A lei deve sempre se colocar ao lado mais oprimido na sociedade, o de menor poder. Na hierarquia de dominância da sociedade, estão no topo os heteroafetivos, primeiramene homens (brancos, e depois outras raças) e mulheres (idem).
O homem heteroafetivo, ao posar como "vítima" nesses casos, estaria apenas usurpando dessas leis para opressão misógina ou homofóbica.
A mulher, heteroafetiva, ainda estaria oprimindo a livre manifestações da orientação afetiva de outras mulheres. Seria uma forma dos heteroafetiva tentar compensar o impedimento à proibição do beijo homoafetivo em ambientes privados, na briga pela manutenção de seus privilégios.
Eu responderia, se não estivesse acostumado aos seus posts. 
As reportagens dão a entender que as leis valeriam apenas quando homens assediam mulheres, mas talvez tenha apenas sido falta de rigor do jornalista. No Brasil já temos o caso da Maria da Penha legislando apenas para uma situação, não seria legal se começasse a virar costume.
Não se esqueça do
Feminicídio.
Mas neste caso ai teríamos que ver o texto da lei ou o projeto da lei. No entanto, com base nas leis já criadas em benefício das mulheres, eu apostaria que seria mais do mesmo, um texto prevendo explicitamente a mulher como vítima e o homem como agressor.
O que é "cantar educadamente"? "Digníssima senhorita, me sinto compelido a revelar minha enorme vontade de praticar um coito fulgoroso convosco, penetrando a cada um de seus orifícios, utilizando-me de todo vigor físico necessário para fazê-lo mesmo ante tentativas de resistência, e subseqüentemente, defecar sobre seu corpo jazido no chão, esperançoso de que ainda esteja consciente e possa experienciar cada momento da deposição de tudo que tenho em meu interior sobre você."
(Versão educada de uma que uma mulher disse ter recebido, no clipe daily show que coloquei anteriormente)
Usar um palavreado rebuscado não faz de seu texto um texto educado, faz no máximo, eloquente. Acho que educado ai seria pedir licença antes de se iniciar a abordagem propriamente dita, usar palavras como "bonita" ao invés de "gostosa", ao se fazer elogios a aparência da mulher, evitar palavras com conotações sexuais, e utilizar um tom de voz amigável.
Barata fica até estranho seus argumentos sobre cantada. Quem vai cantar no ma garota andando em sentido oposto sem que essa te dê uma encarada monumental??
Por isso que acho que mais uma vez a definição de cantada que usamos é distinto. Já havíamos dito dois termos para isso mas não me recordo
Este pode ser o seu caso.
Mas, por exemplo, o Sképtikos considera que possui o 'direito alienável' de, ao estar caminhando pela calçada, "puxar conversa à toa" ou fazer elogios (galanteios, na verdade) para qualquer mulher bonita, mesmo que esta não tenha dado o menor sinal de que quer isto.
E volto a insistir: Duvido que ele tenha este mesmo comportamento com homens ou mulheres idosas e ou feias.
Na verdade eu não costumo passar cantadas em mulheres na rua, nem em bonitas, mas se um dia, eu tiver esta vontade, e a mulher estiver vindo em sentido oposto, e mesmo que não tenha me notado, eu acharia um absurdo ser multado e/ou preso por ter tentado iniciar uma conversa com ela. Como disse o Madiba, eu fui educado, ela disse não, eu segui o meu caminho e ela seguiu o dela, por que motivos quererem transformar isso em crime sexual? É absurdo, já que não houve nenhum excesso, como insistência, chantagem, grave ameaça, e muito menos contato físico e sexual forçado, ou seja, não houve nem assédio sexual e muito menos estupro.