Tópico: Manifestações contra o aumento das passagens de ônibus

[Price]

Não são privadas, mas qual a diferenca entre um governo privado e do estado? E quem disse que voce precisaria pedir permissão, o governo seria privado, não tudo. Voce só precisaria pagar pelos serviços oferecidos, como se paga impostos. Se daria certo eu não sei, mas não é nada muito absurdo de se imaginar.

Você tem que se informar sobre o que é uma cidade privada antes de achar que Hong Kong ou Cingapura são cidades desse tipo. Recomendo o site do IMB.

[West]

Pela quantidade de impostos que se paga nesse país daria tranqüilamente para se ter um transporte coletivo gratuito de primeira qualidade. Mas a roubalheira, safadesa e falta de vergonha já cara dos políticos não deixa né, aliás como não deixa que nada funcione nesse país.

Sério, coloca as contas ai pra gente ver. Tipo custo vs arrecadação, quanto custa o transporte gratuito na cidade e quanto foi roubado.... Sabe como é, aqui a gente gosta bastante de evidencias.

R$ 1,59 trilhão foi o total da arrecadação em 2012. Falta de dinheiro não é desculpa para a péssima qualidade dos serviços públicos.

Isso é municipal, estadual ou federal? Ja descontados o custo de manutenção do estado e investimentos em infra estrutura, saúde, educação e segurança? Depois de descontado tudo isso, qual o custo do transporte gratuito e de qualidade? Ja fez as contas ou é só bravata panfletária?

Arrecadação de tributos = R$ 1.590.000.000.000 e subindo....

e enquanto isso a qualidade do serviço público...

Pela 3ª vez, Brasil tem pior serviço público em relação aos impostos arrecadados:
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2012/11/27/pela-3-vez-brasil-tem-pior-servico-publico-em-relacao-aos-impostos-arrecadados.jhtm

https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&cad=rja&ved=0CD8QFjAE&url=http%3A%2F%2Fjornalenoticias.com.br%2Fmirian%2F%3Fp%3D14535&ei=c4-7UbnRN-nC0gHyvYCICw&usg=AFQjCNEuoibkJOhHKwEJgVW_dYMlPc5Rkg&bvm=bv.47883778,d.eWU

Qualidade do serviço público:
http://veja.abril.com.br/071205/p_154.html

[Barata Tenno]

E nada disso comprova que o transporte gratuito e de qualidade é possível.

[caerus]

Não são privadas, mas qual a diferenca entre um governo privado e do estado? E quem disse que voce precisaria pedir permissão, o governo seria privado, não tudo. Voce só precisaria pagar pelos serviços oferecidos, como se paga impostos. Se daria certo eu não sei, mas não é nada muito absurdo de se imaginar.

Você tem que se informar sobre o que é uma cidade privada antes de achar que Hong Kong ou Cingapura são cidades desse tipo. Recomendo o site do IMB.

Certo, mas eu já havia me corrigido.

[Price]

Balanço oficial da PM diz que 12 policiais ficaram feridos na manifestação em SP

O balanço oficial da Polícia Militar de São Paulo sobre o protesto dessa quinta-feira (13) no centro da cidade e na avenida Paulista revelou que 12 PMs ficaram feridos na ação.

Os números da corporação não registraram os mais de 100 civis feridos –apesar de a repressão nas ruas ter sido feita à base de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha que, segundo relato de testemunhas e jornalistas do UOL e vários outros veículos de imprensa, deixaram diversos manifestantes e transeuntes feridos.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o balanço refere-se somente ao seu efetivo e normalmente não contabiliza civis.

O número de detidos divulgado pela PM hoje –222 -- também é menor que o divulgado ontem, 235. Não foi informado o motivo da disparidade nos números.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/06/14/balanco-oficial-da-pm-traz-apenas-policiais-entre-os-feridos-na-manifestacao-em-sp.htm

Ô raça.

[West]

E nada disso comprova que o transporte gratuito e de qualidade é possível.

