Autor Tópico: Biografia: Murray N. Rothbard  (Lida 12148 vezes)

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Offline BobSponja

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #100 Online: 10 de Agosto de 2016, 21:58:20 »
Acho que eles não devem fazer nenhuma alegação muito dispar do que sugere qualquer não-austríaco sobre o tema.

Esse desemprego dos menos qualificados não é bem numa "faixa" exata, mas numa gradação, já que as pessoas que ganhassem um pouco acima tenderiam a ou requerer aumentos proporcionais no salário, ou a preferir trabalhos em posições inferiores para ganhar quase o mesmo. Então os efeitos não são limitados aos que recebem apenas SM, mas se propaga, elevando os custos de produção e emprego, e assim aumentando a inflação, que por sua vez também deve contribuir com desemprego um pouco mais generalizado em algum grau.


Poderia indicar artigos científicos (publicados em um periódicos científicos com boa credibilidade no meio científico)  que comprovadamente relacionem o valor do salário mínimo de qualquer  país com o nível de desemprego geral na economia do país ??
Não tenho acesso a "periódicos científicos de qualidade", posso recomendar livros de economistas que você provavelmente não vai ler, mas prefiro artigos de economistas respeitados como Thomas Sowell falando sobre o tema para o publico leigo.

“Encarando a verdade sobre o salário mínimo” – um artigo fundamental de Thomas Sowell

Traduzo abaixo o artigo de Thomas Sowell sobre a polêmica do salário mínimo [ver meu texto “Bill Gates e o salário mínimo“] e as trapaças intelectuais da esquerda para posar de boazinha.
 
O autor de “Os intelectuais e a sociedade” já alertava na página 68 de seu livro que “Talvez o terreno mais fértil para geração de equívocos sobre a questão da renda seja dado pela prática, amplamente adotada, de confundir categorias estatísticas com seres humanos de carne e osso”.
 
Esse tipo de confusão, também ligeiramente esmiuçado aqui, é um daqueles sobre o qual todo jovem esquerdista deveria lançar luz com a lâmpada de Sowell, em vez de cair como um patinho no discurso populista e demagógico que dele se alimenta. Segue o artigo:
 
As palavras parecem carregar muito mais peso do que os fatos para aqueles esquerdistas que argumentam como se as leis de controle de alguéis [saiba mais – aqui] realmente controlassem aluguéis e as leis de controle de armas realmente controlassem armas.
 
É inútil mostrar a eles que as duas cidades americanas onde as leis de controle de aluguéis existiram por mais tempo e com mais força – Nova York e San Francisco – também são as duas cidades com as médias mais altas de aluguel.
 
Tampouco faz o menor efeito sobre eles mostrar evidências, de ambos os lados do Atlântico, de que enrijecer as leis de controle de armas não reduz crimes com armas, incluindo assassinato. Não é incomum que os crimes com arma aumentem quando as leis de controle de armas são enrijecidas. Aparentemente, os criminosos armados preferem vítimas desarmadas.
 
Leis de salários mínimos são outro tema em que as palavras parecem carregar grande peso, o que leva à suposição desprovida de fatos de que tais leis vão fazer os salários aumentarem até o mínimo legalmente especificado. Há décadas, vários estudos indicam que as leis de salário mínimo criam desemprego, especialmente entre os trabalhadores mais jovens, menos experientes e menos qualificados.
 
Quando você está desempregado, seus salários são zero, independentemente do que a lei do salário mínimo especifica.
 
Tendo acompanhado as polêmicas sobre as leis de salário mínimo por mais de meio século, fico sempre surpreso com a quantidade de maneiras que existem para se ignorar o óbvio.
 
Um argumento desacreditado que apareceu pela primeira vez em 1946 voltou recentemente à tona em um debate televisionado sobre salários mínimos. Uma pesquisa recente com empregadores questionou se eles iriam demitir trabalhadores se o salário mínimo aumentasse. Dois terços dos empregadores disseram que não o fariam. Isso foi bom o bastante para um defensor do salário mínimo.
 
Infelizmente, as consequências das leis de salário mínimo não podem ser previstas com base em declarações de empregadores sobre suas intenções. Tampouco se pode determinar as consequências de uma lei de salário mínimo, mesmo após o fato, perguntando aos empregadores o que eles fizeram.
 
