Autor Tópico: Masculinismo  (Lida 42014 vezes)

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Offline O Grande Capanga

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Re:Masculinismo
« Resposta #150 Online: 21 de Novembro de 2014, 01:35:20 »
Georg, esse cara achou várias tampas



Possivelmente se alguém for feio igual a ele e não tiver a grana dele vai ter que se contentar com mulheres bem mais feias que ele pega.

O mundo não é justo, o que disse é ao contrário, é perverso e a questão do relacionamento (como o nome já diz) vai exigir uma série de características de cada candidato.

Não dá para ficar revoltado com as nossas opções, que é o que parece que esse pessoal da Real está, como se não fosse apenas natural que o Nerd da foto tivesse as opções que tem, ou a mulher feia as que tem.

Mas os caras da Real pensam da forma que você descreve. Eles estão cientes de que pro cara pegar geral ele precisar ser "destacado". O destaque é qualquer coisa que os separe "positivamente" aos olhos femininos dos outros homens; pode ser qualquer uma destas coisas isolada ou cumulativamente: bonitão, gostosão, endinheirado, ter algum cargo importante, ser marginal, ser cafajeste, ser famoso etc. Eles batem muito na tecla da hipergamia feminina.

Eu já acredito que em muitos deles ocorre uma revolta velada por não serem destacados e não pegarem muitas mulheres gostosas.

Offline Gregory House

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Re:Masculinismo
« Resposta #151 Online: 21 de Novembro de 2014, 01:48:00 »
Olhando a real há uns anos atrás tinha esses exageros aí, hoje em dia eu vejo que os caras vão se equilibrando mais.

Tenho até contatos com alguns, e de certa forma noto que eles não tão bitolados como antes.

Agora querem enfartar, entre no pobretão de vida ruim. hahahaha

http://vidaruimdepobre.blogspot.com.br/

Podem garimpar temas sobre mulher lá, sem falar no vitimismo irritante.

Offline Moro

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Re:Masculinismo
« Resposta #152 Online: 21 de Novembro de 2014, 01:52:28 »
Georg, esse cara achou várias tampas



Possivelmente se alguém for feio igual a ele e não tiver a grana dele vai ter que se contentar com mulheres bem mais feias que ele pega.

O mundo não é justo, o que disse é ao contrário, é perverso e a questão do relacionamento (como o nome já diz) vai exigir uma série de características de cada candidato.

Não dá para ficar revoltado com as nossas opções, que é o que parece que esse pessoal da Real está, como se não fosse apenas natural que o Nerd da foto tivesse as opções que tem, ou a mulher feia as que tem.

Mas os caras da Real pensam da forma que você descreve. Eles estão cientes de que pro cara pegar geral ele precisar ser "destacado". O destaque é qualquer coisa que os separe "positivamente" aos olhos femininos dos outros homens; pode ser qualquer uma destas coisas isolada ou cumulativamente: bonitão, gostosão, endinheirado, ter algum cargo importante, ser marginal, ser cafajeste, ser famoso etc. Eles batem muito na tecla da hipergamia feminina.

Eu já acredito que em muitos deles ocorre uma revolta velada por não serem destacados e não pegarem muitas mulheres gostosas.

Os caras ao menos tinham que arrumar um jeito para estereotipar os homens que não gostam das mulheres feias e recalcadas, mas que tenham um bom coração e sejam a melhor escolha racional.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Masculinismo
« Resposta #153 Online: 21 de Novembro de 2014, 05:19:02 »
Citar
Quem aqui gostaria de uma mulher que já transou com 100 caras pra casar?

Eu não veria o menor problema - o passado da pessoa é o passado da pessoa, o fato dela ter transado pra caralho é irrelevante, a menos que esse assombre a pessoa ainda.

Então você se casaria com uma mulher que foi altamente promíscua?

Sim - se eu de fato estivesse amando ela, e fosse recíproco

Lembrei disto:

http://www.returnofkings.com/41799/what-would-you-do-if-the-girlfriend-you-loved-sucked-12-penises

 :hihi:

Putz, acho que esse nível de "putaria generalizada", mesmo muitos homens devem dispensar, mesmo do lado de quem estaria apenas desfrutando a coisa por esse aspecto putanesco coletivo, não do que inocentemente presumia que isso não acontecesse.


... mas... lembrei ainda do ginásio, de uma "expressão" que um cara usou para esses casos onde uma resolve atender a toda uma galera, "quando é assim, vem cara até do bueiro". :biglol:



E aí, favoráveis à "putaria generalizada": Essa é uma brincadeirinha legal para as filhinhas de 12 anos fazerem no recreio? Fazer boquetinho no máximo de meninos que conseguem para ganhar uma latinha de refrigerante como prêmio?

