Autor Tópico: Crer ou não crer, eis a questão  (Lida 32083 vezes)

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Offline Brienne of Tarth

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #275 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 19:23:19 »
Verdade, Brienne; talvez porque a ciência não tenha todas as respostas, como deveria.
Caro Spencer Tracy, "a ciência não explica tudo, mas a religião não explica nada..."
Qual o problema com a ignorância? Não saber tudo é um problema, mas conviver com isso é fundamental para a sanidade, como diz minha filha de 11 anos: "lide com isso".

Mas vc não acha que se existe um Deus, e se a perfeição do espírito é um determinismo divino, Ele não deveria apresentar respostas a todas as questões que lhe forem apresentadas?
Maldito Pitágoras...Perfeição? O que você chama de perfeição? E espíritos? O que são "espíritos"? Determinismo divino? WTF? Sua necessidade de ter um mestre é tão grande que declara isso?
Apresentar respostas a todas as questões? Você não sabe que é 42 não existe isso?

Mas por favor, rogo que não entenda que eu esteja colocando o Espiritismo no lugar daquele Deus.
A Reencarnação explica tudo e embora isto seja fantástico, é um método muito doloroso de aprendizado. É como vejo.

"Só há apenas um deus, que é a morte, e apenas uma oração: hoje não". (Game of Thrones)
Spencer, Spencer, já que nos acusastes, nós céticos, de duvidar de tua sublime intenção de iluminar nossos endurecidos corações, mostrai-nos tua capacidade de transcender à impecável lógica contrária à reencarnação, por obséquio:

Teoria da Reencarnação
GNOSE

Offline Spencer

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #276 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 21:08:23 »
Caro Spencer Tracy, "a ciência não explica tudo, mas a religião não explica nada..."
Qual o problema com a ignorância? Não saber tudo é um problema, mas conviver com isso é fundamental para a sanidade, como diz minha filha de 11 anos: "lide com isso".

É,amiga; todos nos defendemos ou atacamos baseados em opiniões, já que nada se prova. Defender e atacar parece inapropriado? Não quando se trata de defender uma opinião. Nossas opiniões moldam o nosso modo de ser. por isto montamos vigilância atenta pois a mudança brusca de opinião ante um argumento convincente pode ativar o processo de descontrução de nossa personalidade.

Mas vc não acha que se existe um Deus, e se a perfeição do espírito é um determinismo divino, Ele não deveria apresentar respostas a todas as questões que lhe forem apresentadas?

Spencer, Spencer, já que nos acusastes, nós céticos, de duvidar de tua sublime intenção de iluminar nossos endurecidos corações, mostrai-nos tua capacidade de transcender à impecável lógica contrária à reencarnação, por obséquio:
Teoria da Reencarnação

Estive no site, é muito bom.
Quanto ao trabalho do José M. Silva, também bom, mas revela falta de conhecimento mais aprofundado da  "teoria da reencarnação"
Então vou preparar uma resposta e voltamos a falar, ok?

Offline Alquimista

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #277 Online: 01 de Março de 2016, 18:09:37 »
A respeito da Reencarnação:

Paris sempre foi o celeiro de gênios do charlatanismo como Mesmer, o Conde de Saint Germain, o Conde Cagliostro, o Conde Victor Lustig, etc. Em relação ao Cagliostro (que dizia se comunicar com espíritos e cujos feitos superam de longe os de Chico Xavier), a Czarina Catarina (A Grande), ao ficar sabendo da estada do mago em São Petersburgo e o seu desejo de vê-la, recusou o convite acusando o Conde de ser um charlatão (ela era uma mulher muito arguta) e encerrou com as seguintes palavras: ‘’creio que Cagliostro encontrará seu lugar em Paris...''
Cagliostro havia adquirido fama em São Petersburgo e seduziu inúmeras lojas maçônicas que almejavam ver espíritos. Essa era uma época propícia para todo tipo de embuste. Homens como Casanova floresciam por toda Europa. O ato de se comunicar com espíritos, com o sobrenatural, era praxe comum dentro de círculos esotéricos como o rozacrucianismo, o martinismo e os maçôns.
Passado alguns anos, quem encontrou seu lugar em Paris foi o médico austríaco Franz Anton Mesmer, que causou furor com sua nova terapia do Magnetismo Animal. Apesar dos esforços dos cientistas para desacreditar Mesmer, discípulos do Magnetismo Animal surgiam aos montes e foi um desses discípulos que apresentou a um certo pedagogo em ascensão a nova moda da época: as mesas girantes e falantes. O nome do pedagogo era Hippolyte Léon Denizard Rivail.
O modismo das mesas girantes e falantes foi fruto do sensacionalismo estadunidense gerado pelas irmãs Fox (que já foi desacreditado e desmascarado como fraude), mas podemos imaginar o Sr. Rivail, homem ingênuo mas bem intencionado, tentando entender cientificamente como as mesas se moviam e formavam palavras. Só que o Sr. Rivail não contava que, como no caso das Fox, também estava sendo enganado por uma fraude muito bem elaborada.
O modismo das mesas girantes e falantes atraía toda sorte de ocultistas, intelectuais, artistas e aristocratas entediados (quadro muito comum em Paris). A respeito do ocultismo, comunicações com espíritos e ideia exóticas trazidas do oriente já tinham se estabelecido nestes círculos. Até a influente Madame Blavatsky organizava suas sessões de espiritismo e, como médium, falava com os mortos, mas nem mesmo a mãe da Nova Era estava isenta de escândalos. Ela também foi desmascarada em inúmeras ocasiões.
E essa é a verdadeira gênese do Espiritismo. Nasceu de uma fraude muito fraudulenta. E quanto ao Sr. Rivail, nenhuma entidade superior ditou nada para ele. Isso nunca aconteceu. Na verdade, o Sr. Rivail, que a esta altura já estava bem entusiasmado com as mesas e os médiuns, anotava tudo o que era dito (não importava o absurdo que fosse) e, sentindo a necessidade de organizar toda aquela espalhafatosa colcha de retalhos, criou o que veio a ser a Doutrina Espírita, codificada e compilada no seu O Livro dos Espíritos.   
Então foi assim, Rivail deu crédito demais e assumiu como verdade o que era dito nas sessões das mesas, acreditando se tratar de revelações vindas do mundo espiritual, depois caiu no conto do vigário (que como vimos, não era nenhuma novidade, Cagliostro que o diga...) e por fim ganhou o pseudônimo exótico (mas bem sacado) de Allan Kardec, criando assim o Espiritismo.  Ah, um detalhe bastante revelador: em suas anotações baseadas na observação das sessões, Kardec concluiu, ao contrário da crença popular, que os espíritos não são nenhuma entidade superior, não apresentam nenhum conhecimento elevado e a conversa com eles não passa de um mero bate-papo de botequim.  Em suma, são como os seres humanos em nível intelectual. Claro, como não poderia deixar de ser... Afinal de contas, Kardec não sabia que tudo era invenção de seres tão mortais como ele. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk Taí outro nítido indício esclarecedor de que tudo fora uma fraude.

