Portanto, a COMPLEXIDADE deve surgir DENTRO da população, e cabe PROVAR que o aumento da complexidade, mesmo que mínima, aumenta o SUCESSO REPRODUTIVO, o que é tido como certo, mas não é provado.
Não, é algo observado, mas você ignora deliberada e repetidas vezes.
Há uma barreira termodinâmica pois o mais complexo, mesmo que aumente o genoma, empiricamente gasta ATP para manter essa informação, e como diz Ridley no seu livro, a guerra está nos detalhes...
Ainda assim, existem espécies parentes próximas (de eurcariotos, geralmente, acho que não ocorre com bactérias e arquea) com diferenças tremendas no tamanho do genoma, sem diferenças de aptidão por isso.
Para bactérias o custo deve ser proporcionalmente maior, enxugando mais rapidamente excessos no genoma, porém, mutações ainda ocorrem, e elas divergem adaptativamente, haja visto que bactérias não são só uma coisa e o mesmo tempo são aparentadas, excluídas hipóteses mágicas de criações especiais para toda bactéria. Sem representar custo energético adicional na mutação em si, nem necessariamente do fenótipo resultante; se for um fenótipo mais econômico sem comprometer adaptação, deverá ser selecionado, ao passo que se conferir maior adaptação ou alguma adaptação diferente, poderá ser selecionado mesmo se esse fenótipo for algo mais dispendioso (como no caso das Pseudomonas, que sobrevivem em um dado ambiente ao fazer esse investimento adicional, não sendo extintas pelas que não fazem esse investimento, pois estas levam desvantagem neste ambiente onde o investimento é vantajoso, obviamente).