Autor Tópico: Mais um massacre em escola americana  (Lida 16941 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #100 Online: 21 de Dezembro de 2012, 20:10:33 »
IMBEL.

Nem lembrava dela.

Melhor exemplo eu desconheço. Industria armamentista mundial deveria seguir esse molde. Eu duvido que se esse tipo de empresa fosse comum em outros países, e não houvesse as corporações particulares, nós vivêssemos um estado de violência civil dessa magnitude. Nem o Brasil, nem os EUA, nem o México, nem as outras nações latino americanas que têm a violência como endêmica.

A IMBEL é uma empresa estatal voltada para produção de equipamentos principalmente militares. Ela nada tem de "inocente" ou de "eticamente melhor" que as suas congêneres privadas.


[...]
Um país deveria alimentar ser povo e exportar o excesso. Mas o livre mercado age como se fosse um ente real que tem primazia sobre a população. Vamos alimentar o LM, o quue sobrar alimentamos o nosso povo.
[...]

O empresário não tem (e não deve) produzir nada para "ajudar os povos" compulsoriamente. Se ele o fizer, deve ser de forma voluntária.
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Offline Muad'Dib

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #101 Online: 21 de Dezembro de 2012, 20:28:21 »
Tem como você desenvolver melhor sua opnião sobre a IMBEL. Sinceramente eu não conheço tanto dela, o que eu escrevi foi uma opnião superficial sobre ela e comparando-a com o que eu vejo das empresas privadas. Não vejo ela com uma preocupação em inundar o mercado civil com armas, se ela não for tão inocente, eu defenderia uma nova politica para a empresa.

Eu concordo com você sobre os empresarios. Eles não estão fazendo nada que o jogo não os obrigue. Minha rusga é com o jogo e o fato de nós não questionarmos ele.

Questionar ele radicalmente. Não acredito em mudanças e ajustes graduais.

Offline Price

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #102 Online: 21 de Dezembro de 2012, 20:50:12 »
O problema da África é multivariado. Como é o nosso problema particular no Brasil e como o é nos EUA. O  nosso conceito de civilização é ridículo, nós ainda vivemos na lei da selva. Quer discutir África? Vamos falar sobre o neocolonialismo, sobre o que o livre comércio e o FMI fazem com os pretinhos de lá, vamos falar sobre a dívida externa africana, enfim, vamos falar da ação do homem branco por lá. Não precisamos ser hipócritas e esquecer que lá morre um Idi Amin e surge dois, não precisamos esquecer a corrupção absurda, mas convenhamos, África e Oriente Médio são lugares que, se nós durarmos mais algumas décadas (e eu - sem fontes para citar -, sei que não vamos)entrarão para a história como exemplos de selvageria dos supostos "civilizados ocidentais".

Veja o papel da Bélgica, França e EUA no genocído de Ruanda. Veja os conflitos financiados por diamantes.

[...]
Armas são instrumentos, a causa real é a forma como estamos organizAdos como "civilização".

Que bom que você disse isso. Entendi mal as suas frases anteriores, de fato as armas não são a fonte do problema, nem nos EUA, nem na África.
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A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Geotecton

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #103 Online: 21 de Dezembro de 2012, 21:04:20 »
Tem como você desenvolver melhor sua opnião sobre a IMBEL. Sinceramente eu não conheço tanto dela, o que eu escrevi foi uma opnião superficial sobre ela e comparando-a com o que eu vejo das empresas privadas. Não vejo ela com uma preocupação em inundar o mercado civil com armas, se ela não for tão inocente, eu defenderia uma nova politica para a empresa.
[...]

