"...para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política.”
Ora, para que Lula e os outros do FSP precisariam de conversações secretas que não parecessem envolver decisões estratégicas de grande alcance se não fosse justamente para ESCONDER algo que envolve decisões estratégicas de grande alcance?
Secretas? Onde?
Por que ele admitiu abertamente isso, se seria a mais imbecil confissão de conspiração, em sua interpretação?
O que houve de criminoso nos encontros/discussões dos "amigos da Venezuela" e a OEA?
Seria possível alguém objetivar uma reunião entre "países amigos" para resolver a situação, sem que isso configurasse uma conspiração criminosa?
Seria possível frasear sobre isso sem "confessar" uma conspiração criminosa?
E já estava claro as pretensões criminosas da turma de Lula, já que existiam documentos oficiais mostrando pretensões criminosas.
Pode bem ser, mas isso não significa que a interpretação de confissão aberta de estar realizando conspirações criminosas secretas está correta.
Em documentos oficiais, a própria FARC disse explicitamente que o FSP salvou o movimento comunista internacional, sendo que ela mesma foi uma participante do Foro.
Fazê-lo não é necessariamente criminoso, e creio que também não necessariamente a presença de representante(s) das FARC.
E as declarações de solidariedade mútua de partidos legais a organizações criminosas nas atas do FSP foram respaldadas com ações políticas que beneficiaram membros da FARC, como eu já mostrei nos três links (eu usei Android para acessar o blog da Veja e eu não sou assinante).
Então o grande perigo do FSP é que é um espaço aberto para comunistas trocarem elogios e afagos? É isso que se sabe que objetivamente veio especificamente de lá, apenas, em contraste a acordos entre os membros independentemente da existência de eventos públicos em que eles se reunissem.
Observando todo o contexto, foi óbvio que estava subentendido as pretensões de Lula e dos outros quando ele fez a famosa confissão acerca do Foro de São Paulo em 2005. Apenas energúmenos chamam de "teoria da conspiração" algum fato de grande impacto somente porque ele não foi alardeado no Jornal Nacional ou no restante da Grande Mídia.
Novamente, chamar isso de "confissão" é como chamar de "confissão" qualquer coisa "neoliberal" que parta do FMI ou do Fórum Econômico Mundial. Não tem nada de criminoso sendo "confessado", só nas teorias da conspiração, que são, de fato, paranóia sem evidência. Defensores de qualquer teoria da conspiração tentarão desqualificar aqueles que apontam a completa ausência de evidência, como é montada apenas em livre-associações e interpretações míopes.