Autor Tópico: Atentado em Paris: terrorismo islamita  (Lida 32026 vezes)

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Offline Barata Tenno

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Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
« Resposta #225 Online: 14 de Janeiro de 2015, 21:35:47 »
Claro, 1000 crianças pra cada soldado é proporcional, uma escola pra cada telhado, meio milhão de refugiados pra cada casa destruida, nenhum dos quais soltou o foguete ou matou um soldado, são culpados e merecem morrer mesmo assim. Recebe um tapa e mata o cara, a esposa, a mãe, os filhos, tios, tias, e quem estiver passando por perto. Super humano, hiper justificável. E radicais são os outros.
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Offline Diegojaf

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Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
« Resposta #226 Online: 14 de Janeiro de 2015, 21:49:41 »
Claro, 1000 crianças pra cada soldado é proporcional, uma escola pra cada telhado, meio milhão de refugiados pra cada casa destruida, nenhum dos quais soltou o foguete ou matou um soldado, são culpados e merecem morrer mesmo assim. Recebe um tapa e mata o cara, a esposa, a mãe, os filhos, tios, tias, e quem estiver passando por perto. Super humano, hiper justificável. E radicais são os outros.

Você deixou de fazer sentido há 3 páginas.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Gaúcho

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Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
« Resposta #227 Online: 14 de Janeiro de 2015, 22:02:54 »
Claro, 1000 crianças pra cada soldado é proporcional, uma escola pra cada telhado, meio milhão de refugiados pra cada casa destruida, nenhum dos quais soltou o foguete ou matou um soldado, são culpados e merecem morrer mesmo assim. Recebe um tapa e mata o cara, a esposa, a mãe, os filhos, tios, tias, e quem estiver passando por perto. Super humano, hiper justificável. E radicais são os outros.

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Offline Skeptikós

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Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
« Resposta #228 Online: 15 de Janeiro de 2015, 00:31:41 »
    Pasteur, vou te explicar. Ela colocou argumentos (certos ou errados) e você voltou com uma biografia. Isso é ad hominem.

    Você tem que responder aos pontos dela.
    Não é ad hominem (isto é, uma falácia). Quando a validade do argumento (neste caso, embasado em números percentuais) não pode ser testada por meios mais diretos, restando ser baseada exclusivamente na confiança depositada naquele que argumenta, é nestes casos em que se exige fontes fiáveis, reputadas e independentes.

    • Fiável: A fonte deve ter um histórico positivo em relação as suas publicações (em questão de serem fidedignas em relação as suas próprias fontes consultadas).
    • Reputada: É preciso que a fonte seja uma autoridade no assunto, isto é, reconhecidamente um especialista competente no estudo da matéria em causa, pois já que seu argumento não pode ser provado por meios mais diretos, e a aceitação de seus dados se darão fundamentalmente na confiança em sua competência em função desta ostentar um título de autoridade no assunto.
    • Independente: É preciso que a fonte em questão seja independente, isto é, não possuir ligações com nenhum dos pontos de vistas conflitantes na questão, que possa ser interpretado como motivador de interesses, sejam eles emocionais, puramente financeiros e/ou etc., que o possibilite de se beneficiar diretamente com a questão caso a sua conclusão seja aceita como válida.

    Neste caso o argumento em questão é um argumento que não pode ser testado por meios mais diretos, e por isso deve se basear exclusivamente na figura de uma autoridade, independente e fiável, no entanto a mulher evocada não atende a pelo menos um desses critérios (pelo menos em ser uma fonte independente). Ou seja, seu argumento não tem valor por este motivo, e isto não é um ad hominem, no sentido falacioso da palavra, e nem tão pouco prova que ela esteja errada, simplesmente, como já dito, simplesmente anula qualquer depósito de valor ao seu argumento.[/list]
    « Última modificação: 15 de Janeiro de 2015, 00:41:10 por Skeptikós »
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    Offline Skeptikós

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    Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
    « Resposta #229 Online: 15 de Janeiro de 2015, 00:53:56 »
    Não entendo como comparar um grupo que ataca deliberadamente civis, objetivando o maior número de casualidades possíveis, por motivos torpes, com um Estado que ataca esses mesmos terroristas, objetivando se defender, e ainda tenta evitar o maior número possível de casualidades civis do outro lado.

