Ou do advogado branco de terno que é constantemente confundido com pastor ou segurança? Ou da nota da PM de São Paulo mandando policiais aumentarem as revistas a negros e pardos? Ou da moça branca que foi seguida pelo segurança quando entrou numa loja?
São fatos tristes, porém irrelevantes para a questão do acesso às universidades. Não ajudam e nem atrapalham.
Ou o fato de que quando existem currículos com fotos, brancos são chamados para entrevistas numa quantidade absurdamente menor, mesmo com currículo similar?
As cotas em universidades não ajudarão em nada nisso aí, se for o caso.
Exceto se implantarem cotas em empregos (o que eu defendo).
Ou do menino branco, bem vestido, adotado por um casal negro, que foi expulso de um restaurante porque foi "confundido com uma criança de rua"? Ou do ator que foi identificado como autor de um crime e a única semelhança que ele tinha com o verdadeiro criminoso era a cor da pele? Ou da repostagem onde um ator negro e um ator branco tentam forçar a porta de um carro e as pessoas ajudam o branco a abrir a porta e chamam a policia para o negro?
Sem relevância para a questão do acesso às universidades.
Seria como combater o machismo deixando as mulheres entrarem de graça em boates, ou combater a homofobia dando ticket alimentação para os homossexuais, etc
Sem nexo causal nenhum com o problema em questão.
Se negros são mais parados por policiais, não são as cotas que irão reduzir isso (os policiais não saberão se são universitários ou diplomados).
PS: Pensei aqui, talvez a idéia seja uma espécie de engenharia social, que seria criar no longuíssimo prazo uma elite formada por negros. Mas aí esses negros que forem enriquecendo* vão se casar com brancas, sua descendência embranquecerá e o "problema" continuará existindo indefinidamente.

*Isso supondo que diploma de nível superior trás "riqueza", o que nem sempre é verdade, vide advogados ganhando menos que carpinteiros e vide Cuba.