagens. Provavelmente na maior parte do tempo isso deve ter a ver com predação (mas talvez nem tanto para cães/lobos, acho que estão próximos do topo para não ser uma morte tão comum), mas isso no mínimo informa coisas como que não são exatamente ideais os estilos de vida dependentes de caça e envolvendo lutas violentas. (Pode ser óbvio, mas sei lá, se não beber leite quando se tem intolerância lactose é algo digno de ser observação que embase essa abordagem, acho que está no mesmo nível usar isso como "contra").


No livro Antrifrágil, Nassim Taleb desenvolveu um argumento muito interessante que queria expor aqui. A questão não é a afirmação de que o ambiente ancestral é o ideal ou que a adaptação humana não é sub-ótima. A questão é que o algoritmo darwiniano da natureza é computacionalmente mais capaz do que os seres humanos. A evolução processa-se por bricolagem e ajustes indiretos, inerentemente robustos, ou seja, atingindo ganhos potenciais estocásticos, graças a erros contínuos, repetitivos, pequenos e localizados. O que os homens fazem com a tecnologia, muitas vezes, é a conquista de pequenos ganhos por meio de exposição a enormes erros potenciais. Parece razoável a ideia dele de que só deveríamos recorrer medicamento ou procedimento artificial quando o retorno em termos de saúde for muito grande (por exemplo, salvar uma vida) e exceder visivelmente seu dano potencial. Não devemos correr risco com as pessoas praticamente saudáveis; mas devemos correr muito, mas muito mais riscos com aquelas consideradas em perigo. No livro dele, Taleb cita vários casos em que a iatrogenia surgiu por se ignorar essa prescrição. Só citando dois. Vide a história da talidomida. Era um remédio destinado a reduzir os episódios de enjoo nas mulheres grávidas, mas causou defeitos congênitos. Outro remédio, o dietilestibestrol, prejudicava silenciosamente o feto e levava ao câncer ginecológico tardio nas filhas. Em ambos os casos, os benefícios pareciam ser evidentes e imediatos, embora pequenos, e os danos permaneceram ocultos por anos, pelo menos três quatros de uma geração. Se alguém estivesse tentando defender esses tratamentos na época, contra-argumentaria: "O senhor tem evidências dos danos?". Entende-se perfeitamente através desse exemplo que ausência de evidência de doença não é evidência de ausência de doença. Então, é importante afirmar que não precisamos de evidências de danos para afirmar que um medicamento ou procedimento artificial pela via positiva são perigosos. Agora, pegando um argumento emprestado de Karl Popper. Nós conhecemos muito mais o que está errado do que o que está certo, o conhecimento negativo (o que é errado, o que não funciona) é mais robusto a erros do que o conhecimento positivo (o que é certo, o que funciona). Muito dos melhores conselhos em medicina obedece a esse princípio. Remoção de coisas pode ser uma ação bastante poderosa, como evitar introduzir substâncias para o qual nosso organismo não tem história evolutiva (negar o tabagismo, por exemplo). 

No mais, eu concordo que não se deve imitar cegamente estilos de vida "naturais". Foi exatamente por isso que iniciei essa discussão. Estava querendo saber mais opiniões críticas acerca das prescrições do "Darwinian Fitness". Elas devem ter justificativas, e isso deve ir além do "o que é natural é bom, a menos que se prove o contrário". Mais adiante, eu as colocarei e quem estiver interessado, poderá criticar.
« Última modificação: 01 de Outubro de 2014, 11:22:44 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #155 Online: 07 de Outubro de 2014, 20:15:20 »
Acho que estão se acumulando evidências de que os humanos (e outros animais) funcionam melhor, tem menos problemas de saúde, alimentando-se de acordo com um padrão de tempo circadiano, sendo preferível comer mais, mais cedo, e cada vez menos, na medida que entardece. Ao menos um pesquisador propõe que talvez o ótimo seja algo como comer num intervalo de 8 horas durante a manhã e parte da tarde, e depois um jejum de 16 horas (incluindo o sono).

Embora não seja impossível de inventar uma forma de encaixar isso com um estilo de vida pré-histórico, acho que acaba sendo meio forçado, pelo pouco que conheço/imagino ser provável desse estilo de vida, sem geladeiras e muita comida armazenada para se comer logo que acorda.

Acho que inclusive o mais compatível seria quase que o padrão oposto, de se alimentar apenas levemente, sem exatamente um café da manhã, durante a maior parte do dia (coleta), e uma refeição mais significativa no jantar, que seria equivalente ao produto da caça do dia.