    O que me parece é que o Barata tem essa ideia de que se um ataque a terroristas poder resultar em uma morte de um civil inocente que seja do outro lado, mesmo com todas as precauções, ele não deve ser feito, do contrário, o Estado que lançou o ataque é tão ruim quanto os terroristas. Eu espero acreditar que não seja isso, pois mostraria uma desconexão com a realidade preocupante.
    De fato ele construiu uma falsa analogia, pois me parece que Estados democráticos (de forma geral) estabelecem como alvo o poder militar inimigo, sendo baixas civis do adversário apenas efeitos colaterais indesejados. Já grupos terroristas, visam a própria população civil do adversário como alvo prioritário, geralmente evitando confronto direto com o poder militar inimigo (por este ser mais poderoso que o seu).
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    Offline Moro

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    Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
    « Resposta #230 Online: 15 de Janeiro de 2015, 03:03:07 »
    Não importa se estão sendo apoiados pelo estado palestino ou não, os guerrilheiros palestinos tem suas justificativas, da mesma maneira que a resistência francesa não era apoiada pelo governo francês e cometia ataques contra o invasor alemão. Se um povo se sente subjugado e oprimido ele luta, se Israel invade Jerusalémoriental e mmantém por 30 anos o julgo sobre um povo e esse se revela e ataca,  de quem é a culpa? Novamente, você justifica a morte de civis e crianças de um lado porque concorda com sua motivos, isso não é diferente de um iraniano que odeia os EUA e justifica ataques a civis desse país por eles terem deposto um governo, apoiado o Iraque e o uso de armas químicas, etc. Aí chamam os iranianos de radicais, mas pra mim quem apóia Israel e seus atos é tão radical quanto. Os dois lados racionalizam seus atos, você pode concordar com um ou com outro, mas se os atos dos dois lados são similares, mesmo com justificativas diferentes ambos os apoiadores são similares.

    Cada um ter sua justificativa não significa que elas sejam qualitativamente comparáveis.

    Para você pensar um pouco sobre a retaliação israelense.

    1- Existiria outra maneira do estado israelense retaliar os terroristas sem acabar vitimando civis, no cenário de ataques e de imersão dos terroristas dentro dos bairros residenciais?
    2- Caso sim, qual a maneira de fazer diferente?
    3- Se não, Israel deveria se abster de retaliar?
    4- Você realmente acha que se Israel quisesse atingir civis palestinos os mortos iriam ser contados em centenas?


    E veja, não adianta falar "ah mas tem a ocupação" ou "ah mas a ocupação ocorreu por causa do terrorismo" e assim ir voltando até 3K anos atrás.

    A evolução do cenário militar decorre dos atos de agressão de ambos os lados. A resolução do problema dos assentamentos / Hamas (etc) é política, não militar.

    Sob contexto militar, a ação de Israel é bem parcimoniosa. Podemos discutir a burrice política de ambos os lados.
    « Última modificação: 15 de Janeiro de 2015, 03:06:59 por Madiba »
    “If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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    Offline Moro

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    Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
    « Resposta #231 Online: 15 de Janeiro de 2015, 03:06:42 »
      Pasteur, vou te explicar. Ela colocou argumentos (certos ou errados) e você voltou com uma biografia. Isso é ad hominem.

      Você tem que responder aos pontos dela.
      Não é ad hominem (isto é, uma falácia). Quando a validade do argumento (neste caso, embasado em números percentuais) não pode ser testada por meios mais diretos, restando ser baseada exclusivamente na confiança depositada naquele que argumenta, é nestes casos em que se exige fontes fiáveis, reputadas e independentes.

      • Fiável: A fonte deve ter um histórico positivo em relação as suas publicações (em questão de serem fidedignas em relação as suas próprias fontes consultadas).
      • Reputada: É preciso que a fonte seja uma autoridade no assunto, isto é, reconhecidamente um especialista competente no estudo da matéria em causa, pois já que seu argumento não pode ser provado por meios mais diretos, e a aceitação de seus dados se darão fundamentalmente na confiança em sua competência em função desta ostentar um título de autoridade no assunto.
      • Independente: É preciso que a fonte em questão seja independente, isto é, não possuir ligações com nenhum dos pontos de vistas conflitantes na questão, que possa ser interpretado como motivador de interesses, sejam eles emocionais, puramente financeiros e/ou etc., que o possibilite de se beneficiar diretamente com a questão caso a sua conclusão seja aceita como válida.