O problema com as pesquisas, ao lidar com uma questão empírica como esta, é que você só pode pesquisar sobreviventes.
 
Cada empresa sobrevivente em uma indústria pode ter tantos funcionários quanto tinha antes de um aumento do salário mínimo – e, ainda assim, se os custos de trabalho adicionais levaram à sobrevivência de menos empresas, ainda pode haver uma redução do emprego na indústria, a despeito de quais tenham sido os resultados dos sobreviventes.
 
Há muitas outras complicações que tornam um estudo empírico dos efeitos do salário mínimo muito mais difícil do que possa parecer.
 
Dado que o emprego varia por muitas razões para além de uma lei do salário mínimo, em qualquer momento determinado os efeitos desses outros fatores podem compensar os efeitos das leis de salário mínimo. Nesse caso, o emprego poderia subir depois de um aumento específico do salário mínimo – mesmo que ele suba menos do que teria subido sem esse aumento.
 
Defensores dos salários mínimos podem se apossar de estatísticas coletadas em circunstâncias particularmente estranhas para declarar que eles agora “refutaram” o “mito” de que os salários mínimos causam desemprego.
 
No entanto, apesar de tais anomalias, certamente não é por acaso que os poucos lugares no mundo industrial que não tiveram lei do salário mínimo, como Suíça e Cingapura, mantiveram consistentemente taxas de desemprego baixas, em torno de 3 por cento. A revista “The Economist” uma vez noticiou: “Desemprego na Suíça se aproximou pela primeira vez em 5 anos de uma alta de 3,9% em fevereiro.”
 
Certamente não é por acaso que, durante a última administração, em que não havia salário mínimo federal – a administração de Calvin Coolidge -, o desemprego variou de uma alta de 4,2 por cento para uma baixa de 1,8 ao longo de seus últimos quatro anos.
 
Certamente não é por acaso que, quando a lei federal do salário mínimo permaneceu inalterada durante os 12 anos em que a inflação tornou a lei sem sentido, a taxa de desemprego juvenil entre os negros – até mesmo durante o ano de recessão de 1949 – era, literalmente, uma fração do que foi ao longo dos anos posteriores durante os quais a taxa do salário mínimo foi elevada várias vezes para acompanhar a inflação.
 
Quando palavras triunfam sobre fatos, você pode acreditar em qualquer coisa. E o ensinamento da patota esquerdista em nossas escolas e faculdades é o caminho da menor resistência.
 
Tradução: Felipe Moura Brasil (VEJA): http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/.
 
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Fonte: National Review.
 
Leia também: Bill Gates e o salário mínimo.
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Offline BobSponja

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #101 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:04:34 »
E quanto a afirmação/assunção "salário mínimo é benéfico aos trabalhadores / à economia", você tem o mesmo ceticismo?


Também é uma afirmação muito vaga.  O que é exatamente ser benéfico aos trabalhadores/à economia ???????????

Como a gente pode medir isso de forma precisa ????????????

Talvez seja benéfico para uma certa quantidade de trabalhadores. Talvez seja maléfico para outra quantidade.
De qualquer modo é imoral.
Se o salario minimo me faz ganhar 100 reais a mais, mas esses 100 são pagos com o emprego que você perdeu, o meu beneficio vem as custas do teu desemprego.
Pra saber que o salario minimo e leis trabalhistas são ideias ruins basta ver que as pessoas preferem voluntariamente trabalhar informalmente ao invés de ficarem desempregadas. Eu mesmo, graças a Deus, trabalho fora da CLT.

Os preços são definidos pela oferta e pela demanda, o controle dos preços SEMPRE resulta em distorções na oferta e na demanda através da qual os preços se formam.
Veja na Venezuela como o controle de preços torna escasso os produtos, você acha mesmo que pode controlar o preço da mão de obra e sair impune?
O registro histórico é claro a esse respeito e a literatura cientifica é vasta.
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Offline BobSponja

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #102 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:06:48 »



Então pergunto novamente para os discípulos do Mises ( e para outros que queiram apresentar), cadê os dados concretos que possam fazer parte de um artigo científico que possa ser aceito para publicação num períodico científico ???????????

http://lmgtfy.com/?q=minimum+wage+and+unemployment
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #103 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:08:05 »
O salário mínimo pode calhar de ser definido de forma mais próxima de inócua (leia-se também, inútil ou apenas minimamente deletéria). Será mais grave quanto mais tentar desviar artificialmente a economia do que seriam os preços definidos pela oferta e demanda da mão de obra.