Offline AlienígenA

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Re:Masculinismo
« Resposta #154 Online: 21 de Novembro de 2014, 08:14:16 »
Entre o boquetinho no recreio e namorar um guerreirinho da Real, eu passo :susto: mas, por outro lado, acho que um compulsivozinho sexual de doze anos em casa também tiraria meu sono, o que para muitos talvez fosse o orgulho do papai/mamãe. Eu prefereria filhos normais que deixassem a putaria para a época de faculdade. Tem essa opção aí, tio? :hihi:

Offline Georg Hagedorn

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Re:Masculinismo
« Resposta #155 Online: 21 de Novembro de 2014, 09:49:12 »
Olhando a real há uns anos atrás tinha esses exageros aí, hoje em dia eu vejo que os caras vão se equilibrando mais.

Tenho até contatos com alguns, e de certa forma noto que eles não tão bitolados como antes.

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Ele tem alguns post bons, mas parece que o cara tá tendo um surto quando escreve.
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Offline Skeptikós

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Re:Masculinismo
« Resposta #156 Online: 21 de Novembro de 2014, 11:10:37 »
Madiba, você tem razão.

Se até o chefe de uma gangue assasina tem uma fã que vai se casar com ele, todo mundo pode ter uma chance. Até esse cara aqui vai achar sua tampa da panela porque o universo é caridoso.


O universo pode não ser caridoso, mas se os de baixo conseguiram, por que não este de cima.







Nem tudo se resume a estar de acordo com os padrões de beleza e status-condições sócio-econômicas socialmente valorizadas, a bela e boa lábia ainda é na minha opinião, fator impactante nesta relação.

 :ok:
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Skeptikós

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Re:Masculinismo
« Resposta #157 Online: 21 de Novembro de 2014, 11:23:07 »
Uma observação, pelo que me lembro das teorias da "Real", eles, ao menos de forma geral, não acreditam em características suficientemente atraentes que se não o destaque sócio-econômico e/ou uma aparência física de acordo com aquilo que a sociedade considera atraente.

Ser bom de papo e/ou ter uma linguagem verbal e não verbal atraente, para eles é irrelevante, se o cara não tiver alto ao menos uma das qualidades citadas anteriormente.

Na minha opinião é uma teoria furada, pois não é tão difícil encontrar homens que não são nem fisicamente atraentes, e nem sócio-economicamente destacados, e que ainda sim, tem sucesso em sua vida amorosa. Isto é, exemplos que refutam-contradizem a teoria da turma da "Real".

Abraços!
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Offline Georg Hagedorn

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Re:Masculinismo
« Resposta #158 Online: 21 de Novembro de 2014, 11:47:09 »
Uma observação, pelo que me lembro das teorias da "Real", eles, ao menos de forma geral, não acreditam em características suficientemente atraentes que se não o destaque sócio-econômico e/ou uma aparência física de acordo com aquilo que a sociedade considera atraente.

Ser bom de papo e/ou ter uma linguagem verbal e não verbal atraente, para eles é irrelevante, se o cara não tiver alto ao menos uma das qualidades citadas anteriormente.

Na minha opinião é uma teoria furada, pois não é tão difícil encontrar homens que não são nem fisicamente atraentes, e nem sócio-economicamente destacados, e que ainda sim, tem sucesso em sua vida amorosa. Isto é, exemplos que refutam-contradizem a teoria da turma da "Real".

Abraços!

Eles também acreditam muito no comportamento/linguagem verbal, não adianta ser ricaço/bombado e não saber interagir com a mulher.
Além disso a mulher busca muitas outras coisas em um homem...

É díficil analisar a Real porque há muitos caras diferentes lá, é um grupo de debates, não um grupo com príncipios fixos como uma bíblia.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Masculinismo
« Resposta #159 Online: 21 de Novembro de 2014, 11:56:59 »
Entre o boquetinho no recreio e namorar um guerreirinho da Real, eu passo :susto: mas, por outro lado, acho que um compulsivozinho sexual de doze anos em casa também tiraria meu sono, o que para muitos talvez fosse o orgulho do papai/mamãe.

Tem um funkeirinho de 12 anos por aí que todas as letras de "música" são nas linhas de "como é bom transar com puta profissional, mete sua buceta no meu pau". Em outros tempos talvez isso fosse tido como pornografia infantil. Talvez também a aceitação fosse muito diferente se fosse uma "novinha" de doze anos cantando letras com o sexo "trocado".


Citar
Eu prefereria filhos normais que deixassem a putaria para a época de faculdade. Tem essa opção aí, tio? :hihi:

Claro que tem. Então aos 17-18, já está valendo pagar um boquete para a galera em troca de cerveja, a família de "mente aberta" aprova? É essa a sexualidade progressiva do século XXI, caso contrário se é machista/direitista/conservador?