      Neste caso o argumento em questão é um argumento que não pode ser testado por meios mais diretos, e por isso deve se basear exclusivamente na figura de uma autoridade, independente e fiável, no entanto a mulher evocada não atende a pelo menos um desses critérios (pelo menos em ser uma fonte independente). Ou seja, seu argumento não tem valor por este motivo, e isto não é um ad hominem, no sentido falacioso da palavra, e nem tão pouco prova que ela esteja errada, simplesmente, como já dito, simplesmente anula qualquer depósito de valor ao seu argumento.[/list]

      Quem disse que não pode ser testada por meios mais diretos?
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      Offline Barata Tenno

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #232 Online: 15 de Janeiro de 2015, 10:36:28 »
      Tanto os EUA quanto Israel tem as melhores agências de inteligência e os melhores forças especiais do mundo, se a polícia militar do RJ consegue entrar em território ocupado, matar ou prender traficantes e sair sem matar centenas de favelados, garanto que o Mossad e os Navy Seals também conseguem. Tem risco? Claro que tem, mas obviamente nem Israel e nem os EUA dão a mínima pra vida de crianças inocentes, preferindo mata-las as centenas do que arriscar a vida de um soldado.
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      Offline JohnnyRivers

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      • Are we saved by the words of bastard saints?
      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #233 Online: 15 de Janeiro de 2015, 11:53:53 »
      Tanto os EUA quanto Israel tem as melhores agências de inteligência e os melhores forças especiais do mundo, se a polícia militar do RJ consegue entrar em território ocupado, matar ou prender traficantes e sair sem matar centenas de favelados, garanto que o Mossad e os Navy Seals também conseguem. Tem risco? Claro que tem, mas obviamente nem Israel e nem os EUA dão a mínima pra vida de crianças inocentes, preferindo mata-las as centenas do que arriscar a vida de um soldado.

      Por que o espanto?

      O jeito americano de resolver as coisas no estilo de "você danifica um porto meu, eu faço duas cidades sua virar poeira" já não é novidade faz tempo.
      "Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

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      Offline Moro

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #234 Online: 15 de Janeiro de 2015, 22:52:18 »
      Tanto os EUA quanto Israel tem as melhores agências de inteligência e os melhores forças especiais do mundo, se a polícia militar do RJ consegue entrar em território ocupado, matar ou prender traficantes e sair sem matar centenas de favelados, garanto que o Mossad e os Navy Seals também conseguem. Tem risco? Claro que tem, mas obviamente nem Israel e nem os EUA dão a mínima pra vida de crianças inocentes, preferindo mata-las as centenas do que arriscar a vida de um soldado.

      Não, não conseguem não. Acho que você está desinformado nesse aspecto.

      E o que você diz sequer tem lógica, os israelenses poderiam matar muito mais do que matam se quisessem matar civis realmente. Cada vez que um civil morre, eles sabem que perdem uma batalha que vale muito mais do que a do terrorista que conseguiram matar, que é a da comunicação e propaganda.

      E não acho que sua resposta tenha tocado em todos os pontos que citei.
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      Offline Pasteur

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #235 Online: 15 de Janeiro de 2015, 22:58:35 »
      Uma bomba que mata mil civis para acabar com um terrorista cria quantos terroristas?

      Offline Fabrício

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #236 Online: 15 de Janeiro de 2015, 22:59:50 »
      Uma bomba que mata mil civis para acabar com um terrorista cria quantos terroristas?

      Qual foi esta bomba que matou mil civis e um terrorista?
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      Offline Sergiomgbr

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #237 Online: 15 de Janeiro de 2015, 23:00:10 »
      Tanto os EUA quanto Israel tem as melhores agências de inteligência e os melhores forças especiais do mundo, se a polícia militar do RJ consegue entrar em território ocupado, matar ou prender traficantes e sair sem matar centenas de favelados, garanto que o Mossad e os Navy Seals também conseguem. Tem risco? Claro que tem, mas obviamente nem Israel e nem os EUA dão a mínima pra vida de crianças inocentes, preferindo mata-las as centenas do que arriscar a vida de um soldado.

      Não, não conseguem não. Acho que você está desinformado nesse aspecto.

      E o que você diz sequer tem lógica, os israelenses poderiam matar muito mais do que matam se quisessem matar civis realmente. Cada vez que um civil morre, eles sabem que perdem uma batalha que vale muito mais do que a do terrorista que conseguiram matar, que é a da comunicação e propaganda.

