Correção ao 1 - se não me engano era falta de levar palmadas.
A de "promiscuidade" por namorar negra(o) acho que é porque ele talvez tenha uma mentalidade muito literal (típica de gerações passadas), e , como o filho dele é casado, a coisa iria descambar então para promiscuidade. Como a esquerda algumas vezes também tem essas pautas de que família é completamente ultrapassado e/ou pode se ter uma espécie de família-orgia que dá no mesmo para todos efeitos, essa pode ter sido a linha de argumentação que ele assumiu. Ou seja, ele pode essencialmente ter ignorado o fator da parceira(a) ser negra(o) no caso.
Originalmente eu até achei que talvez a pergunta original fosse enviesada, mas depois imaginei que fosse parte de uma pequena seqüência socrática de perguntas. "Se o seu filho (supondo ser solteiro) se apaixonasse por uma negra, você veria algum problema," "mas é claro que não, não tem nada demais, o que importa é o nióbio", "e se o seu filho se apaixonasse por um homem/negro, teria problema?"
Esperando encurralá-lo com isso, equiparando homofobia a racismo, apesar dele possivelmente responder "ah, mas pode ter certeza que isso nunca vai acontecer porque eu sempre tratei de dar uma coça nele sempre que ele dava uma afrescalhadinha, aos poucos ele foi aprendendo".
Salário maior para a mulher mesmo levando em consideração a gravidez não é igualdade, já que homem não engravida, e assim não tem licença maternidade nem nada. Seria um "cavalheirismo" legal, sexismo benevolente.
O "merecer" ser estuprada consegue ser ainda pior do que a fase sugere, já que é no sentido de "feia demais para estuprar", o que minimiza mais o estupro do que dizer que alguém merecia ou não ser estuprado(a) como forma de tortura.
Pensando nessas coisas eu fico até com vontade de aprender espanhol. Como que anda a Argentina de Macri?