Então pode trazer do mundo todo de preferência, e não apenas de alguns países escolhidos de forma a parecer que casa com a ideia.
E melhor ainda será se trouxer estudos sérios publicados em jornais científicos respeitáveis, e não apenas em sites cujas propostas são espalhar algumas ideologias políticas.
Ok, peguei os dados do seguinte artigo, que você pode clicar e ver.
http://mercadopopular.org/2015/01/o-salario-minimo-ajuda-mesmo-o-trabalhador-como-funciona-fora-brasil/Os países selecionados para ambos os lados são aqueles com uma economia organizada.
Exemplos de países em cada lado da discussão:
Países que adotam SM: Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, França, Espanha e Portugal.
Países que não adotam o SM: Áustria, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Suíça.
Um estudo realizado pelo Cato Institute com países europeus que adotam e outros que não adotam o SM mostrou que o desemprego nos países que adotam o SM é consideravelmente mais elevado que nos países que não o adotam.
Na União Europeia:
O desemprego em países que adotam o SM chegou a quase 12% (vermelho) em 2012, contrastando com os 8% dos países que não adotam o SM (azul)*.
O Caso dos Estados UnidosEssa pergunta foi feita indiretamente pelo Congressional Budget Office (CBO), comissão de orçamento do Congresso americano, para o presidente Obama em 2014. O salário mínimo nos Estados Unidos está congelado há quase 6 anos, desde 2009, em U$7,25. Com o cenário de recuperação econômica, elevação do emprego e da renda, o presidente Barack Obama enviou no início de 2014, uma proposta ao Congresso de elevação do SM para U$10,10.
Segundo a CBO – comissão técnica apartidária – o aumento do SM para os valores propostos pelo presidente Obama, ajudariam a elevar a renda e tirar da linha de pobreza mais de 16 milhões de americanos. Por outro lado, poderia acabar com 500.000 postos de trabalho. Valeria a pena elevar a renda de 16 milhões retirando a renda de outros 500.000?
O Caso da Alemanha A Alemanha adotou o SM somente em 2015.
A Alemanha é a grande referência da economia europeia desde a crise de 2008. Enquanto países como Portugal, Grécia e Espanha agonizavam, a economia alemã dava sinais de solidez e apresentava crescimento.
Apesar da Chanceler alemã, Angela Merkel, ter se posicionado contrária à adoção do salário mínimo, e do partido dela, o CDU, ter a maior quantidade de cadeiras no parlamento, uma coligação com os sociais democratas resultou em um acordo pela aprovação de um SM, o qual entrou em vigor no dia primeiro deste ano(2015).
O Caso da SuíçaTambém em 2014, os suíços, em plebiscito, foram às urnas para votar uma proposta de criação de um salário mínimo no país. E não era qualquer salário mínimo, mas um de R$10.000 por mês. Seria o maior salário mínimo do mundo. Nada mal, não?
Contudo, 67% disse “não” e a proposta foi rejeitada.
Um dado interessante é que apenas 9% dos suíços recebem menos que essa quantia.
Você deveria estar se perguntando, se não há salário mínimo na Suíça, por que os salários são tão altos e apenas 9% recebe menos de R$10.000? A resposta será dada a seguir.
O Caso NórdicoDinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, assim como a Suíça, não tem um salário mínimo e mesmo assim ostentam algumas das maiores médias salariais do mundo. Por que? Qual o segredo?
Nos países nórdicos, como não há SM, cabe aos sindicatos negociarem com os empregadores e ambas as partes, patrões e funcionários, se entenderem e firmarem um acordo, sem a força de uma lei agindo para beneficiar uma das partes. No Brasil, em geral, os sindicatos fazem lobby em Brasília para conseguir algum novo “direito” trabalhista, isso quando não são simplesmente aparelhados por algum partido político e se tornam apenas um braço para agir em anos eleitorais.[...]
Parte da conclusão:
[...]O debate sobre a existência, o tamanho e a função do salário mínimo é essencial e está muito vivo em países que o adotam (Estados Unidos e Alemanha), como em países que não o adotam (Suíça e Áustria), ele precisa ser ressuscitado no Brasil, sob pena de continuarmos no consenso demagógico em que a oposição sempre brinca de irresponsável, pedindo reajustes populistas para sair bem na foto, enquanto milhões de pessoas são prejudicadas e jogadas na informalidade.
O salário mínimo é o exemplo perfeito de política defendida por pessoas bem intencionadas, mas que pode gerar o efeito oposto do pretendido por seus defensores.[...]
O resto do artigo, que eu recomendo e é só clicar no link fala sobre o caso do Brasil,abra e leia. Mas a fim de análise, esses foram os melhores dados que encontrei comparativos de economias fortes que falam sobre o assunto.