Tópico: Brasil trará 6.000 médicos cubanos para atender moradores de áreas carentes

[Osler]

Acho que se o médico for punido por salvar a vida de um paciente será o fim da ética médica como conhecemos.

Pelo que entendi o CRM local fez o que é sua atual atribuição, abriu uma sindicância pois um intercambista atendeu alguém travestido de plantonista de Hospital, o que é vedado por lei.
Se realmente foi um atendimento por falta absoluta de médico, num caso de vida ou morte não vai dar em nada, se ele regularmente atende no pronto socorro vai ser punido.  Só isso.

PS- teoricamente o plantonista anterior não pode deixar o hospital se o paciente dito grave já lá estivesse, você não pode abandonar um plantão sem ser "rendido" pelo próximo plantonista.  Estranho mesmo é não ter nenhum outro médico no hospital inteiro nessa hora, não sabia que um hospital podia funcionar assim.

[Gabarito]

Matéria com mais detalhes:

Cubana abandona Mais Médicos e pedirá asilo ao governo
Estadão ConteúdoPor Ricardo Della Coletta e Daiene Cardoso | Estadão Conteúdo – 13 horas atrás


Ramona Matos Rodríguez (Foto: Estadão Conteúdo)

Uma cubana que se apresentou como profissional participante do programa Mais Médicos abandonou o projeto, refugiou-se nesta terça-feira, 04, dentro da Câmara dos Deputados e promete pedir asilo ao governo brasileiro. Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, disse ter deixado no sábado, 01, a cidade paraense de Pacajá, onde outros seis estrangeiros atenderiam no Mais Médicos, e viajou para Brasília.

A médica declarou ter decidido abandonar o programa ao descobrir que o salário pago aos profissionais de outras nacionalidades era de R$ 10 mil, valor que não teria sido informado pelas autoridades cubanas.

Segundo relato de Ramona, ela decidiu contatar a liderança do Democratas na Câmara depois de falar por telefone com uma amiga em Pacajá. Esta pessoa lhe teria dito que agentes da Polícia Federal estiveram na cidade paraense em busca de Ramona e também que o telefone da cubana estava grampeado. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que chegou a levar a médica cubana ao plenário da Casa para denunciar o que chamou de "uso de trabalho escravo" pelo programa, disse que Ramona vai ficar instalada dentro do gabinete da liderança do partido enquanto o governo não deliberar sobre o pedido de asilo. Ela também colocou o espaço da liderança "à disposição" de outros médicos cubanos que queiram se asilar.

Caiado surpreendeu o Plenário e deputados do PT chegaram a acionar de pronto o Ministério da Saúde para pedir mais informações. O próprio ministério foi pego desprevenido e enviou imediatamente assessores ao Legislativo.

Natural de Havana, Ramona Matos Rodríguez disse exercer a medicina há 27 anos, ter especialização em "medicina geral integral" e já ter participado de uma missão de médicos cubano à Bolívia. Ela levou à Câmara uma cópia do contrato para a sua atuação no Brasil. No documento, firmado entre Ramona e "La sociedad mercantil cubana Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos" e com duração de três anos, Ramona aceitou ganhar o equivalente a US$ 400 mensais, depositados no Brasil, sendo que os demais US$ 600 seriam retidos em uma conta em Cuba. A médica cubana também alegou que recebia outros R$ 750 da prefeitura de Pacajá a título de auxílio alimentação e que a hospedagem era mantida pela administração municipal.

Ramona relatou ter chegado ao Brasil em outubro e ter participado, em Brasília, de um curso de capacitação do programa em suas primeiras semanas no País. Conheceu profissionais do Mais Médicos originários de locais como Argentina e Colômbia, momento em que tomou conhecimento do salário de R$ 10 mil pago pelo programa. "Em Cuba não se falou nada sobre isso. Me senti muito mal", relatou Ramona em coletiva de imprensa na sala do DEM. Diante disso, e somado ao fato do alto custo de vida em Pacajá para a remuneração disponível pelo programa, Ramona disse ter decidido fugir. Ela conta ter uma filha em Cuba e afirma temer por possíveis represálias do regime castrista contra ela.

Padilha, camarada, cruze os dedos bem cruzados para que isso não seja o começo de uma avalanche de pedidos de asilo.
Dilma, companheira do Partido, acenda velas para Nossa Senhora de Forma Geral para que isso não interfira nos seus planos de morar mais tempo no Planalto.

