Autor Tópico: A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade  (Lida 42992 vezes)

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Offline Peter Joseph

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #850 Online: 22 de Junho de 2018, 16:35:12 »
Sobre o aumento da dívida geral + aumento dos juros do FED + empresas zumbis + queda da taxa de lucro + guerra comercial = boomm, do qual estive falando anteriormente que pode ocorrer no primeiro semestre de 2019...

EUA: a armadilha da dívida conduz à espiral da morte
por F. William Engdahl


Primeiramente, alguns antecedentes básicos. Quando o presidente Nixon, por conselho de Paul Volcker, então secretário do Tesouro, anunciou em 15 de Agosto de 1971 o fim unilateral do sistema ouro-dólar de Bretton Woods, para substituí-lo por um dólar flutuante, economistas de Washington e banqueiros da Wall Street perceberam que o papel único do US dólar como divisa de reserva principal mantida por todos os bancos centrais e a divisa para o comércio mundial, especialmente petróleo, dava-lhes algo que parecia ser uma prenda do paraíso monetário.

Enquanto o mundo precisasse de US dólares, Washington podia incorrer em défices governamentais infindáveis. Bancos centrais estrangeiros, especialmente o Banco do Japão na década de 1980 e, desde a viragem do século, o Banco Popular da China, teriam pouca opção senão reinvestir seu excedente comercial ganho em dólares em títulos do Tesouro dos EUA com juros e classificação AAA. Este perverso sistema dólar permitiu a Washington financiar suas guerras em lugares distantes como o Afeganistão ou Iraque com o dinheiro de outros povos. Durante a administração de George W. Bush, quando o défice orçamental de Washington excedia anualmente um milhão de milhões (trillion) de dólares, o vice-presidente Dick Cheney brincou cinicamente: "a dívida não importa; Reagan provou isso". Até certo ponto, assim parecia. Agora estamos a ficar perigosamente próximos daquele "ponto" em que a dívida importa.

Ascensão da dívida federal

Falando na generalidade, há três grandes divisões da dívida medida na economia dos EUA. A dívida federal de Washington, a dívida corporativa e a dívida privada familiar. Hoje, devido em grande parte a dez anos de taxas de juro historicamente baixas a seguir à maior crise financeira da história – a crise sub-prime de 2007-2008 que se tornou uma crise sistémica global depois de Setembro de 2008 – todos os três sectores contraíram empréstimos contraíram empréstimos como se não houvesse amanhã devido às taxas de juro quase zero do Federal Reserve e às suas várias Facilidades Quatitativas (Quantitative Easings). Nada de tão radical pode perdurar para sempre.

Desde que irrompeu a crise financeira em 2008 a dívida federal dos EUA mais do que duplicou, de US$10 milhões de milhões para mais de US$21 milhões de milhões hoje. Mas estas condições foram tornadas manejáveis por uma política de emergência do Federal Reserve que tratou da crise financeira e bancária através da compra anual de quase US$500 mil milhões daquela dívida. Grande parte do remanescente foi comprada pela China, Japão e mesmo a Rússia e Arábia Saudita. Além disso os níveis de dívida foram restringidos pelos tectos bipartidários de gastos estabelecidos no Budget Control Act de 2011 que mantiveram défices recentes parcialmente sob controle.

Agora as condições da futura dívida federal e do crescimento do défice estão pré-programadas para crise sistémica ao longo dos próximos vários anos.

O desastre do "Trumponomics"

A teoria económica do Trump Tax Cuts Act de 2017, assinado em Dezembro, corta dramaticamente certos impostos sobre corporações de negócios de 35% para 21%, mas não compensou isso com aumentos de receitas alhures. A promessa é de que impostos menores incitarão o crescimento económico. Trata-se de um mito sob as presentes condições económicas e o fardo sobre o público em geral e privado torna-se mais pesado. Ao invés disso, a nova lei fiscal, assumindo condições económicas ideais, diminuirá as receitas expectáveis num total de US1 milhão de milhões ao longo dos próximos 10 anos . Se a economia entrar em recessão severa, o que é altamente provável, as receitas fiscais afundarão e os défices explodirão ainda mais.

Assim, o que o novo corte fiscal de Trump fará é aumentar dramaticamente a dimensão do défice orçamental anual dos EUA. O Congressional Budget Office estima que já no Ano Fiscal de 2019 o défice anual que deve ser financiado pela dívida atingirá US$1 milhão de milhões. Por sua vez o Treasury Borrowing Advisory Committee espera emissões de dívida governamental de US$955 mil milhões para o Ano Fiscal de 2018, a comparar com os US$519 mil milhões no Ano Fiscal de 2017. Assim, o défice nos Anos Fiscais de 2019 e 2020 excederá US$1 milhão de milhões. Em 2028, daqui a dez anos, sob suposições económicas moderadas, a dimensão da dívida federal dos EUA ascenderá a um montante insustentável de US$34 milhões de milhões, a comparar com os US$21 milhões de milhões actuais, e o défice em 2028 excederá os US$1,5 milhão de milhões. E só neste ano de 2018, com taxas de juro historicamente baixas, o custo dos juros só sobre o total da dívida federal atingirá os US$500 mil milhões.

