Já que o Correio me tirou um pouco o sono em preocupação por ele, vai agora mesmo, o que der.
Do jeito que você fala até parece que realmente acredita na veracidade dessa citação...
E você? Acredita na veracidade dessa sua hipótese?:
Acho que alguém que se julga um gênio tão superior deveria no mínimo ser capaz de expor suas ideias de uma maneira concisa e clara aos reles mortais, sem malabarismos, verborragia e prolixia.
Não há malabarismo, nem verborragia nem prolixia, muito o contrário, ou você acusaria um volume científico disso tudo por ter 1000 páginas. Ocorre que como consta Euclides ter dito "não existem meios reais para se aprender geometria" ao rei que queria aprender geometria e não conseguia, "reles mortais" padecem de muito wishful thinking para acreditar que um "gênio superior" poderia lhes esclarecer conceitos extremos em duas linhas. Nem em linguagem matemática, meu ca(e)ro(us). Até porque, ninguém que não seja inatamente genial consegue realmente entender o significado de uma simples expressão em sua aplicação física ou mesmo só um elemento conceitual como uma quantidade mais complicada como um tensor, sem ter lido no mínimo centenas de páginas de muita "verborragia, malabarismo e prolixia". Estes são *apenas alguns* dos duros fatos concernentes, meu caro jovem. Lamento... sua expectativa é totalmente furada e você vai ter que ralar muito na vida para aprender coisas difíceis, especialmente se forem contra suas crenças.
(Há/a propósito ou não, lembro que quando eu estava para tentar te ajudar naquele tópico sobre... ...ciclo de carbono... ah! sobre "como fixação de carbono em vegetação vantajosamente aumentada por elevada concentração de CO2 na atmosfera aumenta cobertura verde em desertos" ...o que é chamado de... "fertilização" por CO2, eu fui duas vezes insultado naquele período e ainda agredido pelo amordaçamento da minha "boca" por ter sido insultado por dois praticamente ao mesmo tempo, o que me desviou daquele tópico. Talvez, se eu tiver oportunidade, volto lá em algum momento para te mostrar os erros.)
Acho que alguém que se julga um gênio tão superior deveria no mínimo ser capaz de expor suas ideias de uma maneira concisa e clara aos reles mortais, sem malabarismos, verborragia e prolixia.
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua vó." Albert Einstein
Tenho pena da vó do Cientista.
É, muita bobagem dita já foi atribuída a Einstein e outros tantos. E não é de surpreender se tiver dito mesmo.
Não tenha pena de qualquer avó minha, pois, com a idade que tenho, já se foram todas da funcionalidade viva há tempo, ou você muito provavelmente a(s) conheceria pois seriam famosíssimas pelo recorde de idade.
E, não, eu realmente não conseguia ensinar a elas muitas coisas. Mas nem um professor versado nas melhores técnicas da pedagogia conseguiria. Há coisas realmente inacessíveis para muitos.
E a mim isso aí (trecho aqui em baixo) assemelha-se ao gaguejo de quem "bóia" na questão sem nada mesmo entender.
Bem, o que vale é a intenção,
Isso é adágio vazio dito por dizer. O que vale são fatos, efeitos, realidade. Intenção é só palavra que se usa por conveniência linguística e, quando é para ser levada uma questão a séria efetividade, não vale nada.
as minhas limitações não tem nada a ver com isso.
As limitações de tudo e de todos têm tudo que ver com tudo. Se entendêsse o que estou dizendo mais do que pensa que está (você está muito superficialmente, mas não o bastante para te livrar da limitação de obstinar-se em me derrotar como o foco desse seu empenho) e não a sua própria limitação, seria muito melhor para você e para outros.
Bom, até agora, só falácia da pior qualidade. Vejamos...
Sinceramente a mim pareceu apenas pregação de filosofia holista,
(A primeira frase que coloquei logo ali em cima, antes da primeira citação de você, foi para isso.)
E diz que suas limitações nada têm que ver... É assim que te parece?
Isso pode ser muito divertido, se você quiser entender e dizer que conceito de conservação, que, digamos, a conservação do momento é "filosofia holista", pode fazer sucesso distraindo um ambiente de físicos. Eles vão rir muito e gostar pra caramba de você!
Por mim, você pode usar as palavras que quiser. O conceito, a semântica, vai ter que complexificar seu sistema linguístico para obter, sempre às custas de simplicação em outra parte, como na própria questão aqui! Você já tem grande propensão a substituto do lusitano na frouxidão linguística polissêmica. Acho muito divertido. Você fica parecendo o T101 tentando esmurrar a cara do T1000 naquela fantástica cena da ficção: esmurra a cara, e a cara é a mão. O T1000 transforma-se e determina a geometria que o T101 não consegue converter.
Chame do que quiser, meu jovem. Não vai mudar a realidade.
sem nenhum esboço de explicação para as questões levantadas usando essa linguagem/abordagem filosófica, que seria supostamente mais esclarecedora. Apenas escárino à filosofia reducionista.
Mais clara que expus, impossível. Seria necessário eu "resolver a equação", "mostrar uma solução" e "usá-la exemplarmente" para deixar claro que a questão se torna quantificar a complexidade e calcular sua distribuição, fazer seus balanços? Bom, para quem me interessaria que isto estivesse suficientemente claro, não seria necessário. Mas há um limite para a limitação que esse deve ter...