[Gaúcho]

O castelo de cartas começa a ruir.

[Moro]

Sabe porque os gênios petistas não previram isso? Porque acreditam nas merdas que falam sobre a vontade socialista de ajudar os povos irmãos ser mais importante do que coisas comezinho como tratamento igualitária. Vão se sentir como estúpidos. E era essa minha crítica ao mais médicos e não ao fato de importarem médicos.

Mesmo que não haja debandada geral, ficarão putos ao saberem, como esperado por seres humanos.

[Derfel]

Matéria com mais detalhes:

Cubana abandona Mais Médicos e pedirá asilo ao governo
Estadão ConteúdoPor Ricardo Della Coletta e Daiene Cardoso | Estadão Conteúdo – 13 horas atrás


Ramona Matos Rodríguez (Foto: Estadão Conteúdo)

Uma cubana que se apresentou como profissional participante do programa Mais Médicos abandonou o projeto, refugiou-se nesta terça-feira, 04, dentro da Câmara dos Deputados e promete pedir asilo ao governo brasileiro. Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, disse ter deixado no sábado, 01, a cidade paraense de Pacajá, onde outros seis estrangeiros atenderiam no Mais Médicos, e viajou para Brasília.

A médica declarou ter decidido abandonar o programa ao descobrir que o salário pago aos profissionais de outras nacionalidades era de R$ 10 mil, valor que não teria sido informado pelas autoridades cubanas.

Segundo relato de Ramona, ela decidiu contatar a liderança do Democratas na Câmara depois de falar por telefone com uma amiga em Pacajá. Esta pessoa lhe teria dito que agentes da Polícia Federal estiveram na cidade paraense em busca de Ramona e também que o telefone da cubana estava grampeado. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que chegou a levar a médica cubana ao plenário da Casa para denunciar o que chamou de "uso de trabalho escravo" pelo programa, disse que Ramona vai ficar instalada dentro do gabinete da liderança do partido enquanto o governo não deliberar sobre o pedido de asilo. Ela também colocou o espaço da liderança "à disposição" de outros médicos cubanos que queiram se asilar.

Caiado surpreendeu o Plenário e deputados do PT chegaram a acionar de pronto o Ministério da Saúde para pedir mais informações. O próprio ministério foi pego desprevenido e enviou imediatamente assessores ao Legislativo.

Natural de Havana, Ramona Matos Rodríguez disse exercer a medicina há 27 anos, ter especialização em "medicina geral integral" e já ter participado de uma missão de médicos cubano à Bolívia. Ela levou à Câmara uma cópia do contrato para a sua atuação no Brasil. No documento, firmado entre Ramona e "La sociedad mercantil cubana Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos" e com duração de três anos, Ramona aceitou ganhar o equivalente a US$ 400 mensais, depositados no Brasil, sendo que os demais US$ 600 seriam retidos em uma conta em Cuba. A médica cubana também alegou que recebia outros R$ 750 da prefeitura de Pacajá a título de auxílio alimentação e que a hospedagem era mantida pela administração municipal.

Ramona relatou ter chegado ao Brasil em outubro e ter participado, em Brasília, de um curso de capacitação do programa em suas primeiras semanas no País. Conheceu profissionais do Mais Médicos originários de locais como Argentina e Colômbia, momento em que tomou conhecimento do salário de R$ 10 mil pago pelo programa. "Em Cuba não se falou nada sobre isso. Me senti muito mal", relatou Ramona em coletiva de imprensa na sala do DEM. Diante disso, e somado ao fato do alto custo de vida em Pacajá para a remuneração disponível pelo programa, Ramona disse ter decidido fugir. Ela conta ter uma filha em Cuba e afirma temer por possíveis represálias do regime castrista contra ela.

Padilha, camarada, cruze os dedos bem cruzados para que isso não seja o começo de uma avalanche de pedidos de asilo.
Dilma, companheira do Partido, acenda velas para Nossa Senhora de Forma Geral para que isso não interfira nos seus planos de morar mais tempo no Planalto.

