Isso não tem o potencial de praticamente anular as cotas, já que teoricamente todos que ficaram de fora apesar de terem nota superior à nota de corte dos cotistas poderiam requerer vagas, o que, se não implicar em rejeição dos cotistas abaixo dessa nova nota de corte, no mínimo altera a proporção final de vagas destinadas a cada grupo?
Fora do assunto do tópico, mas uma excelente oportunidade para levantar a questão.
Vejam que frase longa a do colega Banzai acima.
Quando se começa a lê-la, somos induzidos a pensar tratar-se de uma sentença negativa: "Isso não tem o potencial de..., ...já que... etc".
Mas quê? Não é uma negação. É uma pergunta, ou seja, uma interrogação.
Já está mais do que na hora de se introduzir o mesmo sinal gráfico de interrogação no início das frases, principalmente as longas, para já preparar o leitor de que aquilo que ele vai ler trata-se de uma pergunta, e não uma afirmação ou negação.

Nossos colegas do espanhol sempre fizeram isso e mostra-se uma providência útil e corretíssima.
Ficaria assim:
¿Isso não tem o potencial de praticamente anular as cotas, já que teoricamente todos que ficaram de fora apesar de terem nota superior à nota de corte dos cotistas poderiam requerer vagas, o que, se não implicar em rejeição dos cotistas abaixo dessa nova nota de corte, no mínimo altera a proporção final de vagas destinadas a cada grupo?
O leitor já começaria a leitura fazendo a pergunta. E não seria surpreendido no final ao ver que o autor estava em dúvida, ao invés de estar seguro de uma ideia, afirmando-a ou negando-a.
Pela introdução da interrogação invertida no começo das frases já!