(acho curioso haver apoio a isso ao mesmo tempo em que feministas também se esforçam para acabar com coisas como fotos de modelos em topless em jornais-tablóides, por objetificarem/desvalorizaram a mulher)

Offline Skeptikós

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Re:Masculinismo
« Resposta #160 Online: 21 de Novembro de 2014, 12:05:53 »
Uma observação, pelo que me lembro das teorias da "Real", eles, ao menos de forma geral, não acreditam em características suficientemente atraentes que se não o destaque sócio-econômico e/ou uma aparência física de acordo com aquilo que a sociedade considera atraente.

Ser bom de papo e/ou ter uma linguagem verbal e não verbal atraente, para eles é irrelevante, se o cara não tiver alto ao menos uma das qualidades citadas anteriormente.

Na minha opinião é uma teoria furada, pois não é tão difícil encontrar homens que não são nem fisicamente atraentes, e nem sócio-economicamente destacados, e que ainda sim, tem sucesso em sua vida amorosa. Isto é, exemplos que refutam-contradizem a teoria da turma da "Real".

Abraços!

Eles também acreditam muito no comportamento/linguagem verbal, não adianta ser ricaço/bombado e não saber interagir com a mulher.
Além disso a mulher busca muitas outras coisas em um homem...

É díficil analisar a Real porque há muitos caras diferentes lá, é um grupo de debates, não um grupo com príncipios fixos como uma bíblia.
Não disse que eles não acreditam no poder da linguagem, o que eu disse é que eles só acreditam na eficácia da linguagem, se ela estiver acompanhada de ao menos um dos outros dois fatores, que para eles são determinantes, que é a aparência física de acordo com os padrões de beleza socialmente valorizados, e/ou o destaque sócio-econômico. Para eles*, a linguagem somente, sem estar acompanhada por algum destes outros fatores, é simplesmente irrelevante.

* De forma geral, como eu disse, ou seja, não para todos, mas provavelmente para a maioria esmagadora dos membros.
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Offline Georg Hagedorn

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Re:Masculinismo
« Resposta #161 Online: 21 de Novembro de 2014, 12:14:51 »
Uma observação, pelo que me lembro das teorias da "Real", eles, ao menos de forma geral, não acreditam em características suficientemente atraentes que se não o destaque sócio-econômico e/ou uma aparência física de acordo com aquilo que a sociedade considera atraente.

Ser bom de papo e/ou ter uma linguagem verbal e não verbal atraente, para eles é irrelevante, se o cara não tiver alto ao menos uma das qualidades citadas anteriormente.

Na minha opinião é uma teoria furada, pois não é tão difícil encontrar homens que não são nem fisicamente atraentes, e nem sócio-economicamente destacados, e que ainda sim, tem sucesso em sua vida amorosa. Isto é, exemplos que refutam-contradizem a teoria da turma da "Real".

Abraços!

Eles também acreditam muito no comportamento/linguagem verbal, não adianta ser ricaço/bombado e não saber interagir com a mulher.
Além disso a mulher busca muitas outras coisas em um homem...

É díficil analisar a Real porque há muitos caras diferentes lá, é um grupo de debates, não um grupo com príncipios fixos como uma bíblia.
Não disse que eles não acreditam no poder da linguagem, o que eu disse é que eles só acreditam na eficácia da linguagem, se ela estiver acompanhada de ao menos um dos outros dois fatores, que para eles são determinantes, que é a aparência física de acordo com os padrões de beleza socialmente valorizados, e/ou o destaque sócio-econômico. Para eles*, a linguagem somente, sem estar acompanhada por algum destes outros fatores, é simplesmente irrelevante.

* De forma geral, como eu disse, ou seja, não para todos, mas provavelmente para a maioria esmagadora dos membros.

Não é irrelevante. Você não precisa ser grandes coisas sócio-econômicamente, mas caso você tenha uma atitude/relação diferente com as mulheres você já se destaca em relação aos outros. É claro que você também não pode relaxar com o corpo. No caso de caras que você mostrou eles teriam que ter grande jinga e manha.

Claro que tem diversos motivos que fazem com que um casal se relacione, isso não é uma ciência exata.
« Última modificação: 21 de Novembro de 2014, 12:23:24 por Georg Hagedorn »
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Offline Skeptikós

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Re:Masculinismo
« Resposta #162 Online: 21 de Novembro de 2014, 12:39:46 »
Uma observação, pelo que me lembro das teorias da "Real", eles, ao menos de forma geral, não acreditam em características suficientemente atraentes que se não o destaque sócio-econômico e/ou uma aparência física de acordo com aquilo que a sociedade considera atraente.

Ser bom de papo e/ou ter uma linguagem verbal e não verbal atraente, para eles é irrelevante, se o cara não tiver alto ao menos uma das qualidades citadas anteriormente.