Ao mesmo tempo, mesmo distorções algo maiores podem ser compensados em algum grau com informalidade ou brechas legais.




Não tenho acesso a "periódicos científicos de qualidade", posso recomendar livros de economistas que você provavelmente não vai ler, mas prefiro artigos de economistas respeitados como Thomas Sowell falando sobre o tema para o publico leigo.

“Encarando a verdade sobre o salário mínimo” – um artigo fundamental de Thomas Sowell



Até gosto do Sowell, mas esse assunto (economia), talvez até mais do que religião, é fortemente afetado por vieses ideológicos, conduzindo a uma leitura seletiva das evidências. Sowell mesmo em um texto que questionava o aquecimento global ainda dizia que o autor de um livro "fez a lição de casa", mas o livro dele era simplesmente uma merda. Em economia "pura" deve haver menos risco, de qualquer forma, mas nunca dá para confiar totalmente.

Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #104 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:16:56 »

E a inflação na Austrália ?   É uma barbaridade .  Também com um bruta SM que eles tem só poderia dar  em desastre mesmo.





Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #105 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:21:51 »
Veja na Venezuela como o controle de preços torna escasso os produtos, você acha mesmo que pode controlar o preço da mão de obra e sair impune?




Tem razão, é só ver  o desastre que  está na Austrália.  Foram estabelecer um bruta SM.  A Austrália não saiu impune  dessa.

É  tudo muito simples. SM (relativamente) alto definido por lei = desastre na economia.


« Última modificação: 10 de Agosto de 2016, 22:24:28 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #106 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:30:08 »

E a inflação na Austrália ?   É uma barbaridade .  Também com um bruta SM que eles tem só poderia dar  em desastre mesmo.


O salário mínimo pode calhar de ser definido de forma mais próxima de inócua (leia-se também, inútil ou apenas minimamente deletéria). Será mais grave quanto mais tentar desviar artificialmente a economia do que seriam os preços definidos pela oferta e demanda da mão de obra.

Ao mesmo tempo, mesmo distorções algo maiores podem ser compensados em algum grau com informalidade ou brechas legais.




Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #107 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:30:52 »



Faço a observação de que eu não estou advogando um controle generalizado de preços por parte do governo.   Eu apenas coloquei em questão a crença de que  o estabelecimento de um SM (qualquer) aumenta o nível de desemprego geral na economia. Somente isso que realmente coloquei em questão.



« Última modificação: 10 de Agosto de 2016, 22:36:25 por JJ »

Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #108 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:33:18 »

E a inflação na Austrália ?   É uma barbaridade .  Também com um bruta SM que eles tem só poderia dar  em desastre mesmo.


O salário mínimo pode calhar de ser definido de forma mais próxima de inócua (leia-se também, inútil ou apenas minimamente deletéria). Será mais grave quanto mais tentar desviar artificialmente a economia do que seriam os preços definidos pela oferta e demanda da mão de obra.

Ao mesmo tempo, mesmo distorções algo maiores podem ser compensados em algum grau com informalidade ou brechas legais.







Mesmo por paridade de poder de compra a Austrália ainda tem um SM elevado.  E segundo a crença de alguns ela deveria ter também um alto nível de desemprego.

« Última modificação: 10 de Agosto de 2016, 22:37:57 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #109 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:34:54 »
Quanto difere do desemprego previsto? Ou você não tem esse dado, está só afirmando vaziamente que "preveriam" ser muito mais alto do que é?


Offline BobSponja

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #110 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:49:39 »
É  tão evidente que você  pode escrever um  artigo científico  demonstrando como exatamente isso relaciona com o nível de emprego geral na economia.

É incrível que seja tão evidente e os burros da Austrália não perceberam isso.  Os australianos devem ser  realmente muito burros.