Mas o que levou aquele senhor culto e promissor educador a ser tão ingênuo? A resposta se encontra justamente no que o tornou respeitável na época... Promissor educador.
Rivail, que já tinha escrito um livro sobre pedagogia, estava açodado para causar uma reforma/revolução no sistema educacional francês. Nesse sentido, não é difícil imaginar que lhe seria muito útil para essa nova proposta uma nova visão moral e religiosa, uma nova ética filosófica, e onde foi que Kardec encontrou o que precisava? Na doutrina da Reencarnação.
É indubitável que a Reencarnação, com seu sistema progressista e democrático, para o sucessor de Pestalozzi (produto da Revolução Francesa), caiu como uma luva.

Neste sentido, o Espiritismo é mais um espólio do Pedagogo/Educador Allan Kardec do que do Allan Kardec espírita.
« Última modificação: 01 de Março de 2016, 18:23:21 por Alquimista »
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Spencer

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #278 Online: 01 de Março de 2016, 19:22:47 »
 
Alquimista, numa processo fraudulento existe o farsante e aqueles que são enganados; mas um sábio político americano dizia - pode-se enganar algumas pessoas por certo tempo, mas ninguém consegue enganar muitas pessoas por muito tempo - ou qualquer coisa parecida com isto.
Por exemplo, as Irmãos Fox, Kate e Margareth tinham respectivamente 11 e 14 anos quando trouxeram ao público aqueles acontecimentos e por mais de 30 anos deram espetáculo pelo mundo inteiro. Sofreram todo o tipo de vexame quando examinadas por "sábios" que queriam comprovar a veracidade da coisa.
Tem um verbete na wikipedia que vale a pena ser consultado por sua imparcialidade no trato do assunto. Então; será que enganaram o mundo por tanto tempo? Para quem tem paciência ou interesse, será bom ler os relatos sobre o assunto pois muitos personagens interessantes e famosos ali comparecem.

Não falo de vc mas do texto que vc trouxe. É apenas mais um ataque, entre tantos contra o Espiritismo e com as mesmas bobagens que falam sobre Kardec.
Quem já leu as várias biografias sobre ele, consegue ao final de contas fazer uma imagem, a qual mostra um sujeito realmente culto, extremamente sério ao ponto de ser socialmente desagradável, auxiliar de Pestalozzi que  o tinha em altíssima conta, e por aí vai. Mas não um ingênuo que seria enganado por espíritos vagabundos por tanto tempo, não é mesmo?

  Ah, um detalhe bastante revelador: em suas anotações baseadas na observação das sessões, Kardec concluiu, ao contrário da crença popular, que os espíritos não são nenhuma entidade superior, não apresentam nenhum conhecimento elevado e a conversa com eles não passa de um mero bate-papo de botequim.

Caro amigo, outra grande bobagem, sem contar a distorção da nota. Mais uma de tantas, das pessoas que julgam o livro pela capa.
Kardec sempre advertia aos neo profitentes para não tomarem ao pé da letra tudo o que os espíritos diziam pois, em grande parte, eram apenas as almas dos homens falecidos não sendo possuidores de qualquer verdade em especial.
Para comprovar isto, companheirão, leia um pouco do livro dos espíritos. Por ser um livro de perguntas e respostas vá no indice e escolha um tema que lhe interesse. Pelo menos constatará, pelo nível das respostas, que não se tratava de espíritos quaisquer.
 

Offline Gigaview

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #279 Online: 01 de Março de 2016, 20:26:40 »
Citação de: Spencer
Alquimista, numa processo fraudulento existe o farsante

Muitas vezes o "medium" não sabe que está cometendo uma fraude. É o que se chama de fraude inconsciente. Isso acontece quando existe muita pressão por resultados em sessões com horários definidos. É como se o "medium" estivesse atuando num estado de sonambulismo no qual, quando surpreendido em fraude, nega e não se recorda de seus atos como se outra pessoa (personalidade?) estivesse no controle. É muito semelhante ao que acontece aos cleptomaníacos quando são pegos em flagrante. A pessoa é sincera, inteligente mas incapaz de explicar e de se lembrar do furto, mesmo diante de todas as evidências. A fraude inconsciente pode acontecer também quando um indivíduo possui uma habilidade nata na utilização da leitura fria, por exemplo. Sem nunca terem sido treinados nas técnicas, como fazem os mágicos, certos indivíduos descobrem intuitivamente modos de pescar informações das pessoas e com sinceridade atribuir essa habilidade a um dom espiritual ou criar contextos criativos para o recebimento de mensagens por meios anômalos. Outra habilidade, normalmente presente em "mediuns" de efeitos físicos é o contorsionismo ou a facilidade de descolocar articulações para realizar efeitos impossíveis. As irmãs Fox desenvolveram a habilidade de produzir o som de pancadas usando articulações. Muitos médiuns da época de Kardec foram surpreendidos escapando uma das pernas para manipular objetos em posições aparentemente impossíveis. A fraude normalmente é consciente e planejada com o auxílio de colaboradores. Eusapia Palladino, a grande "médium" italiana de efeitos físicos levitava mesas pesadas usando a enorme força de seu pescoço agachando-se sobre a mesa enquanto suas mãos e pernas eram seguradas por pessoas, evidentemente, no escuro.