Nem nada do que você falou comprova que não.

http://www.mundosustentavel.com.br/2013/06/transporte-publico-tarifa-zero-e-possivel/
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2013/06/12/transporte-publico-gratuito-ja/
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/10/transporte-publico-qualidade-gratuito-brasil-mundo.html
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,transporte-gratuito-e-realidade-em-cidades-brasileiras,1042366,0.htm
http://www.mundogump.com.br/por-onibus-nao-e-de-graca/

[Gigaview]

O interessante dessa manifestação é a sua característica flash mob. Diferente das manifestações do passado que exigiam planfletos, cartazes, reuniões prévias de articulação, essa manifestação é tão rápida que nem dá tempo de discutir, é um comando que chega para ser obedecido no Feicebuque ou no Tuíter para disparar a adrenalina de uma aventura juvenil, meio impensada, meio inconsequente. A maioria está lá por que é legal, a diferença de R$ 0,20 sai na urina da choppada pós evento onde todos contam com orgulho como se comportaram como um filho que não fugiu à luta. O povo que sente o peso dos R$ 0,20 vai prá casa cansado de tanto ralar correndo para se plugar numa novela.

Muito interessante isso tudo, e concordo que pode ser útil se tornar maior, em todas as cidades para mostrar a insatisfação com essa canalha política que governa o país.

[Fabi]

Se não acontecem manifestações o povo é apático, alienado. Se acontecem o povo baderneiro, vândalo. Tá difícil! 

E qual é a dificuldade em fazer uma modalidade de protesto em que se procura minimizar o incômodo para terceiros?

E não são assim as manifestações na Europa? Se caminhada e protesto pacífico adiantasse a maioridade penal já tinha sido diminuída, o Renan Calheiros já tinha sido expulso da presidência do senado.

(Faltou o não)

[Gigaview]

Taí...poderiam desenvolver um aplicativo para os smartphones  desses manifestantes com um menu de motivos, localização das forças policiais no GPS, rotas de fuga, frases de protesto e, claro, barzinhos na região no googlemaps para molhar o bico durante e após a manifestação.

[Fabi]

Vi o policial mirar e atirar na minha cara, diz repórter ferida no olho

Ferida no olho por uma bala de borracha disparada pela polícia durante os protestos de quinta-feira (13), a repórter Giuliana Vallone, da Folha de S.Paulo, disse nesta sexta-feira (14) que seu globo ocular não sofreu danos e que ela já consegue enxergar com o olho afetado. Segundo ela, a bala que a atingiu foi disparada sem que ela ou qualquer manifestante tivesse provocado a polícia.

"Vi o policial mirar em mim e em meu colega e atirar na minha cara", escreveu ela em seu perfil no Facebook.

Ao contar como se feriu, a jornalista disse que estava fora do principal palco de confrontos. "Já tinha saído da [rua] Consolação, onde já havia sido ameaçada por um policial por estar filmando a violência." Giuliana diz que estava na rua Augusta, onde havia poucos manifestantes, e com identificação da "Folha" quando foi atingida.

Sobre seu estado de saúde, Giuliana afirma que escapou de uma lesão permanente porque seus olhos não estavam descobertos. "O médico disse que os meus óculos possivelmente salvaram meu olho." E que, apesar de estar inchada e com pontos na pálpebra, já consegue enxergar com o olho afetado, "o que não acontecia quando cheguei aqui (ao hospital)."

"A maior preocupação era o comprometimento do meu olho, que sofreu uma hemorragia por causa da pancada", escreveu ela em seu perfil no Facebook.

O fotógrafo Sérgio Silva, da agência Futura Press, também foi atingido por uma bala de borracha no olho e corre o risco de perder a visão. Ele está internado no hospital Nove de Julho.

O quarto protesto

Com o endurecimento da repressão por parte da Polícia Militar, o quarto ato contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo, realizado na noite desta quinta-feira (13), terminou sendo o mais violento da série de manifestações ocorridas na cidade nos últimos dias.

Segundo a delegada Victória Lobo, titular da 78º DP (Jardins), 241 pessoas foram detidas no protesto e encaminhadas para essa delegacia,  para o 1º DP (Liberdade) e para o 4º DP (Consolação).