Se esse holismo seu tiver algo a ver com "biologia de sistemas", em vez de ser só mais uma idiossincrasia sua, talvez tenha até algo interessante no que concerne à evolução da complexidade.
Essas expressões invertidas também são muito engraçadas. "Biologia de sistemas"? Também já vi aquela: "força heurística". Não é sistemas de biologia ou sistemas biológicos, nem heurística forte? Talvez haja mesmo uma "força heurística" que eu desconheça... Eu conheço forças de interação, inerciais, de Coriolis, de Euler, "centrífuga", centrípeta, de Einstein, artefatos da física clássica em mecância vetorial, embora uma delas chamada de de Einstein! Bobagem, nada há de impressionante nesse detalhe.
Já, essa "biologia de sistemas" aí, conheço sistemas biológics, MAS, talvez seja algo holístico mesmo, com sistemas não sistêmicos, transcendentemente homogêneos, sem distinção de partes e ainda assim sistema! Porque, talvez, a "vida" neles seja algo mesmo divino! Não sei, esse negócio de holismo eu deixo para vocês crentes. Eu já disse que o subramo biológico está infectado com pelo menos uma palavra altamente virulenta -- abiogênese --; coisas assim não são de admirar.
Mas a pérola mesmo foi essa "evolução da complexidade".
Mas não consigo ver como essa perspectiva filosófica iria sanar as supostas dúvidas do docdeoz,
Primeiro...
Está querendo dar um passo muito maior que a perna, jovem. Primeiro, precisaria enxergar que não há perspectiva filosófica nisso. Como vai conseguir entender que nada pode sanar as "dúvidas" do docdeoz porque ele padece do seu mesmo problema (coisa -- seu problema ou, como você mesmo, já sendo até alguma coisa a dar alguma esperança, diz, sua "limitação", a obliterar sua percepção disso -- que você também precisaria entender e aceitar), ou seja, os dois não têm dúvidas mas certezas de que sabem do que falam, antes de dar o primeiro passo?
Segundo...
De onde tirou a genial conclusão de que eu estaria com a ilusão de querer "sanar dúvidas" de pensadores mágicos?! O esclarecimento que quero é para mim mesmo, como pode-se ver logo no início da minha postagem 209: "Será que é tão difícil mesmo para um pensador mágico chegar a perceber que..."
Se você, já que se propõe a rebater algo que digo, se empenhasse mais em ler com atenção, respeito e sem preconceito, sem ser movido por pensamentos de mim que não tem coragem de expressar, como nobremente o Correio foi capaz de fazer, e menos em encontrar um tendão calcâneo que não existe em mim para alvejar, me pouparia o trabalho de ter que repetir tantas vezes o que eu já disse. Não sou aquiles, meu jovem. Não tenho ponto fraco porque estou certo. Você está errado e só acertará ao perceber isso.
que partem de coisas muito mais fundamentais como achar que bactérias são só uma espécie de omni-extremófilos que teria extinguido todas as outras formas de vida se o planeta tivesse mais de 6000 anos.
Oh thank you! Thank you, thank you, thank you! More amusement for me!
O que há de fundamental em crenças? ...Fundamentalismo? Muito engraçado esse "coisas muito mais fundamentais". Obrigado! É por coisas assim que sempre vale a pena...
Em cotejo, o que eu expus seria não fundamental? Vocês estão por páginas trocando figurinhas de um álbum que jamais, nem mesmo completarão mas, completarIAM, nem que tivessem "todo o tempo do mundo". Não que eu até reclame, é divertido ver. Mas chamar isso de fundamental é um bonus a mais da apresentação do standup em dupla. Gostei!
Isso de que vocês sofrem é pavonismo. Algo fundado na crença no informacionismo, crença de que acúmulo puro e simples de informação, automática, inevitável, assintóticamente conduz à plenitude d"a" ciência. Mesmo que completassem o álbum inteiro continuariam debatendo exatamente o mesmo vazio tão divertido de se ver. O álbum completo ainda não é, em nada, em si, ciência.
Esse absurdo, que, aliás, não é a base fundamental da "refutação" (hahahahahahaha...) do docdeoz, é algo tão ridiculamente óbvio que, se ele não aceita, não há o que argumentar. Esse tipo de debate de figurinhas é coisa para crianças encantadas com enciclopédias, não para adultos cientificamente formados.
O fundamental foi o que eu já apresentei, que arrasa num vagalhão toda essa pavonice infrutífera de vocês: não há aumento de complexidade no universo.
Não importa se bactérias varressem todas as outras instâncias de vida em qualquer período de tempo dado, o fundamental que o docdeoz quer defender não seria salvado por isso. Não seria muito diferente da varredura levógiro-dextrógira, qualquer a razão da prevalência (e prevejo que não vais alcançar essa equiparação também). Esse "debate" de vocês é uma pura bobagem sem mais tamanho. Mas continuem, por favor! Não parem não!
Cientista, seu professor orientador tá te chamando. Vai lá vai fio...
Faz essa brincadeira malvada com o coitado não, meu jovem. Ele tinha pavor de fazer feio diante mim; nunca me chamava. Quem orientava ele era eu.