Caro Franky Puxa-Frango

Não existe diferença entre uma arma de uso militar e uma de uso civil. Ambas podem ser usadas para dissuasão, autodefesa ou ataque. Então não há como atribuir um caráter de maior ou menor ética entre os produtores, a não ser que você caia em uma análise ideológica rasa, maniqueísta (privado = lucro = obsceno e público = sem lucro = altruísmo) e, importante, equivocada.
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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #104 Online: 21 de Dezembro de 2012, 21:14:45 »
O que não vale é a hipocrisia de se demonstrar precupado com uma causa quando na verdade só se importa com esta porque ele te atinge. É assim que funciona a mente do jornalista e assim que funciona a mente dos alienados que só lembram dos problemas quando eles estão aparentes e acontecem com eles.
Acho que é natural tu te sentir tocado por algo que aconteça a algum semelhante teu. Por exemplo, é bem óbvio tu te sensibilizar pela morte de alguém na tua cidade, mesmo desconhecendo-o, do que milhares de pessoas por um tsunami em um lugar remoto do planeta que não te diz nada a respeito.
Uma coisa é você se sentir tocado, outra é tomar como causa algo temporário, que geralmente é irrelevante à sua vida. Veja lá os políticos querendo restringir as armas, eles estão motivados pela busca do bem estar social? Não, eles querem facilitar a imposição de seus interesses por causa do ato que potencialmente vai sujar a visão do povo acerca dos armamentos, facilitando sua imposição. Aliás, é bem óbvio que quem defende o desarmamento sem o devido background não está nem aí pro bem-estar social.

Toda essa campanha anti-armas é movida por "tragédias" aleatórias. Tome por exemplo este mesmo tópico e esta discussão, motivados por uma "tragédia" que ocorreu e foi fortemente veiculada. Com o frescor do ato a discussão é acalorada. Agora veja o tópico sobre o desarmamento, que não é motivado por atos do tipo e compare os interesses e a frequencia da discussão. Obviamente são poucos os membros que se dispõem a manter uma discussão desse porte por tanto tempo, e ninguém aqui tem obrigação de fazê-lo, então veja o que realmente interessa: a veiculação na mídia, o papo dos circuitos de discussão das universidades, das palestras públicas e dos botecos, ou ainda, o que rola no cenário político, todos são motivados por fatos aletórios, os "fatos políticos", que quando estão frios são esquecidos e a vida volta ao normal.
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Offline Muad'Dib

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #105 Online: 21 de Dezembro de 2012, 21:55:24 »
Tem como você desenvolver melhor sua opnião sobre a IMBEL. Sinceramente eu não conheço tanto dela, o que eu escrevi foi uma opnião superficial sobre ela e comparando-a com o que eu vejo das empresas privadas. Não vejo ela com uma preocupação em inundar o mercado civil com armas, se ela não for tão inocente, eu defenderia uma nova politica para a empresa.
[...]

Caro Franky Puxa-Frango

Não existe diferença entre uma arma de uso militar e uma de uso civil. Ambas podem ser usadas para dissuasão, autodefesa ou ataque. Então não há como atribuir um caráter de maior ou menor ética entre os produtores, a não ser que você caia em uma análise ideológica rasa, maniqueísta (privado = lucro = obsceno e público = sem lucro = altruísmo) e, importante, equivocada.

Eu percebo isso.

O assunto não é fácil.

Offline Fabi

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #106 Online: 21 de Dezembro de 2012, 22:35:09 »
Proibir a existência de indústrias armamentistas, nos moldes capitalistas, só vai criar um grande mercado negro corrupto.

E temos que lembrar da URSS e os EUA ameaçando começar uma terceira guerra mundial catastrófica. Fora os conflitos que a ex-URSS participou e as armas que mandou para esses conflitos, hoje elas estão na África causando problemas. Não dá pra culpar somente os EUA, a ex-URSS (um país socialista, sem indústria armamentista capitalista) também tem sua parcela de culpa.
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline JohnnyRivers

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #107 Online: 22 de Dezembro de 2012, 00:05:37 »
Proibir a existência de indústrias armamentistas, nos moldes capitalistas, só vai criar um grande mercado negro corrupto.

E temos que lembrar da URSS e os EUA ameaçando começar uma terceira guerra mundial catastrófica. Fora os conflitos que a ex-URSS participou e as armas que mandou para esses conflitos, hoje elas estão na África causando problemas. Não dá pra culpar somente os EUA, a ex-URSS (um país socialista, sem indústria armamentista capitalista) também tem sua parcela de culpa.