Ao menos quatro foram autuadas (três por porte de entorpecentes e um por resistir à prisão), assinaram um termo circunstanciado e vão responder a processos em liberdade. Outras cinco foram indiciadas por formação de quadrilha e danos ao patrimônio --crimes inafiançáveis-- e vão continuar presas.

Com os manifestantes, a polícia diz que apreendeu facas, estiletes, tesouras, martelos, coquetéis molotov, machadinha, aerossol, garrafas de álcool, tinta e sprays e uma pequena quantidade de maconha. Celulares, câmeras fotográficas e uma garrafa de vinagre também foram apreendidos. 

Cerca de 40 pessoas foram detidas antes mesmo de o protesto começar. Antes do início do ato, manifestantes e jornalistas que carregavam vinagre --como o repórter Piero Locatelli, da 'Carta Capital' para reduzir os efeitos de bombas de gás lacrimogêneo foram detidos, sob a alegação da PM de que o produto pode ser usado para fabricar bombas caseiras.

Segundo o Movimento Passe Livre, que organizou a manifestação, pelo menos cem ficaram feridos. Entre os feridos, sete são jornalistas da Folha de S.Paulo. Repórteres do Terra e da Rede Brasil Atual foram agredidos com cassetetes durante a cobertura.

Antes do protesto, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) declarou que não iria tolerar atos de vandalismo. Na manifestação de hoje, a PM mobilizou grande aparato, com tanques blindados, helicópteros e até a cavalaria. Além da Tropa de Choque, policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e da Força Tática atuaram na repressão, totalizando efetivo de 900 homens.

Segundo relato da repórter do UOL, Janaina Garcia, a Polícia atirou indiscriminadamente, contra manifestantes, transeuntes e jornalista a trabalho. "Não havia saída pela via nem pelas transversais, todas cercadas pelo Choque". Veja o relato.

Começo pacífico, final violento

O protesto começou por volta de 18h na praça Ramos de Azevedo, no centro, onde os manifestantes se concentravam desde 17h. De lá, o grupo, de aproximadamente 5.000 pessoas, segundo a PM, seguiu até a praça da República. Depois, caminharam pela avenida Ipiranga e chegaram à rua da Consolação, na altura da praça Roosevelt. Até então, não havia registro de ocorrências graves.

Na altura da Roosevelt, os manifestantes foram impedidos pela polícia de seguir na Consolação até a avenida Paulista. Iniciou-se uma negociação entre o comando da PM e lideranças do movimento. Em um dado momento, por volta de 19h10, começou o confronto. Segundo o jornalista Elio Gaspari, da Folha de S.Paulo, os distúrbios começaram pela ação da polícia, mais precisamente por um grupo de uns 20 homens da Tropa de Choque, que chegaram com esse propósito.


Pouco depois, o major Lidio Costa Junior, do Policiamento de Trânsito da PM, disse que o protesto, que até então transcorria pacificamente, tinha "fugido do controle". "Não nos responsabilizamos mais pelo que vai acontecer", declarou.

A PM usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os ativistas, que responderam atirando objetos. A partir de então, o protesto se dispersou. Grupos menores prosseguiram por ruas dos bairros de Cerqueira César e Consolação na tentativa de chegar até a Paulista.

Atrás deles, a PM, com grande efetivo, disparou quantidade de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Transeuntes que não estavam participando do protesto foram atingidos, como uma idosa de 67 anos, baleada no rosto logo após sair de uma igreja.

A avenida Paulista foi esvaziada e bloqueada pela PM com tanques blindados. Muitos manifestantes ainda tentavam chegar à avenida, mas eram impedidos pelos policiais. Por volta de 21h45, a Paulista foi liberada para os carros.

Perto das 22h, um grupo de curiosos e remanescentes da manifestação foi retirado à base de golpes de cassetete pela PM do vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo). Cerca de 22h40, um grupo de pelo menos 40 pessoas saiu em uma minipasseata pela calçada, a uma quadra do museu, pedindo o "fim da violência". Eles foram recebidos com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

O fotógrafo Filipe Araújo, 33, do jornal "O Estado de S.Paulo", disse ter sido atropelado foi um carro da Força Tática quando fotografava a barricada feita por manifestantes no lado centro do rua Bela Cintra. Ele sofreu ferimentos no braço e nas costas.