Deve ser por isso que a Austrália tá no buraco.  Enquanto que o Brasil, que tem um SM bem menor, tá em situação muito melhor, em termos de nível de emprego.
Ricos podem se dar ao luxo de serem insensatos.
Meu tio milionário acendia charutos em notas de 100. Queimar dinheiro não o fazia mais rico, queimar dinheiro era PREJUDICIAL para a riqueza dele, independente de se ele sentia isso ou não.
Queimar dinheiro é sempre ruim para a conta bancaria de uma pessoa, não importa se ela é rica ou pobre, a diferença é que os ricos podem ser dar ao luxo de serem insensatos, podem fazer coisas prejudiciais e sair impunes com isso.

A Austrália faz algo PREJUDICIAL ao manter um salario minimo de quase 10 dólares por hora, mas como eles são RICOS esse minimo não está assim tão acima do minimo real de mercado, o resultado é que embora prejudicial eles podem se dar ao luxo de serem insensatos, podem fazer algo prejudicial sem sentir tantos os efeitos disso, da mesma forma que meu tio não sentia os malefícios de queimar notas de 100.

Governantes são mesmo burros em qualquer parte do mundo, é complexo de vira-lata seu achar que os políticos australianos são assim tão mais sensatos e entendidos em economia do que os nossos.
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Offline BobSponja

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #111 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:56:49 »
Mesmo por paridade de poder de compra a Austrália ainda tem um SM elevado.  E segundo a crença de alguns ela deveria ter também um alto nível de desemprego.
Eles são uma nação RICA onde os salários já são NATURALMENTE altos. A diferença entre o minimo real e o minimo artificial do governo não deve ser muito diferente da daqui, infelizmente isso é não possível medir.

Se o salario minimo é bom então porque não decretam logo um salario minimo de 20 mil pra cada um? Quanto maior melhor certo?
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Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #112 Online: 10 de Agosto de 2016, 22:59:04 »
É  tão evidente que você  pode escrever um  artigo científico  demonstrando como exatamente isso relaciona com o nível de emprego geral na economia.

É incrível que seja tão evidente e os burros da Austrália não perceberam isso.  Os australianos devem ser  realmente muito burros.

Deve ser por isso que a Austrália tá no buraco.  Enquanto que o Brasil, que tem um SM bem menor, tá em situação muito melhor, em termos de nível de emprego.
Ricos podem se dar ao luxo de serem insensatos.
Meu tio milionário acendia charutos em notas de 100. Queimar dinheiro não o fazia mais rico, queimar dinheiro era PREJUDICIAL para a riqueza dele, independente de se ele sentia isso ou não.
Queimar dinheiro é sempre ruim para a conta bancaria de uma pessoa, não importa se ela é rica ou pobre, a diferença é que os ricos podem ser dar ao luxo de serem insensatos, podem fazer coisas prejudiciais e sair impunes com isso.

A Austrália faz algo PREJUDICIAL ao manter um salario minimo de quase 10 dólares por hora, mas como eles são RICOS esse minimo não está assim tão acima do minimo real de mercado, o resultado é que embora prejudicial eles podem se dar ao luxo de serem insensatos, podem fazer algo prejudicial sem sentir tantos os efeitos disso, da mesma forma que meu tio não sentia os malefícios de queimar notas de 100.

Governantes são mesmo burros em qualquer parte do mundo, é complexo de vira-lata seu achar que os políticos australianos são assim tão mais sensatos e entendidos em economia do que os nossos.


Analogia interessante.  Mas o que interessa mesmo para a questão colocada anteriormente é:  qual exatamente, o percentual de desemprego geral que é diretamente e comprovadamente causado pelo valor estabelecido pelo SM na Austrália.

Esta é que é a questão.  E uma mera analogia não irá esclarecer, de modo científico,  está questão.







Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #113 Online: 10 de Agosto de 2016, 23:03:04 »
Mesmo por paridade de poder de compra a Austrália ainda tem um SM elevado.  E segundo a crença de alguns ela deveria ter também um alto nível de desemprego.
Eles são uma nação RICA onde os salários já são NATURALMENTE altos. A diferença entre o minimo real e o minimo artificial do governo não deve ser muito diferente da daqui, infelizmente isso é não possível medir.