Acredito que a maioria das obras de CX seja de fraude inconsciente, mas algumas foram certamente premeditadas como no caso das materializações de Uberaba. Sugiro uma visita ao site http://obraspsicografadas.org para conhecer as evidências de fraudes.

Citação de: Spencer
...e aqueles que são enganados; mas um sábio político americano dizia - pode-se enganar algumas pessoas por certo tempo, mas ninguém consegue enganar muitas pessoas por muito tempo - ou qualquer coisa parecida com isto.

Isso é verdade. O espiritismo/espiritualismo conseguiu enganar pessoas por pouco tempo. Só não engana mais porque "a época dos fenômenos já passou", conforme mais uma desculpa esfarrapada do espiritismo. Na verdade, é o medo de se expor. Ficar no lero-lero é uma posição sem risco.
« Última modificação: 01 de Março de 2016, 20:32:18 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Gigaview

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #280 Online: 01 de Março de 2016, 20:55:13 »
Citar
Para comprovar isto, companheirão, leia um pouco do livro dos espíritos.

Leia você também livros fora do círculo espírita onde tudo é distorcido para acomodar as "verdades" da DE.

Entendo a sua fé e vontade desejosa de que o universo funcione mesmo da forma simplista, infantil (cientificamente refutada) e muitas vezes irresponsável e inconsequente (racismo) como descrito na literatura espírita. O grande desserviço de Kardec foi divulgar nonsense de forma pedagógica, convencer as pessoas com a habilidade de professor que  elas tinham todas as respostas para o mistério da vida após a morte partindo de afirmações levianas, não comprovadas e duvidosas. A DE nos dias de hoje é absolutamente insustentável seja do ponto de vista lógico, científico ou filosófico.

Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Brienne of Tarth

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #281 Online: 01 de Março de 2016, 20:58:07 »
constatará, pelo nível das respostas, que não se tratava de espíritos quaisquer.

Posso começar com esta?

42.
Poder-se-á conhecer o tempo que dura a formação dos
mundos: da Terra, por exemplo?
“Nada te posso dizer a respeito, porque só o Criador o
sabe e bem louco será quem pretenda sabê-lo, ou conhecer
que número de séculos dura essa formação.”


O que tem a dizer sobre isso? O LE foi publicado em 1857.

E isso?

"Atualmente, existem dois modos de saber o quão velha é uma rocha:

O método relativo observa a relação temporal entre camadas geológicas, baseando-se nos princípios estratigráficos de Steno (1669) e Hutton (1795). Por exemplo, a presença de fósseis, onde se conhece o período de tempo de existência dos mesmos, pode-se indicar a idade da camada geológica em que o fóssil foi encontrado e por relação, indicará que a camada que está abaixo dessa é mais velha e a camada que está por cima é mais nova.

O método absoluto utiliza os princípios físicos da radioatividade e fornece a idade da rocha com precisão. Esse método está baseado nos princípios da desintegração (ou decaimento) radioativa. Desta maneira, o uso desse método, só foi possível depois da descoberta da radioatividade (1896), no final do século XIX. Em 1911, Arthur Holmes, publicou um trabalho sobre datação radioativa. Dentre os elementos químicos existentes, há alguns que possuem o núcleo do átomo instável e são conhecidos como nuclídeos radioativos. Estes elementos, através da emissão espontânea de radiação, se transformam em elementos estáveis (nuclídeos radiogênicos). Dessa maneira o elemento-pai (radioativo) se desintegra emitindo radiação e se transforma no elemento-filho (radiogênico), como o 87Rb quando se transforma em 87Sr.

Há dois pontos importantes que permitem o cálculo da idade absoluta de uma rocha ou mineral:

    as rochas são formadas por minerais, os quais são constituídos por elementos químicos e alguns desses, por sua vez, são nuclídeos radioativos;
    o conceito de decaimento radioativo envolve uma constante chamada meia-vida, que é o tempo decorrido para que metade da massa do elemento-pai se transforme no elemento-filho. Essa constante é conhecida e diferente para cada nuclídeo radioativo existente

Cada grão mineral é um crônometro do tempo geológico, assim que ele se forma, tem início o decaimento radioativo. Sendo assim, determinando-se a quantidade de elemento-pai e de elemento-filho em um mineral hoje, é possível saber há quanto tempo está acontecendo o decaimento radioativo e, portanto quando o mineral se formou.

Mas como os pesquisadores fazem para separar e extrair os elementos-pai e -filho da rocha, para quantificá-los? A rocha tem que ser dissolvida, transformada em líquido. A maneira mais rápida e eficiente é aumentando a superfície de contato da rocha, pulverizando a amostra (Figura 2) e dissolvendo-a com ácido, além de utilizar chapas aquecedoras que aumentem a velocidade da reação.

Depois da rocha ter sido dissolvida, as ligações químicas que existem dentro dos minerais que a formam terão sido quebradas e os elementos, inclusive os radioativos, ficarão na forma de íons em solução, ou seja, separados e "imersos" em uma solução ácida (Figura 3). Dessa maneira fica mais fácil extrair os elementos-pai e -filho que serão analisados e medidos. Cada elemento químico tem uma característica físico-química diferente, se comportando de maneira variada em função da condição do ambiente (ácido, muito ou pouco ácido e básico). Utilizando essas propriedades, os elementos de interesse são separados e extraídos da solução inicial.