Éé..ainda é. A Russia não ta com cara que tenha deixado esta herança de lado.
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

"What do we need? Where do we go when we get where we don't know?
  Why should we doubt the virgin white of fallen snow when faith's our shelter from the cold?"
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Offline Geotecton

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #108 Online: 22 de Dezembro de 2012, 07:03:12 »
[...]
Toda essa campanha anti-armas é movida por "tragédias" aleatórias. Tome por exemplo este mesmo tópico e esta discussão, motivados por uma "tragédia" que ocorreu e foi fortemente veiculada. Com o frescor do ato a discussão é acalorada. Agora veja o tópico sobre o desarmamento, que não é motivado por atos do tipo e compare os interesses e a frequencia da discussão. Obviamente são poucos os membros que se dispõem a manter uma discussão desse porte por tanto tempo, e ninguém aqui tem obrigação de fazê-lo, então veja o que realmente interessa: a veiculação na mídia, o papo dos circuitos de discussão das universidades, das palestras públicas e dos botecos, ou ainda, o que rola no cenário político, todos são motivados por fatos aletórios, os "fatos políticos", que quando estão frios são esquecidos e a vida volta ao normal.

O mesmo pode ser dito sobre qualquer coisa que não esteja no dia-a-dia de alguém.

Quando, por exemplo, há uma crise econômica e a maioria da população é afetada, há uma discussão acalorada sobre as causas e as consequências dela mas após a sua superação, a discussão fica restrita principalmente aos meios acadêmicos e político.
« Última modificação: 22 de Dezembro de 2012, 11:37:25 por Geotecton »
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Offline Muad'Dib

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #109 Online: 22 de Dezembro de 2012, 11:34:15 »
http://www.washingtonpost.com/opinions/the-nras-simplistic-response-to-newtown-good-guy-with-a-gun/2012/12/21/d22ccfe0-4bbc-11e2-9a42-d1ce6d0ed278_story.html?hpid=z3

O lobby da industria armamentista se utiliza das mesmas táticas da industria religiosa. Se aproveita descaradamente da ausência de pensamento crítico da esmagadora maioria das pessoas e fornece "soluções" rápidas, "óbvias" e favoráveis aos seus interesses.

É claro que em uma situação de "mass-shootings" o atirador, em uma hipotética escola com um guarda armado, iria abater primeiro o guarda armado que estaria com a arma no coldre.

E óbvio, se isso acontecesse a NRA iria clamar por um upgrade no guarda, que deveria portar um fuzil semi-automático já com a bala na agulha (engatilhado, sei-lá o termo correto) e em constante estado de prontidão.

E quando um guarda armado em constante estado de prontidão, por acidente, matasse uma menininha de 6 anos com um tiro na cara a NRA iria bolar alguma solução muito conveniente que minha imaginação não vai tão longe para formular. Mas na certa eles iriam.

Offline Price

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #110 Online: 22 de Dezembro de 2012, 11:54:24 »
Declive escorregadio
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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #111 Online: 22 de Dezembro de 2012, 11:56:30 »
[...]
Toda essa campanha anti-armas é movida por "tragédias" aleatórias. Tome por exemplo este mesmo tópico e esta discussão, motivados por uma "tragédia" que ocorreu e foi fortemente veiculada. Com o frescor do ato a discussão é acalorada. Agora veja o tópico sobre o desarmamento, que não é motivado por atos do tipo e compare os interesses e a frequencia da discussão. Obviamente são poucos os membros que se dispõem a manter uma discussão desse porte por tanto tempo, e ninguém aqui tem obrigação de fazê-lo, então veja o que realmente interessa: a veiculação na mídia, o papo dos circuitos de discussão das universidades, das palestras públicas e dos botecos, ou ainda, o que rola no cenário político, todos são motivados por fatos aletórios, os "fatos políticos", que quando estão frios são esquecidos e a vida volta ao normal.

O mesmo pode ser dito sobre qualquer coisa que não esteja no dia-a-dia de alguém.