Se o salario minimo é bom então porque não decretam logo um salario minimo de 20 mil pra cada um? Quanto maior melhor certo?


Mas não é isso que coloquei desde o início:

Repetindo:

_Qual , exatamente, o percentual de desemprego geral que é diretamente e comprovadamente causado pelo valor estabelecido por um SM qualquer  em um país ?? 

_Qual a demonstração cientifica rigorosa para essa questão acima ??




Offline BobSponja

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #114 Online: 10 de Agosto de 2016, 23:03:45 »
É  tão evidente que você  pode escrever um  artigo científico  demonstrando como exatamente isso relaciona com o nível de emprego geral na economia.

É incrível que seja tão evidente e os burros da Austrália não perceberam isso.  Os australianos devem ser  realmente muito burros.

Deve ser por isso que a Austrália tá no buraco.  Enquanto que o Brasil, que tem um SM bem menor, tá em situação muito melhor, em termos de nível de emprego.
Ricos podem se dar ao luxo de serem insensatos.
Meu tio milionário acendia charutos em notas de 100. Queimar dinheiro não o fazia mais rico, queimar dinheiro era PREJUDICIAL para a riqueza dele, independente de se ele sentia isso ou não.
Queimar dinheiro é sempre ruim para a conta bancaria de uma pessoa, não importa se ela é rica ou pobre, a diferença é que os ricos podem ser dar ao luxo de serem insensatos, podem fazer coisas prejudiciais e sair impunes com isso.

A Austrália faz algo PREJUDICIAL ao manter um salario minimo de quase 10 dólares por hora, mas como eles são RICOS esse minimo não está assim tão acima do minimo real de mercado, o resultado é que embora prejudicial eles podem se dar ao luxo de serem insensatos, podem fazer algo prejudicial sem sentir tantos os efeitos disso, da mesma forma que meu tio não sentia os malefícios de queimar notas de 100.

Governantes são mesmo burros em qualquer parte do mundo, é complexo de vira-lata seu achar que os políticos australianos são assim tão mais sensatos e entendidos em economia do que os nossos.


Analogia interessante.  Mas o que interessa mesmo para a questão colocada anteriormente é:  qual exatamente, o percentual de desemprego geral que é diretamente e comprovadamente causado pelo valor estabelecido pelo SM na Austrália.

Esta é que é a questão.  E uma mera analogia não irá esclarecer, de modo científico,  está questão.
A ciência econômica sabe que o salario minimo gera desemprego, quanto maior o minimo maior o desemprego.
Quanto a poder MEDIR quanto do desemprego é resultado disso, não existem mecanismos que se possa medir isso.
O aumento de salario minimo gera, por exemplo, falências. Outro efeito é impedir o crescimento de empresas que sem ele iriam empregar mais.

Como você mede que empresas faliram por conta do salario minimo e não por outros fatores, em especial quanto o salario é só um dos ingredientes? Como você mede empregos que deixaram de ser criados?

Não se quantifica isso, só se observa que em casos concretos o salario minimo cria desemprego ao impedir contratação, ao impedir geração de emprego e ao eliminar postos de trabalho ao enxugar a folha de pagamento ou nos casos de falência.
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Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #115 Online: 10 de Agosto de 2016, 23:05:01 »
É  tão evidente que você  pode escrever um  artigo científico  demonstrando como exatamente isso relaciona com o nível de emprego geral na economia.

É incrível que seja tão evidente e os burros da Austrália não perceberam isso.  Os australianos devem ser  realmente muito burros.

Deve ser por isso que a Austrália tá no buraco.  Enquanto que o Brasil, que tem um SM bem menor, tá em situação muito melhor, em termos de nível de emprego.
Ricos podem se dar ao luxo de serem insensatos.
Meu tio milionário acendia charutos em notas de 100. Queimar dinheiro não o fazia mais rico, queimar dinheiro era PREJUDICIAL para a riqueza dele, independente de se ele sentia isso ou não.
Queimar dinheiro é sempre ruim para a conta bancaria de uma pessoa, não importa se ela é rica ou pobre, a diferença é que os ricos podem ser dar ao luxo de serem insensatos, podem fazer coisas prejudiciais e sair impunes com isso.

