Autor Tópico: Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.  (Lida 31837 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Gabarito

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.594
  • Sexo: Masculino
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #225 Online: 28 de Agosto de 2014, 22:59:20 »
Essa vai para Skeptikós e Pai Donna de Irôko.

A história é a seguinte:
Um rapaz voava com o seu drone na praia.
Uma mulher se sentiu invadida na sua privacidade, apesar de estar em local público.
Avançou agressivamente para o rapaz e o seu aparelho usando de violência física.
Não satisfeita, chamou a polícia, mas quem acabou presa foi ela, pois o rapaz havia gravado toda a cena com o seu celular.
A mulher havia dito aos policiais que o agressor tinha sido o rapaz.


Citar
Crazed Woman Attacks Man for Flying Drone on Beach

Andrea Mears, 23, called the cops, then attacked a man for flying a drone on a public beach in Connecticut.

She ended up getting arrested.



<a href="https://www.youtube.com/v/gDTpCDC6b2U" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/gDTpCDC6b2U</a>

Offline Skeptikós

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.125
  • Sexo: Masculino
  • Séxtos Empeirikós
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #226 Online: 29 de Agosto de 2014, 13:34:54 »
Pois é Gabarito, e se ele este camarada acima não tivesse gravado o ocorrido?

Provavelmente, mesmo com total falta de evidências a favor da mulher, ele seria preso com base apenas na alegação infundamentada feita por esta mulher.

Casos como estes, onde acusados injustamente, por serem inocentes (e as verdadeiras vitimas), só se safam por terem sua inocência gravada.

Abaixo temos um outro exemplo, de um taxista que fora falsamente acusado de estupro, e que só se safou por ter sua inocência gravada:

<a href="https://www.youtube.com/v/5PYhCkF7GKY" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/5PYhCkF7GKY</a>

Este tipo de comportamento, é ao meu ver, em parte motivado e/ou reforçado pela militância feminista e sua propaganda discriminatória que prevê o homem sempre e somente como agressor, e as mulheres sempre e somente como vitimas.


Abaixo temos um exemplo ficcional, mas que retrata muito bem a maneira como o a sociedade e o Estado geralmente interpretam mulheres e homens em casos de ocorrência de violência:

<a href="https://www.youtube.com/v/suy5HRjtVk0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/suy5HRjtVk0</a>

Não obstante, a distorção que vem sendo feito de conceitos como "assédio sexual", "estupro" e "violência" de forma geral, supostamente praticados contra a mulher, que chegam a considerar como exemplo de assédio sexual um simples olhar e/ou um simples elogio do tipo de ser chamada de bonita por um desconhecido na rua, ou a considerar estupro o fato de ter se arrependimento por ter praticado sexo em estado de embriaguez na noite anterior, apesar de ter sido consensual (além de ambos  (ela e o parceiro) estivessem igualmente bêbados), são só alguns exemplos reais da influência da militância feminista e suas distorções constantes dos conceitos de violência contra mulher.

Esta histeria toda causada pelo movimento, que incentiva as mulheres a se aproveitarem dos homens e da estrutura estatal e social que as privilegiam em casos de violência, vem trazendo cenários como aquele das falsas acusações de estupro nos EUA, onde nas universidades, cerca de 40% das acusações de estupro são falsas. Ou no Brasil, nos casos de violência doméstica, onde segundo fontes, pelo menos uma a cada seis aplicações das medidas previstas pela LMP são indevidas (partindo de falsas acusações), visando coisas como vantagens financeiras, processuais e/ou vingança.

Abraços!
« Última modificação: 29 de Agosto de 2014, 14:12:12 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #227 Online: 03 de Setembro de 2014, 21:36:56 »
Eu não sei o que me irrita mais, se os feministas mais vocais ou essa turma de "direitos dos homens" e etc. Parecem ambos apenas "trolls" dos dois lados, ou pessoas meio traumatizadas/frustradas de forma equivalente, só trocando o sexo. Não menos irritante é a situação em si onde o que há de questões válidas levantadas em ambos os lados é voluntariamente distorcido pelo outro, ou se perde em exageros ridículos do mesmo. A camada final de problemas talvez acabe sendo o fato de que "feminismo" é algo que se tornou "bom por definição" (um pouco como "ambientalista", ainda que talvez até em maior grau), o que leva a uma aceitação acrítica do que quer que se rotule assim, bem como uma rejeição e vilanização do que preste na "oposição". Oposição essa que tem noções muito pobres de relações públicas, o que talvez em boa parte se deva a acabar atraindo ou mesmo se misturando ao que me parece ser uma proporção maior de pessoas que genuinamente odeiam o sexo oposto, em comparação ao "feminismo", até pelo fato deste ser "mainstream".