"Os carros da PM desceram a rua atropelando o lixo que estava no caminho. Passaram por mim, mostrei minha câmera, mas me atropelaram e caí de lado, na beira da calçada. Aí desceram de um dos carros e ainda gritaram: 'levanta, levanta', sendo que eu tinha acabado de ser atropelado", disse.



Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/06/14/vi-o-policial-mirar-e-atirar-na-minha-cara-diz-reporter-ferida-no-olho.htm

Ai, ai...Esses policiais pacíficos e vítimas dos baderneiros (essas pessoas portadoras de vinagres e câmeras ) ....

[Price]

O interessante dessa manifestação é a sua característica flash mob. Diferente das manifestações do passado que exigiam planfletos, cartazes, reuniões prévias de articulação, essa manifestação é tão rápida que nem dá tempo de discutir, é um comando que chega para ser obedecido no Feicebuque ou no Tuíter para disparar a adrenalina de uma aventura juvenil, meio impensada, meio inconsequente. 

Você que pensa que isso não ocorre. O MPL se reúne todos os dias nas universidades, nas instalações de partidos e nos coletivos privados, nesses lugares não tem puliça disfarçado e os organizadores ficam seguros. A panfletagem ocorre como sempre assim como a confecção de cartazes.

[Price]

Vi o policial mirar e atirar na minha cara, diz repórter ferida no olho

Ai, ai...Esses policiais pacíficos e vítimas dos baderneiros (essas pessoas portadoras de vinagres e câmeras ) ....

"Policial xinga e derruba câmera de manifestante", "Batalhão do Choque atira bomba de gás lacrimogêneo em frente a um ônibus (pra que mesmo?)", "Policial quebra o vídeo da própria viatura", "Policiais atiram bomba de gás lacrimogêneo dentro de carro de idoso e manifestantes o resgatam", "Policiais atiram em direção à sacada do apartamento de uma família que filmava o protesto".
http://youpix.com.br/news/10-gifs-sobre-a-violencia-da-policia-em-sp/

Aplausos para a polícia.

[Gigaview]

Manifestação sem porrada não tem graça, não gera notícia, não cria heróis ou vítimas. Legal é conquistar aquela cicatriz para ser exibida com orgulho com uma estória para contar, para falar por sí só: "Eu estive lá". Do ponto de vista da polícia, também é legal ter a oportunidade de sentar a porrada num plaiboizinho de mer$da.

[Gigaview]

O interessante dessa manifestação é a sua característica flash mob. Diferente das manifestações do passado que exigiam planfletos, cartazes, reuniões prévias de articulação, essa manifestação é tão rápida que nem dá tempo de discutir, é um comando que chega para ser obedecido no Feicebuque ou no Tuíter para disparar a adrenalina de uma aventura juvenil, meio impensada, meio inconsequente. 

Você que pensa que isso não ocorre. O MPL se reúne todos os dias nas universidades, nas instalações de partidos e nos coletivos privados, nesses lugares não tem puliça disfarçado e os organizadores ficam seguros. A panfletagem ocorre como sempre assim como a confecção de cartazes.

Claro que sim, mas o flash mob tem uma força indiscutível.

[caerus]

01/03/2013 10h56 - Atualizado em 01/03/2013 10h56
Passagem de ônibus em Macaé, RJ, custa R$ 1,00 a partir desta sexta-feira
Resto do valor da passagem será subsidiada pela prefeitura da cidade.
Preço integral do transporte público do município era R$ 3,16.
Do G1 Região dos Lagos


21 comentários

 A prefeitura de Macaé, no estado do Rio de Janeiro, sancionou a lei que reduz o preço da passagem de ônibus na cidade para R$ 1,00. O projeto, de autoria do executivo, foi aprovado na Câmara dos Vereadores, por unanimidade, com 4 emendas.
De acordo com a nova regra, parte do valor atual da tarifa, que custa integralmente R$ 3,16, será subsidiada pela prefeitura.
De acordo com a administração pública, a lei será publicada no Diário Oficial nesta sexta-feira (1), e os ônibus já devem circular com a tarifa reduzida. Cerca de 120 mil pessoas usam o transporte diariamente em Macaé e vão ser beneficiadas pela medida.

http://g1.globo.com/rj/serra-lagos-norte/noticia/2013/03/passagem-de-onibus-em-macae-rj-custa-r-100-partir-desta-sexta-feira.html

O que será que fizeram para que fosse possível?