Why Skipping Breakfast Might Raise Risk Of Heart Disease
http://www.npr.org/blogs/thesalt/2013/07/23/204567839/SKIPPING-BREAKFAST-IS-RISKY

Skip breakfast, get diabetes...
http://www.thenakedscientists.com/HTML/news/news/1000549/

That Late-night Snack: Worse Than You Think
http://www.sciencedaily.com/releases/2009/09/090903110800.htm



"Estudos indicam que os homens das cavernas não jantavam ou lanchavam tarde, à luz da fogueira".



Na mesma linha, também parece se somar evidência contrária à recomendação cliché de comer constantemente em pequenas porções para "manter o metabolismo ativo":

Extended daily fasting overrides harmful effects of a high-fat diet: Study may offer drug-free intervention to prevent obesity and diabetes
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/05/120517131703.htm


"Estudos indicam, os homens das cavernas não iam comendo aleatoriamente na medida em que iam coletando, mas armazenavam a coleta e comiam em horários regulares".






Também me pergunto se a idéia toda de paleo-dieta/lifestyle é realmente muito atraente às mulheres, ou aos homens, pelo padrão que se deveria defender às mulheres...










Queria encontrar sobre os horários de alimentação de caçadores-coletores atuais, e acho que ainda não achei, mas achei isso:



A dieta dos Hiwi, caçadores-coletores sulamericanos:



http://www.scientificamerican.com/article/why-paleo-diet-half-baked-how-hunter-gatherer-really-eat/


Offline -Huxley-

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #156 Online: 12 de Outubro de 2014, 12:25:38 »
As prescrições do “Evolutionary Fitness” estão resumidas aqui, tomando como base o livro de Arthur de Vany que citei. Os principais pontos do programa, além de incluir algumas explicações evolutivas, replicam, pelo menos parcialmente, o estilo de vida de nossos musculosos ancestrais do Paleolítico. A opinião abaixo não é a minha, aviso dado, então lá vai... 

Malhação curta e intensa, com intervalos curtos entre as séries

Aqui, não há nenhuma novidade para praticantes de HIIT e os muitos acadêmicos de Fisiologia de Exercícios que incentivam esse tipo de exercício.  Os conselhos são para praticar os exercícios intervalados de alta intensidade. Alega-se que a fisiologia humana é bem explicada pela curtose. Curtose é o nome estatístico para o grau de influência que os eventos de alto impacto exercem na distribuição de resultados. Assim, uma fração desproporcionalmente grande da contribuição de uma hipertrofia muscular admirável através dos exercícios pode ser produzida em um tempo relativamente curto. Passar meia hora na academia de duas a três vezes por semana é o suficiente, desde que os exercícios sejam intensos. Porém, não se deve fazer o exercício até alcançar a falha, pois nesse caso o risco de sair da postura correta e ter lesões cresce muito.

Ademais, há uma rejeição a sabedoria convencional de descansar um minuto entre as séries. Não haveria vantagem alguma em deixar os músculos se recuperarem demais. Seria preciso queimar o mais rápido possível o glicogênio, que está nos músculos. E, para isso, precisa-se de esforço intenso. A ideia é queimar o glicogênio e fazer o ácido lático entrar em ação. Quer-se chegar ao limite do lactato para aprender a usar o lactato como combustível, exaurir as reservas de glicogênio dos músculos e usar gordura como combustível na recuperação.

Deve haver correlação negativa entre ingestão de calorias e o gasto de energia

Seria melhor exercitar-se com o estômago vazio. Nós nos esforçamos muito como resposta à fome. Arthur de Vany (que se exercita logo quando acorda de manhã) cita um pesquisador que lhe disse que só conseguia fazer com que os ratos de laboratórios realizem os exercícios necessários se estiverem com fome. Da mesma forma, é mencionado que um mamífero predador não toma café da manhã antes de sair para caçar. Ele caça em resposta à necessidade de comer. De Vany alega adaptacionismo aqui, dizendo que essa “fome estimuladora” seria uma resposta geneticamente programada.

Comer antes de exercitar-se é contraproducente se um dos objetivos for maximizar a queima de gordura, porque comer interrompe a fase de queima de gordura. É por isso que se prescreve que não se deve comer nada imediatamente antes ou depois dos exercícios (até uma hora depois).