      E não acho que sua resposta tenha tocado em todos os pontos que citei.
      Eu acho que o  sr. Tenno tem um bom argumento. Não sei até que ponto pode ser refutado, mas é um bom argumento.
      Até onde eu sei eu não sei.

      Offline Fabrício

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #238 Online: 15 de Janeiro de 2015, 23:02:40 »
      Se Israel agisse exatamente da mesma forma que os terroristas, como o Barata afirma, a Palestina já teria sido varrida do mapa.

      Se a situação fosse inversa, se o Hamas tivesse o poderio de Israel, o que aconteceria?
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      Offline Pasteur

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      « Resposta #239 Online: 15 de Janeiro de 2015, 23:14:34 »
      Uma bomba que mata mil civis para acabar com um terrorista cria quantos terroristas?

      Qual foi esta bomba que matou mil civis e um terrorista?

      Tá, modo de falar. Reformulando então: uma bomba que mata 90 pessoas inocentes para acabar com um terrorista, cria quantos terroristas?


      Offline Pasteur

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #240 Online: 15 de Janeiro de 2015, 23:56:30 »
      Se Israel agisse exatamente da mesma forma que os terroristas, como o Barata afirma, a Palestina já teria sido varrida do mapa.

      Se a situação fosse inversa, se o Hamas tivesse o poderio de Israel, o que aconteceria?

      Israel, querendo ou não, criou o Hamas. Solapou o processo de paz o quanto pôde até surgir este grupo terrorista. Só tratando decentemente o povo palestino é que o Hamas irá perder poder e sumir.

      Offline Moro

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #241 Online: 16 de Janeiro de 2015, 02:08:08 »
      ...

      1- Existiria outra maneira do estado israelense retaliar os terroristas sem acabar vitimando civis, no cenário de ataques e de imersão dos terroristas dentro dos bairros residenciais?
      2- Caso sim, qual a maneira de fazer diferente?
      3- Se não, Israel deveria se abster de retaliar?
      4- Você realmente acha que se Israel quisesse atingir civis palestinos os mortos iriam ser contados em centenas?


      E veja, não adianta falar "ah mas tem a ocupação" ou "ah mas a ocupação ocorreu por causa do terrorismo" e assim ir voltando até 3K anos atrás.

      A evolução do cenário militar decorre dos atos de agressão de ambos os lados. A resolução do problema dos assentamentos / Hamas (etc) é política, não militar.

      Sob contexto militar, a ação de Israel é bem parcimoniosa. Podemos discutir a burrice política de ambos os lados.

      Não misture o que deve ser feito em uma situação de confronto militar com a evolução da causa raiz no teatro político. Os militares têm que reagir e devem reagir.

      Politicamente deve se tentar resolver a questão, mas acho que realmente não interessa a ninguém.
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      Offline El Elyon

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #242 Online: 16 de Janeiro de 2015, 02:49:20 »
      Citar
      Sob contexto militar, a ação de Israel é bem parcimoniosa.

      Vindo de alguém que ainda é "Pró-Israel": Isso torna as Forças Armadas Israelenses ou incrivelmente incompetentes, porque tem atingido uma quantidade considerável de alvos indesejáveis, se comparada aos combatentes de forças oponentes, ou adeptas da eliminação de civis, independentemente do custo político de tais atos.

      Citar
      E veja, não adianta falar "ah mas tem a ocupação" ou "ah mas a ocupação ocorreu por causa do terrorismo" e assim ir voltando até 3K anos atrás.

      Na verdade, menos de 70 anos atrás. Não importa o quanto se force a comparação, ainda temos a diferença crucial de um eventos onde ainda temos testemunhas ou seus filhos ainda vivos com aqueles de séculos ou milênios atrás. Israelenses são invasores de um território que originalmente não pertencia a eles e enfrentarão resistência a isso - afinal, cometendo o pecado do paralelismo histórico forçado, os habitantes de Judá ainda combatiam seus invasores romanos 70 anos após a destruição do Templo de Jerusalém e o estabelecimento da Élia Capitolina (e mesmo comunidades diaspóricas enfrentaram Roma em 115 EC nas Revoltas de Kito).
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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #243 Online: 16 de Janeiro de 2015, 04:06:30 »
      Seu primeiro ponto:

      Você pode me dizer como militarmente o exército israelense iria retaliar os terroristas no território palestino levando em conta o contexto de como eles se imiscuem entre os civis? Pode me explicar como fariam isso? Se Israel quisesse matar civis palestinos como o Hamas quer matar civis Israelenses, quantos eles poderiam matar?
      Eles calcularam um valor de mortos e o perseguiram, é isso? Mesmo sabendo o quanto isso destrói a imagem do país?