Quando, por exemplo, há uma crise econômica e a maioria da população é afetada, há uma discussão acalorada sobre as causas e as consequências dela mas após a sua superação, a discussão fica restrita principalmente aos meios acadêmicos e político.
Justamente por isso é hipocrisia, quem se importa se dedica ao assunto integralmente, ao contrário dos que ficam de mimimi quando algo acontece como se para eles fosse importante.
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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #112 Online: 22 de Dezembro de 2012, 14:39:48 »
[...]
Toda essa campanha anti-armas é movida por "tragédias" aleatórias. Tome por exemplo este mesmo tópico e esta discussão, motivados por uma "tragédia" que ocorreu e foi fortemente veiculada. Com o frescor do ato a discussão é acalorada. Agora veja o tópico sobre o desarmamento, que não é motivado por atos do tipo e compare os interesses e a frequencia da discussão. Obviamente são poucos os membros que se dispõem a manter uma discussão desse porte por tanto tempo, e ninguém aqui tem obrigação de fazê-lo, então veja o que realmente interessa: a veiculação na mídia, o papo dos circuitos de discussão das universidades, das palestras públicas e dos botecos, ou ainda, o que rola no cenário político, todos são motivados por fatos aletórios, os "fatos políticos", que quando estão frios são esquecidos e a vida volta ao normal.

O mesmo pode ser dito sobre qualquer coisa que não esteja no dia-a-dia de alguém.

Quando, por exemplo, há uma crise econômica e a maioria da população é afetada, há uma discussão acalorada sobre as causas e as consequências dela mas após a sua superação, a discussão fica restrita principalmente aos meios acadêmicos e político.
Justamente por isso é hipocrisia, quem se importa se dedica ao assunto integralmente, ao contrário dos que ficam de mimimi quando algo acontece como se para eles fosse importante.

Os problemas é que são muitos. E todos os outros que também te interessam igualmente não deixam de existir enquanto você se dedica integralmente a um. 

Offline Price

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #113 Online: 22 de Dezembro de 2012, 15:40:20 »
Se o problema é importante cabe a quem se importa de verdade se dedicar na solução, independentemente do período. Quem se importa com o problema somente quando este acontece na realidade não se importa com o problema, se importa com o acontecimento.
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Offline Cientista

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #114 Online: 23 de Dezembro de 2012, 00:05:55 »
Como as últimas semanas foram suficientemente dramáticas para mim, familiares e demais próximos, nem preciso mencionar abandono de hipocrisia para dizer que o que realmente me choca em algo assim é alguém aproveitar-se de tal situação para demonizar a posse (e porte) de armas por cidadãos, a mais ampla possível.

A despeito de tantos comentários incorrespondentes que li aqui, o que mais sensatamente se propõe por lá é armados nas escolas para a defesa e não utopias desarmamentistas. Falta aprimorarem muito a proposta, tornar a posse e manejo de armas como a posse e manejo de veículos na sociedade, mas já é melhor que a loucura criminosa de querer proibir os poucos que ainda se armam de se armarem.






"Mas nós somos violentos por natureza, todos os animais matam e o ser humano não é diferente deles e não está situado à parte do mundo natural..."

Isso nós não vamos saber nunca, nunca nem sequer tentamos nada diferente. Nós vemos a situação e somos apáticos a ela.

Incrível que quando é para exaltar nossas qualidades e desenvolvimentos nós nos orgulhamos de sermos o "único animal racional do planeta, o ápice da evolução", quando é para nós justificarmos nossa estupidez nós nos escondemos atrás dos nossos instintos animais.
Você não pode falar por todos, Franky Puxa-Frango, ou seja, "nós" quem, cara pálida? Isso (tudo nesse parágrafo) aí foi muito falacioso. A distinção fundamental que vejo entre humanos e demais animais, nesse sentido aqui, é que o humano é o único animal que filosofa; o único, portanto, que sonha com irrealidades.






http://www.washingtonpost.com/opinions/the-nras-simplistic-response-to-newtown-good-guy-with-a-gun/2012/12/21/d22ccfe0-4bbc-11e2-9a42-d1ce6d0ed278_story.html?hpid=z3

O lobby da industria armamentista se utiliza das mesmas táticas da industria religiosa. Se aproveita descaradamente da ausência de pensamento crítico da esmagadora maioria das pessoas e fornece "soluções" rápidas, "óbvias" e favoráveis aos seus interesses.