O próximo passo é levar os elementos, que agora estão individualizados em uma outra solução, para um aparelho, que se chama Espectrômetro de Massa (Figura 4), no qual cada elemento separado será medido. Depois, então, os cálculos baseados na meia-vida do elemento radioativo são feitos e a idade da rocha é obtida. O Centro de Pesquisas Geocronológicas da USP (CPGeo) faz datações de rocha pelo método absoluto desde 1964.

 A idade da Terra foi calculada pelo método absoluto e indica que o nosso planeta tem 4,56 bilhões de anos, portanto bem mais velho do que os estudiosos antigos imaginavam. Porém o registro mais antigo do planeta, determinado em cristais contidos em rocha, tem 4,4 bilhões (Austrália). A Terra está em constante mudança. Sua crosta está continuamente sendo criada, modificada e destruída (saiba mais sobre o ciclo das rochas). Como resultado, rochas que registram a história embrionária do planeta não foram encontradas e provavelmente não existem mais. Portanto, a idade da Terra não pode ser obtida diretamente de material terrestre.

Então como saber que a Terra tem essa idade? Os cientistas presumem que todos os corpos do Sistema Solar (Figura 5) se formaram na mesma época, inclusive os meteoritos (provenientes do cinturão de asteróides). Sendo assim, como os meteoritos são corpos extraterrestres que caem na superfície da Terra, eles podem ser datados e sua idade é a mesma da formação do planeta, ou seja, 4,56 bilhões de anos. Esta idade foi determinada, pela primeira vez, por Claire Patterson em 1956, usando os isótopos de chumbo (Pb)."

Fonte
GNOSE

Offline Spencer

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #282 Online: 01 de Março de 2016, 22:41:48 »
Gigaview disse
Outra habilidade, normalmente presente em "mediuns" de efeitos físicos é o contorsionismo ou a facilidade de descolocar articulações para realizar efeitos impossíveis. As irmãs Fox desenvolveram a habilidade de produzir o som de pancadas usando articulações.

Esta foi uma das acusações mais fáceis de ser descartada, sabe como? Da maneira muito simples: pediram os acusadores para apresentar alguém capaz de fazer estalar um músculo, em contacto com qualquer superfície e produzir um som audível da altura dos que eram produzidos. Jamais se conseguiu tal proeza. As irmãs Fox apresentavam o fenômeno denominado Tiptologia, ou som produzido por pancadas... então, com 11 e 14 anos eram mestres nisso? Sendo crianças e muito examinadas, jamais foram pegas?

Gigaview, posso estar enganado e neste caso peço desculpas, no entanto embora me pareça um bom conhecedor da DE, seus textos não estão defendendo sua posição de cético ou ateu, e sim um ataque com acentuado sabor de irritação. Há algo que eu precise saber e desconheça? Alguma coisa que eu possa fazer, companheiro?



Offline Alquimista

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #283 Online: 01 de Março de 2016, 22:42:46 »
hahahaha... sentiu agora, hein, Spencer?



Alquimista, numa processo fraudulento existe o farsante e aqueles que são enganados; mas um sábio político americano dizia - pode-se enganar algumas pessoas por certo tempo, mas ninguém consegue enganar muitas pessoas por muito tempo - ou qualquer coisa parecida com isto.
Por exemplo, as Irmãos Fox, Kate e Margareth tinham respectivamente 11 e 14 anos quando trouxeram ao público aqueles acontecimentos e por mais de 30 anos deram espetáculo pelo mundo inteiro. Sofreram todo o tipo de vexame quando examinadas por "sábios" que queriam comprovar a veracidade da coisa.
Tem um verbete na wikipedia que vale a pena ser consultado por sua imparcialidade no trato do assunto. Então; será que enganaram o mundo por tanto tempo? Para quem tem paciência ou interesse, será bom ler os relatos sobre o assunto pois muitos personagens interessantes e famosos ali comparecem.

Como??? Hãm??? Mas se não é o mesmo Spencer que falou isso aqui:

Eu compreendo a resistência de vcs e, a exemplo do que acontece comigo mesmo, sou absolutamente descrente de discos voadores e alienígenas entre nós.
Se me apresentassem mil testemunhos, de pessoas idôneas, ainda assim não mudaria minha opinião. Justificaria tal atitude de minha parte alegando que são indivíduos sujeitos à vertigens, ou mentes perturbadas e impressionáveis, ou, buscando notoriedade (principalmente se forem americanos,rs rs rs).

Como então a enganação da ufologia perdura por tanto tempo??? É impossibles??? hahahahahahahahahahahaha  Que contradição!!!!!!


Não falo de vc mas do texto que vc trouxe. É apenas mais um ataque, entre tantos contra o Espiritismo e com as mesmas bobagens que falam sobre Kardec.

A diferença é que as ''bobagens'' do Alquimista estão sobre alicerces sólidos de fontes históricas inquestionáveis, já as suas bobagens são fundadas só nas bobagens que os espiritas falam sobre o Kardec. kkkkkkkkkkkkkkkk

Quem já leu as várias biografias sobre ele, consegue ao final de contas fazer uma imagem, a qual mostra um sujeito realmente culto, extremamente sério ao ponto de ser socialmente desagradável, auxiliar de Pestalozzi que  o tinha em altíssima conta, e por aí vai. Mas não um ingênuo que seria enganado por espíritos vagabundos por tanto tempo, não é mesmo?

Que pena, mas a verdade dói, não é mesmo? Kardec foi sim um senhor muito ingênuo, porém bem intencionado. Seu Espiritismo foi produto da época, daquilo que Kardec pensava ser a melhor ''filosofia'' que se adequasse a seus ''ideais revolucionários pedagógicos'', uma mera curiosidade excêntrica da Paris do Séc. XIX fadada a ser apenas uma nota de rodapé na história não fosse pelos esforços de alguns brasileiros.

