Em São Paulo nunca se viu uma manifestação pró Alckmin, se perguntar todo mundo fala mal, várias manifestações contra. E ainda assim ele ganhou de lavada no primeiro turno. Se perguntar todo mundo diz que é porque nnao havia ninguém melhor, o que é exatamente o que os que votaram na Dilma dizem, e provavelmente os que votarão no Lula irão dizer. A oposição tem que escolher o candidato com muito cuidado, senão perdem a eleição não por mérito do PT, mas por incompetência da oposição.
Seria até inusitado manifestações pró Alckmin, mas o caso é outro. Nunca foi surpresa para ninguém a podridão petista, sejamos honestos, sua magnitude talvez. Todo mundo sempre soube o que havia por trás da estrela, seus eleitores, inclusive, militantes e simpatizantes, ao menos, desde o escândalo do mensalão, para dar um desconto aos ingênuos que viram com a mais absoluta normalidade a transformação do brucutu truculento no Lulinha paz e amor. Tanto que nada nunca afetou as consciências, qualquer que fosse o tamanho ou caráter dos escândalos, desde os desmandes durante as preparações da Copa noticiados diariamente às revelações da Lavajato que já pipocavam na mídia antes das últimas eleições. Tudo foi perdoado em nome do tal bem maior e justificado por ele, pois embora o ambiente já desse sinais de degradação, havia a expectativa de retorno - até a "guinada à direita". Esperava-se tudo, menos essa traição. Foi aí que quebrou o encanto. As expectativas foram frustradas. Caiu a ficha. O país do futuro, sétima economia do mundo, facilidade de crédito, benefícios diversos e coisa e tal era só ilusão, breve e cara. Ao mesmo tempo em que a farra com o dinheiro público é escancarada. E não há como retroceder, mesmo que se queira voltar às origens, porque os recursos acabaram. Não há mais de onde tirar o faz-me rir. E não vejo o que possa mudar o quadro geral, econômico e, consequentemente, o político, no médio prazo. Na melhor das projeções, o estrago vai muito além de 2018. A tendência, levando ainda em conta o potencial de alcance da Lavajato, é piorar. Por isso acredito, o lulopetismo foi pro vinagre, pouco importando quem será o candidato da oposição.