É claro que em uma situação de "mass-shootings" o atirador, em uma hipotética escola com um guarda armado, iria abater primeiro o guarda armado que estaria com a arma no coldre.

E óbvio, se isso acontecesse a NRA iria clamar por um upgrade no guarda, que deveria portar um fuzil semi-automático já com a bala na agulha (engatilhado, sei-lá o termo correto) e em constante estado de prontidão.

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Não é isso que funciona a contento como se possa desejar dentro da realidade da máxima defesa. Somente quando grande número de professores, monitores, faxineiros e todos os funcionários das escolas, visitantes e até alunos em condições aferidas portem grande quantidade de armas sempre prontas para uso imediato é que as chances de sucesso desses assassinos se reduzirão ao máximo. Talvez tenham que apelar para explosivos e até mísseis teleguiados, mas não será, jamais, retrocedendo (como algo que não seja pura retirada estratégica **provisória**) que teremos sucesso em qualquer combate.

Offline _tiago

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #115 Online: 23 de Dezembro de 2012, 00:34:26 »
[...]
Toda essa campanha anti-armas é movida por "tragédias" aleatórias. Tome por exemplo este mesmo tópico e esta discussão, motivados por uma "tragédia" que ocorreu e foi fortemente veiculada. Com o frescor do ato a discussão é acalorada. Agora veja o tópico sobre o desarmamento, que não é motivado por atos do tipo e compare os interesses e a frequencia da discussão. Obviamente são poucos os membros que se dispõem a manter uma discussão desse porte por tanto tempo, e ninguém aqui tem obrigação de fazê-lo, então veja o que realmente interessa: a veiculação na mídia, o papo dos circuitos de discussão das universidades, das palestras públicas e dos botecos, ou ainda, o que rola no cenário político, todos são motivados por fatos aletórios, os "fatos políticos", que quando estão frios são esquecidos e a vida volta ao normal.

O mesmo pode ser dito sobre qualquer coisa que não esteja no dia-a-dia de alguém.

Quando, por exemplo, há uma crise econômica e a maioria da população é afetada, há uma discussão acalorada sobre as causas e as consequências dela mas após a sua superação, a discussão fica restrita principalmente aos meios acadêmicos e político.
Justamente por isso é hipocrisia, quem se importa se dedica ao assunto integralmente, ao contrário dos que ficam de mimimi quando algo acontece como se para eles fosse importante.
Não entendi. Na esteira de um evento qualquer, como este ora em pauta, o fato de o discutirmos nos torna hipócritas pois nos falta dedicação integral anterior?

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #116 Online: 23 de Dezembro de 2012, 00:48:36 »
[...]
Toda essa campanha anti-armas é movida por "tragédias" aleatórias. Tome por exemplo este mesmo tópico e esta discussão, motivados por uma "tragédia" que ocorreu e foi fortemente veiculada. Com o frescor do ato a discussão é acalorada. Agora veja o tópico sobre o desarmamento, que não é motivado por atos do tipo e compare os interesses e a frequencia da discussão. Obviamente são poucos os membros que se dispõem a manter uma discussão desse porte por tanto tempo, e ninguém aqui tem obrigação de fazê-lo, então veja o que realmente interessa: a veiculação na mídia, o papo dos circuitos de discussão das universidades, das palestras públicas e dos botecos, ou ainda, o que rola no cenário político, todos são motivados por fatos aletórios, os "fatos políticos", que quando estão frios são esquecidos e a vida volta ao normal.

O mesmo pode ser dito sobre qualquer coisa que não esteja no dia-a-dia de alguém.

