Ah, você acha "furadinha" minha conjectura? Bom, mas você mesmo constatou que só os americanos fizeram mais de mil testes. Só essa realidade já fura completamente o seu chute de que não seria preciso
testes para responder quesõtes como a que eu formulei ( e outras ) pois já se teriam respostas e modelos.
Mais de 1000 testes depois, você acha que foi só para gastar o dinheiro público contaminando a
biosfera? Bom, indiferentemente ao que você acha das minhas conjecturas, quem realmente desenvolve armas nucleares e entende disso parece desconhecer que testes seriam desnecessários. E você teve 70 anos para avisar hein... teriam economizado um bocado de dinheiro do contribuinte.
E sim, tenho certeza que todos estes testes foram controlados. Mas na situação muito particular de incinerar uma cidade inteira com a maior parte dos seus habitantes, só houve estas duas oportunidades. E nestas circunstâncias específicas, o controle que se pode ter é o de se aferir acuradamente o poder de destruição. Em uma cidade já destruída, para aferir esse aspecto em particular, teria sido um experimento não controlado. Por definição. Por outro lado, a única maneira de se fazer um experimento controlado para esse aspecto específico, é bombardeando uma cidade intacta em um território inimigo em meio a uma guerra. Sacou? Ou você sugere que fizessem bombardeando Detroit e Chigaco?
Mais a mais, caro pehojof, suas conjecturas leigas pouco importam. Entenda que a despeito de suas suposições equivocadas, os dois alvos foram escolhidos tendo como prioridade o objetivo justamente desse teste específico.
Isso é fato documentado! Você acha que entende tudo sobre bombas e só não entende que quem realmente entende e constrói bombas não entende o que você acha que entende.
Sua alegação de que militares com sanha assassina não iriam "destruir o que já estava destruído" se esquece que o Japão estava ainda repleto de alvos militares e industriais, como mostrou o vídeo acima: a produção de armas estava no pico, tinham mais aviões que pilotos e contavam ainda com 5 milhões de tropas. E mesmo assim todos estes alvos foram preteridos por duas cidadezinhas sem importância, tão sem importância estratégica que já corria o mês de agosto de 45 e ainda não tinha sido jogada nem uma mísero bombinha sobre elas. O que elas tinham de especial? Essa agora até você já pode responder.
Mas eu te envio a minha demonstração científica assim que receber a sua provando que cientificamente tem tanto ou mais valor PARA responder questões como "
o que vai exatamente acontecer às próximas 5 gerações de descendentes de sobreviventes diretamente atingidos por um ataque nuclear" tem o mesmo peso de evidência bombardear 100 mil pessoas em uma cidade, ou detonar bombas no deserto.
E daí? Se fossem pelos menos umas dezenas delas, concentradas e distribuídas, você teria mais plausibilidade para sua "hipótese". Mas essa de "ai meu Deus, que oportunidade, não podemos perder, vamos correr explodir mais uma que vai chover dados para nossos modelos e cálculos, aquela uminha que nós explodimos não serve para nada..."
Sim, se eles tivessem dezenas, né? Mas os americanos só tinham duas. E jogaram as duas.
Porque plausível mesmo é sua hipótese que Truman e MacCarthur ainda não tinham saciado suas sedes de sangue e barbárie ... mas com mais uma bombazinha... ah, deixa vai... só mais umazinha...
Caro pehojof, como se fosse preciso, eu vou te explicar porque isso sim, é nonsense.
Você não se dá conta que os psicopatas que gerem esse mundo, alcançando por essa condição os mais altos poleiros do poder econômico e do poder político, são homens frios e indiferentes, mas não sabotam seu próprio poder exercendo por prazer doentio uma maldade indiscriminada.
Não, é muito pior: porque a maldade que governa esse mundo é calculista e pragmática. Por isso mesmo um inexorável flagelo perene.
Se o mundo tivesse a sorte de ter apenas líderes com essa qualidade sádica e irracional de psicopatia que lhe afeta, então Truman não teria encerrado a guerra em agosto com as bombas. Teriam exercido muito mais amplamente essa vingança prolongando a guerra e matando não centenas de milhares, mas milhões, dezenas de milhões... e não precisariam para isso desembarcar um único soldado no arquipélago japonês. Não percebes a contradição? No momento em que estavam finalmente em posição de impor ao inimigo um castigo devastador, a um mínimo custo, encerram o conflito causando ao Japão apenas uma pequena fração do que teria sido o número de vítimas caso prosseguisse a campanha de bombardeios convencionais.
Só se não fossem os psicopatas indiferentes que são, teriam continuado essa vingança indiscriminada com a irracionalidade da maldade pura.
Mas em vez disso, agiram calculadamente como pessoas inteligentes, com crueldade mas sem um pingo de sadismo, e logo depois das bombas despejaram rios de dinheiro para reconstruir o país. Fizeram reforma agrária na marra, reforma trabalhista, criaram as bases para uma democracia moderna, aposentaram as velhas oligarquias parasitas do setor agrário e militar e por isso, e por tanto mais, o japonês é o único povo no mundo que ama os americanos.
Mas porque são ingênuos como você.
Não fizeram nada por serem bonzinhos. Nâo!, fizeram porque são cruéis. E cruel é uma palavra que tem uma raiz diferente de perverso. Cruel vem de cru. Que nesse sentido significa abúlico, indiferente. Fizeram o que era necessário para transformar o Japão numa fortaleza contra o marxismo no extremo oriente, estabelecendo as bases sólidas para a prosperidade capitalista. Reergueram o país sem um pingo de rancor, de ressentimento, instintos primitivos só observados em espécimes proletários. Vitoriosos não agiram como você supõe que se portem guerreiros do mundo moderno com sede de vingança, mas sim com a generosidade calculada dos políticos e dos banqueiros. Você nem faz ideia... banqueiro não tem pátria, não tem bandeira. Não havia porque ressentimento ou vingança, sua percepção das dinâmicas que envolvem conflitos geo-políticos parecem forjadas nos filmes de Rambo.
Ódio de quê? Por quê? No fim das contas, os que decidem, direta ou indiretamente, onde, quando e quantas bombas serão lançadas, se importava tanto com a vida de soldados e civis americanos quanto com a vida de japoneses.
É tudo como em um jogo de WAR... pra quem lança os dados, soldados, pessoas, idosos, mulheres, crianças... são apenas pecinhas sobre o tabuleiro. Você não tem amor por suas pecinhas azuis e nem odeia as pecinhas vermelhas.
Apenas joga com elas.