Tomadores de empréstimos zumbis ... bombas relógio

Agora, após quase uma década de sem precedentes baixas de juro para o salvamento externo (bail out) da Wall Street e para criar nova inflação de activos em acções, títulos e habitação, o Fed está nas etapas iniciais daquilo que alguns chamam Endurecimento Quantitativo (Quantitative Tightening, QT). As taxas de juro estão a subir e assim foi durante o ano passado, até agora muito gradualmente pois o Fed está a ser cauteloso. Contudo, o Fed continua a elevar as taxas e agora os Fundos do Fed posicionam-se nos 1,75% depois de há aproximadamente dez anos estarem efectivamente em zero. Se eles travassem agora isto assinalaria um pânico de mercado que o Fed sabe que seria muito pior do que diz.

Porque nunca na sua história o Federal Reserve entregou-se a um tal experimento monetário com taxas de juro tão baixas por tanto tempo, os efeitos da reversão também estão em vias de serem sem precedentes. No início da crise financeira de 2008 as taxas do Fed estavam em torno dos 5%. Isso é o que o Fed está a pretender para retornar ao "normal". Contudo, com a subida das taxas de juro, o sector mais do crédito, o assim chamado non-investment grade ou "junk bonds" enfrenta incumprimentos estilo dominó.

A Classificação de Crédito da Moody's acaba de emitir uma advertência de que, excepto por alguma espécie de milagre, quando as taxas de juro dos EUA sobem, e estão a subir, até 22% das corporações estado-unidenses que estão a ser mantidas vivas através da contracção de empréstimo a taxas historicamente baixas, não só no petróleo de xisto (shale oil) mas também na construção e nos serviços público, as chamadas corporações "zumbi", enfrentarão uma avalanche de incumprimentos em massa da sua dívida. O Moody's escreve que, "baixas taxas de juros e o apetite do investidor por rendimentos (yields) pressionaram companhias a emitir montanhas de dívida que apresentam níveis de protecção comparativamente baixos para investidores". O relatório da Moody's prossegue declarando alguns números alarmantes: desde 2009, o nível das companhias globais não-financeiras classificadas como lixo ascendeu 58%, o que representa US$3,7 milhões de milhões em dívida pendente, o mais alto nível de sempre. Cerca de 40%, ou US$2 milhões de milhões, são classificadas como B1 ou mais baixo. Desde 2009, a dívida corporativa dos EUA aumentou 49%, atingindo um recorde total de US$8,8 milhões de milhões. Grande parte daquela dívida foi utilizada para financiar recompras de acções pelas companhias a fim de promoverem o seu preço em bolsa, a razão principal para a sem precedente bolha de mercado das acções na Wall Street.

No total, 75% do gasto federal é economicamente não produtivo, incluindo os militares, o serviço da dívida, a segurança social. Ao contrário da Grande Depressão durante os anos 1930, quando os níveis da dívida federal eram quase nulos, hoje a dívida é de 105% do PIB e está em ascensão. O gasto na infraestrutura económica nacional, incluindo o Tennessee Valley Authority e uma rede de barragens e outras infraestruturas construídas pelo governo federal, resultou no grande boom económico da década de 1950. Mas gastar US$1,5 milhão de milhões num disfuncional programa do jacto F-35 para todas as finalidades não fará isso.

Nesta situação precária Washington está a fazer o melhor que pode para hostilizar os próprios países de que precisa para financiar estes défices e comprar a dívida dos EUA – China, Rússia e mesmo Japão. Quando investidores financeiros pedirem mais juros para investir em dívida dos EUA, as taxas mais altas dispararão a avalanche de incumprimentos adverte a Moody's. Isto é o pano de fundo real das perigosas acções de política externa dos EUA no período recente. Ninguém em Washington parece preocupar-se e isso é o facto alarmante.
01/Junho/2018
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Offline JJ

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #851 Online: 22 de Junho de 2018, 20:09:46 »
"sabemos que humanos tendem a fazer isso e aquilo outro; a fim de tentarmos promover a isso e coibir aquilo outro, podemos fazer coisas como XYZ, para aumentar as chances de fazerem isso, e ABC, para tentar coibir, reduzir as chances, não eliminar em absoluto as chances de fazerem aquilo outro, porém reduzindo as chances e conseqüentemente os danos apesar da imperfeição inerente ao empreendimento de tentar controlar humanos em um ambiente não absolutamente totalitário."

Ufa, finalmente!  :lol:

O que me estranha é você achar que o que está em negrito no seu comentário não pode ser considerado leis e regras dentro de um sistema científico como o proposto aqui. Além disso, você tende a relacionar estas leis/regras científicas com leis/regras legislativas convencionais. O que eu proponho está muito mais para um protocolo científico a ser seguido do que para palavreado jurídico/legislativo. Pra entender melhor, voltemos ao exemplo da bomba atômica, imagine quantas páginas de regras técnicas são necessárias para descrever exatamente como se construir uma bomba eficiente, agora pense nos vários e vários volumes necessários para se descrever como criar um sistema socioeconômico eficiente. E sabe o que é pior? Fazemos projetos Manhattan, despejando muito recursos e mentes brilhantes neles, para construir coisas altamente destrutivas como a bomba atômica, mas não fazemos projetos do tipo para criar sociedades eficientes de fato. A humanidade está doente.