Quando, por exemplo, há uma crise econômica e a maioria da população é afetada, há uma discussão acalorada sobre as causas e as consequências dela mas após a sua superação, a discussão fica restrita principalmente aos meios acadêmicos e político.
Justamente por isso é hipocrisia, quem se importa se dedica ao assunto integralmente, ao contrário dos que ficam de mimimi quando algo acontece como se para eles fosse importante.
Não entendi. Na esteira de um evento qualquer, como este ora em pauta, o fato de o discutirmos nos torna hipócritas pois nos falta dedicação integral anterior?
Não,  não é discutir sobre o assunto quando esse vem à tona, e sim dizer que ele realmente é importante para você quando não é.
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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #117 Online: 23 de Dezembro de 2012, 01:46:13 »
[...]
Toda essa campanha anti-armas é movida por "tragédias" aleatórias. Tome por exemplo este mesmo tópico e esta discussão, motivados por uma "tragédia" que ocorreu e foi fortemente veiculada. Com o frescor do ato a discussão é acalorada. Agora veja o tópico sobre o desarmamento, que não é motivado por atos do tipo e compare os interesses e a frequencia da discussão. Obviamente são poucos os membros que se dispõem a manter uma discussão desse porte por tanto tempo, e ninguém aqui tem obrigação de fazê-lo, então veja o que realmente interessa: a veiculação na mídia, o papo dos circuitos de discussão das universidades, das palestras públicas e dos botecos, ou ainda, o que rola no cenário político, todos são motivados por fatos aletórios, os "fatos políticos", que quando estão frios são esquecidos e a vida volta ao normal.

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Quando, por exemplo, há uma crise econômica e a maioria da população é afetada, há uma discussão acalorada sobre as causas e as consequências dela mas após a sua superação, a discussão fica restrita principalmente aos meios acadêmicos e político.
Justamente por isso é hipocrisia, quem se importa se dedica ao assunto integralmente, ao contrário dos que ficam de mimimi quando algo acontece como se para eles fosse importante.
Não entendi. Na esteira de um evento qualquer, como este ora em pauta, o fato de o discutirmos nos torna hipócritas pois nos falta dedicação integral anterior?
Não,  não é discutir sobre o assunto quando esse vem à tona, e sim dizer que ele realmente é importante para você quando não é.

A não ser que você tenha o total domínio de seus afazeres e, por conseguinte, no uso do seu tempo, é virtualmente impossível para alguém resolver integralmente todos os problemas que não estejam na área do seu campo de atuação ou que não sejam vitais para o bem estar seu e de sua família.
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Offline Price

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #118 Online: 23 de Dezembro de 2012, 02:34:21 »
É justamente o que eu falei, dizer que o problema é vital quando ele é aparente mas esquecer dele quando não for mais é a hipocrisia à qual me refiro.
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Offline Vento Sul

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #119 Online: 23 de Dezembro de 2012, 08:48:15 »


Outros efeitos negativos e sequelas do atual modo de viver americano em crise são mais preocupantes que esses eventos esporádicos com armas, entre eles a anorexia, obesidade, diabetes, etc...

« Última modificação: 23 de Dezembro de 2012, 08:51:29 por Vento Sul »
.
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Offline _tiago

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #120 Online: 23 de Dezembro de 2012, 15:39:44 »
Não,  não é discutir sobre o assunto quando esse vem à tona, e sim dizer que ele realmente é importante para você quando não é.
Admito que haja a possibilidade, mas não é você quem sabe o que é importante para alguém em determinado momento ou não, correto?  Veja, em parte concordo contigo. O problema é a certeza em saber se o Sarney, quando do caso do Realengo e hipócrita que foi, entreviu votos ou, realmente, o caso suscitou-lhe legítima preocupação à respeito da posse ou porte de armas pelos cidadãos a quem representa.

Então... Dei uma revirada nos posts anteriores e não entendi qual a relevância disso pro argumento que defende? Crês que a discussão atual só ocorre em virtude deste viés? Outra dúvida, isto a invalida?

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #121 Online: 23 de Dezembro de 2012, 20:48:31 »
Não,  não é discutir sobre o assunto quando esse vem à tona, e sim dizer que ele realmente é importante para você quando não é.
Admito que haja a possibilidade, mas não é você quem sabe o que é importante para alguém em determinado momento ou não, correto? 
Em nenhum momento eu escrevi de pudesse saber o que lhes é importante, pois felizmente eu não posso saber.

Veja, em parte concordo contigo. O problema é a certeza em saber se o Sarney, quando do caso do Realengo e hipócrita que foi, entreviu votos ou, realmente, o caso suscitou-lhe legítima preocupação à respeito da posse ou porte de armas pelos cidadãos a quem representa.
Sarney é um porco, um lixo que se utilizou do caso citado para promoção própria e do seu ponto de vista. Para ele é importante? Aparentemente não.