      Sobre o seu segundo ponto, realmente nem é necessário ir há 3K atrás, apesar de ambos os lados reclamarem historicamente a posse do território. 70 anos são sim suficientes para termos ambos os países cometendo atrocidades uns contra o outro a ponto de não ser possível dizer quem errou mais ou ainda, de maneira mais prática, tentar achar uma solução futura olhando para o passado.

      Insisto que a retaliação militar é absolutamente necessária, não se pode ter um país soberano recebendo centenas de mísseis sobre seu território e esse simplesmente deixar para lá. Não é uma questão de ter razão ou não aqui, a questão é estancar a ameaça ainda que provisoriamente.

      A solução política deve continuar sendo perseguida.
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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #244 Online: 16 de Janeiro de 2015, 08:53:54 »
      Só uma reportagem interessante a respeito da liberdade francesa. No calor da hora poucos lembram...
      Coloquei a cor do link em azul para ajudar os que tem dificuldades em acha-lo em verde e porque em roxo parece já ter sido clicado como me advertiram. ::)

      Citar
      A longa história de um massacre esquecido e nunca reconhecido por Paris

      "Aqui afogaram os argelinos". Quarteirão Conti, em Paris, alguns dias após o massacre de 17 de outubro de 1961''

      Há 50 anos, cerca de 100 a 200 argelinos que se manifestavam pacificamente em Paris foram assassinados pelas forças policiais. Ocultado durante muito tempo pelo poder, este 17 de outubro de 1961 integra progressivamente a memória coletiva.

      Durante as décadas de 1970 e 1980, a lembrança de 17 de outubro de 1961 esteve envolta numa espessa mortalha. Quem se lembra ainda daquele dia de outono em que homens, mulheres e crianças que se manifestavam em família, desarmados, nas ruas de Paris, foram mortos à coronhada pela polícia, lançados vivos ao Sena, enforcados em árvores?

      “Depois do século XIX, esta foi uma das raras vezes em que a polícia atirou contra operários, em Paris”, afirma o historiador Benjamin Stora. Nas semanas seguintes, dezenas de cadáveres de argelinos com rostos tumefactos foram retirados do Sena. Benjamin Stora supõe que a repressão fez uma centena de mortos, o historiador inglês Jim House pensa que, “no mínimo”, os mortos foram 120 ou 130, Jean-Luc Einaudi, autor de La Bataille de Paris [A Batalha de Paris], diz que foram mais de 150. Nesse dia, os “franceses muçulmanos da Argélia”, convocados pela federação de França da FLN, manifestaram-se contra o recolher obrigatório que lhes tinha sido imposto pelo diretor da polícia de Paris, Maurice Papon. Habitualmente confinados aos bairros de lata dos subúrbios, mais de 20 mil homens, mulheres e crianças desfilaram, então, pacificamente pelas ruas do Quartier Latin, pelas grandes avenidas e próximo dos Campos Elísios."

      A violência da polícia foi inaudita: os agentes esperaram-nos nas saídas do metro e nas ruas para os espancarem e insultarem. “Aos mais fracos, aos que já estavam cheios de sangue, batiam-lhe até à morte, eu vi”, contou Saad Ouazen em 1997. Apesar de não terem oposto a mínima resistência, dezenas de manifestantes foram mortos a tiro, outros foram afogados no Sena. Ao todo, mais de onze mil argelinos foram presos e levados para o Palácio dos desportos e para o estádio Pierre-de-Coubertin. Mantidos durante vários dias em condições de higiene assustadoras, foram violentamente espancados pela polícia, que lhes chamava “porcos árabes” e “ratos”. No Palácio dos desportos, os detidos, aterrorizados, nem sequer ousavam ir à casa de banho, porque a maioria dos que ali iam era morta. Na manhã do dia seguinte, a polícia contava oficialmente três mortos – dois argelinos e um francês da metrópole. A mentira instala-se. O silêncio depressa a cobre. Perdurará por mais de 20 anos.

