A partir daquele novo ponto, retomo a resposta aos comentários de acordo com meu novo padrão mental.
Caramba, Dino Crisos!!!! hahahahahahahaha
passa lá no tópico ''Os segredos dos rosacruzes'' e poste suas reflexões sobre os livros que leu (aqueles 2 que desmascaram a AMORC).
Olha, não vou postar nesse tópico aí porque ele já está muito grande, zoado, e desviado do propósito original, já tinha lido antes de criar este... vou postar aqui mesmo, dividindo minha explicação em três partes.
1- o Freeman, como ele mesmo evidencia ao longo de seu livro, estava frustrado, desempregado, extremamente vulnerável e buscando algo para se agarrar. Essa condição interna dele o tornaria invariavelmente uma presa para controle mental, não importa se ele se dirigisse ao estado islâmico, ao partido comunista, aos livros de autoajuda ou à AMORC. O que acontece é que aquela postura interior, desprovida de uma estrutura para lidar com tanta frustração e adversidade, ansiava fortemente por alguma comunidade, alguma segurança, alguma pedra angular sobre a qual pudesse se manter de pé meio às experiências caóticas e imperfeitas. Acontece que, pelas afinidades pessoais dele, foi com a AMORC que essa relação foi estabelecida, mas poderia ter sido com qualquer outra fraternidade, comunidade ou tradição.
2- Ao invés de centrar problemas de natureza material em soluções de natureza material, ele se agarrou fortemente ao conteúdo da AMORC esperando que este lhe servisse como salvador de todas as áreas e aspectos de sua vida, o que seria catastrófico seja qual fosse o sistema escolhido. Ainda que a própria AMORC dissesse que qualquer experimento pode ser recusado, e qualquer ensinamento pode ser rejeitado, e pedisse apenas alguma hora por semana para os estudos, ele mesmo resolveu dispensar horas de sua vida diariamente com a AMORC, colocando isso acima de sua nutrição, sono, questões sociais e financeiras, entre outras. Ou seja, se no primeiro ponto ele busca algo no qual se agarrar diante dos problemas, no segundo ele esperava que este agarramento trouxesse a solução mágica para todos os aspectos de sua vida, o que, novamente, ele poderia ter feito com qualquer sistema.
3- E, por fim, ao ver que todo seu fanatismo dirigido não transformou radicalmente as outras áreas de sua vida, ele começa a culpar a AMORC por todas as suas frustrações de vida, cuja responsabilidade sempre foi completamente pessoal. Percebo, então, que todo esse processo, até este terceiro ponto, poderia ter acontecido com quaisquer outros ideais ou doutrinas. Mais do que criticar a AMORC, o livro acaba nos ensinando a definitivamente NUNCA nos colocarmos na posição de uma vítima vulnerável em busca de um sentido externo para a vida, se agarrando cegamente ao que lhe convier ao invés de enfrentar o mundo real com suas circunstâncias.
Ok. Deixa eu te contar como foi minha experiência com a AMORC. Me falaram que era uma instituição filosófica, milenar, que estudava seriamente o ocultismo, magismo e, PRINCIPALMENTE, que NÃO ERA uma religião.
Mas ao chegar lá, fui recebido por um monte de gente (de perfil sonambúlico
grau 12 na Escala Stanford kkkkkkkkkkk) com os dizeres ''paz profunda'', tudo de modo muito automático e ingênuo, como se tivessem sido programados pra isso, como autômatos, e ainda manifestavam aquele ar de pessoas iluminadas, santas, enfim...
Ao percorrer o recinto, vi vários quadros pendurados na parede de supostos mestres ascencionados como o Kuthumi e estátuas e hieróglifos do Egito Antigo. Pensei, ''que porra é essa?!''. E ainda tive que aguentar um monte de papo-furado á la Nova Era e Blavatsky.
Na hora do lanchinho, todos fizeram um círculo ao redor da mesa e ergueram suas mãos sobre os alimentos e... advinha... entoaram uma prece AO COSMOS como agradecimento (ou uma oferenda?). E ainda eles tem a coragem de dizer que aquilo NÃO É RELIGIÃO??? Tisc, tisc, tisc...