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #228 Online: 03 de Setembro de 2014, 22:11:22 »
bem vindo Buck
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Skeptikós

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.125
  • Sexo: Masculino
  • Séxtos Empeirikós
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #229 Online: 04 de Setembro de 2014, 11:52:37 »
Eu não sei o que me irrita mais, se os feministas mais vocais ou essa turma de "direitos dos homens" e etc.
Ainda bem que existem grupos contrários ao feminismo, pois se não existissem, quem estaria à refrear os absurdos praticados pelo feminismo? Ninguém que eu saiba, além dos anti-feministas estão a fazer isso.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Skeptikós

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.125
  • Sexo: Masculino
  • Séxtos Empeirikós
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #230 Online: 04 de Setembro de 2014, 11:58:40 »
Oposição essa que tem noções muito pobres de relações públicas,
Não acredito que estejamos falando das mesmas pessoas, pelo menos não as referências geralmente citadas por mim e pelo Donna nos nossos tópicos de críticas a alegações feministas.

Citação de: Buckaroo Banzai
o que talvez em boa parte se deva a acabar atraindo ou mesmo se misturando ao que me parece ser uma proporção maior de pessoas que genuinamente odeiam o sexo oposto,
É, de fato não estamos falando das mesmas pessoas. . .  :no:
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #231 Online: 04 de Setembro de 2014, 17:01:11 »
Estamos sim. Se declarar "contra o feminismo" é um tiro no pé, em termos de imagem, quase tão grande quanto se declarar nazista.

E vá navegando por comentários de vídeos associados no youtube ou blogs, não vai demorar muito para ver comentários que não podem ser vistos como outra coisa senão misoginia real, não histeria feminista do tipo "revistas de mulher pelada são misoginia".

Offline Skeptikós

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.125
  • Sexo: Masculino
  • Séxtos Empeirikós
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #232 Online: 05 de Setembro de 2014, 13:12:16 »
Estamos sim. Se declarar "contra o feminismo" é um tiro no pé, em termos de imagem, quase tão grande quanto se declarar nazista.
Por isso só faço isso em anonimato, com pseudônimos e avatares, como é o caso aqui do fórum. Sei o quanto arriscado é se declarar anti-feminista abertamente, já li casos de pessoas ameaçadas de morte, confrontadas de forma violenta e etc., simplesmente por contestarem alegações feministas, sendo logo em seguida rotuladas sem fundamento algum como contestações machistas, racistas, misóginas, e os cambal a quatro.

Warren Farrel, ex-feministas, presidente de organizações feministas internacionais por diversas vezes, quando começou a manifestar criticas a algumas alegações feministas, e a manifestar preocupação com problemas masculinos, foi logo rechaçado do movimento, e quase sempre que ele palestra sobre o feminismo e/ou sobre direitos masculinos, é ameaçado de todas as formas.

Ele mesmo alertou as pessoas, que é preciso ser muito seguro de si, e estar muito preparado, de todas as formas, caso decida manifestar opiniões contrárias ao movimento feminista, pois reações violentas e desproporcionais por parte dos grupos mais radicais de feministas virão de encontro à você.

Eu prefiro por estes alertas, sempre me manter anônimo quando manifesto críticas a movimento feministas.

Citação de: Buckaroo Banzai
E vá navegando por comentários de vídeos associados no youtube ou blogs, não vai demorar muito para ver comentários que não podem ser vistos como outra coisa senão misoginia real, não histeria feminista do tipo "revistas de mulher pelada são misoginia".
Não nego que existam comentários verdadeiramente misóginos, o problema é qualquer crítica a pauta feminista, por mais educada e fundamentada que a critica seja, ser logo rotulada como misoginia, machismo, racismo, apologista de estupro e não sei mais o que, de conotação negativa, que mesmo sendo acusações sem fundamento, por carregarem um apelo emocional muito forte, podem facilmente mancharem a imagem do acusado, e até mesmo colocarem sua vida em risco.

Eu prefiro me manter anônimo, sempre que faço críticas ao feminismo.

Reconheço também que existem extremismo dos dois lados, eu sou contrário a qualquer forma de ativismo que seja agressivo e violento, mesmo que o ativismo seja anti-feminista, este deve sempre prezar pela educação e pelo respeito.

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #233 Online: 05 de Setembro de 2014, 14:25:04 »
Anonimato pode ser bastante prático se quiser evitar que as coisas te atinjam numa esfera mais pessoal, mas como disse, não é uma boa "política de imagem", a não ser de "imagem pessoal". Um movimento "pró direitos dos homens" não melhora sua imagem com um protesto de "mascarados" (enquanto que talvez ironicamente, uma manifestação feminista equivalente não sofreria do mesmo problema, ou não no mesmo grau, mas desfrutaria de maior simpatia por ser o lado classicamente tido como vítima, pela opinião da sociedade).

