É o que eu vejo também mas sabe como é, a idolatria cega.
Já são dois posts seguidos com o discurso "você é fanático" e zero justificativa argumentativa. Coisa de fanático.
OOh se sou. Sou eu mesmo que estou tentando dar nó em pingo dagua pra justificar as falhas de um juiz que tem pretensões politicas e não tá nem ai pra minha vida.
Não ha o que justificar na conduta dele. Ta na lei. Juiz nao deve aconselhar Nenhuma das partes. Ponto
Se o que Moro fez foi ilegal, então teria que se defender a anulação da maioria dos processos judiciais no Brasil, coisa que não vejo os detratores de Moro fazerem.
Como o jurista Modesto Carvalhosa já mostrou num artigo a revista Crusoé, é uma peculiaridade do sistema jurídico brasileiro o juiz instrutor ser o juiz que julga. Não é como na França ou na Itália, em que o juiz que julga o processo é diferente do juiz que instrui o processo. Isso não foi inventado por Moro e nem pelos procuradores da Lava Jato. O Estado acusador na figura do juiz e o Estado acusador na figura do procurador têm uma diferenciação, mas eles estão intrinsecamente ligados. O aconselhamento do juiz a uma das partes pode ser causa de nulidade, mas a definição do que seja aconselhamento fica por conta da interpretação de cada jurista. Há normas que permitem que se entenda que as partes podem conversar com os juízes separadamente.