Mas concordo contigo que a culpa pode ser das pessoas que alteram a experiência ao impor suas crenças. Só que a verdade verdadeira sobre a AMORC em si, como instituição, é muito mais profunda (que de ''paz profunda'' nada tem).
O que não lestes nos livros é que toda essa história de rosacruz apareceu pela primeira vez com a publicação dos manifestos Fama Fraternitatis, Confessio Fraternitatis e as Bodas Alquímicas de Christian Rozenkreuz, todos publicados respectivamente em 1614, 1615 e 1616 na Alemanha. Foram escritos (ou influenciados) pelo luterano Valentin Andreae e Cia, o chamado "círculo de Tübingen". Tais manifestos foram publicados pra atender a uma demanda que ansiava por reformas sociais, políticas, culturais e religiosa (o teor era bem anti-papista). Tal demanda teria se impressionado com o advento de uma nova idade (a do Espírito Santo) vaticinada pelas profecias de Joaquim del Fiore. Muitos acreditavam que estavam vivendo o fim dos tempos. O pensamento paracelsiano também causava uma grande impressão entre os intelectuais da época. Isso tudo ajudou a influenciar a decisão de Andreae e seu círculo a publicarem os manifestos de uma Ordem Secreta a que foi dada o nome de Rosacruz (alusão ao seu suposto fundador, Christian Rosenkreuz, citado como uma fábula nos manifestos). Mas na verdade Valentin teria se utilizado dos símbolos do seu brasão familiar para criar o nome e a lenda rosacruz, já que tais símbolos nada mais são do que uma cruz rodeada por quatro rosas (muito parecido com o brasão de Lutero). Enfim, tudo não teria passado de uma invenção alicerçada numa lenda que tinha um objetivo muito específico para os problemas que a Alemanha do início do séc. XVII vinha passando. O fato é que isso tudo gerou um baita reboliço e daí um monte de gente começou a alegar que a sociedade rosacruz era real e blá, blá, blá... Resumindo: uma brincadeira muito bem articulada por Andrea e seus comparsas.
Mesmo assim defensores da ordem alegam que existe um documento pré-manifestos que já alude ao nome e a existência da rosacruz. O tal documento é o famoso cartão de natal cujos protagonistas eram nada mais nada menos do que o alquimista Michael Maier (autor do Atalanta Fugiens) e o próprio rei da Inglaterra, James I.
Então eis que no início do séc. XX aparece uma tal de Antiga e Mistica Ordem Rosae Crucis, liderada por H. Spencer Lewis, o primeiro Imperator, cuja sigla é AMORC.
Não é novidade que a AMORC de Spencer Lewis alegasse que era o único ramo verdadeiro e original da rosacruz dos três manifestos, já que muitas outras "ordens rosacruzes" fizeram o mesmo desde o séc. XVII. O fato é que a AMORC passou a ser a maior, a mais bem sucedida.
Mas a pergunta que não quer calar é: onde se encontra a prova disso? Existe alguma evidência, nem que seja uma só, que ratifica as alegações de Lewis? Ou simplesmente apareceu um cara do nada com um título de doutor alegando que era dono do real legado da "única" e "verdadeira" rosacruz e que daí um bando de gente passou a acreditar nessa extraordinária afirmação só pelo fato de acreditarem, sem questionarem nada?
Onde estão os documentos que comprovam que a AMORC é milenar? Que surgiu no Egito Antigo? Não existe um só registro, nem uma evidência sequer de que havia ordem rosacruz na antiguidade. Se existem tais documentos que só os dignos podem ter acesso, por que a AMORC não os liberam para que os pobres arqueólogos parem de "perder tempo"? Eles são indignos? A AMORC não faria um favor para a evolução da ciência ao publicar tais provas?
