Juro que eu achei abusrdamente mais textos de gente reclamando das feministas implicando com a camisa do cara do que textos de feministas criticando a camisa do cara. Se os masculinistas dessem menos importância para o que as feministas radicais dizem o problema da camisa nunca teria ganhado a proporção que ganhou, de um lado temos feministas radicais com propostas e reclamações imbecis e do outro masculinistas que tentam criticar todo o movimento feminista ecoando as feministas radicais. É tipo big brother, eu só sei que começou quando um trilhão de pessoas começam a reclamar que começou, porque gente que assiste ou propagandas eu nem vejo.
Yeah, feministas radicais que ninguém sabe o nome, que tem um blog obscuro e um punhado de seguidoras VS um líder religiosos com programa em rede nacional com milhões de fiéis e que manda em candidato presidencial, um jogo de futebol entre dois dos maiores times do país com milhões de telespectadores, ao vivo na maior emissora do país, e um crime ocorrendo. Proporcional, é a mesmíssima coisa.
Meia dúzia de feministas obscuras são iguais a líder religiosos com milhões de seguidores falando em rede nacional, blogs que ninguém lê é a mesma coisa que clássico de futebol na Globo. Ok. Parei aqui.
Vou dar um tutorial não solicitado que será parte integrante de um futuro curso de Tópicos Especiais em Uso Elementar de Ferramentas de Pesquisa como Google e Similares, assim poderemos conferir juntos se as premissas do Barata Tenno são verdadeiras ou falsas.
Primeiro as premissas do moço que defende as minorias:
1- O mimimi com a camiseta foi iniciado por feministas sem nenhuma visibilidade em blogs visitados apenas por feministas fanáticos e histéricos.
2 - Se não fosse pela reação exagerada de masculinistas histéricos e fanáticos esta história teria morrido com os poucos leitores de meia dúzia de blogs mais "vocais" e não teria chegado ao conhecimento de ninguém.
Para testarmos se as premissas do SuperBarata, defensor de todos os oprimidos e frágeis, fazem ou não sentido precisamos usar alguns recursos básicos da ferramenta de pesquisa preferida de aproximadamente 999 em cada 1000 cidadãos do Reino da Tailândia: o site google.com
1 Você deve abrir o navegador de sua preferência, costuma ser o Internet Explorer mas pode ser outro
2 Você deve digitar google.com na sua barra de navegação
3 Você deve esperar a página carregar (se a internet for lenta pode demorar minutos, se for banda larga pode ser um piscar de olhos, se for instável como a minha vai depender da Lua)
4 Você deve digitar ' "matt taylor" sexism ' no campo de buscas e clicar em "search" ou "buscar"
5 Você deve clicar em ferramentas de pesquisa, depois em "em qualquer data", depois em "intervalo personalizado" depois preencher o primeiro campo com 12/11/2014 e o segundo com 13/11/2014 (a data do pouso e o dia a seguir) e clicar em "search" ou "buscar"
6 Você deve conseguir me explicar como blogueiras feministas desconhecidas e irrelevantes conseguiram publicar artigos entitulados "I don't care if you landed a spacecraft on a comet, your shirt is sexist and ostracizing |
That's one small step for man, three steps back for humankind" e "Why women in science are annoyed at Rosetta mission scientist's clothing | ESA can land their robot on a comet. But they still can’t see misogyny under their noses" respectivamente no fucking The Verge e no muthafucking The Guardian: uma das publicações científicas mais populares dos EUA e o jornal mais popular do Reino Unido, em menos de 24 horas após o feito de Matt (ter pousado uma sonda em um cometa, não ter vestido uma camiseta colorida).
Agora você tem algumas opções
A | " Me equivoquei na minha tentativa desesperada de argumentação, realmente a reação midiática à camiseta de Matt Taylor foi violenta e partiu de ativistas feministas articuladas e famosas o suficiente para publicarem em portais de veículos como The Guardian, The Verge e The Washington Post: neste sentido é assaz possível que muito ao contrário do que defendi antes, talvez elas tenham até tido mais visibilidade que um pastor pentecostal brasileiro dando entrevista num programa que ninguém assiste, não vou mais argumentar neste sentido já que está demonstrado por A + B que estou equivocado também neste ponto"
B | "Me dei mal (de novo), minhas alegações foram demonstradas falsas por A + B (again e again) vou sair assoviando e fingindo que não é comigo (novamente)"
C | "Vou tentar outro argumento mais desesperado ainda, vai que este cola"
D | "Vou denunciar o Donatello por estar fazendo bullying com a minha incapacidade de argumentar razoavelmente em defesa de minha religião pretensamente bem-intencionada em defesa dos frágeis e oprimidos"
E | "Vou insistir no meu ponto que nem cachorro brigando pelo osso: eu não leio este tal de Guardian e tampouco esse Washington Post e duvido que alguém aqui leia, agora, o programa da Marília Gabriela até minha vó e minha tia velha que mora em Piracicaba assistem"
Boto uma onça na opção C | e um mico-leão na opção B |
Quem mais vai apostar?