Puxa, como é que esse tempo todo eu não vi que a "proposta" é a velha e má eugenia (com a "novidade" de ser "puramente comportamental")?... Talvez porque eu não seria capaz de imaginar que alguém reproporia isso no mundo...! :(



Leis  são  tentativas de modelar comportamentos.  Por acaso você é contra a existência de qualquer lei ?


E sistemas educacionais também são sistemas para modelagens de comportamentos. Por acaso você é contra a existência de qualquer lei sistemas educacional ?

Leis para modelar comportamentos é da sua religião, não da minha. :no:


Precisa dar um exemplo, então a gente dá um exemplo (ou até mais de um):


Uma lei de trânsito que prevê punição para quem ultrapassar  110 Km/ h  numa rodovia  federal (ou estadual)  tem como objetivo primordial:


1) Arrecadar mais dinheiro para o governo federal ou estadual;


2) Fazer com que as pessoas tenham   o   comportamento    de   dirigir  no máximo a 110 km/h (de modo a diminuir os acidentes causados por excesso de velocidade).



 :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?:





Offline pehojof

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #852 Online: 22 de Junho de 2018, 20:22:38 »
"sabemos que humanos tendem a fazer isso e aquilo outro; a fim de tentarmos promover a isso e coibir aquilo outro, podemos fazer coisas como XYZ, para aumentar as chances de fazerem isso, e ABC, para tentar coibir, reduzir as chances, não eliminar em absoluto as chances de fazerem aquilo outro, porém reduzindo as chances e conseqüentemente os danos apesar da imperfeição inerente ao empreendimento de tentar controlar humanos em um ambiente não absolutamente totalitário."

Ufa, finalmente!  :lol:

O que me estranha é você achar que o que está em negrito no seu comentário não pode ser considerado leis e regras dentro de um sistema científico como o proposto aqui. Além disso, você tende a relacionar estas leis/regras científicas com leis/regras legislativas convencionais. O que eu proponho está muito mais para um protocolo científico a ser seguido do que para palavreado jurídico/legislativo. Pra entender melhor, voltemos ao exemplo da bomba atômica, imagine quantas páginas de regras técnicas são necessárias para descrever exatamente como se construir uma bomba eficiente, agora pense nos vários e vários volumes necessários para se descrever como criar um sistema socioeconômico eficiente. E sabe o que é pior? Fazemos projetos Manhattan, despejando muito recursos e mentes brilhantes neles, para construir coisas altamente destrutivas como a bomba atômica, mas não fazemos projetos do tipo para criar sociedades eficientes de fato. A humanidade está doente.

Puxa, como é que esse tempo todo eu não vi que a "proposta" é a velha e má eugenia (com a "novidade" de ser "puramente comportamental")?... Talvez porque eu não seria capaz de imaginar que alguém reproporia isso no mundo...! :(



Leis  são  tentativas de modelar comportamentos.  Por acaso você é contra a existência de qualquer lei ?


E sistemas educacionais também são sistemas para modelagens de comportamentos. Por acaso você é contra a existência de qualquer lei sistemas educacional ?

Leis para modelar comportamentos é da sua religião, não da minha. :no:


Precisa dar um exemplo, então a gente dá um exemplo (ou até mais de um):


Uma lei de trânsito que prevê punição para quem ultrapassar  110 Km/ h  numa rodovia  federal (ou estadual)  tem como objetivo primordial:


1) Arrecadar mais dinheiro para o governo federal ou estadual;


2) Fazer com que as pessoas tenham   o   comportamento    de   dirigir  no máximo a 110 km/h (de modo a diminuir os acidentes causados por excesso de velocidade).



 :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?:

 :biglol: Aí você tá me forçando a fazer a piada de que no Brasil, sem dúvida é a primeira opção! :histeria:

Mas falando seriamente, se "modelar comportamento" no entendimento de vocês é colocar um cabresto num infrator, tudo bem, concordo com vocês que funciona em alguma medida, sabendo-se o que acontece quando se tira o cabresto. Mas se estamos falando de mudar realmente o indivíduo para torná-lo aquele alguém que não precisaria de lei para fazer o que é produtivo, cooperativo e civilizado normalmente por sua própria iniciativa e índole, aí você terá que mostrar mais "serviço" que isso. :ok:
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Offline JJ

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #853 Online: 22 de Junho de 2018, 20:28:30 »


Modelar comportamentos de pessoas é simplesmente  fazer com que pessoas  adquiram e tenham determinados comportamentos.  E  no caso do Estado  esta modelagem é feita pelo sistema de leis (e também pelo sistema estatal de educação, que no final das contas também está inserido no sistema de leis).