Existe uma corrente no meio acadêmico médico que apoia essa visão da queima de gordura maior em exercício em jejum. Só citando um exemplo: http://hypescience.com/para-queimar-as-gordurinhas-o-negocio-e-nao-comer-antes-de-se-exercitar/. Outros vão além, dizendo que exercitar-se com baixas reservas de carboidrato nos músculos melhora a resposta geral aos exercícios. De Vany cita um estudo em 2008 de Katrien de Bock et al no Journal of Applied Physiology mostra que baixas reservas de carboidratos nos músculos melhoram a resposta da expressão gênica aos exercícios (provoca a secreção de lactato e hormônio do crescimento).

Não morra de fome, mas passe fome ocasionalmente e por intervalos curtos.

Aqui, o conselho é para fazer jejum parcial mais ou menos uma vez por semana. Uma maneira fácil de jejuar é saltar uma refeição quando você tem outra coisa a fazer. 

Quem lê sobre o assunto, sabe que a restrição calórica é um mecanismo usado em cobaias para estender visivelmente a longevidade desses organismos em laboratório. Ele melhora a resistência ao estresse oxidativo, metabólico, entre outros. A novidade é que, conforme está se descobrindo, o benefício da restrição calórica teria a ver principalmente com a restrição de glicose na alimentação, algo facilmente obtido pelo jejum parcial e a dieta evolutiva. Infelizmente, até recentemente, a pesquisa estava sendo feita apenas com micróbios. Os estudos estão nas notas do livro que estou tomando como base para descrever o programa de Fitness evolutivo.

De Vany cita a autofagia (o consumo, durante o período de jejum, de proteínas danificadas), que também é um mecanismo antienvelhecimento. Só explicando para quem nunca leu sobre esse conceito. Segundo as teorias, quando provadas de fontes externas, as células começam a comer a si mesmas, ou a quebrar proteínas e recombinar aminoácidos para fornecer matéria para outras células. Alguns pesquisadores supõe que o efeito de “aspirador de pó” da autofagia é o segredo para a longevidade.
Então, resumindo, De Vany aconselha o jejum breve porque, segundo sua pesquisa acerca da literatura do assunto, isso melhora a sensibilidade à insulina e o fluxo de proteínas nos músculos.

(Da minha parte, eu considero que o jejum parcial talvez explique parcialmente a longevidade surpreendente dos caçadores-coletores que mencionei anteriormente. Eu também já citei que já li que a fome provoca a expressão de um gene que codifica a proteína chamada sirtuína, que promove a longevidade e outros efeitos).

Hortaliças, carnes, frutas e nozes na alimentação

Em ordem de preferência, é preciso se alimentar através desses tipos de alimentos. A dieta pobre em carboidratos é justificada com o argumento de que a dependência de carboidratos simples e açúcar como meio de subsistência é uma das maiores contribuições para um humano médio atual tenha a composição massa magra/massa gorda que conhecemos. Com uma dieta mais pobre em carboidrato, você se torna mais sensível à insulina e armazena menos gordura. Citando dois estudos no American Journal of Clinical Nutrition e um no Nutrition and Metabolism, ele diz que foi essa conclusão coincidente que esses estudos chegaram:

“A restrição de carboidrato provoca uma alteração na fonte de combustível do corpo, mudando de glicose e ácidos graxos para ácidos graxos e cetonas. Além disso, uma dieta com restrição de carboidrato leva à redução do apetite, perda de peso e melhora nos marcadores de doenças cardiovasculares.”

Também é prescrito ingerir fruta com moderação, até cinco porções. Mais do que isso é ingerir excessivamente a frutose, que é nada mais é do que um açúcar.
 
Desfrute dos prazeres da comida, sem contar ou restringir calorias

Essa prescrição diz respeito a confiar nos mecanismos sinalizadores de saciedade do cérebro, que funcionam de forma suficientemente apropriada em uma dieta adequada (a dieta evolutiva, por exemplo). Aqui, De Vany cita um conceito bem conhecido no meio acadêmico nutricional como “teoria do cérebro egoísta”: http://en.wikipedia.org/wiki/Selfish_brain_theory Um cérebro mal alimentado reduz o seu apetite e faz você sentir prazer em se movimentar. Porém quando está mal nutrido, o cérebro lhe dá ordens para continuar comendo. A resistência à insulina, a falta de vontade de se movimentar e a vontade de comer estão relacionados com a tentativa do cérebro de preservar o suprimento de glicose. Embora haja uma relação bi-causal, a ênfase explicativa a ser dada não seria dizer para as pessoas “Você está acima do peso porque come demais e se exercita de menos”, e sim “Você come demais e se exercita de menos porque está acima do peso”.