Enquanto a critica ao feminismo se rotular como "anti-feminista" ou algo que já veio a ser publicamente considerado assim (como "MRA"), estará só prejudicando a eficácia dessa crítica, porque feminismo é mainstream, ao menos em suas posições moderadas (o que tem o efeito colateral de beneficiar um avanço gradual de posições mais extremadas, bem como sua aceitação como tal). Uma advogada famosa nos EUA tem um vídeo da série BigThink, uma espécie de TedTalks, em que diz, "se você não é feminista, você é um machista preconceituoso" ("if you're not a feminist, you're a bigot"). Eu acho irônico que a frase poderia ser usada quase que como uma paródia para ilustrar o problema todo, de preconceito quanto ao que quer que se rotule anti/não-feminista, mas no entanto não deixa de ser "fato", do ponto de como a sociedade em geral enxerga as coisas. Isso faz com que seja simplesmente ou burrice ou apenas um "nicho de mercado" (a um público análogo ao do feminismo radical), insistir em rótulos ou discursos que confrontem o rótulo "feminismo" mais de frente, em vez de algo como talvez, atacar o feminismo radical como não sendo "feminismo de verdade", ao mesmo tempo em que se mantém como "feminista", por razões diplomáticas. Com o cuidado também de evitar algo que soe como "eu não sou racista, mas".

Parte disso requer também partir do princípio de dar o benefício da dúvida ao "outro lado", a supor que tenha boas intenções, em vez de ser uma teoria da conspiração ("patriarquia"/"neo-liberalismo" de um lado, "as feministas/marxismo-cultural/multiculturalismo/gayzismo", do outro). Talvez seja até meio irônico/semi-hipócrita dizer isso, uma vez que penso que raramente vai acontecer desses lados extremos, com o feminismo mais vocal/radical, e os MRAs em geral, uma vez que provavelmente o maior interesse deles é o de "mercado", algo meio como religiões, que não buscam ser ecumênicas. Por isso se dá tanto valor a "forma" da mensagem, e não a mensagem em si, a resultados. É um elemento essencial para manter o "nós vs eles" que mantém esses nichos/cultos.

Offline Skeptikós

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.125
  • Sexo: Masculino
  • Séxtos Empeirikós
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #234 Online: 05 de Setembro de 2014, 15:32:40 »
Anonimato pode ser bastante prático se quiser evitar que as coisas te atinjam numa esfera mais pessoal, mas como disse, não é uma boa "política de imagem", a não ser de "imagem pessoal". Um movimento "pró direitos dos homens" não melhora sua imagem com um protesto de "mascarados" (enquanto que talvez ironicamente, uma manifestação feminista equivalente não sofreria do mesmo problema, ou não no mesmo grau, mas desfrutaria de maior simpatia por ser o lado classicamente tido como vítima, pela opinião da sociedade).
Entendi o que você desejava dizer, mas muitos outros ativistas pelos direitos dos homens e/ou ativistas anti-feministas, deixam sua real identidade amostra, e são estes que realmente militam em favor dos direitos dos homens. Pessoas como eu, que se mantêm anônimas, se limitam em apoiarem estes corajosos membros que dão a cara a tapa. Por exemplo, os artigos que cito aqui, de críticos de alegações feministas, partiram todos de pessoas com identidades identificadas.


Citação de: Buckaroo Banzai
Enquanto a critica ao feminismo se rotular como "anti-feminista" ou algo que já veio a ser publicamente considerado assim (como "MRA"), estará só prejudicando a eficácia dessa crítica, porque feminismo é mainstream, ao menos em suas posições moderadas (o que tem o efeito colateral de beneficiar um avanço gradual de posições mais extremadas, bem como sua aceitação como tal).
Eu compreendo, mas geralmente as criticas não partem com este tórulo, e nem mesmo os ativistas autores destas criticas se declaram desta forma, pelo menos, não os que eu uso como referência aqui nos meus tópicos. Alguns são economistas libertaristas, filósofos políticos, ativistas pró-vida (e por isso contrários ao feminismo, que prega a legalização total do aborto) e no máximo, ativistas por direitos dos homens.

Citação de: Buckaroo Banzai
Uma advogada famosa nos EUA tem um vídeo da série BigThink, uma espécie de TedTalks, em que diz, "se você não é feminista, você é um machista preconceituoso" ("if you're not a feminist, you're a bigot"). Eu acho irônico que a frase poderia ser usada quase que como uma paródia para ilustrar o problema todo, de preconceito quanto ao que quer que se rotule anti/não-feminista, mas no entanto não deixa de ser "fato", do ponto de como a sociedade em geral enxerga as coisas.

Olha, me parece que a popularidade do movimento feminista vem só caindo, por decorrência por exemplo de defenderem aberta e ferrenhamente o aborto num país de maioria cristã, que considera esta ideia abominável.

Além do mais, afirmações falaciosas como esta falsa dicotomia de cima "se você não é feminista, você é um machista preconceituoso", já vem sendo rebatidas eficientemente na iternet, e com uma boa aceitação por parte do público geral.

O que percebo é que criticas ao feminismo, começam a serem bem aceitas, e afirma-ser anti-feminista já não parece um problema tão grande como o era à alguns anos atrás.