Na minha opinião é uma teoria furada, pois não é tão difícil encontrar homens que não são nem fisicamente atraentes, e nem sócio-economicamente destacados, e que ainda sim, tem sucesso em sua vida amorosa. Isto é, exemplos que refutam-contradizem a teoria da turma da "Real".

Abraços!

Eles também acreditam muito no comportamento/linguagem verbal, não adianta ser ricaço/bombado e não saber interagir com a mulher.
Além disso a mulher busca muitas outras coisas em um homem...

É díficil analisar a Real porque há muitos caras diferentes lá, é um grupo de debates, não um grupo com príncipios fixos como uma bíblia.
Não disse que eles não acreditam no poder da linguagem, o que eu disse é que eles só acreditam na eficácia da linguagem, se ela estiver acompanhada de ao menos um dos outros dois fatores, que para eles são determinantes, que é a aparência física de acordo com os padrões de beleza socialmente valorizados, e/ou o destaque sócio-econômico. Para eles*, a linguagem somente, sem estar acompanhada por algum destes outros fatores, é simplesmente irrelevante.

* De forma geral, como eu disse, ou seja, não para todos, mas provavelmente para a maioria esmagadora dos membros.

Não é irrelevante. Você não precisa ser grandes coisas sócio-econômicamente, mas caso você tenha uma atitude/relação diferente com as mulheres você já se destaca em relação aos outros.
O destaque sócio-econômico deles não inclui somente riqueza, como eu achei que tivesse deixado claro, destaque social inclui não somente o presidente ricasso de uma multi-nacional (separado do econômico, ou seja, a riqueza), mas também o dono da boca de fumo, o bandido mais procurado do país, o cara mais popular da escola, o melhor jogador do time de futebol da cidade, e o destaque só é possível se você tiver um evidente status social (as pessoas sabem quem você é).

Não é o caso de um homem feio e pobre num lugar (numa balada em outra cidade, p. ex.) onde ninguém o conhece, para "Realistas" (de forma geral), este cara pode ter a lábia que tiver, que sem beleza (de acordo com os padrões de beleza socialmente estabelecidos), destaque social  ou dinheiro (isto é, destaque sócio-econômico), ele não terá chance alguma com as mulheres atraentes deste lugar (elas saberão que ele não é bonito, e por não o conhecerem (assim como mais ninguém do lugar) irão supor que também não possui nenhum destaque social e/ou econômico, isto é, destaque sócio-econômico).

É claro que você também não pode relaxar com o corpo. No caso de caras que você mostrou eles teriam que ter grande jinga e manha.
Como eu disse, para eles a lábia somente não tem valor, se não tiver acompanhada da aparência e do status social e/ou econômico (evidentes!).
« Última modificação: 21 de Novembro de 2014, 12:42:09 por Skeptikós »
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Offline Georg Hagedorn

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Re:Masculinismo
« Resposta #163 Online: 21 de Novembro de 2014, 12:48:17 »
Os caras da real podem até concordar comigo, essas coisas que você citou são importantes para eles, porém é possível sim que você consiga alguma mulher apenas com a lábia.

Dependendo da lábia você pode deixar a entender que tem algum destaque, aí varia.
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Offline Gregory House

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Re:Masculinismo
« Resposta #164 Online: 21 de Novembro de 2014, 12:49:22 »
editado.
« Última modificação: 21 de Novembro de 2014, 13:26:24 por Gregory House »

Offline Skeptikós

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« Resposta #165 Online: 21 de Novembro de 2014, 13:00:09 »
Os caras da real podem até concordar comigo, essas coisas que você citou são importantes para eles, porém é possível sim que você consiga alguma mulher apenas com a lábia.

Dependendo da lábia você pode deixar a entender que tem algum destaque, aí varia.

O destaque social deles tem haver com a forma como as pessoas te vêem antes de interagirem com você, como fama, popularidade, algo relacionado a sua posição na hierarquia social. também aparência física, vestimenta, acessórios e demais bens materiais que podem o posicionar numa posição mais elevada na hierarquia social. Não tem haver com a capacidade de um cara seduzir uma mulher mesmo sendo feio e sem nenhuma característica evidente que o faça parecer destacado só das pessoas o perceberem no ambiente, antes de interagir diretamente com ele. Para (a maioria) dos "realistas", se um cara for muito feio, e não ter nenhuma característica que o faça parecer ter algum destaque social e/ou econômico, a sua habilidade de linguagem e arte-manhas de sedução de nada valerão.


Obs: Devo lembrar que esta visão "realista" é a visão da maioria dos "realistas", exceções é claro que existem, mas como dito, só servem para confirmarem a regra.