Evite as minirrefeições diárias

Se não ficar satisfeito com a quantidade que come, basta ajustar as refeições e comer mais. O limite de três refeições já é o suficiente. Eis o problema dos lanches: cada vez que você come, você desativa o mecanismo corporal de queima de gordura. Isso acontece porque o metabolismo sempre queima glicose antes de gordura, e a maioria dos lanches geralmente contém glicose.

Offline -Huxley-

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #157 Online: 07 de Dezembro de 2014, 22:11:37 »
Recentemente comprei um livro chamado Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. O autor é Paulo Gentil, pós-graduado em Musculação e Treinamento de Força e em Fisiologia do Exercício pela UnB, com Mestrado em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília e Doutorado em Ciências da Saúde pela UnB. No livro dele, ele defende que a literatura mais atualizada baseada em estudos científicos indica que o volume de exercícios que vemos atualmente nas academias é alto em comparação ao nível suficiente que maximiza os ganhos de hipertrofia. Não sei se estou certo, mas considerando que temos três grandes grupamentos musculares (peito, junto com ombro e tríceps; costas, junto com bíceps; membros inferiores completos), talvez o que os acadêmicos atualmente recomendam seja um volume menor do que o sugerido por um instrutor de academia típico. Colocarei no fim do post as citações do livro que explicitarão a questão. Também colocarei a citação que põe em dúvida a eficiência da “pirâmide crescente”, o método que sugere que o músculo deve ser aquecido com cargas leves, aumentando progressivamente a carga até se chegar repetições máximas.

Sobre o volume alto dos exercícios que vemos na maioria das academias

“Em uma revisão sobre o tema, Carpinelli & Otto (1998) apresentaram dados objetivos dos estudos que realizaram comparações entre os treinos de diversos volumes até aquele momento e concluíram que volumes elevados não são necessários (...) Através da revisão, os autores chegaram a seguinte conclusão:

‘Há pouca evidência científica e nenhuma base teórica de fisiologia sugerindo que um maior volume de exercício ocasione maiores aumentos de força e hipertrofia. Esta informação pode implicar uma importante aplicação prática de treinos de baixo volume e eficientes em relação ao tempo.’ (...)

O volume alto tem defensores ilustres como William Kraemer e Steven  Fleck, mas não devemos interpretar mal a expressão ‘alto’, pois os treinos que Fleck & Kraemer (2004) citam como exemplo de séries para fisiculturismo têm até 12 séries por grupamento muscular dia, o que é considerado baixo para muitas pessoas. No outro extremo estão os adeptos do HIT (high intensity training) que usam volumes de uma a quatro séries por semana e é defendida por teóricos como Ralph Carpinelli, Robert Spector, Ellington Darden e Matt Brzycki. Um volume tão baixo é compensado com elevação da intensidade.”

Sobre a eficiência do método “pirâmide crescente”
 
“Apesar de ser um método muito utilizado, existem poucas evidências científicas a favor da pirâmide crescente. Bompa & Cornaccia (1998) afirmam que ela seria eficiente na produção de estímulos para todos os tipos de fibras, porém deve-se lembrar o que vimos anteriormente na seção 3.3, pois as unidades motoras tipo I são recrutadas tanto com cargas elevadas quanto leves, não sendo obrigatório utilizar um alto número de repetições e cargas leves para ativá-las (Maughan et al, 2000).

É comum se ver a indicação deste método para ganhos de força ou como meio de se treinar com cargas altas. Tal prática sugere que, com a pirâmide, haja preparação para o uso de cargas elevadas através do aquecimento da musculatura, tornando-se mais apta e preparada para as séries finais. Entretanto, a realização prévia de um grande número de contrações prejudicará o mecanismo de contração-relaxamento através de diversos fatores – como liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático e redução da excitabilidade da membrana celular (Fitts, 1994; Chin et al, 1997; Green, 1998) – levando ao menor recrutamento de unidades motoras e diminuindo a capacidade de gerar força.