      Uma campanha de dissimulação

      Esta longa ausência, nas consciências, do massacre de 17 de outubro não surpreende Benjamin Stora. “Nessa altura havia [em França] um imenso desconhecimento daquilo a que chamamos o indígena ou o imigrante, ou seja, o outro. Quando se tem esta perceção do mundo, como é que alguém se interessa pelos imigrantes que vivem nos bairros de lata da região parisiense? Os argelinos eram os “invisíveis” da sociedade francesa. A esta indiferença de opinião junta-se, nos meses que se seguiram ao 17 de outubro, uma campanha de dissimulação lavada a cabo pelos poderes públicos. Os relatos que põem em causa a versão oficial são censurados. A amnistia que acompanha a independência da Argélia, em 1962, sela, depois, o silêncio da sociedade francesa: todas as queixas foram arquivadas. Apesar do silêncio, a memória do 17 de outubro sobrevive aqui e ali, fragmentada, explosiva, subterrânea. Continua viva, evidentemente, entre os imigrantes argelinos da região parisiense. “Esses homens conversavam entre si, mas a maior parte deles não transmitiu essa recordação dos acontecimentos aos seus filhos. Na década de 1980, sabem que os seus filhos ficarão em França e têm medo de lhes comprometer o futuro contando-lhe a violência policial a que foram submetidos”, explica o historiador inglês Jim House. Foi necessária a chegada à idade adulta desta segunda geração de imigração argelina para agitar profundamente a paisagem da memória. Estes jovens frequentaram a escola da República, são eleitores e cidadãos franceses, mas intuem que os preconceitos e os olhares desconfiados de que são vítimas estão ligados à guerra da Argélia. Pouco a pouco, a memória desperta: na década de 1980, Jean-Luc Einaudi inicia um imenso trabalho de investigação. Quando o seu livro sai, no ano do trigésimo aniversário do 17 de outubro, provoca choque: La Bataille de Paris [A Batalha de Paris], que descreve hora a hora o desenrolar dos acontecimentos e o silêncio que se lhe seguiu, gera o debate sobre a repressão contra os argelinos.

      O Estado nunca reconheceu o massacre

      Com este livro e alguns outros, a memória do 17 de outubro de 1961 começa a entrar no espaço público. Dois documentários vêm, depois, alimentar a recordação do 17 de outubro: Le Silence du Fleuve [O Silêncio do Rio], de Agnès Denis e Mehdi Lallaoui, em 1991, e Une Journée Portée Disparue [Um Dia Perdido], de Philip Brooks e Alan Hayling. No entanto, as autoridades da época mantiveram a versão oficial. Depois dos historiadores e dos militantes da memória, é a justiça que entra em cena: durante o processo do antigo responsável de Vichy, em 1997, em Bordéus, os juízes debruçam-se longamente sobre o 17 de outubro de 1961. Confrontado com Jean-Luc Einaudi, o ex-diretor da polícia acaba por admitir “quinze ou vinte mortos” durante esse “infeliz dia”, mas atribui-os a ajustes de contas entre os argelinos.

      Pela primeira vez, o poder faz um gesto: o primeiro-ministro, Lionel Jospin, abre os arquivos. Baseando-se unicamente no registo de entrada do instituto médico-legal – a maior parte dos arquivos da polícia e da brigada fluvial desapareceram misteriosamente –, conclui, em 1998, que houve pelo menos 32 mortos. Dois anos mais tarde, Maurice Papon decide processar Jean-Luc Einaudi por difamação. Desta vez, Papon admite que houve 30 mortos, mas o tribunal não lhe dá razão: prestando homenagem ao caráter “sério, pertinente e completo” do trabalho de Jean-Luc Einaudi, os juízes concluem que “alguns membros das forças da ordem, relativamente numerosos, agiram com violência extrema, sob o império de uma vontade de represálias”. A versão oficial do 17 de outubro está agora desfeita. Chegou o tempo da comemoração. Por altura do 40º aniversário, em 2001, o presidente do município de Paris, Bertrand Delanoë, colocou na ponte Saint-Michel uma placa “em memória dos muitos argelinos mortos durante a sangrenta repressão da manifestação pacífica de 17 de outubro de 1961”. Na região parisiense, cerca de 20 placas lembram, agora, à memória coletiva, esses dias de outono. O quebra-cabeças da memória coletiva acabou por se refazer mas, para muitos, ainda falta uma peça: o reconhecimento do Estado. [O site Mediapart, lançou, com esse intuito, a 12 de outubro, um apelo ao reconhecimento oficial da tragédia de 17 de outubro de 1961, em Paris

      Offline Diegojaf

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #245 Online: 16 de Janeiro de 2015, 09:11:06 »
      A história recente do colonialismo europeu pesa muito pra entender porque nem todo mundo engole o discurso de "A gente f... vocês por mais de 100 anos, mas agora a gente quer dar as mãos e viver em paz..."