Offline pehojof

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #854 Online: 23 de Junho de 2018, 00:30:15 »


Modelar comportamentos de pessoas é simplesmente  fazer com que pessoas  adquiram e tenham determinados comportamentos.  E  no caso do Estado  esta modelagem é feita pelo sistema de leis (e também pelo sistema estatal de educação, que no final das contas também está inserido no sistema de leis).

É modelar ou impor comportamentos?

É adquirir e ter, e passar a ser delas mesmas o comportamento, de modo que se a lei for revogada, elas não cometerão mais aqueles atos, ou é constranger por ameaça de punição?

O resto já passamos por isso e você não apresentou nada de refutação além de repetir essas mesmas puras afirmações. :ok:
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Offline Peter Joseph

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #855 Online: 03 de Julho de 2018, 15:46:24 »
Ótima análise da crise:

Por quanto tempo o banco central dos EUA poderá adiar o inevitável?

https://www.resistir.info/financas/roberts_26jun18.html
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Offline Geotecton

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #856 Online: 03 de Julho de 2018, 16:18:06 »
Ótima análise da crise:

Por quanto tempo o banco central dos EUA poderá adiar o inevitável?

https://www.resistir.info/financas/roberts_26jun18.html

Concordo com quase tudo.

A diferença é que eu acho que o EUA conseguiria resolver o problema em duas décadas, sem deixar, é claro, de ter que "pagar um preço" por isto, que seria a diminuição da sua importância relativa.
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Offline JJ

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #857 Online: 04 de Julho de 2018, 09:11:24 »


Modelar comportamentos de pessoas é simplesmente  fazer com que pessoas  adquiram e tenham determinados comportamentos.  E  no caso do Estado  esta modelagem é feita pelo sistema de leis (e também pelo sistema estatal de educação, que no final das contas também está inserido no sistema de leis).

É modelar ou impor comportamentos?

É adquirir e ter, e passar a ser delas mesmas o comportamento, de modo que se a lei for revogada, elas não cometerão mais aqueles atos, ou é constranger por ameaça de punição?



O sentido no qual eu utilizei é o de simplesmente fazer com que  a  maioria das pessoas  comportem-se de determinada maneira.

Por exemplo,   digamos que haja uma norma de trânsito que preveja punição para quem estacionar uma moto na calçada (multa e guinchamento da moto). Se, a maioria das pessoas (numa cidade com 250.000 ou mais habitantes), que dirijam moto,  não estacionarem a moto na calçada, então terá havido sucesso na modelagem deste comportamento de não estacionar uma moto na calçada, nesta cidade.

Não é necessário que haja interiorização dessa norma para que se configure o sucesso na modelagem deste comportamento.
« Última modificação: 04 de Julho de 2018, 09:14:22 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #858 Online: 04 de Julho de 2018, 12:41:30 »

O sentido no qual eu utilizei é o de simplesmente fazer com que  a  maioria das pessoas  comportem-se de determinada maneira.

Por exemplo,   digamos que haja uma norma de trânsito que preveja punição para quem estacionar uma moto na calçada (multa e guinchamento da moto). Se, a maioria das pessoas (numa cidade com 250.000 ou mais habitantes), que dirijam moto,  não estacionarem a moto na calçada, então terá havido sucesso na modelagem deste comportamento de não estacionar uma moto na calçada, nesta cidade.

Não é necessário que haja interiorização dessa norma para que se configure o sucesso na modelagem deste comportamento.

Leis artificiais, refutadas pelo peter-josephianismo:

E qual a sua " utopia" ? Imagino que seja criar sistemas de caça e punição dos "malvados de nascença" da sociedade, ignorando as causas raízes que os produzem... sinto informar que isto não tem dado muito certo nos últimos séculos pelo menos. EUA que o diga, com o maior nível de encarceramento do mundo e a China que mata corruptos, mesmo assim sendo enormes produtores de corrupção mundial. Amigo, leis humanas artificiais não podem anular leis naturais materiais (acorde do seu idealismo!) Quem sabe a sua utopia também envolva a "solução" do Arcanjo: termos uma história e cultura quase idêntica a de países nórdicos minúsculos"  :histeria: "Facinho"  :biglol:

No zeitgeistianismo as coisas devem se dar de modo fundamentalmente diferente dessas "leis humanas", algo que talvez só Peter Joseph saiba exatamente como se procederia.

Imagino também que as pessoas não fossem "estacionar motos", de qualquer forma, já que isso tem a sugestão implícita de transporte privado. Mesmo que as pessoas ainda andassem de moto, estas seriam robôs que ficam circulando e indo automaticamente para onde há necessidade (conforme previsto por AI e big data), fazendo auto-reparos e se reciclando quando eventualmente necessário, ainda que até mesmo a física por trás do desgaste de materiais possa ser uma farsa capitalista neoliberalopata.