Caro amigo, outra grande bobagem, sem contar a distorção da nota. Mais uma de tantas, das pessoas que julgam o livro pela capa.
Kardec sempre advertia aos neo profitentes para não tomarem ao pé da letra tudo o que os espíritos diziam pois, em grande parte, eram apenas as almas dos homens falecidos não sendo possuidores de qualquer verdade em especial.
Para comprovar isto, companheirão, leia um pouco do livro dos espíritos. Por ser um livro de perguntas e respostas vá no indice e escolha um tema que lhe interesse. Pelo menos constatará, pelo nível das respostas, que não se tratava de espíritos quaisquer.

Não se tratava mesmo. Olha só isso:

42.
Poder-se-á conhecer o tempo que dura a formação dos
mundos: da Terra, por exemplo?
“Nada te posso dizer a respeito, porque só o Criador o
sabe e bem louco será quem pretenda sabê-lo, ou conhecer
que número de séculos dura essa formação.”


O Alquimista distorceu a nota sim. Não é bate-papo de botequim, é conversa de hospício. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Offline Alquimista

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #284 Online: 01 de Março de 2016, 22:52:30 »
Gigaview, posso estar enganado e neste caso peço desculpas, no entanto embora me pareça um bom conhecedor da DE, seus textos não estão defendendo sua posição de cético ou ateu, e sim um ataque com acentuado sabor de irritação. Há algo que eu precise saber e desconheça? Alguma coisa que eu possa fazer, companheiro?

O estilo do Gigas é esse mesmo, seja em relação ao espiritismo seja em relação aos demais bullshits propagados pelo CC. Portanto, não se acue. hahahahahahahahaha
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Offline Spencer

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #285 Online: 01 de Março de 2016, 23:02:25 »
Notei que quando estamos digitando e nos preparamos para enviar, surge uma msg dizendo que alguém enviou uma resposta.
Dou um scroll na pg e percebo um monte de msgs que não havia lido, bem anteriores.
Somente agora, p.ex. vi uma msg dizendo que mimetizava qualquer autor... e outra explicando que eu, possivelmente , ja lera GJunqueiro e por isto...
Estranho.

Offline Alquimista

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #286 Online: 01 de Março de 2016, 23:06:16 »
Estava num supermercado e acabei de comprar no supermercado um livro de supermercado (não... não é do Walter Mercado, mas bem que poderia ser...rss) chamado:

Mas afinal, ''o que é o Espiritismo''? de Marco Vay.

Então se prepare, Spencer, porque o Alquimista vai ler tudo e depois vai detonar...
« Última modificação: 01 de Março de 2016, 23:10:20 por Alquimista »
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Spencer

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #287 Online: 01 de Março de 2016, 23:20:25 »
A pergunta sobre a duração da formação da Terra,não é relacionada a idade do planeta e sim quanto tempo duraria, até se extinguir. Por isto a pasmaceira do autor da resposta.
Mas, naquela sequência de perguntas nota-se muitas imprecisões. Isto se deve, como já alertei antes, a certo porquê, a parte relacionada à ciência no LE não satisfaz. Muitos estudiosos da DE, hoje, costumam dizer que aquelas anotações fazem parte dos 40/70 cadernos que já existiam, antes de Kardec iniciar seu trabalho da Codificação. 

Posso começar com esta?

42.
Poder-se-á conhecer o tempo que dura a formação dos
mundos: da Terra, por exemplo?
“Nada te posso dizer a respeito, porque só o Criador o
sabe e bem louco será quem pretenda sabê-lo, ou conhecer
que número de séculos dura essa formação.”


O que tem a dizer sobre isso? O LE foi publicado em 1857.

« Última modificação: 01 de Março de 2016, 23:22:29 por Spencer »

Offline Spencer

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #288 Online: 01 de Março de 2016, 23:26:44 »
Estava num supermercado e acabei de comprar no supermercado um livro de supermercado (não... não é do Walter Mercado, mas bem que poderia ser...rss) chamado:

Mas afinal, ''o que é o Espiritismo''? de Marco Vay.

Então se prepare, Spencer, porque o Alquimista vai ler tudo e depois vai detonar...
Sempre alerta; kkkkkk

Brienne havia solicitado que eu desse respostas a um texto que desmente a teoria da reencarnação.
Vou enviá-lo em 2 partes. Fica mais fácil o debate.
« Última modificação: 01 de Março de 2016, 23:29:37 por Spencer »

Offline Geotecton

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #289 Online: 01 de Março de 2016, 23:30:33 »
[...]
Gustave Geley (Monceau-Les-Mines (Nancy), 1868 - Varsóvia, 14 de Julho de 1924) foi um psiquiatra e pesquisador espírita francês. Considerado um dos mais notáveis pesquisadores no campo das materializações, tornou-se referência obrigatória no estudo do ectoplasma e seus fenômenos.
Entre outras, algumas de suas obras:

•   1897 - "Essai de revue generale et l’interpretation syntehetique du Spiritisme"[1] - originalmente um resumo da doutrina espírita, que organizou para o seu próprio uso, em vista da sua excelência, alguns amigos convenceram-no a publicá-lo sob a forma de um ensaio.
•   1899 - "L’Etre subconscient" (O Ser Subconsciente) - aborda o perispírito, que descreve como composto por uma substância "homogênea, inacessível aos sentidos normais, imponderável, capaz de atravessar obstáculos materiais, suscetível de ser projetada parcialmente, bem longe da pessoa", mas que, por outro lado "é visível aos sensitivos em estado de hipnose". "O ser subconsciente exteriorizável - afirma - é o produto sintético duma série de consciências sucessivas que se fundem nele e que pouco a pouco o constituem".