A Austrália faz algo PREJUDICIAL ao manter um salario minimo de quase 10 dólares por hora, mas como eles são RICOS esse minimo não está assim tão acima do minimo real de mercado, o resultado é que embora prejudicial eles podem se dar ao luxo de serem insensatos, podem fazer algo prejudicial sem sentir tantos os efeitos disso, da mesma forma que meu tio não sentia os malefícios de queimar notas de 100.

Governantes são mesmo burros em qualquer parte do mundo, é complexo de vira-lata seu achar que os políticos australianos são assim tão mais sensatos e entendidos em economia do que os nossos.


Analogia interessante.  Mas o que interessa mesmo para a questão colocada anteriormente é:  qual exatamente, o percentual de desemprego geral que é diretamente e comprovadamente causado pelo valor estabelecido pelo SM na Austrália.

Esta é que é a questão.  E uma mera analogia não irá esclarecer, de modo científico,  está questão.
A ciência econômica sabe que o salario minimo gera desemprego, quanto maior o minimo maior o desemprego.
Quanto a poder MEDIR quanto do desemprego é resultado disso, não existem mecanismos que se possa medir isso.
O aumento de salario minimo gera, por exemplo, falências. Outro efeito é impedir o crescimento de empresas que sem ele iriam empregar mais.

Como você mede que empresas faliram por conta do salario minimo e não por outros fatores, em especial quanto o salario é só um dos ingredientes? Como você mede empregos que deixaram de ser criados?

Não se quantifica isso, só se observa que em casos concretos o salario minimo cria desemprego ao impedir contratação, ao impedir geração de emprego e ao eliminar postos de trabalho ao enxugar a folha de pagamento ou nos casos de falência.





Se não há uma resposta precisa para esta questão, então o que se tem é mera crença vaga. Apenas um senso comum. Mas nada de demonstração rigorosa.  Nada de científico.











« Última modificação: 10 de Agosto de 2016, 23:08:17 por JJ »

Offline BobSponja

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« Resposta #116 Online: 10 de Agosto de 2016, 23:06:32 »

Se não há uma resposta precisa para esta questão, então o que se tem é mera crença vaga.
Errado, não há resposta sobre o NÚMERO EXATO de desempregos gerados, mas o fato de gerar desemprego é observável e conhecido.

Ninguém sabe a quantidade EXATA de chuva que cai no mundo pois não existe como medir isso, mas todos observam a chuva cair em toda parte.
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Offline BobSponja

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« Resposta #117 Online: 10 de Agosto de 2016, 23:07:33 »
O que você está dizendo é que não chove, só porque ninguém sabe lhe dizer a quantidade exata de chuva que cai em um ano no mundo inteiro.
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Offline JJ

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« Resposta #118 Online: 10 de Agosto de 2016, 23:14:00 »
Quanto difere do desemprego previsto? Ou você não tem esse dado, está só afirmando vaziamente que "preveriam" ser muito mais alto do que é?


Preveriam, os seguidores do Mises ?

Na verdade os seguidores comuns do Mises  tem um linguajar vago.  Eles fazem afirmações genéricas e imprecisas, e  correm na hora de quantificar de forma rigorosa.   



Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #119 Online: 10 de Agosto de 2016, 23:17:23 »

Se não há uma resposta precisa para esta questão, então o que se tem é mera crença vaga.
Errado, não há resposta sobre o NÚMERO EXATO de desempregos gerados, mas o fato de gerar desemprego é observável e conhecido.

Ninguém sabe a quantidade EXATA de chuva que cai no mundo pois não existe como medir isso, mas todos observam a chuva cair em toda parte.


Em um país, é sim possível saber, dentro de certa margem de erro (adequada), a quantidade de chuva que deverá cair .   Para o mundo inteiro não sei se tem esses dados. 
« Última modificação: 10 de Agosto de 2016, 23:23:32 por JJ »

Offline JJ

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« Resposta #120 Online: 10 de Agosto de 2016, 23:21:02 »
O que você está dizendo é que não chove, só porque ninguém sabe lhe dizer a quantidade exata de chuva que cai em um ano no mundo inteiro.