Acredito que seja somente a primeira de muitos. Quanto houve a vinda de cubanos nos anos 90 também existiu casos assim. O interessante é que ela soube da disparidade de salário em outubro (lembrando que são formas diferentes de contratação) e somente agora decide desertar e vai para o escritório do DEM. Essa história da PF também está meio estranha. A PF tem que conhecer o paradeiro de todos os estrangeiros que estão a trabalho, independente da nacionalidade,  mas isso parece que estão assustando a médica, mas não a PF.

[Gabarito]

O diferencial nesse caso é a entrada de uma geringonça chamada "Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Cubanos”.
Aquela história de fazer bovinos dormirem falando em Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), órgão ligado à OMS (Organização Mundial de Saúde), da ONU, não se mostrou verdadeira.

Ou seja, pelo contrato com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos S.A., Ramona recebia US$ 400 dólares mensais e outros US$ 600 eram depositados em uma conta em Cuba, em que a cubana só teria acesso após os três anos de trabalho no Brasil. Esse contrato, ao contrário do que foi divulgado pelo governo brasileiro, não foi firmado e nem menciona a Organização Panamericana da Saúde (OPAS).

Depois de descontada a "merreca" para os pobres médicos (coitados), o Brasil vai entregar aos irmãos Castro, por mês, R$ 30,320 milhões!
Por ano, a ilha da ditadura vai receber R$ 363,840 milhões!
Como Dilma pretende totalizar 6 mil cubanos, essa conta vai para R$ 545,760 milhões por ano!

PAC = Programa de Aceleração de Cuba

Peguei dados do portal G1.

[Derfel]

O contrato do governo barsileiro foi com a OPAS. Tanto o é que quem faz o monitoramento e acompanhamento desse pessoal são funcionários da OPAS. Mas a OPAS fez um convênio com o governo cubano , que, por sua vez, faz o contrato com o médico por essa empresa estatal.

[Gabarito]

[...]

Ramona afirmou que chegou ao Brasil em dezembro e mostrou a jornalistas um contrato firmado com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, empresa que teria intermediado a vinda da médica ao país.

No lançamento do programa no ano passado, o governo divulgou que o acordo com Cuba foi intermediado pela Organização Panamericana de Saúde (Opas), que receberia R$ 510 milhões por um semestre de serviços, repassando parte do dinheiro a Havana.

[...]

http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/02/medica-cubana-deixa-mais-medicos-e-diz-que-pedira-asilo-no-brasil.html

De que vale ter OPAS no meio do caminho se a cubana assinou contrato com o fundo de quintal e recebe o dinheiro dele?
O único contrato nessa história é o do fundo de quintal. É lá que o dinheiro dela está sendo "engalobado".
Lá na minha terra isso tem o nome de fruta cítrica, redonda, rica em vitamina C, do tamanho de uma maçã.

Editei o post, porque vi agora que a tal fruta tem a mesma cor que o seu saco, colega Derfel.

[Geotecton]

[...]
Editei o post, porque vi agora que a tal fruta tem a mesma cor que o seu saco, colega Derfel.

Desculpe a pergunta: Mas como é que você sabe que a 'tal fruta' e o 'saco do Derfel' tem a mesma cor? 

 

[Gabarito]

Desculpe a pergunta: Mas como é que você sabe que a 'tal fruta' e o 'saco do Derfel' tem a mesma cor? 

Pedindo licença para usar o avatar do colega:

[Moro]

O contrato do governo barsileiro foi com a OPAS. Tanto o é que quem faz o monitoramento e acompanhamento desse pessoal são funcionários da OPAS. Mas a OPAS fez um convênio com o governo cubano , que, por sua vez, faz o contrato com o médico por essa empresa estatal.

e... você... acredita.. que.. Foi coincidência a contratação dos cubanos pelo OPAS. Já ouviu falar de laranjas.  Derfel você é mesmo ingênuo assim?  Veja, nem tudo o que está escrito é verdade.

[Gigaview]

Vamos ver se ela terá o mesmo tratamento dispensado ao Cesare Battisti.

[Barata Tenno]

Isso não seria evitado se houvesse, sei lá, uma prova pra revalidar o diploma, onde o candidato demonstrasse seu conhecimento e talz?

Mais Médicos pode ter esquema de fraude

Universidades bolivianas confirmaram que confirmaram que entre inscritos no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a graduação



Elza Fiúza/ABr

Alexandre Padilha: perguntado sobre aoperação, o ministro da Saúde disse não ter conhecimento da operação, mas considerou positiva qualquer atitude para coibir fraudes
Brasília – A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (18) operação contra um esquema de fraude na emissão de diplomas falsos de medicina que eram revalidados para o exercício da profissão no Brasil e participação no programa Mais Médicos.