Offline Peter Joseph

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #859 Online: 04 de Julho de 2018, 17:50:50 »
Sobre a necessidade de escassez para funcionamento do sistema e como os meios produtivos modernos tem pressionado contra isto:

Citar
As relações burguesas de produção e de troca, o regime burguês de propriedade, a sociedade burguesa moderna, que criou gigantescos meios de produção e de troca, assemelha-se agora ao mágico que já não pode controlar as potências infernais que pôs em movimento. Há dezenas de anos que a história da indústria e do comércio não passa da história da revolta das forças produtivas modernas contra as modernas relações de produção e de propriedade que são a base de existência da burguesia e seu regime de dominação.

Basta mencionar as crises econômicas que, repetindo-se periodicamente, ameaçam cada vez mais a existência da sociedade burguesa. Cada crise destrói regularmente não só uma grande massa de produtos já fabricados, mas também uma grande parte das próprias forças produtivas já desenvolvidas. Explode uma epidemia social que, em qualquer outra época teria parecido um absurdo: a epidemia da superprodução. Subitamente, a sociedade vê-se reconduzida a um estado de barbárie momentânea; dir-se-ia que uma fome ou uma guerra de extermínio universal cortaram-lhe todos os meios de sobrevivência; a indústria e o comércio parecem aniquilados. E por quê? Porque a sociedade possui demasiada civilização, demasiados meios de sobrevivência, demasiada indústria, demasiado comércio. As forças produtivas de que dispõe não mais favorecem o desenvolvimento das relações de propriedade burguesa; pelo contrário, tomaram-se por demais poderosas para as instituições burguesas, que passam a entravá-las; e todas as vezes que as forças produtivas sociais se libertam desses entraves, precipitam na desordem a sociedade inteira e ameaçam a existência da propriedade burguesa. As instituições burguesas tornaram-se demasiadamente estreitas para conter as riquezas por elas criadas.

De que maneira consegue a burguesia superar essas crises? De um lado, pela destruição violenta de grande quantidade de forças produtivas; de outro lado, pela conquista de novos mercados e pela exploração mais intensa dos antigos. O que quer dizer isso? Que ela prepara crises mais gerais, mais profundas, e a diminuição dos meios de evitá-las.
 

http://criticadaeconomia.com.br/marx-globalizacao-e-miseria-da-filosofia/
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Offline Peter Joseph

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #860 Online: 04 de Julho de 2018, 18:04:45 »
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

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Offline JJ

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #861 Online: 06 de Julho de 2018, 16:00:30 »

O mundo já esqueceu as lições de 2008:


Um grande crash nas bolsas vem aí e vai ser muito pior


Alexandre Rodrigues

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Opinión

09/02/2018




QUATRO TRILHÕES DE DÓLARES sumiram das bolsas de valores no mundo todo na última segunda. A queda do Dow Jones foi a pior em seis anos. O índice que reúne as 100 principais empresas da bolsa de Londres não via números tão ruins em dez meses. Mesmo a resiliente Bovespa, que sobe até depois da nota de crédito do Brasil ser rebaixada, caiu 2,5%. Nesta quinta-feira, nova porrada, com quedas expressivas – chamadas de mini-crash – nas principais bolsas do mundo. Em apenas dois pregões, a prática se mostrou muito diferente do que foi dito no frio de Davos, duas semanas atrás, quando a elite financeira mundial proclamou 2018 o ano do otimismo. Os mercados deram um sinal de que não é bem assim.

 

A queda é um indicativo do que parece cada vez mais inevitável, estamos próximos de um crash nas bolsas mundiais, de proporções ainda não mensuráveis. Na terça-feira, analistas passaram o dia tentando entender o derretimento dos mercados com seus humores confusos e não parecem ter chegado a conclusão nenhuma.

 

Há pelo menos dois anos, não só os pessimistas de sempre, mas também os menos alarmistas como o gestor suíço Marc Faber e o americano Tom Forester, alertam que uma nova crise vem aí. Michael Burry, que adivinhou o estouro da bolha imobiliária americana em 2008 e é interpretado por Christian Bale no filme “A Grande Aposta”, é outro.

 

Como definir o que virá quando tudo virar de pernas pro ar? “Vai ser agonizante”, aposta Forester.

 

Questionado sobre o que acontecerá, o mega investidor Jim Rogers disse: “quando as coisas começam a ficar realmente ruins, as pessoas vão ligar e dizer: ‘Você deve me salvar. É civilização ocidental. Ele vai entrar em colapso’. E o banco central americano, formado por burocratas e políticos, dirá: ‘Bem, é melhor fazer alguma coisa’. E eles vão tentar, mas não vai funcionar dessa vez”.

 

Os profetas de bolhas

 

Há dois tipos de profetas das bolhas, os que, como um relógio quebrado, apostam o tempo todo que as coisas vão piorar e acertam de vez em quando e aqueles com menos previsões, mas um índice maior de acertos. Todos os nomes citados acima estão no segundo grupo, mas, para alegria de quem ganha dinheiro, os mercados evitam até agora armadilhas como a crise das bolsas chinesas de 2015-2016, mantendo a alta. O problema está em como isso vem se sustentando.