Obs²: Aonde é predominante a ideia de que você pode ser horroroso, pobretão e sem nenhum destaque social e/ou econômico, e ainda sim, somente com a lábia, poder conquistar lindas mulheres, é encontrada entre os PUA's, que vale notar, são criticados pela visão predominante dos "realistas" de que beleza e destaque social e/ou econômico evidentes são fundamentais, e vice versa.

Isso não quer dizer que não se possa encontrar PUA's "realistas", como eu disse, exceções existem, mas só servem para confirmarem a regra. Algumas poucas correntes PUA's acreditam que beleza e destaque social evidente são essenciais, e isso converge com a teoria predominante ente os "realistas" de que estas coisas são evidentemente fundamentais.

Abraços!
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Re:Masculinismo
« Resposta #166 Online: 21 de Novembro de 2014, 13:09:19 »
Você parece ter relações com o PUA e com os "realistas", por isso para você a ideia de que par atrair lindas mulheres, beleza e destaque social e/ou econômico evidentes são de grande importância (visão realista), mas mesmo na falta disso, a lábia, se bem empregada, sera suficiente (visão PUA).

Mas você deve compreender que a sua visão de "realista" e "PUA", constitui a visão da minoria em ambas as comunidades, e que nestes lugares, a visão da maioria é entre os "realistas", de que beleza e destaque social e/ou econômico é não só importante, mas fundamental, e que lábia somente não serve para nada, se não tiver acompanhada pelo menos por um destes dois fatores. E que entre PUA's, a maioria coloca beleza e destaque social e/ou econômico, apenas como importantes, mas não fundamentais, e que por isso, mesmo na falta dos dois, a lábia, por si só, será suficiente para conquistar a mulher que for.

Estas visões predominantes de ambos os lados, são conflitantes, e por isso, PUA's e "realistas", na maioria das vezes, estão em desacordo sobre o que é fundamental para se conquistar uma mulher.

Abraços!
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Offline Georg Hagedorn

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Re:Masculinismo
« Resposta #167 Online: 21 de Novembro de 2014, 13:47:30 »
A minha visão é que se o cara é feio/pobre e se esforça para melhorar ele tem grandes chances contra o feio/pobre que não faz nada e só depende da sua lábia, aí fica muito mais díficil pra ele.

E a minha visão de lábia nesse sentido é que, mesmo o cara sendo feio/pobre, ele tem atitude em relação a mulher e as pessoas. Mesmo que ninguém considere ele importante, ele não se deixa rebaixar por isso. A Real chama esses tipos de homens de "Zeta".

http://canal.bufalo.info/2011/12/que-diabos-seria-um-macho-zeta-afinal/

Eu sou um dos realistas diferentes, concordo apenas parcialmente, em menor escala no PUA, mas como gosto da reunião dos membros da Real e tenho coisas em comum eu continuo debatendo por lá.
« Última modificação: 21 de Novembro de 2014, 13:50:56 por Georg Hagedorn »
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Offline Skeptikós

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Re:Masculinismo
« Resposta #168 Online: 21 de Novembro de 2014, 14:00:08 »
A minha visão é que se o cara é feio/pobre e se esforça para melhorar ele tem grandes chances contra o feio/pobre que não faz nada e só depende da sua lábia, aí fica muito mais díficil pra ele.
A diferença é que para realistas, o fazer alguma coisa para se tornar atraente para mulheres, diz respeito fundamentalmente a conquistas exteriores, como melhorar a aparência e o seu status sócio-econômico, enquanto para PUA's diz mais respeitos a conquistas interiores, bem como de habilidades sociais, como tornar-se um cara bom de lábia.

E a minha visão de lábia nesse sentido é que, mesmo o cara sendo feio/pobre, ele tem atitude em relação a mulher e as pessoas. Mesmo que ninguém considere ele importante, ele não se deixa rebaixar por isso. A Real chama esses tipos de homens de "Zeta".

http://canal.bufalo.info/2011/12/que-diabos-seria-um-macho-zeta-afinal/

Eu sou um dos realistas diferentes, concordo apenas parcialmente, em menor escala no PUA, mas como gosto da reunião dos membros da Real e tenho coisas em comum eu continuo debatendo por lá.