A realização de séries de 10 repetições máximas, mesmo com intervalos relativamente longos (3 minutos), por exemplo, leva a reduções significativas na capacidade voluntária de ativação dos músculos a curto e longo prazo, podendo perdurar por até dois dias (Hakkinen, 1995). Wilardson & Burket (2005) e Oliveira et al. (2009) verificaram que mesmo intervalos  de 3 a 5 minutos são insuficientes para manter a performance de 8 a 10 RM. Quando o número de repetições é alto, os efeitos da fadiga são ainda mais evidentes por exemplo, dois minutos após uma série de 15 repetições máximas no supino reto, homens treinados realizavam uma média inferior a nove repetições com a mesma carga (Willardson & Burkett, 2006). Vê-se então que é praticamente impossível se sustentar ao longo de séries intensas. Portanto, a única forma de se conseguir aumentar a carga ao longo de uma pirâmide seria se os esforços iniciais fossem extremamente deficientes, o que traria um sério questionamento a sua realização.”


Offline Diegojaf

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #158 Online: 13 de Dezembro de 2014, 11:44:40 »
Já tem um tempo que não tenho saco pra malhar, então me limito a correr, caminhar ou pular corda, etc. Só atividade aeróbica.

Entretanto, comecei a usar um frequencímetro e também o GPS do celular. Então, na 5a eu corri antes do trabalho, 3km em 20 min e hoje no passeio com os cães, 3,5km em 43min. O lance é que tanto o frequencímetro quanto o app de corrida concordaram que a caminhada teve um gasto calórico de cerca de 450 calorias, enquanto a corrida gastou 250.

Afinal, esses negócios funcionam mesmo ou só se baseiam no tempo da atividade? Porque se assim for, desperdicei dinheiro no frequencímetro...
« Última modificação: 13 de Dezembro de 2014, 11:47:09 por Diegojaf »
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Georg Hagedorn

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #159 Online: 13 de Dezembro de 2014, 13:02:05 »
Adolescente que não pode malhar por que vai prejudicar o crescimento é mito?
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Offline Diegojaf

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #160 Online: 13 de Dezembro de 2014, 13:05:56 »
Adolescente que não pode malhar por que vai prejudicar o crescimento é mito?

Até onde sei, a partir de 14, 15 anos, não tem problema. A alternativa são artes marciais. Ajudam no desenvolvimento muscular do mesmo jeito.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Rocky Joe

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #161 Online: 13 de Dezembro de 2014, 13:58:07 »
Já tem um tempo que não tenho saco pra malhar, então me limito a correr, caminhar ou pular corda, etc. Só atividade aeróbica.

Entretanto, comecei a usar um frequencímetro e também o GPS do celular. Então, na 5a eu corri antes do trabalho, 3km em 20 min e hoje no passeio com os cães, 3,5km em 43min. O lance é que tanto o frequencímetro quanto o app de corrida concordaram que a caminhada teve um gasto calórico de cerca de 450 calorias, enquanto a corrida gastou 250.

Afinal, esses negócios funcionam mesmo ou só se baseiam no tempo da atividade? Porque se assim for, desperdicei dinheiro no frequencímetro...

O que eu lembro de ler em algum lugar na internet que, se o ritmo não for rápido, o que conta majoritariamente é a distância. Nessa idéia, era de se esperar que sua caminhada gastasse mais kcal, mas não tão mais. A não ser que a força pra segurar os cachorros ou outras coisas aí aceleraram seu coração... :P

Mas não, não sei se essas coisas funcionam.

Recentemente, comecei a fazer agachamento e 'lunges' e fodi meu joelho. Ugh, deveria ter mais cuidado com forma, fazendo essas coisas sem assistência. Estou correndo com dor mesmo assim (que normalmente aparece depois de meia hora correndo), mas estou correndo dia sim e dia não, ao menos.

Eu nunca malhei em academia, mas normalmente não tenho saco para exercício de força, nem esses caseiros mesmo. No entanto, como estarei livre nesse e no próximo mês, comecei um treinamento de força pra fazer em casa, que VAMOS VER se conseguirei manter depois. Eu mesmo montei o 'programa' com algumas ideias de um amigo, posto aqui para ver se alguém se interessa e me diz se não fiz burrice:

Aquecimento, incluindo polichinelo.
5x. Barra com pegada supinada. 2 min. descanso.
4x. Levantamento lateral com halter. 1min descanso.
4x. Dips. 1,5 min. de descanso.
4x. Extensão de costas/'Superman'. 1min. de descanso.
5x. Flexão (de punho). Repetições máximas. 1,5 min. de descanso.
4x. Abdominal ('bicicleta'). Repetições máximas. 1 min. de descanso.
4x. Barra com pegada pronada. Repetições máximas. 2 min. descanso.
3x. Plan(c)k.
Alongamento.