 

Desde a quebra do banco americano Lehman Brothers, em 2008, com todo o sistema em perigo, os governos de George W. Bush e Barack Obama e também de outros países injetaram 9 trilhões de dólares de dinheiro público na economia mundial, assumindo os riscos do sistema bancário enquanto os bancos centrais em toda parte jogavam as taxas de juros no chão. Deu certo – dinheiro barato e sem risco, como não? Os Estados Unidos saíram do coma em 2009. A recuperação foi lenta, mas chegou.

 

O mercado? O índice Dow Jones mais que dobrou. Nasdaq subiu 50% só nos últimos três anos. Quando a bolha imobiliária estourou, Netflix, Spotify, AirBnb e Uber (pode botar nesse grupo o Facebook) sequer existiam ou eram empresas das quais quase ninguém tinha ouvido falar, mas contaram com o dinheiro fácil e juros baixos para crescer. Alphabet (dona do Google), Apple, Microsoft e Amazon se tornaram as empresas mais valiosas da história.

 

Enquanto isso, os juros continuam baixos e notícias como o corte de impostos, aprovado em dezembro por Donald Trump, além de beneficiar os mais ricos, dobram a aposta do estímulo para as empresas. Nessa turma não tem ninguém defendendo disciplina. Em Davos, o FMI elogiou a renúncia fiscal, assim como o organizador do Fórum, Klaus Schwab, alegando que ela vai impulsionar a economia mundial. E não importa quanta bobagem Trump faça na Casa Branca ou diga no Twitter: as bolsas sobem forte desde sua posse.

 

Brasileiros conhecem bem essa situação.

 

As economias crescem e a alta das bolsas do mundo todo – a exemplo dos últimos PIBs da ex-presidente Dilma Rousseff – são sustentadas no dinheiro farto e numa taxa de juros ultra baixa, e não numa boa gestão. É como dopar um camundongo. É lógico que ele vai correr mais rápido, mas uma hora o coração explode. Mesmo assim, tudo o que políticos e investidores não querem é parar com o doping.

 

Sobe, desce, sobe, despenca

 

Então começam as instabilidades. Em 2006, eu era um dos milhares de pequenos investidores que surfavam com as poucas economias que tinham na bolha das commodities. A Bovespa não parava de subir. Lá pela metade do ano, começaram do nada uns pregões muito tensos e isso esmigalhava os nervos de todo mundo. Os fóruns de discussões enlouqueciam. Abundavam as teses, mas ninguém tinha respostas pra nada. Aí o frisson passava e parecia que tudo voltava ao normal, como foi o caso do começo dessa semana. A Bovespa recuperou na terça quase tudo o que perdeu na segunda.

 

Olhando para trás, foram os primeiros sinais de que algo que todo mundo tentava ignorar – uma bolha imobiliária nos Estados Unidos – não era brincadeira. Vinha nova alta, tudo era mais ou menos esquecido, então a próxima queda era mais forte. Quando ficou claro que a bolha estourou, o mundo inteiro estava em ponto de pânico.

 

É assim que funciona

 

Robert Schiller, professor da Universidade de Yale e ganhador do prêmio Nobel de Economia, estudou a “segunda-feira negra” de outubro de 1987, quando a bolsa americana caiu 20% em um dia. Milhares de questionários foram enviados a investidores dias depois do pânico perguntando a eles o que aconteceu.

 

Basicamente, como agora, a economia não passava confiança e se espalhou a certeza de que uma hora a bolsa ia cair. Na hora certa, todo mundo saiu correndo. Schiller acha que por enquanto a bolha é pequena, mas tem alertado sem parar que o risco se compara ao de 1929, quando a bolsa quebrou.

 

O problema de adivinhar quando uma bolha estoura é que – como a bolha de sabão – as financeiras nem sempre se comportam como deveriam. Mas nada nos impede de especular (é o que se faz nas bolsas, afinal). Os cálculos vão de uma queda de 18%, considerada normal, à previsão de que as ações vão perder metade ou mesmo 80% do valor. E há as catástrofes limítrofes do caos, como um crash igual ao da segunda-feira negra de Schiller até a quebra da bolsa como em 1929.

 

Não deve chegar a tanto, hoje o mercado é muito mais regulado. Mas, olhando o tamanho das quedas dessa semana, um recuo de 50% basta para evaporar mais de 40 trilhões de dólares e jogar o mundo inteiro no caos.

 

Por enquanto, apenas confetes

 

Em Davos, com uma ou outra voz discordante, não teve discurso para alertar que as economias estão indefesas. Enquanto se joga confete, as taxas de juros estão no chão e numa nova crise não haverá onde cortar. No caso do Brasil, em 2008, quando o efeito do estouro da bolha imobiliária chegou aqui, a dívida pública era de 53% do PIB. Lula entrou gastando e a crise recuou. Esse ano, chegará a quase 75% e subindo…

 

Aqui e lá fora os mercados sabem de tudo, mas jogam com o medo alheio. A explicação oficial é que os países ainda estão frágeis para se cortar os estímulos, e há certa razão nisso. Com os bancos centrais enfronhados nas economias, a hora de sair é uma aposta incerta. E, se algo der errado, a economia americana hoje tem no comando pessoas que ninguém sabe se são capazes para enfrentar crises.