Você não poderia fornecer algum artigo mais recente, digamos com até 5 anos, publicado em uma revista de divulgação científica com peer review, como a Science, Nature ou, pelo menos, uma Scientific American?

É possível fornecer o que eu pedi?
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Offline Spencer

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #290 Online: 01 de Março de 2016, 23:38:11 »

••   ... O mesmo acontece com uma criança. Se uma criança não sabe por que está sendo punida porque não lembra do que fez, a punição é cruel e injusta, sendo assim até com as crianças convém punir em tempo hábil. Vou dar um outro exemplo prático. Suponhamos que você esteja aprendendo a dirigir. Eu te ensino tudo que tem que fazer. Passamos uma tarde inteira treinando e no dia seguinte, você esquece tudo que lhe ensinei. Tenho que começar tudo de novo. E assim por diante. É óbvio que você nunca vai evoluir dessa forma. Nunca vai aprender nada assim pois o processo de aprendizagem é cumulativo. É como a adição. Todo dia vai se acrescentando algo até chegar a um total. Esse total seria o que você aprendeu. Sem memória não há aprendizagem.  Vamos a reencarnação. Nela, eu estaria na mesma condição da criança. Estaria sendo punido por um crime que não sei que cometi. Se eu não lembro de nada, a punição sempre será injusta para mim.
............................
Naturalmente, responderei conforme o que ensina a DE sobre reencarnação.

O autor do texto não menciona por desconhecer ou não acreditar, que após a morte o Espírito passa por um processo de avaliação de sua última existência no corpo físico. Todos os detalhes desta última existência estarão bem vivos na sua mente. E quanto ao esquecimento das vidas passadas, não é como se propala. Esquecemos o que de fato não tem importância, por exemplo, seu nome, quem foram seus pais, sua residência, e detalhes prosaicos de vida de relação. Mas as conquistas morais e também seus desacertos permanecem nos registros mnemônicos, que afloram na medida em que o cérebro infantil se desenvolve e funcionam como uma intuição, sempre nos alertando quanto a reincidências. No que toca ao desenvolvimento intelectual ocorre o mesmo, com uma diferença. Os conhecimentos adquiridos em vidas anteriores servirão como “vocação ou aptidão”, não tão claras porque não envolvem impactos psíquicos no seu aprendizado, não geram remorso, este, intensamente experimentado na vida espiritual, é força poderosa na correção das más inclinações.
Mas, algumas de nossas experiências sejam no campo das artes ou das ciências, demandam um aporte considerável de trabalho emocional quando obstinadamente buscamos seu aperfeiçoamento, em todas as encarnações a se sucederem.                    Com tal acervo, na memória, estes são os gênios que se apresentam no mundo desde tenra idade. Em outros casos, contudo, os espíritos encarregados do processo reencarnatório deste indivíduo bloqueiam  a área da memória correspondente a tais manifestações, permitindo e incentivando o aprendizado em outros campos do trabalho ou da criatividade.



Offline Spencer

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #291 Online: 01 de Março de 2016, 23:59:35 »
Caro Geotecton;
quando a DE saiu a lume despertou enorme interesse da classe mais intelectualizada, porque ensinava a chamada Fé Raciocinada". Mas muitos deles buscavam o fenômeno ou a comprovação científica. Gabriel Dellane, Alexandre Aksakof , Oliver Lodge, etc. Há um tópico, aqui no CC, sobre cientistas e espiritismo, citando aqueles que pesquisaram sobre os fenômenos.

Hoje em dia, se os cientista ao menos se interessassem por este assunto, quem sabe? Mas cairiam de pau sobre eles. As pesquisas e os laboratórios científicos são financiados por grandes organizações que visam lucro ou pelo governo buscando hegemonia, dai, não terem liberdade de escolha sobre o que devem pesquisar.
Ha poucos dias citei o prof. Dr Luís de Almeida, dos quadros da Nasa, que não somente é espírita, mas que proferiu palestras em três grandes universidades da Europa. É portugues e dirige uma Casa Espírita na cidade do Porto. Tem o site, mas não me ocorre agora.
Baseado em textos publicados naquele site foi redigido um artigo, na internet, chamado "a europa se curva ante o espiritismo". muito curioso.

Offline Alquimista

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #292 Online: 02 de Março de 2016, 01:06:38 »
Casa Espírita na cidade do Porto? Por essa não esperava. Sabe se tem mais dessas casas em Portugal?

Enquanto o Alquimista ainda não lê o livro, esclareça uma dúvida, por obséquio.
Os tais espíritos que vocês alegam existir, qual o grau de liberdade que eles tem para mover objetos e interferir no mundo da matéria? E quais as condições e limitações (deles) para que isso ocorra?
(Não vale mencionar as mesas girantes por razões óbvias).
« Última modificação: 02 de Março de 2016, 01:51:44 por Alquimista »
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Alquimista

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #293 Online: 02 de Março de 2016, 02:14:38 »
Pergunto isso pelo seguinte: ora, vamos ser francos. Espíritos se comunicando através de pancadinhas na madeira não é algo um tanto tosco? E quanto as mesas, não é um tanto suspeita a escolha deste móvel? Um grupo de pessoas darem as mãos numa sala escura sem poderem ver ou ter ideia do que ocorre embaixo da mesa... tisc, tisc, tisc...
Convenhamos, este troço de mesa girante já foi desmascarado e muitos mágicos sabem emular os mesmos fenômenos. E querendo ou não, essa é a gênese do Espiritismo.
A brincadeira do copo, por exemplo, eu mesmo já fiz com sucesso. Faço também pêndulos se moverem nas mãos das pessoas e consigo tais prodígios porque sei que na verdade está por trás o efeito ideomotor, cuja existência foi provada cientificamente (mas é homérico como o Spencer ainda se mantem cego). Outros truques comuns dos salões espíritas, como a mesa que levita e o do médium que fica amarrado dentro de uma coxia junto a um pandeiro e violão que tocam sozinhos, já foram demonstrados por ilusionistas. Até o Mister M ensinou como fazer esses truques. hahahahaha
Spencer, por que você não dá uma pesquisada nas mágicas e procura por ilusionistas apresentando truques espíritas? Acho que chegou a hora de você sair um pouco da sua bolha kardecista para investigar outras áreas. Afinal de contas, o próprio Kardec, em sua última obra que tinha por finalidade a formação de uma biblioteca espírita, aconselhou seus discípulos a estudarem os caminhos que criticam o espiritismo.