Cheguei até a realizar algumas enquetes em grupos de facebook com a pergunta se as pessoas apoiavam o feminismo, e em todos estes grupos o resultado foi uma maioria esmagadora de votos apontando que as pessoas não mais apoiavam o feminismo, inclusive muitas mulheres manifestavam sua opinião de desaprovação ao movimento.

Logo, começo a perceber que se declarar como anti-feminista talvez já não seja mais um problema tão grande assim, pode ser até que eu passe a fazer criticas em meus perfis de redes sociais (não-anônimos). 

Citação de: Buckaroo Banzai
Isso faz com que seja simplesmente ou burrice ou apenas um "nicho de mercado" (a um público análogo ao do feminismo radical), insistir em rótulos ou discursos que confrontem o rótulo "feminismo" mais de frente, em vez de algo como talvez, atacar o feminismo radical como não sendo "feminismo de verdade", ao mesmo tempo em que se mantém como "feminista", por razões diplomáticas. Com o cuidado também de evitar algo que soe como "eu não sou racista, mas".
O problema é que o tal discurso de "isso não é feminismo de verdade" pode ser entendido como a falácia do escocês de verdade, tática esta usada pelas próprias feministas como forma de proteger a imagem do movimento quando este pratica algo reprovável. Se alguma feminista ou algum aspecto do feminismo deixa transparecer que o movimento está sendo injusto/desonesto ou agressivo de mais em alguns assuntos, para proteger a imagem do movimento logo soltam esta falácia, de que "isso não é feminismo de verdade". Aceitar esta falácia, é o mesmo que não atacar/contestar o feminismo, é deixa-lo impune por seus atos reprováveis. Logo não faz parte da estratégia dos críticos do movimento feminista, aceitarem o uso da falácia do escocês de verdade.

Citação de: Buckaroo Banzai
Parte disso requer também partir do princípio de dar o benefício da dúvida ao "outro lado", a supor que tenha boas intenções, em vez de ser uma teoria da conspiração ("patriarquia"/"neo-liberalismo" de um lado, "as feministas/marxismo-cultural/multiculturalismo/gayzismo", do outro).
Concordo, é preciso uma investigação imparcial e crítica de ambos os lados, evitando generalizações e/ou associações absurdas como essas.

Abraços!
« Última modificação: 05 de Setembro de 2014, 15:35:31 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #235 Online: 05 de Setembro de 2014, 16:06:44 »
semi-hipócrita
"Semi-hipócrita", seria mais ou menos como "semi grávida", ou "semi sem alcool"?
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #236 Online: 05 de Setembro de 2014, 16:48:22 »
No caso, mais como agir "inconsistentemente" com as próprias crenças/desconfianças, dando o benefício da dúvida manifesta, por diplomacia, e talvez "esperança". Desculpe a falta de clareza.

Offline Gregory House

  • Contas Excluídas
  • Nível 06
  • *
  • Mensagens: 66
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #237 Online: 06 de Setembro de 2014, 20:33:45 »
Li esse tópico inteiro e fiquei impressionado com a paciência do Skeptikós.

Argumentar com esquerdistas, pró-feministas, idealistas é a pior merda... eu sento uma repulsa profunda por isso tipo de gente.

O feminismo só funciona no mundo moderno de hoje, feminismo é só uma ferramenta política inventada por HOMENS. Ouvi isso uma vez e faz sentido. Quer ver um exemplo, a suécia... todo tipo de esquisitice social foi feita lá, forcaram a igualdade até um ponto q hoje o país tá uma merda por causa das ideologias de gênero.

Um país totalmente contaminado pela IDEOLOGIA DE GÊNERO

PAIS ISOLADOS DAS CRIANÇAS

Os dados a seguir foram extraídos de uma entrevista feita em 2011 pelo portalLifeSiteNews a Jonas Himmelstrand[2], um experiente educador sueco, autor do livro“Seguindo seu coração: na utopia social da Suécia”[3], publicado em 2007 e ainda pendente de tradução.

Na Suécia, as crianças de um ano de idade são enviadas para as creches subsidiadas pelo Estado, onde permanecem desde a manhã até o entardecer. Enquanto isso, os pais ficam trabalhando fora do lar (a fim de arcarem com os elevados impostos cobrados), inclusive a mãe, pois a ideologia de gênero impede a mulher de ficar “trancada em casa e no fogão”, conforme uma expressão sueca. Num país de aproximadamente 100.000 nascimentos anuais, as estatísticas mostram que das crianças suecas entre 18 meses e 5 anos de idade, 92% estão nas creches.

“Você não é forçado a fazer isso… propaganda é uma palavra forte”, diz Himmelstrand, “mas as informações sobre os benefícios das creches” vindas dos meios de comunicação e outras fontes “fazem os pais que mantêm seus filhos em casa até os 3 ou 4 anos de idade se sentirem socialmente marginalizados”.