Então... Dei uma revirada nos posts anteriores e não entendi qual a relevância disso pro argumento que defende?
Não? Não sei.

Crês que a discussão atual só ocorre em virtude deste viés?
Não;

Tome por exemplo este mesmo tópico e esta discussão, motivados por uma "tragédia" que ocorreu e foi fortemente veiculada. Com o frescor do ato a discussão é acalorada. Agora veja o tópico sobre o desarmamento, que não é motivado por atos do tipo e compare os interesses e a frequencia da discussão. Obviamente são poucos os membros que se dispõem a manter uma discussão desse porte por tanto tempo, e ninguém aqui tem obrigação de fazê-lo, então veja o que realmente interessa[...]

Outra dúvida, isto a invalida?
Também não. A questão não é a postura de foristas ou a existência do tópico nem a validade da discussão. A minha crítica se dirige às pessoas (em menor escala, enquanto indivíduos não coletivizados) grupos/organizações e mídia que se dispõem a discutir e criticar um fato preferivelmente quando este estiver latente, que dizem que tal assunto é importante e se contradizem já que se o assunto é importante este deve ser tratado com importância e não ocasionalmente.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline AlienígenA

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #122 Online: 24 de Dezembro de 2012, 11:32:30 »
[...]Também não. A questão não é a postura de foristas ou a existência do tópico nem a validade da discussão. A minha crítica se dirige às pessoas (em menor escala, enquanto indivíduos não coletivizados) grupos/organizações e mídia que se dispõem a discutir e criticar um fato preferivelmente quando este estiver latente, que dizem que tal assunto é importante e se contradizem já que se o assunto é importante este deve ser tratado com importância e não ocasionalmente.

Este, como outros, não é um assunto tratado apenas ocasialmente quando ocorrem tais eventos, mas naturalmente que ganha maior destaque ocasionalmente, quando tais eventos, infelizmente, ocorrem. É até esperado que grupos/organizações e mídia  se debrucem nestas mórbidas oportinidades de discutirem o tema, quando a sensibilidade geral está mais aguçada, pois servem como exemplos para acalorar a discussão.  :hein:

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #123 Online: 24 de Dezembro de 2012, 19:47:34 »
Em algum site que tinha um artigo ou notícia sobre o ocorrido, vi um comentário nas linhas de "mas o principal problema não foi abordado, que é o porque a sociedade tolera esse tipo de comportamento dos homens"...



Teoria da conspiração, que vi associada ao caso do "Coringa": não ser nenhum louco "convencional" mas um "ativista" pró-controle de armas "fazendo o necessário" para conscientizar a população do perigo das armas (na verdade a teoria conspiratória original sugeria algo como hipnose/controle mental para o mesmo fim, acho, por ter alguns elementos em comum com
um ou outro caso onde também há essa teoria de controle mental
). Eu acho exagerado, mas ao mesmo tempo não sei se é algo que dá para descartar prontamente. De vez em quando se tem coisas como gente que se coloca como vítima de crimes de ódio falsos, até mesmo se ferindo propositalmente para criar evidência, e justamente com objetivos do tipo. Li sobre um caso de uma lésbica que teria apanhado de algum grupo homofóbico mas acabaram descobrindo uma série de coisas conflitantes e mais condizentes com a teoria de querer ser uma espécie de mártir, inclusive mensagens em facebooks da vida dizendo que ela iria fazer algo/um sacrifício que ajudaria a trazer grande mudança. Também teve o caso de uns veganos/vegetarianos/frutarianos que mataram um cachorro e comeram ou algo assim, para chocar.



Sobre esse caso, algo que li recentemente é que parece que há uma tendência dos jornais a não incluírem a própria mãe assassinada na contagem de mortos.

Offline Muad'Dib

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Re:Mais um massacre em escola americana
« Resposta #124 Online: 25 de Dezembro de 2012, 09:51:17 »
Como as últimas semanas foram suficientemente dramáticas para mim, familiares e demais próximos, nem preciso mencionar abandono de hipocrisia para dizer que o que realmente me choca em algo assim é alguém aproveitar-se de tal situação para demonizar a posse (e porte) de armas por cidadãos, a mais ampla possível.