Na verdade é mais correto dizer  previsão acurada, dentro de certa margem de erro adequada.  Pois com uma margem de erro suficientemente grande até o senso comum pode fazer afirmações verificáveis.



Offline Buckaroo Banzai

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #121 Online: 10 de Agosto de 2016, 23:45:27 »
Quanto difere do desemprego previsto? Ou você não tem esse dado, está só afirmando vaziamente que "preveriam" ser muito mais alto do que é?


Preveriam, os seguidores do Mises ?

"Previsão" de quem quer que tenha se dado ao trabalho de tentar estimar qual seria uma faixa real de valores da mão de obra mais barata, e o quanto o aumento desse custo imposto por lei impacta na demanda.


Citar
Na verdade os seguidores comuns do Mises  tem um linguajar vago.  Eles fazem afirmações genéricas e imprecisas, e  correm na hora de quantificar de forma rigorosa.   

Eu não entendo seu enfoque nos "seguidores de Mises", isso não é invenção deles. E nem algo específico a SM e emprego/custos de produção e produção, é apenas oferta e demanda. Encareça algo, e as pessoas tendem a comprar menos.


Faço a observação de que eu não estou advogando um controle generalizado de preços por parte do governo.   Eu apenas coloquei em questão a crença de que  o estabelecimento de um SM (qualquer) aumenta o nível de desemprego geral na economia. Somente isso que realmente coloquei em questão.

Isso é como dizer, "eu não acho que o governo deva decretar preços mais altos para gás, sapatos, cadeiras, mesas, etc; apenas questiono a crença de que se o governo decretar um preço mais alto para meias especificamente, as pessoas comprarão menos meias".

Offline MarceliNNNN

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #122 Online: 11 de Agosto de 2016, 00:00:12 »
Por mais que Economia tenha cálculos matemáticos, ainda sim não deixa de ser uma matéria de humanas. O que o JJ está pedindo é quase impossível de provar matematicamente com esse rigor científico.
« Última modificação: 11 de Agosto de 2016, 00:02:23 por MarceliNNNN »

Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #123 Online: 11 de Agosto de 2016, 07:47:09 »
Por mais que Economia tenha cálculos matemáticos, ainda sim não deixa de ser uma matéria de humanas. O que o JJ está pedindo é quase impossível de provar matematicamente com esse rigor científico.


Você está afirmando então que não é possível demonstrar  de forma científica a afirmação anteriormente solicitada ?

Então tudo que se tem é  um senso comum ?   Uma crença  vaga ? Uma crença não falsificável ?  Uma crença para qual sempre se pode arrumar uma hipótese  ad hoc  conveniente  ?







Offline JJ

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Re:Biografia: Murray N. Rothbard
« Resposta #124 Online: 11 de Agosto de 2016, 09:03:47 »
A) Se diminuir em 150,00 o SM do Brasil:

1a) Quantos empregos serão criados por causa disso? Nenhum ?  1 ?   500 ?   1000 ?   10000 ?  50000 ? 100000 ? 1000000 ?  (+ - margem de erro adequada)

A partir disso teremos os dados concretos necessários para escrevermos um bom artigo científico, que comprove o fenômeno,  ou só teremos mais achismo ?


2a) Pessoas irão perder renda, e vão consumir menos,  então quantos empregos serão perdidos em virtude do menor consumo ?
Nenhum ?  Nenhum ?  1 ?   500 ?   1000 ?   10000 ?  50000 ? 100000 ? 1000000 ?  (+ - margem de erro adequada)



B) Se diminuir em 250,00 o SM do Brasil:

1b) Quantos empregos serão criados por causa disso? Nenhum ?  1 ?   500 ?   1000 ?   10000 ?  50000 ? 100000 ? 1000000 ?  (+ - margem de erro adequada)

A partir disso teremos os dados concretos necessários para escrevermos um bom artigo científico, que comprove o fenômeno,  ou só teremos mais achismo ?


2b) Pessoas irão perder renda, e vão consumir menos,  então quantos empregos serão perdidos em virtude do menor consumo ?
Nenhum ?  1 ?   500 ?   1000 ?   10000 ?  50000 ? 100000 ? 1000000 ?  (+ - margem de erro adequada)


« Última modificação: 11 de Agosto de 2016, 09:17:50 por JJ »

 

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