Segundo Himmelstrand, “o problema central do modelo sueco é que ele está financeiramente e culturalmente obrigando os pais e as mães a deixar nas creches seus filhos a partir da idade de um ano, quer eles achem que isso é certo ou não”.

CRIANÇAS MASSIFICADAS NAS ESCOLAS

O currículo nacional da Suécia procura combater os “estereótipos” de gênero, ou seja, os “papéis” atribuídos pela sociedade a cada sexo. A escola “Egalia”[4], do distrito de Sodermalm, em Estocolmo, evita o uso dos pronomes “ele” (han) ou “ela” (hon) quando se dirige aos mais de trinta meninos e meninas que lá estudam, com idade de um a seis anos. Em vez disso, usa-se a palavra sexualmente neutra “hen”, um termo inventado que não existe em sueco, mas que é amplamente usado por feministas e homossexuais. A escola contratou um “pedagogo de gênero” para ajudar os professores a removerem todas as referências masculinas ou femininas na linguagem e no comportamento. Os blocos Lego e outros brinquedos de montar são mantidos próximos aos brinquedos de cozinha, a fim de evitar que seja dada qualquer preferência a um “papel” sexual. Os tradicionais livros infantis são substituídos por outros que tratam de duplas homossexuais, mães solteiras, crianças adotadas e ensinam “novas maneiras de brincar”. Jenny Johnsson, uma professora da escola, afirma: “a sociedade espera que as meninas sejam femininas, delicadas e bonitas e que os meninos sejam masculinos, duros e expansivos. Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica para que eles sejam qualquer coisa que queiram ser”.

“EDUCAÇÃO SEXUAL”

Nas creches e escolas, totalmente fora do controle dos pais, as crianças são submetidas a uma “educação sexual”. Johan Lundell, secretário geral do grupo sueco pró-vida “Ja till Livet” (Sim à vida) explica que se ensina às crianças que tudo que lhes traz prazer é válido[5]. Os professores são orientados a perguntar aos alunos: “o que te excita?”.Segundo Lundell, o homossexualismo foi tão amplamente aceito pelos suecos, que “nos livros de educação sexual, eles não falam em alguém ser heterossexual ou homossexual. Tais coisas não existem, pois para eles todos são bissexuais; é apenas uma questão de escolha”.

Lundell cita uma cartilha publicada por associações homossexuais e impressa com o auxílio financeiro do Estado: “Eles escrevem de maneira positiva sobre todos os tipos de sexualidade, qualquer tipo, mesmo os mais depravados atos sexuais, e essa cartilha entra em todas as escolas”.

PERSEGUIÇÃO ESTATAL

Na esteira da ideologia de gênero, a Suécia aprovou uma lei de “crimes de ódio” que proíbe críticas à conduta homossexual. Em julho de 2004, o pastor pentecostal Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão qualificando o homossexualismo como “um tumor canceroso anormal e horrível no corpo da sociedade”[6].

Os pais são proibidos de aplicar qualquer castigo físico aos filhos, mesmo os mais moderados. Em 30 de novembro de 2010, um tribunal de um distrito da Suécia condenou um casal a nove meses de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a R$ 23.800,00. O motivo foi que os pais admitiram que batiam em três de seus quatro filhos como parte normal de seus métodos de educação. Embora os documentos apresentados não relatassem nenhum tipo de abuso e o próprio tribunal admitisse que os pais “tinham um relacionamento de amor e cuidado com seus filhos”, as crianças foram afastadas da família e enviadas para um orfanato estatal[7].

Em junho de 2009, o governo sueco tomou do casal Christer e Annie Johansson o seu filho Dominic Johansson, depois que a família embarcou em um avião para se mudar para o país de origem de Annie, a Índia. O motivo alegado é que o casal, em vez de enviar seu filho para as escolas estatais, havia resolvido educá-lo em casa, uma prática conhecida como “home scholling” (escola em casa), amplamente praticada nos Estados Unidos e outros países, com excelentes resultados pedagógicos. As autoridades suecas, porém, decidiram remover permanentemente Dominic de seus pais, alegando que o ensino domiciliar não é um meio apropriado para educar uma criança[8].

ABORTO

Entre 2000 e 2010, quando o resto da Europa estava dando sinais de uma redução da taxa anual de abortos, o governo sueco divulgou que a taxa tinha aumentado de 30.980 para 37.693. A proporção de abortos repetitivos cresceu de 38,1% para 40,4%. – o mais alto nível já atingido – enquanto o número de mulheres que tinha ao menos quatro abortos prévios cresceu de 521 para aproximadamente 750. A Suécia é o único país da Europa em que o aborto é permitido por simples pedido da gestante até 18 semanas de gestação. Menores de idade podem fazer aborto sem o consentimento dos pais e os médicos não têm direito à objeção de consciência[9].