 

Mas agora, pelo menos nos Estados Unidos, o mercado vê o Fed, o BC local, obrigado a agir. Pela primeira vez em dez anos os saláriosaumentaram. Boa notícia. Até pouco tempo a recuperação não tinha tocado na desigualdade americana. O país já vive o pleno emprego, fazendo as empresas precisarem pagar mais para contratar e permitindo que as pessoas possam ir para vagas melhores.

 

Com salários mais altos, mais dinheiro circula, o consumo aumenta e vem a inflação. O processo natural é aumentar a taxa de juros e conter o crescimento agora, mas evitar a crise pior depois, o que Dilma não fez e olha onde viemos parar. Desde 2015, o Fed aumenta os juros americanos, mas devagar, para não atrapalhar a economia. O previsto é que os EUA vão crescer 1,5% ao ano nos próximos dez anos. A metade do que é hoje.

 

Os últimos dados indicam que, com salários maiores, o processo deve se acelerar, o que aumentará o rendimento dos títulos do governo americano, cotado pela taxa de juros, roubando dinheiro do mercado de ações.

 

Em geral, é o fim da festa nas bolsas e a razão por que vamos ver muitos dias de ânimos sensíveis. Segurem-se nas poltronas.

 

- Alexandre Rodrigues, The Intercept

 

09/02/2018

https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-mundo-ja-esqueceu-as-licoes-de-2008-Um-grande-crash-nas-bolsas-vem-ai-e-vai-ser-muito-pior/4/39329

 

https://www.alainet.org/pt/articulo/190957

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #862 Online: 12 de Setembro de 2018, 16:46:27 »
Retrato dos EUA à espera do colapso ===>>> https://outraspalavras.net/capa/retrato-dos-eua-a-espera-do-colapso/



Citar
Quando a economia quebrar e a raiva explodir, em todo o país, numa tempestade de fogo, surgirão os políticos bizarros, aqueles que farão Trump parecer inteligente e benigno.

Concordo plenamente.
« Última modificação: 12 de Setembro de 2018, 17:12:01 por Peter Joseph »
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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #863 Online: 12 de Setembro de 2018, 19:49:30 »
Retrato dos EUA à espera do colapso ===>>> https://outraspalavras.net/capa/retrato-dos-eua-a-espera-do-colapso/



Citar
Quando a economia quebrar e a raiva explodir, em todo o país, numa tempestade de fogo, surgirão os políticos bizarros, aqueles que farão Trump parecer inteligente e benigno.

Concordo plenamente.

Venho lendo que o império ianque ruirá a mais de 40 anos.

Vamos aguardar mais esta 'profecia'.
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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #864 Online: 12 de Setembro de 2018, 19:57:07 »
Faz justamente este tanto tempo que ele entrou em decadência final. Mais ou menos desde a adoção no Neoliberalismo, lá pro final dos anos 70. O que vemos agora é a continuação da queda e sua aceleração. Não existe império que colapse em menos de décadas, pois é um processo, e normalmente irreversível. Talvez possa se levantar novamente, não descarto, mas acho bastante improvável. A fase de ascensão deles acabou, agora é declínio e queda. Duvido que ascendam novamente, como Trump pretende.
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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #865 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:01:06 »
Faz justamente este tanto tempo que ele entrou em decadência final. Mais ou menos desde a adoção no Neoliberalismo, lá pro final dos anos 70. O que vemos agora é a continuação da queda e sua aceleração. Não existe império que colapse em menos de décadas, pois é um processo, e normalmente irreversível. Talvez possa se levantar novamente, não descarto, mas acho bastante improvável. A fase de ascensão deles acabou, agora é declínio e queda. Duvido que ascendam novamente, como Trump pretende.

Também avalio que o EUA está em decadência, relativa ao menos, e talvez irreversível.

Mas acho que a queda da China também será em breve, sob a pressão de suas contradições internas.
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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #866 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:01:39 »
Se a situação chegar ao ponto dos gringos quebrarem imagine qual será a situação das republiquetas socialistas da AL quando acontecer.


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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #867 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:02:48 »
Faz justamente este tanto tempo que ele entrou em decadência final. Mais ou menos desde a adoção no Neoliberalismo, lá pro final dos anos 70. O que vemos agora é a continuação da queda e sua aceleração. Não existe império que colapse em menos de décadas, pois é um processo, e normalmente irreversível. Talvez possa se levantar novamente, não descarto, mas acho bastante improvável. A fase de ascensão deles acabou, agora é declínio e queda. Duvido que ascendam novamente, como Trump pretende.

Também avalio que o EUA está em decadência, relativa ao menos, e talvez irreversível.

Mas acho que a queda da China também será em breve, sob a pressão de suas contradições internas.

Eu diria que a China quebra muito antes, principalmente por depender tanto das exportações.