A despeito de tantos comentários incorrespondentes que li aqui, o que mais sensatamente se propõe por lá é armados nas escolas para a defesa e não utopias desarmamentistas. Falta aprimorarem muito a proposta, tornar a posse e manejo de armas como a posse e manejo de veículos na sociedade, mas já é melhor que a loucura criminosa de querer proibir os poucos que ainda se armam de se armarem.






"Mas nós somos violentos por natureza, todos os animais matam e o ser humano não é diferente deles e não está situado à parte do mundo natural..."

Isso nós não vamos saber nunca, nunca nem sequer tentamos nada diferente. Nós vemos a situação e somos apáticos a ela.

Incrível que quando é para exaltar nossas qualidades e desenvolvimentos nós nos orgulhamos de sermos o "único animal racional do planeta, o ápice da evolução", quando é para nós justificarmos nossa estupidez nós nos escondemos atrás dos nossos instintos animais.
Você não pode falar por todos, Franky Puxa-Frango, ou seja, "nós" quem, cara pálida? Isso (tudo nesse parágrafo) aí foi muito falacioso. A distinção fundamental que vejo entre humanos e demais animais, nesse sentido aqui, é que o humano é o único animal que filosofa; o único, portanto, que sonha com irrealidades.






http://www.washingtonpost.com/opinions/the-nras-simplistic-response-to-newtown-good-guy-with-a-gun/2012/12/21/d22ccfe0-4bbc-11e2-9a42-d1ce6d0ed278_story.html?hpid=z3

O lobby da industria armamentista se utiliza das mesmas táticas da industria religiosa. Se aproveita descaradamente da ausência de pensamento crítico da esmagadora maioria das pessoas e fornece "soluções" rápidas, "óbvias" e favoráveis aos seus interesses.

É claro que em uma situação de "mass-shootings" o atirador, em uma hipotética escola com um guarda armado, iria abater primeiro o guarda armado que estaria com a arma no coldre.

E óbvio, se isso acontecesse a NRA iria clamar por um upgrade no guarda, que deveria portar um fuzil semi-automático já com a bala na agulha (engatilhado, sei-lá o termo correto) e em constante estado de prontidão.

E quando um guarda armado em constante estado de prontidão, por acidente, matasse uma menininha de 6 anos com um tiro na cara a NRA iria bolar alguma solução muito conveniente que minha imaginação não vai tão longe para formular. Mas na certa eles iriam.
Não é isso que funciona a contento como se possa desejar dentro da realidade da máxima defesa. Somente quando grande número de professores, monitores, faxineiros e todos os funcionários das escolas, visitantes e até alunos em condições aferidas portem grande quantidade de armas sempre prontas para uso imediato é que as chances de sucesso desses assassinos se reduzirão ao máximo. Talvez tenham que apelar para explosivos e até mísseis teleguiados, mas não será, jamais, retrocedendo (como algo que não seja pura retirada estratégica **provisória**) que teremos sucesso em qualquer combate.

Fala cientista.

Espero que esteja tudo bem para você agora.

Então, a respeito à sua resposta, eu acho que você entendeu mal o que eu defendo. Não se trata de desarmar a população inocente e deixá-la à merce dos "homens maus", se trata de colocar a devida culpa que cabe à industria armamentista. Nossos problemas sociais são ESTRUTURAIS, problemas estruturais devem ser tratados com soluções estruturais.

Minha opnião, opnião de quem não se dedica integralmente a esse problema em específico, é que com o fim da industria armamentista nos moldes de hoje, mesmo sem outras alterações sociais estruturais, iria auxiliar a médio prazo o problema da violência em países onde temos criminalidade similar ao Brasil. Isso não seria uma modificação nas fundações da nossa sociedade, mas também não é "uma pintura na casa" como é o combate à violência hoje.

Os parágrafos falaciosos que você citou é sobre justamente a nossa (imagino eu) maior divergência, e eu penso ser o "X" da questão. Será mesmo que estamos presos a um "determinismo sociológico" e é ilusório pensar em mudanças racionais na estrutura da sociedade em que estamos assentados?

 

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