DECADÊNCIA SOCIAL

Segundo Himmelstrand, tudo na Suécia dá sinais de decadência: adultos com problemas de saúde relacionados com “stress”, jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se conectarem com seus filhos[10].

Para Lundell, a Suécia quis criar um “socialismo de famílias” por meio de uma“engenharia social”[11]. Os frutos são patentes: casamentos em baixa, divórcios em alta, a família assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal.

http://mundorealista.com/forum/viewtopic.php?f=39&t=18870&p=492072&hilit=Su%C3%A9cia+e+suas+loucuras#p492072

Outro caso é a noruega, forçaram tanto a igualdade que as pessoas preferiram trabalhar nos cargos "sexistas" de sempre, mesmo com todas políticas sociais e de gênero, 90% de engenheiros são homens e 90% dos enfermeiros são mulheres:

https://www.youtube.com/watch?v=G0J9KZVB9FM

Biologia supera ideologia, como dizem alguns masculinistas. rsrsrs

ps: sei q não tem muito a ver com o tema das fraudes nas estatísticas, mas engloba o mal que é o feminismo.
« Última modificação: 08 de Setembro de 2014, 18:50:09 por Gregory House »

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #238 Online: 06 de Setembro de 2014, 20:48:42 »
Citar
o pastor pentecostal Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão qualificando o homossexualismo como “um tumor canceroso anormal e horrível no corpo da sociedade”[6].

Sites como lifesitenews e etc postam essas coisas como se fosse algo ruim, na maior naturalidade. É um mundo paralelo mesmo.


Mas ele acabou se esquivando de ter que passar um mês numa dessas aqui:

http://www.takepart.com/photos/worlds-most-luxurious-prisons


Esses caras querem mesmo competir com histeria feminista, não fazem por menos.

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #239 Online: 08 de Setembro de 2014, 17:49:25 »
É cada um que aparece aqui, agora a Suécia é padrão "lixo", porque 92% das crianças tem creches, a mulheres são independentes, intolerância é sexual é crime ( aliás, de qualquer tipo), as mulheres são livres pra decidir sobre o aborto, os pais não podem bater nos filhos ( como nenhuma pessoa pode bater em outra em forma de injúria), etc...

Offline Gregory House

  • Contas Excluídas
  • Nível 06
  • *
  • Mensagens: 66
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #240 Online: 08 de Setembro de 2014, 18:15:41 »
É cada um que aparece aqui, agora a Suécia é padrão "lixo", porque 92% das crianças tem creches, a mulheres são independentes, intolerância é sexual é crime ( aliás, de qualquer tipo), as mulheres são livres pra decidir sobre o aborto, os pais não podem bater nos filhos ( como nenhuma pessoa pode bater em outra em forma de injúria), etc...

E parece que vc não leu o texto direito.

"...adultos com problemas de saúde relacionados com “stress”, jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se conectarem com seus filhos."

“Eles escrevem de maneira positiva sobre todos os tipos de sexualidade, qualquer tipo, mesmo os mais depravados atos sexuais, e essa cartilha entra em todas as escolas”.

"Para Lundell, a Suécia quis criar um “socialismo de famílias” por meio de uma“engenharia social”. Os frutos são patentes: casamentos em baixa, divórcios em alta, a família assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal."

"Menores de idade podem fazer aborto sem o consentimento dos pais e os médicos não têm direito à objeção de consciência."

Se isso não for lixo não sei oq é. É decadência moral.

Tem mais. Acostumada à perfeição, Suécia começa a conviver com problemas típicos do Brasil: http://noticias.r7.com/internacional/acostumada-a-perfeicao-suecianbspcomeca-a-conviver-com-problemas-tipicos-do-brasil-02062013

Offline AlienígenA

  • Nível 34
  • *
  • Mensagens: 2.800
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #241 Online: 08 de Setembro de 2014, 18:39:15 »
É cada um que aparece aqui, agora a Suécia é padrão "lixo", porque 92% das crianças tem creches, a mulheres são independentes, intolerância é sexual é crime ( aliás, de qualquer tipo), as mulheres são livres pra decidir sobre o aborto, os pais não podem bater nos filhos ( como nenhuma pessoa pode bater em outra em forma de injúria), etc...

E parece que vc não leu o texto direito.

"...adultos com problemas de saúde relacionados com “stress”, jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se conectarem com seus filhos."

“Eles escrevem de maneira positiva sobre todos os tipos de sexualidade, qualquer tipo, mesmo os mais depravados atos sexuais, e essa cartilha entra em todas as escolas”.

"Para Lundell, a Suécia quis criar um “socialismo de famílias” por meio de uma“engenharia social”. Os frutos são patentes: casamentos em baixa, divórcios em alta, a família assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal."

"Menores de idade podem fazer aborto sem o consentimento dos pais e os médicos não têm direito à objeção de consciência."

Se isso não for lixo não sei oq é. É decadência moral.