Leia Mais


Durante a Operação Esculápio – em referência ao deus da medicina e da cura na mitologia greco-romana, foram expedidos 41 mandados de busca e apreensão pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal no Mato Grosso.

Os mandados estão sendo cumprindo em 14 estados – Mato Grosso, Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Roraima, Rio Grande do Sul e São Paulo.

De acordo com a PF, as investigações tiveram início depois que a Universidade Federal do Mato Grosso entrou em contato com universidades bolivianas (Universidad Nacional Ecológica, Universidad Técnico Privada Cosmos e Universidad Mayor de San Simon), que confirmaram que entre os inscritos no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a graduação nessas instituições.

Na análise dos documentos, a Polícia Federal constatou que desses 41 inscritos, 29 foram representados por advogados ou despachantes que fizeram a inscrição dos supostos médicos no Programa Revalida.

Ainda de acordo com a PF, os acusados vão ser intimados a prestar esclarecimentos e poderão ser responsabilizados pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica.

Perguntado sobre a operação, após participar do programa Bom Dia, Ministro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse não ter conhecimento da operação, mas considerou positiva qualquer atitude para coibir fraudes. "Uma ação como essa é muito bem-vinda", frisou.

"Quando o ministério recebe a documentação do Mais Médicos, ele repassa a lista para a Polícia Federal para que ela faça algum tipo de checagem e não só da documentação, mas dos antecedentes das pessoas que procuram se inscrever. Essa checagem feita pela Polícia Federal e também uma operação como essa podem contribuir fortemente para que não exista qualquer tipo de fraude ou tentativa de inscrição no programa de profissionais que não seja médicos. Estamos sendo muito rigorosos", acrescentou o ministro.

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/mais-medicos-pode-ter-esquema-de-fraude

[Lakatos]

Acho que se o médico for punido por salvar a vida de um paciente será o fim da ética médica como conhecemos.

Pelo que entendi o CRM local fez o que é sua atual atribuição, abriu uma sindicância pois um intercambista atendeu alguém travestido de plantonista de Hospital, o que é vedado por lei.
Se realmente foi um atendimento por falta absoluta de médico, num caso de vida ou morte não vai dar em nada, se ele regularmente atende no pronto socorro vai ser punido.  Só isso.

PS- teoricamente o plantonista anterior não pode deixar o hospital se o paciente dito grave já lá estivesse, você não pode abandonar um plantão sem ser "rendido" pelo próximo plantonista.  Estranho mesmo é não ter nenhum outro médico no hospital inteiro nessa hora, não sabia que um hospital podia funcionar assim.

Possivelmente há pouquíssimos médicos na cidade (caso contrário não haveria um cubano lá), então ocasionalmente devem faltar médicos nos prontos-socorros. Na minha cidade, que não é tão pequena assim e fica em SP, já aconteceu de não ter nenhum médico no PS. E espero que realmente não haja punição, seria um absurdo pelo menos se as informações da matéria estiverem corretas.

[Derfel]

Isso não seria evitado se houvesse, sei lá, uma prova pra revalidar o diploma, onde o candidato demonstrasse seu conhecimento e talz?

Mais Médicos pode ter esquema de fraude

Universidades bolivianas confirmaram que confirmaram que entre inscritos no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a graduação



Elza Fiúza/ABr

Alexandre Padilha: perguntado sobre aoperação, o ministro da Saúde disse não ter conhecimento da operação, mas considerou positiva qualquer atitude para coibir fraudes
Brasília – A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (18) operação contra um esquema de fraude na emissão de diplomas falsos de medicina que eram revalidados para o exercício da profissão no Brasil e participação no programa Mais Médicos.

Leia Mais


Durante a Operação Esculápio – em referência ao deus da medicina e da cura na mitologia greco-romana, foram expedidos 41 mandados de busca e apreensão pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal no Mato Grosso.

Os mandados estão sendo cumprindo em 14 estados – Mato Grosso, Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Roraima, Rio Grande do Sul e São Paulo.