      Os europeus foram absolutamente animais no combate ao anticolonialismo... isso não é o tipo de coisa que se cura em poucas gerações.
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      Offline Dr. Manhattan

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #246 Online: 16 de Janeiro de 2015, 09:18:28 »
      A história recente do colonialismo europeu pesa muito pra entender porque nem todo mundo engole o discurso de "A gente f... vocês por mais de 100 anos, mas agora a gente quer dar as mãos e viver em paz..."

      Os europeus foram absolutamente animais no combate ao anticolonialismo... isso não é o tipo de coisa que se cura em poucas gerações.

      E eu acho irônico quando direitistas na Europa ficam dizendo: "esses estrangeiros chegam aqui sem ser convidados e ficam querendo impor sua cultura!!1!onze!"
      Certo, e quando vocês foram tomar terras na África e na Ásia foi totalmente a convite...

      Lembrei de outra coisa: certa vez na Bélgica vi um livro infantil numa vitrine com o título "Os belgas no Congo - para crianças". Fiquei imaginando se essa série não teria também "Os alemães em Auschwitz - para crianças".
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      Offline Barata Tenno

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #247 Online: 16 de Janeiro de 2015, 09:28:01 »
      Tanto os EUA quanto Israel tem as melhores agências de inteligência e os melhores forças especiais do mundo, se a polícia militar do RJ consegue entrar em território ocupado, matar ou prender traficantes e sair sem matar centenas de favelados, garanto que o Mossad e os Navy Seals também conseguem. Tem risco? Claro que tem, mas obviamente nem Israel e nem os EUA dão a mínima pra vida de crianças inocentes, preferindo mata-las as centenas do que arriscar a vida de um soldado.

      Não, não conseguem não. Acho que você está desinformado nesse aspecto.

      E o que você diz sequer tem lógica, os israelenses poderiam matar muito mais do que matam se quisessem matar civis realmente. Cada vez que um civil morre, eles sabem que perdem uma batalha que vale muito mais do que a do terrorista que conseguiram matar, que é a da comunicação e propaganda.

      E não acho que sua resposta tenha tocado em todos os pontos que citei.


      Como eles fizeram pra matar o Bin Laden? Entraram ilegalmente no Paquistão com dois helicópteros, uma dúzia de Seals, localizaram a casa, invadiram e o mataram. Jogaram uma bomba que arrasou a cidade inteira? Não. Mataram dezenas de crianças? Não.

      Se pra achar e matar o terrorista mais procurado, perigoso e bem defendido de todos os tempos eles conseguem agir sem causar baixas civis, você acha que eles não tem outra opção pra matar 1 pé de chinelo além de bombardear uma vila e matar 90 pessoas? Sério? O Bope sobe território ocupado, sob bala, com inimigos escondidos e idênticos a população civil e eu nunca vi ninguém cogitar que as únicas opções são bombardear a favela ou deixar os bandidos livres.
      He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

      Offline Pagão

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #248 Online: 16 de Janeiro de 2015, 09:29:25 »
      Anacronismo comparar épocas diferentes com se fossem iguais...

      Talvez investigação comparativa (nos territórios colonizados) entre as violências nas épocas pré-coloniais; coloniais, e pós-coloniais deixasse muita gente surpreendida...

      Se é "irónico" e viver em paz "não se engole"... Resta a guerra total... E que vença o melhor sem mais conversa.
      « Última modificação: 16 de Janeiro de 2015, 09:32:12 por Pagão »
      Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

      Offline Lorentz

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      Re:Atentado em Paris: terrorismo islamita
      « Resposta #249 Online: 16 de Janeiro de 2015, 09:39:19 »
      e eu nunca vi ninguém cogitar que as únicas opções são bombardear a favela ou deixar os bandidos livres.

      Já vi muita gente cogitando esta última. Inclusive, é o que mais acontece.
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