Tem mais. Acostumada à perfeição, Suécia começa a conviver com problemas típicos do Brasil: http://noticias.r7.com/internacional/acostumada-a-perfeicao-suecianbspcomeca-a-conviver-com-problemas-tipicos-do-brasil-02062013

Uma crítica ao esquerdismo com um link que praticamente aponta a direita como fonte dos problemas: Nos últimos 30 anos, os partidos de direita chegaram duas vezes ao poder e, em ambas, o caos foi instaurado no país.? É zoeira?  &lt;_&lt;

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #242 Online: 08 de Setembro de 2014, 18:40:22 »
Essa notícia não tem relação com essas questões de feminismo ou sexualidade, é mais relacionado a integração de imigrantes, ou falta dela. Já ouvi dizer que, diferentemente dos EUA, em alguns países da Europa, imigrantes são praticamente impedidos de trabalhar (vivendo principalmente na base de "bolsa família", como cidadãos de segunda classe), a fim de proteger o mercado/empregos dos nativos.


Eu não concordo "de tabela" com o que quer que estejam fazendo com relação a temas de sexualidade*, mas sem dúvida dos críticos conservadores mais vocais o que mais sai é histeria e distorções. Meio como foi aqui com o apelidado "kit gay", que, por mais que fosse uma idiotice, não era razão para todo o pití que deram. Que, obviamente, não era nas linhas de que o material era tosco, não ajudava a promover aceitação e tolerância, mas mais nas linhas de temores de que seria propaganda/lavagem-cerebral que transformaria seus filhos em bichinhas e suas filhas em sapatonas.

Desses suspeitos usuais acho que já li até que o DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental) teria em sua nova edição incluso pedofilia como "orientação sexual normal", mas, como previsível, era só mais uma má interpretação de texto (sendo muito generoso; não dá para descartar distorção proposital), que no entanto foi aceita prontamente pelos que já queriam acreditar que era isso mesmo.



* Lá por aquelas bandas tem por exemplo uma escola, com um nome de "egalia" ou algo assim, onde as crianças são isoladas de quaisquer distinções de sexo feitas comumente no mundo real, meio como se fossem todos só de um gênero pretensamente "neutro", embora, pelas descrições que li, tendia a ser mais "efeminado". Acho positivo tentarem criar uma gradação maior entre os clubes da Luluzinha e do Bolinha, mas do jeito como vi descrito, parece até umas caricaturas bizarras que eu mesmo jé tinha feito. Poe's law strikes again. As crianças saídas de lá possivelmente acabam tendo problemas de adaptação com o mundo real, não é de se surpreender se vierem a ter problemas sociais por isso, sofrerem mais preconceito como uns "esquisitos".



Uma crítica ao esquerdismo com um link que praticamente aponta a direita como fonte dos problemas: Nos últimos 30 anos, os partidos de direita chegaram duas vezes ao poder e, em ambas, o caos foi instaurado no país.? É zoeira?  &lt;_&lt;

Bem, na verdade é mais complicado.

A notícia é dada um certo viés esquerdista. Sob a ótica direitista/nacionalista, seria argumentável que, se os direitistas/nacionalistas governassem esse tempo todo, não haveria a causa que atribuem ao problema, os imigrantes, para começar. Como foram os esquerdistas que permitiram a entrada de imigrantes, então a eleição de direitistas é argumentavelmente só sinal da insatisfação de boa parte do eleitorado com isso, e a associação dos problemas com essas administrações apenas porque obviamente devem estar implementando políticas mais restritivas, que não agradam aos imigrantes.

Uma outra posição talvez também classificável como "direitista", mas não nacionalista, libertária, seria possivelmente de que o problema não foram tanto os imigrantes em si, mas o protecionismo no mercado de trabalho -- se houver. Não sei como se classificaria "falta de políticas de integração social", além dessa econômica, mas pessoalmente desconfio que seria isso também. Há algumas noções de multiculturalismo mais extremadas que condenam integração, especialmente "forçada", e isso é realmente problemático.

Offline Gregory House

  • Contas Excluídas
  • Nível 06
  • *
  • Mensagens: 66
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #243 Online: 08 de Setembro de 2014, 18:45:25 »
Realmente tem nada a ver mesmo, erro meu.

Mas a decadência moral foram os esquerdistas que fizeram.

Offline AlienígenA

  • Nível 34
  • *
  • Mensagens: 2.800
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #244 Online: 08 de Setembro de 2014, 18:51:44 »
Essa notícia não tem relação com essas questões de feminismo ou sexualidade...

A relação é...  :lol:  que a decadência moral esquerdista só cria problemas quando a direita assume o poder.  :P

Offline Osler

  • Nível 25
  • *
  • Mensagens: 1.115
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #245 Online: 08 de Setembro de 2014, 19:38:37 »
Realmente tem nada a ver mesmo, erro meu.

Mas a decadência moral foram os esquerdistas que fizeram.

