Cara, nunca disse que não existe preconceito contra islâmicos, mas disse também que existem conceitos contra islâmicos.
Se é por causa da pobreza ou da religião ou como dito, efeito tostines, é uma discussão sem fim. O fato é, existe esse radicalismo e ele não é marginal.
Não acho que neo-nazistas na verdade representam o maior risco, acho que o radicalismo islâmicos representa maior risco, mas se você acha que os neo representam maior risco se infere que entende que o islamismo radical sim representa um risco, que é uma das minhas alegações.
Sobre a mesma proporção apoiar o radicalismo, não questiono. Ideologias igualmente idiotas geram idiotices similares, mas como disse, devido a diversos fatores, a batata quente do problema do fundamentalismo religioso, hoje, está nas majoritariamente mãos do Islam.
Infelizmente não vi o problema sendo tratado de maneira adequada, até porque parece um tabu afirmar o óbvio, e as pessoas ficam mais preocupadas que as reações ao radicalismo seja proporcional do que com a própria estratégia de combater o radicalismo. Na verdade, as duas são preocupações legítimas e não vi ninguém aqui debatendo o que fazer com os radicais islâmicos presentes na europa.
Não podemos gerar algo semelhante com o que o Judaismo teve (ou tem) por muito tempo, que é a capacidade de rebater qualquer crítica tirando das mangas a palavra holocausto.
Não, não devemos aceitar que pobreza e uma imensurável fobia dê qualquer justificativa para não se tratar do problema do radicalismo como ele deve ser tratado, um vitimismo.
Esse é o problema o "conceito" tem que ser contra radicais. Coloque a culpa em quem cabe a culpa, preserve os inocentes. Existe radicalismo, ninguém nega, e existem inocentes islâmicos que tem que ser protegidos dos radicais islâmicos e do preconceito dos não-islâmicos.
Não existe um futuro próximo onde islâmicos, radicais ou não, vão controlar estados europeus, os neo nazistas são todos radicais e ja estão nesse rumo, por isso são um risco muito maior, ja tivemos a experiência de nazistas no poder.
Não existe problema em falar do radicalismo islâmico, o problema é coletivizar isso para "islâmicos". Não, os problemas não são os islâmicos, o problema são os radicais e apenas eles.