Putz já se passaram 5 págs.
Eu sei que vocês devem estar acostumados com ataques e armadilhas dos teístas. Mas não precisam se armarem tanto contra mim.
Debato com ateus desde 2003, no forum ateus.net.
Sem problemas, nem estamos exatamente "armados", vc que já debate na net tem mais tempo que eu sabe que é assim mesmo.
E gostava disso. Só parei quando não consegui mostrar a ninguem, que o contrário do "Intencional" seria o "Acaso". A partir disso, me desiludi a repeito. Vi que tudo seria improdutivo. Agora, resolvi retornar ao Forum ateu para dialogar mais. Mas dessa vez, iniciei com o problema não resolvido que pelo visto, já ficou resolvido para mim. Pelo menos aqui, vocês assumem (com muita cautela) a existência do "Acaso".
O problema é que as definições das palavras (inclusive de dicionários), usos, contextos, etc, das palavras são vastos e sujeitos a muita ambiguidade. Por isso eu acho que abordagem retóricas, generalistas e até filosóficas dificilmente levam a algum consenso, a não ser que as partes já tenham um conjunto de pressupostos comum acordo. E isso varia muito com o contexto cultural.
Por exemplo, eu posso argumentar genéricamente que os conceitos de acaso e intencionalidade não são necessáriamente correlacionados, pois é comum citarmos situações onde sabemos identificar alguma causa, como o trovão que é causado por descargas eletrostáticas atmosféricas, mas não atribuimos uma intencionalidade. Em outros casos pode-se correlacionar causa e intenção, principalmente quando em atos de seres com sistema nervoso, uma vez que a palavra intenção geralmente é associada a seres ou sistemas com atributos psicológicos, ou cognitivos (da ciência cognitiva que é o meu vício, hehe).
De forma mais rigorosa eu diria que o antônimo de acaso é ter uma causa, suponho até que a raiz das duas palavras sejam a mesma, e o antônimo de intencional seja não intencional, ou unintencional (se essa palavra existir, em inglês acho que existe).
Agora, repetindo o meu ponto de vista, se vc quiser uma forma de entender ou argumentar com mais credibilidade, precisão, clareza, etc, acho que vc vai ter que resolver a ambiguidade retórica da língua comum, e ir para uma linguagem científica. Um exemplo disso são os conceitos das palavras força, energia, vida, etc. Antes da ciência estabelecer definições amplamente aceitáveis para elas, a discussão retórica era muito pobre, e digo para tentar te ajudar na conversa que a sua abordagem aqui aparente ainda pecar por falta de clareza.
PS. desculpe os erros de português, to com preguiça de corrigir. Dá para entender.