O que é decadência moral?
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio


Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #247 Online: 08 de Setembro de 2014, 21:37:28 »
É cada um que aparece aqui, agora a Suécia é padrão "lixo", porque 92% das crianças tem creches, a mulheres são independentes, intolerância é sexual é crime ( aliás, de qualquer tipo), as mulheres são livres pra decidir sobre o aborto, os pais não podem bater nos filhos ( como nenhuma pessoa pode bater em outra em forma de injúria), etc...

Alguma observação sobre a questão do grau de interferência do Estado sueco na vida dos seus cidadãos?
Foto USGS

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #248 Online: 08 de Setembro de 2014, 22:02:50 »
É cada um que aparece aqui, agora a Suécia é padrão "lixo", porque 92% das crianças tem creches, a mulheres são independentes, intolerância é sexual é crime ( aliás, de qualquer tipo), as mulheres são livres pra decidir sobre o aborto, os pais não podem bater nos filhos ( como nenhuma pessoa pode bater em outra em forma de injúria), etc...

Alguma observação sobre a questão do grau de interferência do Estado sueco na vida dos seus cidadãos?

Não, qual o problema?

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #249 Online: 08 de Setembro de 2014, 22:21:04 »
Algumas fontes afirmam ser ilegal não só qualquer forma de castigo físico, como também apenas "deixar de castigo". Mas não pude confirmar nada, e os que mais fazem alarde sobre a situação não são as vozes mais confiáveis. Ex:



[...]dados a seguir foram extraídos de uma entrevista feita em 2011 pelo portalLifeSiteNews a Jonas Himmelstrand[2], [...]
Na Suécia, as crianças de um ano de idade são enviadas para as creches subsidiadas pelo Estado, onde permanecem desde a manhã até o entardecer. Enquanto isso, os pais ficam trabalhando fora do lar (a fim de arcarem com os elevados impostos cobrados), inclusive a mãe, pois a ideologia de gênero impede a mulher de ficar “trancada em casa e no fogão”, conforme uma expressão sueca. Num país de aproximadamente 100.000 nascimentos anuais, as estatísticas mostram que das crianças suecas entre 18 meses e 5 anos de idade, 92% estão nas creches.

Essa matéria da Slate reclama da situação Sueca, mas fala sobre os problemas que os pais têm em dividir os cuidados com os filhos, porque, apesar de muitas vezes ainda ganharem mais, a licença-maternidade/paternidade é igualitária e etc:

http://www.slate.com/blogs/xx_factor/2013/10/09/swedish_dads_have_it_rough_new_study_finds_that_sweden_is_not_the_egalitarian.html

"Uh Oh. Sweden’s Not the Egalitarian Paradise of Your Work-Life Balance Dreams. " - . Because of Sweden’s commitment to gender equality at a state level, “Swedish men may not be able to opt-out of childcare responsibilities while at work,” like men in the U.S. or say, Turkey do, Dr. Ruppanner wrote  in an email. Swedish women may take a harder line on making their male partners contribute at home because they feel they have societal support.


E também:

[...] Os pais são proibidos de aplicar qualquer castigo físico aos filhos, mesmo os mais moderados. Em 30 de novembro de 2010, um tribunal de um distrito da Suécia condenou um casal a nove meses de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a R$ 23.800,00. O motivo foi que os pais admitiram que batiam em três de seus quatro filhos como parte normal de seus métodos de educação. Embora os documentos apresentados não relatassem nenhum tipo de abuso e o próprio tribunal admitisse que os pais “tinham um relacionamento de amor e cuidado com seus filhos”, as crianças foram afastadas da família e enviadas para um orfanato estatal[7].



Provavelmente se refere a esse caso:

http://www.thelocal.se/20101127/30466

Citar
Swedish parents jailed for 'spanking' kids
Published: 27 Nov 2010 17:28 GMT+01:00
Updated: 27 Nov 2010 17:28 GMT+01:00

A Swedish court has jailed the parents of three children who were regularly beaten since the age of three in what they claimed was a method of discipline prescribed in the Bible.


[...] According to the court transcripts, the parents "explained that they had used, what they themselves described as spanking, physical punishment as part of their methods for raising the children."

The court heard that the couple had used a hairbrush, a wooden plank or a hand to punish their three eldest children, SVT reported.

The father explained that when the children did something wrong they were given a first warning and then a second and if they, for example, carried on cycling in the street without permission, they would then receive a physical punishment. [...]


O estado pode até ser mais rigoroso e "intrometido" do que argumentavelmente deveria ser, mas... esses casos contados com parcialidades e omissões estratégicas não ajudam a convencer que a situação seja algo tão dramático e emergencial, se é que há um problema significativo.

Diga-se de passagem, há pouco tempo, nos EUA mesmo algum tribunal condenou pais de alguma forma por proibirem o filho de usar o Facebook, de castigo. A Suécia não seria exceção, não que isso justifique. Mas eu particularmente acho esse melhor exemplo do que a punição a castigos físicos.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!