O artigo que você me enviou não faz alusões a características físicas e sócio-econômicas deste tal "macho zeta", o descreve apenas como um projeto de mudança social-político, que se objetiva por quebrar as imposições sociais que separam homens entre alfas e betas. É algo totalmente diferente da proposta do PUA, que diz respeito a homens socialmente inadequados. O PUA busca uma mudança individual apenas, não esta interessado em mudar a sociedade. Não acho que este tal "macho zeta" seja o mesmo cara feio, pobre e socialmente sem destaque, mas porém, sedutor, relatado pelos PUA's.
« Última modificação: 21 de Novembro de 2014, 14:03:43 por Skeptikós »
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Re:Masculinismo
« Resposta #169 Online: 21 de Novembro de 2014, 14:33:47 »
Buck quanto a namorar uma garota que já chupou doze pintos,  isso é só o padrão. Difícil seria alguem esperar namorar uma mulher que tenha 30 anos e não tenha chupado uns 20. Bom é que está bem treinada. Isso me importa zero.
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Re:Masculinismo
« Resposta #170 Online: 21 de Novembro de 2014, 14:43:09 »
Bem, eu ainda vejo como tremendamente diferente a experiência sexual "serializada"/normal, mesmo "numerosa", e esses casos da mulher (ou pessoa qualquer), namorando, chupar meia dúzia de pintos/lamber a boceta da mulherada numa festa (mas o namorado a aceitou de volta :coracao:). Ou mesmo essas festas de ganhar uma garrafa de bebida em troca de fazer boquete para a galera.

Não me peça para explicar isso de maneira muito "lógica", a diferença. Talvez seja um caso de "paradoxo moral", parecido com a aceitação do sexo anterior, geralmente visto como algo "diferente" do mesmo ato sexual com outras pessoas durante um relacionamento que se teria como "monogâmico", quando "por lógica", seria "a mesma coisa".

Palpite na linha de hipotética reação instintiva seria não só o de preocupação com fidelidade (questionável como instinto), mas de doenças venéreas (mais plausível, suponho -- mas talvez nem tanto, acho que mais provavelmente ainda não seria bem "instintivo", ainda que a aversão possa chegar ao que se tem pelo termo no sentido de "reação visceral").

Offline AlienígenA

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Re:Masculinismo
« Resposta #171 Online: 21 de Novembro de 2014, 15:29:04 »
Entre o boquetinho no recreio e namorar um guerreirinho da Real, eu passo :susto: mas, por outro lado, acho que um compulsivozinho sexual de doze anos em casa também tiraria meu sono, o que para muitos talvez fosse o orgulho do papai/mamãe.

Tem um funkeirinho de 12 anos por aí que todas as letras de "música" são nas linhas de "como é bom transar com puta profissional, mete sua buceta no meu pau". Em outros tempos talvez isso fosse tido como pornografia infantil. Talvez também a aceitação fosse muito diferente se fosse uma "novinha" de doze anos cantando letras com o sexo "trocado".

Sei lá, acho que as pessoas de bem decidiram simplesmente ignorar o ambiente funkeiro. Tempos atrás, acho que aqui no fórum, talvez tenha sido até você, não me lembro, postaram um vídeo com umas jovenzinhas, nem imagino a idade, dançando, se é que se pode chamar aquilo de dança, ao som de "vou dar o ** de cabeça para baixo", mas não vi nada por aí sobre o assunto, nenhuma artigo, documentário, matéria no Fantástico. Era um tópico criticando esse tipo de coisa.


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Eu prefereria filhos normais que deixassem a putaria para a época de faculdade. Tem essa opção aí, tio? :hihi:

Claro que tem. Então aos 17-18, já está valendo pagar um boquete para a galera em troca de cerveja, a família de "mente aberta" aprova? É essa a sexualidade progressiva do século XXI, caso contrário se é machista/direitista/conservador?

(acho curioso haver apoio a isso ao mesmo tempo em que feministas também se esforçam para acabar com coisas como fotos de modelos em topless em jornais-tablóides, por objetificarem/desvalorizaram a mulher)

Qual a parte de "filhos normais" você não entendeu?   ::)  O que a família "mente aberta" pensa é que esse tipo de exposição preocupa não só no caso das filhas, mas também dos filhos, diferente do machismo/direitismo/conservadorismo que, exceto pelo gaysmo, acha tudo bonito. Agora, a família "mente aberta" é realista, o que os pimpolhos, bem criados, educados e informados, decidirem fazer da própria vida sexual depois de adultos, já não é da alçada dos pais, gostem eles ou não. E sim, a família "mente aberta" deseja que a filha, para o bem dela, leve bagagem para a vida, inclusive sexual, porque é saudável, faz parte da vida se aventurar, experimentar, descobrir, sofrer, se decepcionar, errar, consertar, acertar, enfim, que seja uma mulher normal, como a mãe dela, até para que ela não corra o risco de por uma aliança na mão de um machista/direitista/conservadorista/Realista/PUA/misógino/revoltado/inseguro/bitolado (nem o extremo oposto disso), porque ninguém merece um genro desses. :biglol: Eu desejo que ela seja feliz e a experiência me diz que experiência de vida é fundamental para isso.       

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Masculinismo
« Resposta #172 Online: 21 de Novembro de 2014, 16:39:46 »
Entre o boquetinho no recreio e namorar um guerreirinho da Real, eu passo :susto: mas, por outro lado, acho que um compulsivozinho sexual de doze anos em casa também tiraria meu sono, o que para muitos talvez fosse o orgulho do papai/mamãe.