[Price]

O interessante dessa manifestação é a sua característica flash mob. Diferente das manifestações do passado que exigiam planfletos, cartazes, reuniões prévias de articulação, essa manifestação é tão rápida que nem dá tempo de discutir, é um comando que chega para ser obedecido no Feicebuque ou no Tuíter para disparar a adrenalina de uma aventura juvenil, meio impensada, meio inconsequente. 

Você que pensa que isso não ocorre. O MPL se reúne todos os dias nas universidades, nas instalações de partidos e nos coletivos privados, nesses lugares não tem puliça disfarçado e os organizadores ficam seguros. A panfletagem ocorre como sempre assim como a confecção de cartazes.

Claro que sim, mas o flash mob tem uma força indiscutível.

Manifestação com confronto e risco de se foder não é zombie walk. O evento no FB tem quase 1,5M de compatilhamentos, um centésimo destas pessoas é a quantidade que tem ido às manifestações. Se por "efeito flash mob" você entende a intensa divulgação do protesto, ok.

[Gabarito]

A passagem de ônibus de SPaulo já é subsidiada:

A prefeitura de São Paulo e o governo do Estado de São Paulo anunciaram em 22 de maio, um reajuste conjunto das tarifas de transporte público para o dia dois de junho. As passagens de ônibus municipais, metrô e trens metropolitanos subiram de R$ 3 para R$ 3,20, cerca de 6,7% de reajuste.

O aumento dos ônibus fica bem abaixo da inflação oficial de 15,5% do IPCA acumulado desde janeiro de 2011, data do último reajuste. Também ficou aquém dos 12,9% do IPC-Fipe, medido para a cidade. Se fosse aplicada o IPCA a passagem ficaria em R$ 3,47.

A medida foi tomada para ajudar o governo federal. Mas não existe mágica. Reajustar as tarifas abaixo da inflação vai obrigar a Prefeitura a aumentar o subsídio dado às empresas de ônibus que subirá de R$ 961 milhões em 2012, para R$ 1,25 bilhão em 2013.  Aumentando o subsídio, diminui a verba disponível para investir nas melhorias do sistema de transporte. Aumentando o subsídio com receitas da prefeitura significa que todos os contribuintes também vão pagar, à revelia, parte dos custos das passagens. Trata-se de decisão meramente política que contribui para mascarar a realidade. É a típica medida de empurrar a sujeira para embaixo do tapete. O governo federal anunciou também que todas as empresas de transporte coletivo do país serão desoneradas do PIS e do COFINS incidentes sobre bilhetes.

http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/a-utopia-que-parou-sao-paulo/71178/

[Fabi]

Manifestação sem porrada não tem graça, não gera notícia, não cria heróis ou vítimas.

Manifestação sem porrada tem o efeito inverso. Veja, as caminhadas pacíficas pedem o endurecimento das leis, o que o governo faz? De 1/3 da pena muda pra 1/6, mantém a maioridade penal, dá indultos, solta em regime semi-aberto, parece até que as manifestações pacíficas tem um efeito de psicologia reversa nos políticos.

Nunca a sociedade vai se livrar de um governo tão parasita quanto o nosso fazendo manifestações pacíficas, olhe o exemplo da Europa.

[Price]

E nada disso comprova que o transporte gratuito e de qualidade é possível.

Se não o transporte como um todo, é possível fazer com linhas específicas. Embora eu não concorde na aplicação de uma medida deste gênero...

http://tarifazero.org/2011/05/22/onibus-circulares-a-tarifa-zero-em-sydney-australia/

Na wikipedia deve ter mais cidades.

[Barata Tenno]

E nada disso comprova que o transporte gratuito e de qualidade é possível.