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #868 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:02:53 »
Faz justamente este tanto tempo que ele entrou em decadência final. Mais ou menos desde a adoção no Neoliberalismo, lá pro final dos anos 70. O que vemos agora é a continuação da queda e sua aceleração. Não existe império que colapse em menos de décadas, pois é um processo, e normalmente irreversível. Talvez possa se levantar novamente, não descarto, mas acho bastante improvável. A fase de ascensão deles acabou, agora é declínio e queda. Duvido que ascendam novamente, como Trump pretende.

Também avalio que o EUA está em decadência, relativa ao menos, e talvez irreversível.

Mas acho que a queda da China também será em breve, sob a pressão de suas contradições internas.

Não descarto também.
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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #869 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:03:56 »
Se a situação chegar ao ponto dos gringos quebrarem imagine qual será a situação das republiquetas socialistas da AL quando acontecer.

Exatamente amiguinho. A coisa será bem feia  :|

E eles já quebraram várias vezes, agora vai só ser pior do que a média geral, talvez até a maior de todas mesmo.
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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #870 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:06:01 »
Faz justamente este tanto tempo que ele entrou em decadência final. Mais ou menos desde a adoção no Neoliberalismo, lá pro final dos anos 70. O que vemos agora é a continuação da queda e sua aceleração. Não existe império que colapse em menos de décadas, pois é um processo, e normalmente irreversível. Talvez possa se levantar novamente, não descarto, mas acho bastante improvável. A fase de ascensão deles acabou, agora é declínio e queda. Duvido que ascendam novamente, como Trump pretende.

Também avalio que o EUA está em decadência, relativa ao menos, e talvez irreversível.

Mas acho que a queda da China também será em breve, sob a pressão de suas contradições internas.

Eu diria que a China quebra muito antes, principalmente por depender tanto das exportações.

A China tem como ponto forte para segurar tudo, um Estado forte e concentrador, que tem muito mais facilidade de fazer manobras bruscas pra se salvar.
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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #871 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:07:03 »
Se a situação chegar ao ponto dos gringos quebrarem imagine qual será a situação das republiquetas socialistas da AL quando acontecer.

Exatamente amiguinho. A coisa será bem feia  :|

E eles já quebraram várias vezes, agora vai só ser pior do que a média geral, talvez até a maior de todas mesmo.

Não duvido.

Só que , por exemplo, os maiores compradores do petróleo venezuelano são os gringos e 96% da renda da Venezuela vem das exportações de petróleo.

E vc sabe qual é a situação de lá.

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #872 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:09:30 »
Você tá pensando em Venezuela?! To mais é preocupado com o Brasil mesmo. Vai ser feio pra cá também, e muito. Não se valorize tanto  :biglol:
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« Resposta #873 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:09:57 »
Faz justamente este tanto tempo que ele entrou em decadência final. Mais ou menos desde a adoção no Neoliberalismo, lá pro final dos anos 70. O que vemos agora é a continuação da queda e sua aceleração. Não existe império que colapse em menos de décadas, pois é um processo, e normalmente irreversível. Talvez possa se levantar novamente, não descarto, mas acho bastante improvável. A fase de ascensão deles acabou, agora é declínio e queda. Duvido que ascendam novamente, como Trump pretende.

Também avalio que o EUA está em decadência, relativa ao menos, e talvez irreversível.

Mas acho que a queda da China também será em breve, sob a pressão de suas contradições internas.

Eu diria que a China quebra muito antes, principalmente por depender tanto das exportações.

A China tem como ponto forte para segurar tudo, um Estado forte e concentrador, que tem muito mais facilidade de fazer manobras bruscas pra se salvar.

Não é bem assim.

Os chineses constroem cidades fantasmas para gerar empregos no mercado interno, crescimento artificial.

Vc acha que está tudo bem por lá, mas é falso.




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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #874 Online: 12 de Setembro de 2018, 20:11:16 »
Faz justamente este tanto tempo que ele entrou em decadência final. Mais ou menos desde a adoção no Neoliberalismo, lá pro final dos anos 70. O que vemos agora é a continuação da queda e sua aceleração. Não existe império que colapse em menos de décadas, pois é um processo, e normalmente irreversível. Talvez possa se levantar novamente, não descarto, mas acho bastante improvável. A fase de ascensão deles acabou, agora é declínio e queda. Duvido que ascendam novamente, como Trump pretende.

Também avalio que o EUA está em decadência, relativa ao menos, e talvez irreversível.

Mas acho que a queda da China também será em breve, sob a pressão de suas contradições internas.

Eu diria que a China quebra muito antes, principalmente por depender tanto das exportações.

A China tem como ponto forte para segurar tudo, um Estado forte e concentrador, que tem muito mais facilidade de fazer manobras bruscas pra se salvar.

Não é bem assim.

Os chineses constroem cidades fantasmas para gerar empregos no mercado interno, crescimento artificial.

Vc acha que está tudo bem por lá, mas é falso.

E se eles quiserem continuar a criar mais cidades sem habitantes para continuarem inflando sua economia para não quebrar, eles farão sem muita resistência da sociedade, se não é bala na fuça :biglol:
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