Tem um funkeirinho de 12 anos por aí que todas as letras de "música" são nas linhas de "como é bom transar com puta profissional, mete sua buceta no meu pau". Em outros tempos talvez isso fosse tido como pornografia infantil. Talvez também a aceitação fosse muito diferente se fosse uma "novinha" de doze anos cantando letras com o sexo "trocado".

Sei lá, acho que as pessoas de bem decidiram simplesmente ignorar o ambiente funkeiro. Tempos atrás, acho que aqui no fórum, talvez tenha sido até você, não me lembro, postaram um vídeo com umas jovenzinhas, nem imagino a idade, dançando, se é que se pode chamar aquilo de dança, ao som de "vou dar o ** de cabeça para baixo", mas não vi nada por aí sobre o assunto, nenhuma artigo, documentário, matéria no Fantástico. Era um tópico criticando esse tipo de coisa.

Faz um bocado de tempo que não vejo TV, mas o mais próximo disso que me lembro ter visto foi ainda no tempo do "axé music", quando as letras ainda se davam ao trabalho de ter "duplo sentido", por mais óbvio que fosse (e por incrível que pareça a coisa era melhor até musicalmente. A gente simplesmente não espera que as coisas possam piorar, mas a realidade nos prova errado), no contexto de música, e talvez algo mais recentemente, no ambiente de bailes/festas, um daqueles programas crentes como "fala que eu te escuto" mostrava um baile onde tinha uma "Mary go round" (não lembro o nome do brinquedo em português*) onde as meninas bebiam, sentavam lá, e eram giradas, com a intenção de fazer o álcool "subir" pela força centrífuga. Mas não me lembro de nada mais burguês do que isso, em termos de atenção na grande mídia.


* um desses:






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Qual a parte de "filhos normais" você não entendeu?   ::)

Não entendi se esse tipo de comportamento seria considerado "normal" ou aceitável/recomendável, ou já um extremo, fora do normal.

E mesmo talvez um "extremo", pode ainda ser talvez visto como "normal" no sentido de "bobagens inócuas que os jovens fazem de vez em quando e não devem ser motivo de preocupação/contra-recomendação".



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O que a família "mente aberta" pensa é que esse tipo de exposição preocupa não só no caso das filhas, mas também dos filhos, diferente do machismo/direitismo/conservadorismo que, exceto pelo gaysmo, acha tudo bonito.

Ah, então preocupa, mesmo aos de mente aberta?

Acho que é apenas um espantalho dos conservadores (dentre os quais eu não me incluo), que de modo geral não devem aprovar análogos masculinos (não que os pesos sejam sempre os mesmos para homens e mulheres). Acho seria mais correto rotular como "liberalismo machista/sexista" o perfil/ideologia completamente complacente com a "putaria masculina", mas é sempre tentador colocar só o "outro lado" como enviesado.


Citação de: Doubt
Agora, a família "mente aberta" é realista, o que os pimpolhos, bem criados, educados e informados, decidirem fazer da própria vida sexual depois de adultos, já não é da alçada dos pais, gostem eles ou não. E sim, a família "mente aberta" deseja que a filha, para o bem dela, leve bagagem para a vida, inclusive sexual, porque é saudável, faz parte da vida se aventurar, experimentar, descobrir, sofrer, se decepcionar, errar, consertar, acertar, enfim, que seja uma mulher normal, como a mãe dela, até para que ela não corra o risco de por uma aliança na mão de um machista/direitista/conservadorista/Realista/PUA/misógino/revoltado/inseguro/bitolado (nem o extremo oposto disso), porque ninguém merece um genro desses. :biglol: Eu desejo que ela seja feliz e a experiência me diz que experiência de vida é fundamental para isso.       

Acho curiosa a relutância em condenar taxativamente o comportamento. Parece um tremendo esforço em manter uma fachada plenamente "liberal", "moderna" ao mesmo tempo em que se tem ainda esse elemento "conservador", "retrógrado". Apenas pressionando um bocado e depois de se esquivar o tanto quanto possível, acabam admitindo, nas entrelinhas, muito timidamente, não ser algo "neutro", mas contra-recomendado. Em vez algo sobre o que fossem dizer, "meu filho/filha/irmão/irmã/esposa/marido/pai/mãe, você poderia fazer sexo oral em dezenas de estranhos em praça pública, em rede nacional, e isso apenas aumentaria o meu orgulho, e de toda família, agora como recordista mundial e desbravador(a), rompendo os grilhões da moral repressora arcaica". Mas a entonação final deve ser "liberal", e logo se fala coloca as coisa em termos mais vagos, subentendo algo de grau bem menor, mais dentro de um "liberalismo conservador", não sem qualquer restrição.