A pergunta sobre a duração da formação da Terra,não é relacionada a idade do planeta e sim quanto tempo duraria, até se extinguir. Por isto a pasmaceira do autor da resposta.

Semântica.

Estava num supermercado e acabei de comprar no supermercado um livro de supermercado (não... não é do Walter Mercado, mas bem que poderia ser...rss) chamado:

Mas afinal, ''o que é o Espiritismo''? de Marco Vay.

Então se prepare, Spencer, porque o Alquimista vai ler tudo e depois vai detonar...
Sempre alerta; kkkkkk

Lembre-se, escoteiro do espiritismo, que uma kardecista influente de uma cidade que residi revelou que o Alquimista era um espírito 1000 anos avançado. kkkkkk
« Última modificação: 02 de Março de 2016, 02:24:40 por Alquimista »
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Gigaview

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #294 Online: 02 de Março de 2016, 02:26:34 »
Caro Geotecton;
quando a DE saiu a lume despertou enorme interesse da classe mais intelectualizada, porque ensinava a chamada Fé Raciocinada". Mas muitos deles buscavam o fenômeno ou a comprovação científica. Gabriel Dellane, Alexandre Aksakof , Oliver Lodge, etc. Há um tópico, aqui no CC, sobre cientistas e espiritismo, citando aqueles que pesquisaram sobre os fenômenos.

Hoje em dia, se os cientista ao menos se interessassem por este assunto, quem sabe? Mas cairiam de pau sobre eles. As pesquisas e os laboratórios científicos são financiados por grandes organizações que visam lucro ou pelo governo buscando hegemonia, dai, não terem liberdade de escolha sobre o que devem pesquisar.
Ha poucos dias citei o prof. Dr Luís de Almeida, dos quadros da Nasa, que não somente é espírita, mas que proferiu palestras em três grandes universidades da Europa. É portugues e dirige uma Casa Espírita na cidade do Porto. Tem o site, mas não me ocorre agora.
Baseado em textos publicados naquele site foi redigido um artigo, na internet, chamado "a europa se curva ante o espiritismo". muito curioso.

Já estava sentindo falta de alguém da NASA. Demorou mas apareceu.  :histeria:

Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Gigaview

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #295 Online: 02 de Março de 2016, 02:41:15 »

••   ... O mesmo acontece com uma criança. Se uma criança não sabe por que está sendo punida porque não lembra do que fez, a punição é cruel e injusta, sendo assim até com as crianças convém punir em tempo hábil. Vou dar um outro exemplo prático. Suponhamos que você esteja aprendendo a dirigir. Eu te ensino tudo que tem que fazer. Passamos uma tarde inteira treinando e no dia seguinte, você esquece tudo que lhe ensinei. Tenho que começar tudo de novo. E assim por diante. É óbvio que você nunca vai evoluir dessa forma. Nunca vai aprender nada assim pois o processo de aprendizagem é cumulativo. É como a adição. Todo dia vai se acrescentando algo até chegar a um total. Esse total seria o que você aprendeu. Sem memória não há aprendizagem.  Vamos a reencarnação. Nela, eu estaria na mesma condição da criança. Estaria sendo punido por um crime que não sei que cometi. Se eu não lembro de nada, a punição sempre será injusta para mim.
............................
Naturalmente, responderei conforme o que ensina a DE sobre reencarnação.

O autor do texto não menciona por desconhecer ou não acreditar, que após a morte o Espírito passa por um processo de avaliação de sua última existência no corpo físico. Todos os detalhes desta última existência estarão bem vivos na sua mente. E quanto ao esquecimento das vidas passadas, não é como se propala. Esquecemos o que de fato não tem importância, por exemplo, seu nome, quem foram seus pais, sua residência, e detalhes prosaicos de vida de relação. Mas as conquistas morais e também seus desacertos permanecem nos registros mnemônicos, que afloram na medida em que o cérebro infantil se desenvolve e funcionam como uma intuição, sempre nos alertando quanto a reincidências. No que toca ao desenvolvimento intelectual ocorre o mesmo, com uma diferença. Os conhecimentos adquiridos em vidas anteriores servirão como “vocação ou aptidão”, não tão claras porque não envolvem impactos psíquicos no seu aprendizado, não geram remorso, este, intensamente experimentado na vida espiritual, é força poderosa na correção das más inclinações.
Mas, algumas de nossas experiências sejam no campo das artes ou das ciências, demandam um aporte considerável de trabalho emocional quando obstinadamente buscamos seu aperfeiçoamento, em todas as encarnações a se sucederem.                    Com tal acervo, na memória, estes são os gênios que se apresentam no mundo desde tenra idade. Em outros casos, contudo, os espíritos encarregados do processo reencarnatório deste indivíduo bloqueiam  a área da memória correspondente a tais manifestações, permitindo e incentivando o aprendizado em outros campos do trabalho ou da criatividade.




Enquanto não for provado que a alma ou espírito existe isso tudo não passa de xarope. Você poderia escrever sobre o espírito do Papai Noel e sobre as vidas passadas de Peter Pan. Levar a sério essas explicações chega a ser um desrespeito à inteligência humana e falta de consideração a todos que se propõem a estudar seriamente os fenômenos naturais.