De acordo com a PF, as investigações tiveram início depois que a Universidade Federal do Mato Grosso entrou em contato com universidades bolivianas (Universidad Nacional Ecológica, Universidad Técnico Privada Cosmos e Universidad Mayor de San Simon), que confirmaram que entre os inscritos no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a graduação nessas instituições.

Na análise dos documentos, a Polícia Federal constatou que desses 41 inscritos, 29 foram representados por advogados ou despachantes que fizeram a inscrição dos supostos médicos no Programa Revalida.

Ainda de acordo com a PF, os acusados vão ser intimados a prestar esclarecimentos e poderão ser responsabilizados pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica.

Perguntado sobre a operação, após participar do programa Bom Dia, Ministro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse não ter conhecimento da operação, mas considerou positiva qualquer atitude para coibir fraudes. "Uma ação como essa é muito bem-vinda", frisou.

"Quando o ministério recebe a documentação do Mais Médicos, ele repassa a lista para a Polícia Federal para que ela faça algum tipo de checagem e não só da documentação, mas dos antecedentes das pessoas que procuram se inscrever. Essa checagem feita pela Polícia Federal e também uma operação como essa podem contribuir fortemente para que não exista qualquer tipo de fraude ou tentativa de inscrição no programa de profissionais que não seja médicos. Estamos sendo muito rigorosos", acrescentou o ministro.

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/mais-medicos-pode-ter-esquema-de-fraude

Mas está justamente falando sobre a revalidação e da prova. No caso em questão, o aluno leva seu diploma à universidade de Mato Grosso, que examina o currículo para ver se tem compatibilidade e depois é feita uma uma prova para avaliação de conhecimentos. Depois que esse candidato tiver o diploma revalidado, ele é um médico como qualquer outro brasileiro e, para o Mais Médicos, ele entra como um médico brasileiro (como poderia também exercer a medicina em qualquer outro lugar que quiser).

[Derfel]

Complementando: ainda que eles estivessem com diplomas falsificados, ainda teriam que passar na prova (provavelmente foram enganados por quem vendia os certificados).

[Derfel]

[...]

Ramona afirmou que chegou ao Brasil em dezembro e mostrou a jornalistas um contrato firmado com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, empresa que teria intermediado a vinda da médica ao país.

No lançamento do programa no ano passado, o governo divulgou que o acordo com Cuba foi intermediado pela Organização Panamericana de Saúde (Opas), que receberia R$ 510 milhões por um semestre de serviços, repassando parte do dinheiro a Havana.

[...]

http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/02/medica-cubana-deixa-mais-medicos-e-diz-que-pedira-asilo-no-brasil.html

De que vale ter OPAS no meio do caminho se a cubana assinou contrato com o fundo de quintal e recebe o dinheiro dele?
O único contrato nessa história é o do fundo de quintal. É lá que o dinheiro dela está sendo "engalobado".
Lá na minha terra isso tem o nome de fruta cítrica, redonda, rica em vitamina C, do tamanho de uma maçã.

Editei o post, porque vi agora que a tal fruta tem a mesma cor que o seu saco, colega Derfel.

Vamos lá. O convênio é com a OPAS e é com a OPAS porque o Brasil já possui um acordo com a entidade que prevê essas coisas (e, acho, todos os demais país das Américas). A OPAS faz a tratativa com os países-membros e qual o único país-membro que possui a disponibilidade de pessoal ? Cuba. É firmado um convênio com Cuba (e ela está tentando com os países também). Cuba então contrata via sua empresa de pessoal médico os profissionais necessários. Esse contrato da empresa com o profissional o MS não tinha acesso, o Governo Brasileiro não tinha acesso (mas sabia-se que existia - mas alguma empresa tem acesso aos contratos de trabalho de funcionários de terceirizados?). Somente agora que apareceu uma cópia porque uma médica mostrou (os médicos cubanos não informam nem mesmo quanto ganham), mas sabia-se que o recurso estava aquém do necessário (ainda que houvesse uma complementação pelo município, que deve fornecer alimentação e moradia - o que pode ser feito em dinheiro). Conversas entre o MS e o Min Saúde cubano para modificar esse valor já têm sido feitas há algum tempo.

[Derfel]

Acho que se o médico for punido por salvar a vida de um paciente será o fim da ética médica como conhecemos.