Não, meu caro, tudo isso não passa de uma grande bobagem. Não é porque alguém escreveu uma obra que significa que isso seja verdade. Livros assim com afirmações bombásticas existem aos montes no meio esotérico. São verdades sobre a Atlântida, sobre a real identidade de Jesus, sobre vida extraterrestre, etc., mas evidência científica que é bom, nada. Muito pelo contrário, cada vez mais a ciência demonstra que a dita "arqueologia alternativa" não condiz com a realidade.
Não existe evidência alguma de que a grande fraternidade branca tenha existido, nem a negra, nem a vermelha e nem a verde, hahahahaha.
Isso é invencionice da HPB e tu ainda verás que a AMORC é totalmente influenciada pela imaginação fértil dessa irreverente senhora.
Um dia irás descobrir a verdade sobre a AMORC e se decepcionar quando atingir o grau 12 (isso se não atingir antes o
grau 12 de suscetibilidade da Escala Stanford. hahahahahahahahahahaha)
gênese do kardecismo já tá mais que manjada por aqui.
Justamente por isso que eu deixei claro que, ainda que pessoas fora do charlatanismo tenham realmente entendido como Espírito quaisquer fenômenos pelos quais tenham passado, nada impede que estejam simplesmente enganadas. E se sempre foram apenas pessoas com uma altíssima sensibilidade psíquica interagindo com seu próprio inconsciente? Há muitas possibilidades, muito além da afirmação cega ou da negação prepotente. Muitos fenômenos, em si, realmente existem, o que não quer dizer que aconteçam conforme explicados por uma certa doutrina. Foi o que eu quis dizer.
Abobrinha, meu caro. Estás a fazer alegações infundadas sem saber. Tá na cara que não lestes nada sobre as origens do kardecismo. Kardec e todos os espíritas foram ludibriados por pessoas instruídas nas artes do engodo. Já te indiquei um livro que contém exposures de como os médiuns faziam aqueles truques. Cabe a você buscar a verdade ou continuar se autoiludindo.
Mas o raios sempre estiveram cá e acolá. São um fenômeno físico, meteorológico... Nunca foram ''invisíveis'', fruto da imaginação
Concordo. Entretanto, no momento em que se chama o raio de deus, o fruto da imaginação e do sistema de crenças entra no meio, contaminando a experiência. Da mesma forma, uma pessoa X pode ter passado por um real fenômeno desconhecido e, devido a seu próprio sistema de crenças, vir te contar de forma mágica e supersticiosa, o que não quer dizer que aquele fenômeno desconhecido não exista - o que não existe é a forma supersticiosa através da qual foi interpretado.
Nada a ver. Estás distorcendo os fatos pra favorecer tua análise. Os antigos associaram os raios ao deuses pela ignorância (e temor) deles ante os fenômenos naturais. Tal necessidade de darem sentido a coisas desconhecidas, caóticas e imprevisíveis atende pelo nome de
deus das lacunas. Quanto aos teus ''fenômenos'' PES, são apenas confusões, ilusões e delírios mentais de quem nada sabe sobre si mesmo. E não importa o nome que inventam pra tentar explicar isso.
Tudo isso é muito bonitinho, mas troque o EU OCULTO/PEDRA OCULTA por INCONSCIENTE.
Pergunta reflexiva - o inconsciente é invisível??? É, por isso, inexistente???
É óbvio que nada sabes sobre a neurociência. Você imagina coisas e as usa como ponto de partida pra fazer alegações. O conceito (um tanto místico) de inconsciente como algo invisível só existia nas pranchetas de Freud e Jung. Hoje a coisa é diferente. Temos ferramentas modernas como o fMRI. Cada vez mais é evidente que o inconsciente faz parte da estrutura cerebral e de invisível não tem nada.
Duvido também de sua capacidade de reflexão considerando a carga de lixo místico tóxico que evidentemente contamina seu juízo crítico.
Que vacilo! nada a ver, isso foi muito escroto!!
Mas ele está certo. Seu juízo crítico foi sim contaminado pelo uso e abuso de leituras místicas, o que te levou a vivenciar uma autoilusão.
Sai dessa enquanto ainda é jovem.