Os que não estão indicados 'repetições máximas' eu tentarei aumentar um pouquinho de cada vez. Tentei intercalar um exercício difícil com um fácil, para ter descanso.

Offline SnowRaptor

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #162 Online: 13 de Dezembro de 2014, 14:02:24 »
Aquecimento, incluindo polichinelo.
5x. Barra com pegada supinada. 2 min. descanso.
4x. Levantamento lateral com halter. 1min descanso.
4x. Dips. 1,5 min. de descanso.
4x. Extensão de costas/'Superman'. 1min. de descanso.
5x. Flexão (de punho). Repetições máximas. 1,5 min. de descanso.
4x. Abdominal ('bicicleta'). Repetições máximas. 1 min. de descanso.
4x. Barra com pegada pronada. Repetições máximas. 2 min. descanso.
3x. Plan(c)k.
Alongamento.

Elton Carvalho

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imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
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Offline Rocky Joe

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #163 Online: 13 de Dezembro de 2014, 14:05:02 »
A ideia é fazer isso dia sim e dia não, e para as pernas, eu corro e como disse antes, tentei fazer agachamento/lunges, mas fudeu meu joelho. Vou dar um tempo, acho.

Offline Rocky Joe

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #164 Online: 13 de Dezembro de 2014, 14:06:24 »
EU QUERO SER FORTE QUE NEM O GOKU

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Offline SnowRaptor

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« Resposta #165 Online: 13 de Dezembro de 2014, 14:09:58 »
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Offline Rocky Joe

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #166 Online: 13 de Dezembro de 2014, 14:20:42 »


Agora eu só preciso de cabelo.

Eu já peso mais que o Bruce Lee pesava, o que NATURALMENTE indica que eu poderia bater nele. Goku é o próximo passo.

Offline Georg Hagedorn

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #167 Online: 14 de Dezembro de 2014, 11:20:59 »
Rocky, dá uma olhada nesses livros, me ajudou muito. Pesquise também sobre calistênicos.

http://www.hipertrofia.org/forum/topic/87220-traducao-convict-conditioning/

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Offline Rocky Joe

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #168 Online: 14 de Dezembro de 2014, 11:39:48 »
Puts, flexão plantando bananeira é meu sonho. :P

Valeu, Georg, darei uma olhada.

Offline Georg Hagedorn

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #169 Online: 14 de Dezembro de 2014, 11:43:59 »
Dá uma olhada no livro "como aumentar sua força de vontade", ainda vai ter muito chão. Vou fazer também.

Chega em um nível que será preciso incorporar pesos para progredir, mas isso até fazer flexão com um braço.... auehaueae

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Offline -Huxley-

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #170 Online: 31 de Janeiro de 2015, 22:39:45 »
Testei na prática o que os teóricos do baixo volume de exercícios afirmam. Não fiz malhação mais que três vezes por semana e 50-55 minutos por sessão e ganhei 3,3 kg de massa magra em míseras 4 semanas. Usei personal trainer e acompanhamento nutricional. Trabalhei algumas técnicas de hipertrofia citadas no livro de Paulo Gentil (ver meu último post no tópico): Bi-set/Tri-set, roubada "assistida" na fase concêntrica e alguns exercícios até alcançar a falhar muscular.

Offline Lion

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #171 Online: 07 de Fevereiro de 2015, 20:03:12 »

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #172 Online: 21 de Fevereiro de 2015, 14:20:39 »
O melhor conselho sobre exercicios fisicos.

<a href="https://www.youtube.com/v/6be9RalAkHs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/6be9RalAkHs</a>
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline SnowRaptor

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #173 Online: 22 de Fevereiro de 2015, 18:40:06 »
Ou seja, fazer exercícios é mais ou menos a mesma ideia que essa:

<a href="https://www.youtube.com/v/PMKmo95vHQ8" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/PMKmo95vHQ8</a>
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Offline EuSouOqueSou

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Re:Dicas de malhação e boa forma
« Resposta #174 Online: 22 de Fevereiro de 2015, 22:02:03 »
Ou entao o doto Drauzio odeia muito correr  :lol:

Mas o que eu sempre digo e' "procure alguma atividade que vc goste, qualquer coisa, pedalar, dancar, jogar boliche.. senao nao adianta"
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

 

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