Pelo que entendi o CRM local fez o que é sua atual atribuição, abriu uma sindicância pois um intercambista atendeu alguém travestido de plantonista de Hospital, o que é vedado por lei.
Se realmente foi um atendimento por falta absoluta de médico, num caso de vida ou morte não vai dar em nada, se ele regularmente atende no pronto socorro vai ser punido.  Só isso.

PS- teoricamente o plantonista anterior não pode deixar o hospital se o paciente dito grave já lá estivesse, você não pode abandonar um plantão sem ser "rendido" pelo próximo plantonista.  Estranho mesmo é não ter nenhum outro médico no hospital inteiro nessa hora, não sabia que um hospital podia funcionar assim.

Em municípios pequenos é muito comum não haver médicos plantonistas em todos os horários (ou dias).

[Moro]

puxa ninguém do PT nunca sabe de nada.  Claro que não tinham idéia que os médicos cubanos iam ficar com uma esmola e o resto iria para o assassino barbudo,  mesmo tendo a mídia noticiado isso o tempo todo.  Claro que o PT, que está comprometido com o PAC (programa de ajuda a cuba) não tinha idéia que iam rechear os bolsos de seus ídolos ideológicos.

[Arcanjo Lúcifer]

puxa ninguém do PT nunca sabe de nada.  Claro que não tinham idéia que os médicos cubanos iam ficar com uma esmola e o resto iria para o assassino barbudo,  mesmo tendo a mídia noticiado isso o tempo todo.  Claro que o PT, que está comprometido com o PAC (programa de ajuda a cuba) não tinha idéia que iam rechear os bolsos de seus ídolos ideológicos.

Encurtando, desde o inicio do tópico comentamos que esse programa "Mais escravos cubanos" era só para encher o rabo do Fidel com nossa grana e mandar grana lá para fora via Cuba.

Está aí a prova para quem quiser ver.

[Moro]

queria pegar aqueles trechos que diziam algo como "porque vocês capitalistas não entendem que a relação entre países não precisa ser só financeira" e outras pérolas esquerdistas

[Arcanjo Lúcifer]

queria pegar aqueles trechos que diziam algo como "porque vocês capitalistas não entendem que a relação entre países não precisa ser só financeira" e outras pérolas esquerdistas

E a parte em que os caras vivem felizes em Cuba com 30 dólares.

[Fabrício]

Reinaldo Azevedo já está deitando e rolando:

Escrava cubana que atuava no “Mais Médicos” do candidato Padilha deserta, é perseguida pela PF de Dilma, que atua a serviço dos irmãos Castro, e pede asilo no gabinete de Caiado, deputado do DEM. Ou: Contrato de médica pode ser indício de caixa dois eleitoral

Que título forte, não é, colegas? Será que exagero? Acho que não. O caso é complicado mesmo. Vou lhes contar uma história que envolve trabalho escravo, tirania política e, não sei não, podemos estar diante de um caso monumental de tráfico de divisas, lavagem de dinheiro e financiamento irregular de campanha eleitoral no Brasil. Vamos com calma.

O busílis é o seguinte. Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, é uma médica cubana, que está em Banânia por causa do tal programa “Mais Médicos” — aquele que levou Alexandre Padilha a mandar a ética às favas ao transmitir o cargo a Arthur Chioro. Ela atuava em Pacajá, no Pará. Como sabemos, cada médico estrangeiro custa ao Brasil R$ 10 mil. Ocorre que, no caso dos cubanos, esse dinheiro é repassado a uma entidade, que o transfere para o governo ditatorial da ilha, e os tiranos passam aos doutores apenas uma parcela do valor — cerca de 30%. Os outros 70%, na melhor das hipóteses, ficam com a ditadura. Na pior, nós já vamos ver.

Pois bem. No caso de Ramona, ela disse receber o correspondente a apenas US$ 400 (mais ou menos R$ 968). Outros US$ 600 (R$ 1.452) seriam depositados em Cuba e só poderiam ser sacados no seu retorno ao país. O restante — R$ 7.580 — engordam o caixa dos tiranos (e pode não ser só isso…). Devem atuar hoje no Brasil 4 mil cubanos. Mantida essa proporção, a ilha lucra por mês, depois de pagar os médicos, R$ 30,320 milhões — ou R$ 363,840 milhões por ano. Como o governo Dilma pretende ter 6 mil cubanos no país, essa conta salta para R$ 545,760 milhões por ano — ou US$ 225,520 milhões. Convenham: não é qualquer país que amealha tudo isso traficando gente. É preciso ser comuna! Mas vamos ao caso.