Solicito que você justifique com evidências as suas afirmações a apresente provas para que o seu discurso não seja interpretado como proselitismo, que é proibido neste fórum.
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Offline Gigaview

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #296 Online: 02 de Março de 2016, 03:04:45 »
Citar
Gigaview, posso estar enganado e neste caso peço desculpas, no entanto embora me pareça um bom conhecedor da DE, seus textos não estão defendendo sua posição de cético ou ateu, e sim um ataque com acentuado sabor de irritação. Há algo que eu precise saber e desconheça? Alguma coisa que eu possa fazer, companheiro?

Sim. Assim como estudei um pouco do espiritismo para poder debater, você poderia estudar um pouco de ciências e sair do Sec. XIX para defender seus pontos de vista. Tudo que você apresentou até agora já foi debatido e refutado e exitem dezenas de tópicos aqui no CC mostrando isso. Você ainda não trouxe nada de novo.  Não estamos num fórum espírita, mas num fórum cético onde é exigido um mínimo de compromisso com a realidade e evidências. Se você está de gozação, avise.
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Offline Alquimista

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #297 Online: 02 de Março de 2016, 05:27:06 »
hahahahaha... Os argumentos do Arthur (Spencer) são tão fraquinhos que agora já somam 3 foristas que acham que ele está de pilhéria (mas por mais increça que parível, este cara está falando sério).

Se bem que... às vezes não ter nada pra fazer tem lá as suas vantagens:

http://www.paralerepensar.com.br/josearthur.htm
http://www.paralerepensar.com.br/josearthur_morteesabedoria.htm
http://www.paralerepensar.com.br/paralerepensar/texto.php?id_publicacao=1123
http://www.espiritismobh.net/option=com_k2&view=item&id=113:parabola-do-filho-prodigo&Itemid=1

E olha que não foi preciso consultar nenhum médium para isso... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
« Última modificação: 02 de Março de 2016, 05:31:29 por Alquimista »
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Offline Geotecton

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #298 Online: 02 de Março de 2016, 09:34:45 »
Caro Geotecton;

Pois não?


quando a DE saiu a lume despertou enorme interesse da classe mais intelectualizada, porque ensinava a chamada Fé Raciocinada". Mas muitos deles buscavam o fenômeno ou a comprovação científica. Gabriel Dellane, Alexandre Aksakof , Oliver Lodge, etc. Há um tópico, aqui no CC, sobre cientistas e espiritismo, citando aqueles que pesquisaram sobre os fenômenos.

Sim, naquela época a DE despertou interesse entre vários intelectuais, assim como o eletro-magnetismo o fez para vários cientistas e inventores. Neste caso, houve um avanço magnífico no conhecimento desta parte da física, lastreado por observações detalhadas e pela reprodução dos testes de forma independente, todos com resultados idênticos. Em outras palavras, método científico aplicado resultando em conhecimento do tipo Ciência!

Mas os "estudiosos" da DE daquela época (e até hoje) não conseguiram apresentar NENHUM resultado consistente, indubitável. Nunca nenhum fenômeno espírita foi inequivocamente obtido de maneira independente e reproduzido, sob condições controladas. Chamá-la de Ciência é mais do que um equívoco. É um desrespeito.


Hoje em dia, se os cientista ao menos se interessassem por este assunto, quem sabe?

Arrisco afirmar que há instituições que fizeram ou estão fazendo pesquisas e aposto que nunca conseguiram um só resultado consistente.


Mas cairiam de pau sobre eles. As pesquisas e os laboratórios científicos são financiados por grandes organizações que visam lucro ou pelo governo buscando hegemonia, dai, não terem liberdade de escolha sobre o que devem pesquisar.

Pode apresentar evidências disto?

Ou é apenas uma teoria de conspiração baseada em wishful thinking?


Ha poucos dias citei o prof. Dr Luís de Almeida, dos quadros da Nasa, que não somente é espírita, mas que proferiu palestras em três grandes universidades da Europa. É portugues e dirige uma Casa Espírita na cidade do Porto. Tem o site, mas não me ocorre agora.

Vou continuar lhe dando o benefício da dúvida.

Por favor, apresente o curriculum vitae do cavalheiro supra, mostrando claramente que ele é um pesquisador da NASA e que trabalha com o tema 'espiritismo' no contexto dos objetivos científicos daquela instituição.


Baseado em textos publicados naquele site foi redigido um artigo, na internet, chamado "a europa se curva ante o espiritismo". muito curioso.

Que NÃO é um trabalho científico. É proselitismo com wishful thinking.
Foto USGS

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Re:Crer ou não crer, eis a questão
« Resposta #299 Online: 02 de Março de 2016, 10:26:25 »
Gigaview, prove que existe vida inteligente em outros recantos do Universo, ou, apresente uma justificativa para não acreditar nisto. Mas não venha com a falácia ad nomine. Bla bla bla, cientistas que... aceitam... então também aceito.... bla bla bla.
Quero dizer que certas coisas são muito lógicas para alguns embora veementemente recusadas por outros. A verdade estaria na prova, mas por enquanto  como obtê-la?
Outra coisa, meu caro, dizer-se que isto ou aquilo já foi refutado não significa que o foi realmente, exceto para quem refuta ou comunga com a negação. Seria o mesmo que dizer que a existência de Deus Já foi refutada. Um padre poderia dizer que a existência de Deus já foi provada. E daí?

Apenas para desfazer certas impressões, minha formação acadêmica tem por base a ciência formal, quero dizer que a física, a matemática, a mecânica, a química e um pouco de biologia me são suficientemente familiares. A minha crença tem muito pouco de místicismo e bastante base racional, portanto. Observe que eu disse, base racional, e não, base científica; não são a mesma coisa.
Como as refutações, que não são provas, de modo algum, embora possam até ser possíveis.
 

 

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