Tudo isso é medo de concordar o mínimo que seja e ser rotulado como "conservador", ou só em concordar mesmo, independentemente de rótulo? :hein:

Offline Moro

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Re:Masculinismo
« Resposta #173 Online: 21 de Novembro de 2014, 16:48:11 »
Bem, eu ainda vejo como tremendamente diferente a experiência sexual "serializada"/normal, mesmo "numerosa", e esses casos da mulher (ou pessoa qualquer), namorando, chupar meia dúzia de pintos/lamber a boceta da mulherada numa festa (mas o namorado a aceitou de volta :coracao:). Ou mesmo essas festas de ganhar uma garrafa de bebida em troca de fazer boquete para a galera.

Não me peça para explicar isso de maneira muito "lógica", a diferença. Talvez seja um caso de "paradoxo moral", parecido com a aceitação do sexo anterior, geralmente visto como algo "diferente" do mesmo ato sexual com outras pessoas durante um relacionamento que se teria como "monogâmico", quando "por lógica", seria "a mesma coisa".

Palpite na linha de hipotética reação instintiva seria não só o de preocupação com fidelidade (questionável como instinto), mas de doenças venéreas (mais plausível, suponho -- mas talvez nem tanto, acho que mais provavelmente ainda não seria bem "instintivo", ainda que a aversão possa chegar ao que se tem pelo termo no sentido de "reação visceral").

Acho que essa questão de chupar doze paus em sequência é tão restrito e numericamente tão irrelevante que não deve ser esse o core da reclamação de alguns moralistas contra a mulherada. Levaria sim negativamente em consideração casar com uma mulher que já tenha chupado doze paus em uma noite mas levaria mais em consideração o que ela me demonstra hoje, seu estilo de vida atual.

Acho mais provável ver machistas falarem que uma mulher é "passada" se já teve 20 parceiros sexuais por exemplo, sem muito se preocupar se foi em uma noite ou 10 anos (o que seria mais do que razoável).

Mas acho o assunto do tópico bem simples. Para ter atratividade mútua entre A e B, as características de A e B devem proporcionais entre si, e levam em consideração posicionamento social, beleza, religião, poder, lábia.. todos os aspectos que todos levamos em consideração para ter uma relação com alguém. Quanto mais dessas características de A ou B são raras e atrativas, mais valor elas terão, e logo maior a exigência dela para sua contraparte.

Não sei se há algo demais para ser discutido. Esse a Real me parece meio tosqueira.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Masculinismo
« Resposta #174 Online: 21 de Novembro de 2014, 17:03:10 »
Sim, provavelmente por "rodada" machistas/conservadores já consideram mesmo o histórico "em longo prazo", e não somente esses casos "concentrados", ou, nesse nível consideravelmente mais elevado de atividade/não-seletividade mantido pela vida toda.

Mas acho interessante a coisa nesse nível "filosófico" e de "debate", como é difícil admitir concordarem, o mínimo que seja, com "conservadorismo", independentemente de grau. Eu não tenho problema em admitir isso, o "difícil" (modo de dizer, na verdade eu não me "preocupo" realmente) é "refutar" uma posição de "liberalismo radical", que equipararia qualquer coisa, em qualquer grau, especialmente se feito de forma que desconte riscos como DST e gravidez.

Onde se traça a linha é só um "conforto" subjetivo, modulado com os padrões de quando a pessoa cresceu.

Talvez num futuro próximo a humanidade seja uma suruba poligâmica generalizada e posições mais ou menos como a sua ou a minha seriam super reacionárias/antiquadas. Mas então haveriam os novos liberalistas, talvez defendendo a prática livre de incesto, sexo com animais e crianças, causando horror aos "conservadores do futuro" e considerável desconforto aos liberais.




Ah, e nem estou defendendo "a real" ou qualquer coisa (acho até lamentável terem se apropriado de um termo tão bom quanto "realidade" para algo no mínimo questionável -- o blog de Mark Kleiman, autor/blogueiro/professor meio centro-esquerdista/esquerdo-centrista tem inclusive o engraçado nome "reality based community", acho que criado em ironia/corolário a lei de Poe relacionada a algum político republicano que havia usado o termo de forma pejorativa, por incrível que pareça), a minha percepção é que saiu do tópico desde o começo. Que eu saiba "masculinismo" é mais sobre "direitos dos homens", como sobre custódia dos filhos, e posições anti-abortistas e anti-circuncisão, etc.






Ou mesmo essas festas de ganhar uma garrafa de bebida em troca de fazer boquete para a galera.

Diga-se de passagem, me lembro de ter visto, acho que no site feminista Jezebel, um artigo que era meio que um slut-shaming de uma garota que tinha publicado um artigo sobre como arranjou para fazer um boquete em dupla no namorado, a negociação envolveu dar uma garrafa de bebida para uma amiga.

 

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