Ramona fugiu, resolveu desertar. Não consegue viver no Brasil com os US$ 400. Sente-se ludibriada. Ocorre que os cubanos que estão por aqui, o que é um escárnio, obedecem às leis de Cuba. Eles assinam um contrato de trabalho em que se obrigam a não pedir asilo ao país — o que viola leis nacionais e internacionais. Caso queiram deixar o programa, não podem atuar como médicos no Brasil — já que estão proibidos de fazer o Revalida e só podem atuar no Mais Médicos — e são obrigados a cair nos braços dos irmãos Castro. A deportação — é esse o nome — é automática.

Pois bem. Ramona quis cair fora do programa. Imediatamente, segundo ela, passou a ser procurada pela Polícia Federal do Brasil. Acabou conseguindo contato com o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), que é médico, e está agora refugiada em seu gabinete — na verdade, no gabinete da Liderança do DEM. Ali, ela está a salvo da ação da Polícia Federal. Não poderão fazer com ela o que fizeram com os pugilistas cubanos quando Tarso Genro era ministro. Eles foram metidos num avião cedido por Hugo Chávez e devolvidos a Cuba.

Vejam que coisa… Ramona sabia, sim, que receberia apenas US$ 1 mil pelo serviço — só US$ 400 aqui. Até achou bom, coitada! Afinal, naquele paraíso de onde ela veio, cantado em prosa e verso pelo petismo, um médico recebe US$ 25 por mês. A economia, como se sabe, se movimenta no mercado negro. Ocorre que a médica, que é clínica geral, disse não saber que o custo de vida no Brasil era tão alto.

A contratante
O dado que mais chama a atenção nessa história toda, no entanto, é outro. Até esta terça-feira, todos achávamos que os médicos cubanos eram contratados pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), que é um órgão ligado à OMS (Organização Mundial de Saúde), da ONU. Sim, a Opas é uma das subordinadas ideológicas do regime dos Castro. Está lotada de comunistas, da portaria à diretoria. De todo modo, é obrigada a prestar contas a uma divisão das Nações Unidas. Ocorre que o contrato da médica que desertou é celebrado com uma tal “Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Cubanos”.

Que estrovenga é essa, de que nunca ninguém ouviu falar? Olhem aqui: como Cuba é uma tirania, a entrada e a saída de dinheiro são atos de arbítrio; dependem da vontade do mandatário. Quem controla a não ser o ditador, com a colaboração de sua corriola? Assim, é muito fácil entrar no país um dinheiro como investimento do BNDES — em porto, por exemplo —, e uma parcela voltar ao Brasil na forma, deixem-me ver, de doação eleitoral irregular. E o mesmo vale para o Mais Médicos. Nesse caso, a tal Opas podia atrapalhar um pouco, não é? Mas eis que entra em cena essa tal “Sociedade Mercantil Cubana”, seja lá o que isso signifique.

A Polícia Federal não poderá entrar na Câmara para tirar Ramona de lá. O contrato com os cubanos — e, reitero, é ilegal — não prevê asilo político. A Mesa da Câmara também não pode fazer nada porque o espaço da liderança pertence ao partido.

Vamos ver no que vai dar. O primeiro fio que tem de ser puxado nessa meada é essa tal “Sociedade Mercantil”, que não havia aparecido na história até agora. Quantos médicos vieram por intermédio dela? O que isso significa em valores? Quem tem o controle sobre esse dinheiro?

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/escrava-cubana-que-atuava-no-mais-medicos-do-candidato-padilha-deserta-e-perseguida-pela-pf-de-dilma-que-atua-a-servico-dos-irmaos-castro-e-pede-asilo-em-gabinete-de-caiado-deput/

[Moro]

pior que faz todo sentido. Só petistas podem acreditar nesse esquema de OPAS e quetais. Lavagem de dinheiro a custa do contribuinte.

[Gabarito]

O sol está brilhando muito forte, ainda mais nesse verão. Mas tem gente que usa peneiras e não consegue ver...

Está em todos os cantos que essa empresa de fundo de quintal que atende pelo pomposo nome de Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Cubanos” tem outros interesses e é manobrada por outras pessoas.

Mas a peneira é boa. Talvez consiga cobrir toda essa luz incômoda que vem do sol...