Nem nada do que você falou comprova que não.

http://www.mundosustentavel.com.br/2013/06/transporte-publico-tarifa-zero-e-possivel/
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2013/06/12/transporte-publico-gratuito-ja/
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/10/transporte-publico-qualidade-gratuito-brasil-mundo.html
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,transporte-gratuito-e-realidade-em-cidades-brasileiras,1042366,0.htm
http://www.mundogump.com.br/por-onibus-nao-e-de-graca/

Não sou que tenho que provar que não, a afirmação de que é possível a sua, o onus é seu. E não adianta colar links que dizem que acontece em cidades de 50 mil habitantes, em são paulo são 12 milhões, não estou dizendo que é impossível, mas que quem afirma tem que provar. Menos bravata revolucionária juvenil e mais fatos.

[Barata Tenno]

E nada disso comprova que o transporte gratuito e de qualidade é possível.

Se não o transporte como um todo, é possível fazer com linhas específicas. Embora eu não concorde na aplicação de uma medida deste gênero...

http://tarifazero.org/2011/05/22/onibus-circulares-a-tarifa-zero-em-sydney-australia/

Na wikipedia deve ter mais cidades.

Eu acho mais fácil e mais justo fazer com pessoas especificas, tornando o transporte gratuito pra quem realmente precisa, como pessoas abaixo de uma certa faixa de renda familiar, ou algo do tipo.

[Fabi]

Aplausos para a polícia.

A lista de "coisas" que a polícia fez nessas manifestações é enorme, mais uma pra lista:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=u3-PWM9uuGI

[Price]

E nada disso comprova que o transporte gratuito e de qualidade é possível.

Se não o transporte como um todo, é possível fazer com linhas específicas. Embora eu não concorde na aplicação de uma medida deste gênero...

http://tarifazero.org/2011/05/22/onibus-circulares-a-tarifa-zero-em-sydney-australia/

Na wikipedia deve ter mais cidades.

Eu acho mais fácil e mais justo fazer com pessoas especificas, tornando o transporte gratuito pra quem realmente precisa, como pessoas abaixo de uma certa faixa de renda familiar, ou algo do tipo.

Eu não tenho opinião sobre a gratuidade, seja geral, reduzida em linhas ou específica para uma divisão da população. Creio que a divisão de passagens seja melhor que gratuidade total, isso com certeza.

[caerus]

É "TENDERIA a levar", "TENDERIA a melhorar"... A regulação pública é necessária para manter as opções extremas inválidas, sem gente pendurada em ônibus, sem carroças com cavalos cagando tudo, impedir o oligopólio e o monopólio com a força da lei, não esperando que o mercado - que pode ser facilmente ludibriado - regule tudo. Sim, o povo necessita do papai Estado para que eles não façam merda, mas, claro, que não impeça que ele erre algumas vezes, daí vem a liberação assitida (sempre deu certo quando feito honestamente, vide países desenvolvidos bacana).

Por que o estado tem que proibir "gente pendurada em onibus" ? Usa o serviço quem quer, se a pessoa está de acordo com a situação problema dela. Já proibir cavalos não tem nada a ver com regulamentação do transporte coletivo, do mesmo jeito que não posso andar de patinete numa avenida.

[Temma]

https://www.facebook.com/events/585090734869051/?ref=3


Protesto pela desestatização do Transporte Coletivo:

A ideia é fazer um protesto pacífico que se compromete a não atrapalhar o trânsito e a não destruir propriedade privada, pedindo a total retirada do estado da prestação, regulamentação, fomentação e taxação de qualquer tipo de serviço de transporte, desde ônibus até táxis.

Só a livre concorrência no setor é capaz de trazer melhores serviços a preços justos, acabar com negociatas, oligopólios e favorecimento de "amigos do rei".

Referências teóricas:
http://bit.ly/ZQfLud
http://bit.ly/MAMEos

 

A referência explícita à propriedade privada, e não ao patrimônio público ou a "não-agressão", mostra o grau ideológico desses caras.


São até engraçadas essas tentativas, pois seus postulados são extremamente individualistas, mas se surpreendem quando seus atos não tem tanta adesão quanto likes no facebook. Nada mais individualista que ficar no conforto do lar, longe de problemas. Chuto comparecem umas 30 pessoas.